quarta-feira, 22 de março de 2023

Pela primeira vez em Itabira – Na terra de “Drummond”! Zeca Camargo e Silvana Gontijo anuncia o lançamento do programa “Esse Rio É Meu” nesta quinta-feira

 

Sobre o “projeto-piloto”-Itabira será o primeiro município de Minas Gerais a desenvolver o projeto que mobiliza escolas na preservação ambiental

O jornalista Zeca Camrgo e a presidente da Planetapontocom, Silvana Gontijo irão fazer o bate papo sobre o projeto “Esse Rio É Meu”que acontece nesta quinta-feira (Foto/Divulgação/André Luiz Mello)

Itabira/Mg-Um convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) e a organização Planetapontocom, com o apoio da Vale (S/A), vai mobilizar professores e alunos da rede municipal na preservação de rios. A ação é fruto do projeto “Esse Rio É Meu”, que já foi implementado também na cidade do Rio de Janeiro. O lançamento em Itabira acontece no dia 23 de março, quinta-feira, às 13hs, da tarde, na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), com a presença do jornalista Zeca Camargo e de Silvana Gontijo, presidente da Planetapontocom, que vai apresentar o programa, seguido de bate-papo.

 De forma muito histórica, Mata do Intelecto será uma grande 
palco das grandes atrações com as presenças de Zeca Camargo 
e Silvana Gontijo no auditório da Secretaria  do Meio Ambiente 
(Foto/Acom PMI/Arquivo/Divulgação)
O programa nasceu a partir de uma pesquisa realizada com mais de “4 Mil” professores, com o objetivo de saber a causa que mais motiva e mobiliza crianças e jovens no Brasil. A preservação ambiental - com ênfase na questão hídrica - teve maior destaque. “Assim, visando levar este debate para o centro do processo pedagógico, criamos o programa “Cidades, Salvem seus Rios!”, explica Silvana Gontijo.  

 

“Esse Rio É Meu” - Itabira

Em Itabira, o “Esse Rio É Meu” pretende envolver 48 escolas da rede municipal, totalizando cerca de 1.180 professores e mais de 9.380 alunos. O projeto acontecerá de forma articulada com a grade curricular destas escolas e com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

 

Sobre o “projeto-piloto”

Em 2015, o projeto piloto foi lançado na cidade do Rio de Janeiro-Rj, com foco no Rio Carioca. Batizada com o nome “Carioca, o rio do Rio”, a iniciativa envolveu cerca de “28,5 Mil” alunos e 540 professores de 27 escolas públicas e privadas situadas na bacia do Rio Carioca, que nasce na Floresta da Tijuca e deságua na Baía de Guanabara.

Além da ação de recuperação, o projeto piloto levou o Carioca a ser o primeiro rio urbano brasileiro tombado como patrimônio histórico e cultural. Outro resultado importante foi a aprovação, em abril de 2019, da Lei Municipal nº 6.535, que estabelece a implementação do projeto “Esse Rio é Meu” no âmbito de todas as escolas da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro.

 

Sobre a Planetapontocom

A Planetapontocom é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) criada em 2004 e atua no desenvolvimento de soluções inovadoras para a educação. Seu papel é promover apoio metodológico para a criação de ambientes educacionais colaborativos, produtivos e harmoniosos para as instituições que contribuem para a formação da pessoa, do cidadão e do profissional. A organização é reconhecida pelo desenvolvimento de iniciativas inovadoras testadas e sistematizadas e, portanto, passíveis de se tornarem políticas públicas.

 

Serviço

“Esse Rio é Meu” - Itabira - lançamento

Dia 23 de março, quinta-feira, às 13h

Local: Secretaria de Meio Ambiente, na Rua Gérson Guerra, 162 - Santo Antônio, Itabira

Para mais informações, acesse o site do projeto e as redes sociais: Instagram, Facebook e Linkedin

terça-feira, 21 de março de 2023

“Campanha da Fraternidade 2023” - “A oração é acima de tudo neste tempo da quaresma uma aproximação maior da palavra de Deus”, disse o padre José Cândido

 

Padre José Cândido faz o anúncio oficial do lançamento da  “Campanha da Fraternidade 2023” que envolve a fome e a miséria que são os temas desta edição (Foto/Rodrigo Ferreira)


Itabira/Mg-Durante a missa da quaresma desta quarta-feira (22), na Catedral Nossa Senhora do Rosário (CNSR), o padre José Cândido iniciou a missa da quarta-feira de cinzas para fazer o anúncio oficial do lançamento da “Campanha da Fraternidade 2023” com o tema “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” durante a missa pós-carnaval. Na homilia, o pároco falou sobre os preparativos para páscoa deste ano, após o bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, dom Marco Aurélio Gubiotti ter antecipado o anúncio da edição Campanha da Fraternidade durante o retorno da missa de encerramento do “Canaã 2023” desta terça-feira (21), em pleno o feriado de carnaval depois de 2 anos interruptos por causa da pandemia da “Covid-19” que se alastrou no Brasil e no mundo, e a todo o momento.

Padre José Cãndido faz comparações entre
Brasil x Alemanha (Foto/Rodrigo Ferreira)
“Nesse sentido a ‘Campanha da Fraternidade [de 2023’] que todo o ano tem no Brasil que é simplesmente é uma imitação daquilo que fazem na Alemanha, e o Brasil copiou de lá. Que no tempo da quaresma e no tempo do advento, a nossa penitencia, a nossa privação é como uma espécie de adestramento para amar melhor. Tenham uma consequência prática na nossa vida. Aliás, muita gente faz privatêm privações, e faz privações e os vários motivos. Alguém que quer ficar mais bonito, faz dietas. Os jovens fisicultores, malham na academia e ele é bem pesado ficar lá e etc. Para quê? Para ficar bem mais bonito com os músculos a vista. Nós fazemos privações e penitências com muitos objetivos. O objetivo é aquilo no tempo da quaresma não pode deixar de ser: ‘Sermos capazes de amar. Amar mais e amar melhor”, contou o pároco.  

Os moradores de rua atualmente ainda percorrem pelas ruas, praças, vilas, coretos, avenidas, alamedas, passeios, calçadas, entroncamentos, semáforos, vielas e rotatórias. Para poder pedir esmola e clemencia a Deus e aos demais motoristas e pedestres para poder sobreviver na rua entre o verão e o inverno passando por diversas dificuldades e por problemas de saúde, e ainda correndo sérios riscos de misturar com pessoas de mau caráter dentre alcoólatras e usuários de drogas, de crack e de maconha nos momentos de angustia e desespero diante do desgosto motivacional com a vida, e também no convívio social e familiar. Ainda sabendo que a fome e a miséria não tem aviso e não tem lugar sequer para poder passar dificuldade pelas ruas da cidade no meio da sociedade, de forma muito constante no momento.

Padre fala aos fieis sobre a importância da conversão
 (Foto/Rodrigo Ferreira)
“O terceiro pilar da quaresma é a conversão: ‘Convertei-nos e crê-de no evangelho’. Vai ser a palavra, a frase fundamental agora nas cinzas: ‘Conversão’. Nós pensamos em conversar naquele que não era cristão e etc... Vivia uma vida perdida e se converteu, e é uma coisa muito interessante. Nós temos convertidos em toda a história do cristianismo desde Paulo Apóstolo até os últimos mais recentes em todo o mundo. Mas, a conversão é de cada um de nós. Conversão significa: ‘No transito que você vai virar, vai converter, vai a direita ou vai a esquerda’, isso é conversão. A nossa vida cristã, é uma conversão contínua na direção de Deus. Todo dia e pra mim, e o papa [Jorge Mario Bergoglio ‘Papa Francisco’] e os bispos [diocesanos]. Todos são chamados à conversão, hoje também o papa [Francisco] vai colocar cinza na cabeça e vai ouvir daquele que colocar cinza na cabeça dele: ‘Converta-se e creia no evangelho’. Vale para ele [o Papa Francisco] e vale para todos nós” comparou o pároco.                          

Padre José Cândido fala sobre a importância da definição dos temas da
“Campanha da Fraternidade 2023” (Foto/Rodrigo Ferreira)  
Para o pároco, é muito difícil criticar e definir o tema “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” da “Campanha da Fraternidade 2023”. Onde a fome, a pobreza e a miséria são um dos assuntos mais temáticos para fazer o combate contra pobreza no país, sabendo que existem moradores de rua ficam desempregados e na miséria sem ter dinheiro para ter o que comer, sendo que a fome e a miséria sempre caminham juntos diante da pobreza, de forma muito vivenciada a cada momento. 

“Aliás, eu acho que vale até mais para nós cristão já nascidos como cais, do que até para aqueles que no momento da vida se converteram. Por quê estes, eles descobriram tardiamente quanto o Santo Agostinho como o São Paulo, e que assim por diante descobriram tardiamente e se envolveram profundamente, e nós que fomos batizados de criança. Muitas vezes mais ficam indiferente, mais frio, e aí o princípio do tempo da quaresma dê uma sacudida de vela. Vamos a conversão faz parte da nossa vida, a vida inteira até o momento de nós estarmos juntos com Deus. Mas, enquanto estivermos aqui como o girassol procura sempre o sol e vai se convertendo, e vai virando na direção do sol. Nós também devemos fazer a mesma coisa, e vivamos bem o espírito da quaresma nesses três fundamentos”, disse o pároco. 


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Sobre os carros, ônibus e carretas na Vila Amélia - “Eu chego para falar com eles e acaba que a gente não tem argumento”, desabafou a Nilcilene Soares

 

De forma covarde e injusta com os moradores - Agentes da “Transita” rasga o “CTB”, e tira o sossego dos moradores e multa irregularmente os carros e caminhões estacionados na Vila Amélia

A vice-presidente da Associação de Moradores da Vila Amélia, a líder comunitária Nilcilene Soares desabafou com os moradores dizendo que a não tem mais argumento para poder solucionar com o motorista da empresa contratada da mineradora no local (Foto/Rodrigo Ferreira)   

Itabira/Mg - Durante a reunião desta terça-feira (28) com os moradores na sede da associação da Vila Amélia, o presidente da Associação de Moradores da Vila Amélia,  o líder comunitário Júlio Nunes da Silva “O Julinho” e a vice-presidente, a líder comunitária Nilcilene Soares. Juntamente com os demais representantes legais da Transita e do prefeito Marco Antônio Lage (PSB) que contou com a presença do; vereador José Júlio Rodrigues “Júlio do Combem” (PP); diretor de operação e fiscalização, Ozeas Ribeiro Venâncio; assessora de projetos e captação de recursos, Paola Soares; superintendente da Transita, Flávio Raimon de Souza.

Moradora da Vila Amélia denuncia as irregularidades que praticados pelos
agentes da Transita (Foto/Maria das Graças)
Para poder ouvir todos os relatos e os desabafos dos moradores da Vila Amélia com relação às iras, as revoltas, os transtornos e os incômodos que foram causados pela própria Vale (S/A) e pela Superintendência de Trânsito e Transportes (Transita), sabendo que ainda os moradores da Vila Amélia estão sofrendo com todo este pesadelo que não tem: Paz, sossego, conforto, comodidade e tranquilidade no bairro a todo o momento como era anteriormente.  “Pode até olhar lá depois e eu tenho fotos aqui também, e [os motoristas de carreta] quebram o meio-fio todo e eles param rente ao meio fio. E eu já fiquei sem [o sinal da] a internet por 3 vezes por que eles [o ‘condutor/motorista’ de carreta] arrebentaram o cabo [do sinal] da internet. Então, é assim, aí eu chego para falar com eles e acabam que a gente não tem argumento e eles passaram por cima da placa e pode olhar o passeio por quê está todo quebrado, e por isso que a gente tem que partir para as autoridades competentes”, lamentou a líder comunitária.

Após ouvir todos os relatos e as reclamações dos moradores da Vila Amélia, e também dos líderes comunitários Júlio da Silva e da Nilcilene Soares que também fez diversas reclamações com relação ao estacionamento da carreta na porta de sua residência, sabendo que as trocas de óleo diesel da carreta que foi derramado na pista pelo próprio “condutor/motorista” pelas vias das ruas da Vila Amélia que poderão causar e acarretar inúmeros acidentes com mortes fatais durante o trafego pelo bairro. Ainda causando o deslizamento dos demais veículos com o óleo diesel derramado pela via do bairro. Com a inclusão e o envolvimento dos demais veículos de médio, pequeno, maior e de grande porte na pista das ruas da Vila Amélia no local, sendo que o “motorista/condutor” da carreta é morador da Praia e não o verdadeiro e legítimo morador da Vila Amélia há mais de décadas.

Moradora da Vila Amélia registra mais flagrantes do descaso das autoridades
competentes na Vila Amélia (Foto/Maria das Graças) 
  
“Então, é assim, nós vamos até tentar arrumar alí [na Rua Netuno] depois, mas, a gente arruma e eles quebram, igual eu falei, ‘eu vou arrumar o meu passeio já está todo quebrado, e tive problema com vocês’ e eu comentei com vocês [autoridades ] e tudo e está solucionado. E logo eu falei, ‘se quebrar eu vou correr atrás, e no dia em que eu fui lá na [Superintendência de Trânsito e Transportes –] Transita. Eu não me lembro o nome da pessoa e até comentou ‘que quando tiver uma roda em cima do meio-fio, eu posso acionar vocês por quê é uma multa [infração] gravíssima’. Aí por quê vai quebrando o passeio, e nessa rua de baixo [continuação da Rua Netuno] que já é um passeio vermelho também já está quebrado por quê nós tiramos fotos também, e nós tiramos tudo para comprovar para vocês”, disse a líder comunitária.     

Ainda com a inclusão do passeio vermelho que já se encontra totalmente danificada pela própria carreta do outro lado da Rua Cibele com o acesso a Rua Netuno que é a via de acesso principal da Vila Amélia, e como também as vias de acesso as residências do interior deste bairro com direito o destino e o acesso a via Br-105.  Quanto o Alto Pereira sentido com o Centro, Areão e Vila São Joaquim que são as vias principais de acesso dos moradores e dos demais condutores de veículos automotores. “Além disso, eles [o ‘condutor/motorista’ de carreta] não são os moradores do bairro [Vila Amélia]. Então, tem gente que nós ficamos sabendo que moram lá na [no bairro] Praia e vem deixar a carreta aqui [no bairro], e não está tendo vaga [de estacionamento] nem pra gente. E eu achei na minha casa e não tem como abrir [o portão da] a minha garagem, e não queria guardar o carro, mas, eu vou ter que colocar por que não tem como colocar na rua. E quando eles param a carreta do lado de cá, e vem o pessoal da oficina [mecânica] e coloca os carros do outro lado. Quem é o morador dessa rua que vai tirar os carros da garagem, e tem a maior dificuldade por quê carro de um lado e carro do outro lado, e carretas”, lamentou a líder comunitária.

Presidente da Associação de Moradores da Vila Amélia,
José Júlio da Silva (Foto/Rodrigo Ferreira)
Durante o decorrer da reunião com os moradores da Vila Amélia, os moradores que estiveram presentes e confirmaram todas as declarações que foram concedidas por Nilcilene Soares durante toda a reunião. Ainda os moradores também reclamaram desta carreta que fica estacionada nas esquinas da Rua Netuno, e acaba impedindo a passagem dos moradores pelos passeios durante decorrer do dia. Principalmente, a noite que ainda é muito mais perigoso envolvendo criminosos com alto teor e de maior periculosidade cometendo crimes de pedofilia, estupro, homicídio e feminicídio. Durante os momentos de dores, angústia e desespero com estas vítimas de violência urbana e de violência sexual em plena a madrugada durante a calada da noite.   Causando pânico, desespero e preocupação nas famílias que são os verdadeiros e legítimos moradores da Vila Amélia há mais de décadas no local.

Com a inclusão de prática de sexo-oral ou orgias, e com preservativos espalhados em locais públicos durante a calada da noite que ainda facilita a entrada dos ladrões para obter o acesso às casas, durante os roubos dos pertences e demais objetos dos moradores da Vila Amélia. Quanto à presença dos traficantes que irão permanecer durante as instalações do posto de vendas de entorpecentes (droga, crack, maconha, exctasy e dentre outros produtos de entorpecentes para os usuários durante o consumo) na Praça Apolo durante a circulação pelas ruas do bairro, e utilizar os passeios em lados opostos da carreta estacionada na Rua Netuno, sendo que a carreta acaba inibindo e impossibilitando as rondas ostensivas da Polícia Militar (PM) de efetuar a prisão em flagrante dos indivíduos e das apreensões dos entorpecentes que atualmente se encontram nas mãos destes traficantes durante o tráfico de drogas pelos arredores da Vila Amélia em plena a calada da noite e na luz do dia. Ainda acaba prejudicando a segurança dos moradores da Vila Amélia há mais de décadas no local. “E pela nossa segurança por quê eles padejam tão perto do muro da casa da gente, e se alguém atravessar em cima da carreta pode pular o muro da casa da gente por outro lado”, confirmou o líder comunitário.

A moradora da Vila Amélia, Maria das Graças teve o seu carro multado
injustamente pelos agentes da Transita, de forma covarde e injusta  no
bairro (Foto/Maria das Graças)
Mais reclamações - A moradora Maria das Graças, ela ainda aproveitou a reunião e reclamou a falta de respeito da Vale e da Transita com ela e com a sua própria Mãe que já é idosa e com 86 anos de idade já avançada, e ela ainda afirmou aos representantes legais da Transita e do governo Marco Lage que mora há 49 anos no bairro e nunca viu todos os tipos de transtornos como estes que foram causados pela própria mineradora e pela Transita nestes últimos tempos e a todo o momento. Onde foi retirado a paz, o sossego, o conforto, o reinado, a comodidade, a tranquilidade e a dignidade dos moradores da Vila Amélia a todo o momento nestes últimos tempos. Mesmo com 44 anos de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) há quase 5 décadas, Maria das Graças ainda afirmou para os demais representantes da Transita e do governo Marco Lage que nunca foi notificada e nem multada sequer na porta de sua própria casa diante do cumprimento da legislação que foi imposta pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) desde 01 de Janeiro de 1998, atualmente.

Com injustiça e covardia, a moradora da Vila Amélia registra mais um flagrante
praticado pelos próprios agentes da Transita (Foto/Maria das Graças)
   
“Gente, eu preciso muito pra te falar mesmo, e eu estou plena aqui. Tenho 49 anos que eu moro aqui na Vila Amélia, eu nunca na minha vida a Vila Amélia tão assim sossegada, e nesses dias, e tá vendo o carro na minha porta. Olha a minha a porta, o engenheiro da Vale [S/A] colocou lá o carro na minha porta, isso numa loja. Aqui tem uma velhinha de 86 anos que é a minha mãe, a gente tem quer a minha mãe viver aqui fora, e como que nós vamos viver aqui fora? Ela vai olhar para quem? Gente, chegou um caminhão lá em casa e estava descarregando os meus móveis, e eu fui e retirei o meu carro [do estacionamento] por quê não cabia o meu carro inteiro [na garagem], entendeu. Aonde que eu vou estacionar? Eu estacionei de frente, e quando eu estacionei de frente, o rapaz [o entregador] retirou os móveis, é impossível que a caminhonete [da Vale –S/A-] estava de lado, e a [os agentes da ‘Superintendência de Trânsito e Transportes –] Transita’ multou ele [o motorista do caminhão], e a [os agentes da] Transita me multou na minha porta”, contou a moradora.      

Onde os moradores não eram perturbados com estes tipos de transtornos há mais de décadas anteriormente, sendo que a mineradora e a Transita prejudicaram os moradores da Vila Amélia nestes últimos tempos. Ainda com a inclusão das lideranças religiosas da Igreja Nossa Senhora de Fátima que também reclamaram da superlotação dos carros nos estacionamentos de forma desordenada na Vila Amélia passando pela Rua Netuno até chegar à Rua Júpiter com a Praça Apolo, causando enormes rachaduras e crateras pelas ruas das vias do bairro, onde os agentes da Transita não resolvem nada sequer, e só sabem notificar para gerar  multas irregularmente prejudicando os condutores e proprietários de veículos automotores, de forma covarde e injusta a todo o momento. Ainda os moradores e os lideres religiosos não tem mais paz e sossego sequer no bairro como era anteriormente.  

“Então, esse povo [os agentes da Superintendência de Trânsito e Transportes –Transita-] tirou o nosso sossego, e aí eu mandei para um rapaz da caminhonete [da Vale –S/A-]: ‘Oh dona você tem que tirar ou o carro e levar ali na guarita [do estacionamento da portaria da Mina Periquito, na br-105], e nós vamos mandar lá para dentro a Vale [-S/A-] para mandar tirar. Oh! Moço acha que eu sou seu empregado para ficar tirando fotos desses ônibus o dia inteiro, e eu quero que vocês consertem e tira esses carros da minha porta’. E sem contar com os ônibus que passam [na Vila Amélia] e está muito perigoso, e vai acontecer um negocio a qualquer hora por quê carro de lá e carro de cá e o ônibus [das empresas ‘Cisne/Pássaro Verde’ e  ‘Serra Verde Transportes Ltda’] passando”, alertou a moradora.


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Missa de “quarta-feira de cinzas” – “Na verdade a primeira coisa que a gente tem que a dizer é mais uma quaresma? Não! Não é mais uma, é a quaresma”, defendeu o padre José Cândido

 

O Padre José Cândido fala sobre a celebração dos 40 dias de quaresma para a celebração da páscoa que acontece no mês que vem (Foto/Rodrigo Ferreira)     

Itabira/Mg – Durante a missa da quaresma desta quarta-feira (22), na Catedral Nossa Senhora do Rosário (CNSR), o padre José Cândido iniciou a missa da quarta-feira de cinzas para falar e anunciar o lançamento da “Campanha da Fraternidade 2023” com o tema “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” durante a missa pós-carnaval. Na homilia, o pároco falou antecipadamente sobre os preparativos para pascoa deste ano, após o bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, dom Marco Aurélio Gubiotti ter feito o anuncio antecipado da edição Campanha da Fraternidade durante a missa de encerramento do “Canaã 2023” desta terça-feira (21), em pleno o feriado de carnaval.

Padre José Cândido (Foto/Rodrigo Ferreira)
“Iniciamos hoje esse tempo da quaresma [40 dias] de preparação para a celebração para a páscoa do senhor [Jesus Cristo] que é também a nossa páscoa. O tempo da quaresma poderíamos dizer pelas leituras de hoje que ele tem 3 pilares para nos ajudar a percorrer este período tão importante. Na verdade a primeira coisa que a gente tem que a dizer é mais uma quaresma? Não! Não é mais uma, é a quaresma. Pode ser a ultima [quaresma] pra alguns de nós, não sabemos. Cada tempo litúrgico que ele não é meramente de ficção no ano anterior, mas, é uma oportunidade que Deus nos dá para santificarmos. Existe uma palavra que diz: ‘O tempo para nós na fé cristã ele não se chama como no tempo dos gregos chamavam ‘Cronos’ que é a sucessão de minutos, de dias, de meses de anos’. Para nós, tempo é ‘Kairós’, é tempo de oportunidade, tempo que o senhor [Jesus Cristo] nos dá neste momento específico da nossa vida. E são 3 os pilares no tempo da quaresma que fazem a espiritualidade da quaresma: ‘O primeiro, a oração’. Esse tempo é um tempo que nós devemos nos concentrar mais uma oportunidade que Deus nos dá para uma espécie de escola de oração”, disse o pároco.

Padre José Cândido falou sobre a importância da oração em
plena missa de quarta-feira de cinzas”(Foto/Rodrigo Ferreira)
O pároco ainda falou sobre a importância da oração de forma muito expressada nos sentimentos e no clamor dos seus fieis durante os momentos de; desespero, dor angústia e sofrimento; nos momentos mais difíceis da vida e como também na dificuldade e nos obstáculos da vida. “Jesus [Cristo] disse algumas coisas aqui no evangelho a respeito disso: ‘A oração não é só oração formal. Mas, a oração é a alma a se elevar a Deus conforme a definição do catecismo da igreja católica, é a elevação da alma a Deus’. Significa que a nossa oração que sai pela boca ela deve trocar do interior. Não é simplesmente uma formalidade: ‘Eu vou rezar um pai nosso e um Avé Maria’. Rezar o terço repetindo como se fosse algo mecânico, não! A oração é uma maneira da gente falar aquilo que no nosso interior está expresso, é por isso que Jesus [Cristo] diz: ‘Se você quer rezar vai lá no teu quarto, e não reza só para aparecer’. Jesus  [Cristo] não está desmerecendo a oração comum, a oração comunitária desde que ela expresse a nossa vida em senhor”, defendeu o pároco.

Durante a missa de quarta-feira de cinzas, o Padre José Cândido
fez comparações entre a oração e a penitência (Foto/Rodrigo Ferreira)
Na homilia, o pároco ainda fez diversas comparações entre a oração e a penitência para que os fieis possam entender todas essas diferenças que foram demonstradas durante a missa da quaresma, em plena missa de quarta-feira de cinzas pós-carnaval. “A oração pode ser uma oração pessoal como uma meditação, à oração é acima de tudo neste tempo da quaresma uma aproximação maior da palavra de Deus, a escuta da palavra, a oração fundamentada na sagrada escritura, e a oração acima de tudo ela deve refletir aquilo que nós falamos aquilo que está no nosso interior. Não formalidade, não basta, não é suficiente. Quando o namorado diz para a namorada ou vice-versa, quando ele diz palavras de amor e de carinho, e se ele estiver falando de boca pra fora é um traidor. Mas, quando ele fala, e fala baseado nos seus sentimentos anteriores e inferiores de afeto, aí essa palavra faz sentido a mesma coisa deve ser a nossa oração no tempo da quaresma é o tempo de aprender-nos a rezar melhor. O segundo pilar no tempo da quaresma, é o que nós chamamos de penitencia. Penitência é o reconhecimento diante de Deus que somos os pecadores. Penitência não é sofrimento não, até por que Deus não quer o sofrimento de ninguém. Penitencia é um exercício que nós fazemos pela nossa condição de pecadores para controlar os nossos impulsos que favorecer a fraternidade entre nós”, comparou o pároco.        

Padre José Cândido dá as dicas de como salvar o casamento
durante  a missa de quarta-feira de cinzas (Foto/Rodrigo Ferreira)   
Para o pároco o jejum é um dos fatores que ajuda a salvar e manter o casamento, evitando separações rotineiras atualmente, de forma muito constante nos dias de hoje diante do convívio, e no matrimônio durante a união no casamento que também são raro nos dias de hoje. “Tem um objetivo, o objetivo não é sofrer, o objetivo é nos preparar melhor para amar os outros. Ninguém consegue amar se está cheio de coisas de impulsos e egoísmo, e ele não consegue amar. A gente pode ver isso dentro de uma família na relação de marido e mulher. Ou seja, se cada um não controla os seus impulsos no casamento tem perna curta por quê vão explodir, vão ofender, e assim por diante vai se desgastando. A penitência o que é? Você controlar os seus impulsos, e assim há um sinal. Um símbolo no tempo da quaresma que é o jejum  que nós fazemos hoje junto com a abstinência, isso é um símbolo simplesmente. Pra dizeres, estamos consciente de que devemos refrear os nossos impulsos e os nossos instintos que nos afastam das pessoas”, alertou o pároco.  


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segunda-feira, 13 de março de 2023

Com a devida falta de respeito – Absurdo e vergonhoso! “Vale” e “Transita” prejudica e causa transtornos que incomoda todos os moradores da Vila Amélia



Mesmo com os moradores irrtados, consternados e transtornados com a situação irregular do bairro. O líder comunitário José da Silva cobra mais providências da Vale e da Transita com as atitudes irregulares dos agentes na Vila Amélia (Foto/Rodrigo Ferreira) 


Itabira/Mg-De acordo com o presidente de Associação de Moradores da Vila Amélia, o líder comunitário Júlio Nunes da Silva “O Julinho” afirmou que os moradores estão tendo maiores problemas com a Vale (S/A) e com a Superintendência de Trânsito e Transportes (Transita) diariamente, e o tempo todo e de forma muito constante a todo o momento no bairro durante a reunião desta terça-feira (28), na sede da associação. Que acabou causando grandes e inúmeros transtornos e indignações aos moradores da Vila Amélia que ficaram totalmente revoltados e transtornados, e com a devida falta de respeito com os moradores da Vila Amélia. Ainda com a total falta de respeito dos motoristas e condutores de veículos que são os verdadeiros e legítimos funcionários da mineradora que ocupam todas as entradas das garagens dos moradores no local. Causando grandes e inúmeros transtornos aos moradores que necessitam de sair com os seus próprios carros e não podem deslocá-lo das suas garagens das suas residências para resolverem todos os seus compromissos particulares a todo o momento.

Júlio da Silva cobra mais responsabilidades da Vale e da Transita para poder
sanar todas as situações irregulares na Vila Amélia (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Júlio da Silva ainda mencionou que os demais motoristas da empresa “Cisne /Pássaro Verde”, do grupo “GA Brasil” que é composto pela Viação Pássaro Verde, eles reclamaram que não estão conseguindo fazer a conversão durante a abertura da curva pelas ruas principais de acesso a Vila Amélia por causa de um veículo estacionado numa das ruas do bairro, evitando de circular dentro do bairro. “Eu fui falar um dia com um [morador] que ele parou [o veículo] na esquina ali, o ônibus da Cisne [/Pássaro Verde] veio não conseguiu curvar [fazer conversão durante a manobra] por quê tinha  o carro [estacionado] do lado de cá. Ele é até vizinho [sem citar nome] meu, e ele até que não gostou de mim não e ele me tratou mal até assim: ‘Ah eu pago o imposto!’. Eu também pago, e o pessoal também paga”, contou o líder comunitário.     

Além disso, vários ônibus das empresas terceirizadas da Vale estavam trafegando dentro da Vila Amélia causando transtornos e incômodos aos moradores deste local. Como a empresa “Tmp/Itapuã” que estava trafegando constantemente diariamente por 4 vezes em mesmo local para recolher os funcionários da empresa “Mip Engenharia”, do “Grupo Mip”, e demais empresas contratadas diretas e prestadoras de serviços da Vale ficam fazendo percurso dentro da Vila Amélia causando todos esses tipos de transtornos e incômodos com os moradores do bairro no momento. Que causou enormes transtornos pelas ruas estreitas dentro do bairro mesmo com os carros estacionados em sentidos opostos e contrários à direita e a esquerda na Vila Amélia. Com a inclusão de cerca de 50 veículos automotores que superlotam diariamente os estacionamentos de dentro da Vila Amélia. Que acabam invadindo as portas das garagens das residências destes moradores do bairro causando o total impedimento, ao se deslocar com o seu próprio carro para resolver todos os compromissos particulares envolvendo familiares nos momentos mais difíceis da vida.

Ruas da Vila Amélia ficam superlotados de veículos devido a 
falta de diálogo dos agentes da Transita com os moradores no 
local do auto da infração (Foto/Maria das Graças)
Mesmo bastante incomodado e prejudicado pela Vale e pela Transita a todo o momento, Júlio da Silva ainda mencionou aos demais representantes legais da Transita que tem carros, caminhões e carretas que estacionam até em cima dos passeios das casas que acaba danificando os passeios, e causam diversos transtornos que acaba dificultando até para aos demais garis e demais auxiliares ambientais da Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb). Que fica impossibilitando de fazer todos os devidos serviços de limpeza das vias e das laterais do meio-fio que fazem as divisas entre o passeio e as ruas, e também com as vias de acesso ao interior da Vila Amélia durante a varrição dos agentes de limpeza no local.  “Então, eles [os trabalhadores] estão encostando bem lá no canto, e tem hora que eles colocam lá bem em cima do passeio, e tem dia que as garis da limpeza [da Empresa de Desenvolvimento de Itabira –Itaurb-]. Tem dias que as vezes elas cobram até de mim, e não tem como varrer a rua por quê? Olha a quantidade de carros que está aqui na rua? Aí depois fala que a gente não limpou a rua direitinho”, disse o líder comunitário.       

Antes do fechamento desta matéria, a moradora encaminhou mais fotos
dos carros que estão estacionados irregularmente na Rua Cibele que dá
acesso a igreja Nossa Senhora de Fátima e a Praça Apolo com as vagas
superlotadas até a Rua Júpiter, causando rachaduras e crateras  nas vias
do bairro, onde os agentes da Transita não resolvem nada e só sabem
notificar para gerar multas irregularmente aos condutores e proprietários
de veículos automotores, de forma covarde e injusta (Foto/Maria das Graças)   
Ainda com o envolvimento da carreta que estaciona permanentemente pela Rua Netuno, na via de acesso principal da Vila Amélia causando grandes e inúmeros incômodos e transtornos aos moradores, e também aos demais condutores de veículos automotores que sempre necessitam de obter as vias de acesso as residências do interior deste bairro com direito o destino e o acesso a via Br-105. Quanto o Alto Pereira sentido com o Centro, Areão e Vila São Joaquim que são as vias principais de acesso dos moradores e dos demais condutores de veículos automotores. “Por incrível que pareça não tem uma [carreta], tem moradores aqui do bairro [Vila Amélia] realmente tem carreta. Mas, a gente sabe aonde que ele [o morador] encosta e temos o convívio ele. Tem umas carretas que estão vindo de fora, mas, os caminhões que ficam encostado pela Rua Netuno que fecha perto da santa [da imagem de Nossa Senhora de Aparecida, no local de acesso a br-105], é uma dificuldade para os caminhões [trafegar] pela entrada [com a rotatória da entrada e saída pela Rua Netuno] com aquele ciclo [da rotatória] tem uma dificuldade para curvar alí”, explicou o líder comunitário.          

Com a inclusão dos motoristas e condutores de veículos automotores que acabam estacionando no bordo do alinhamento com menos de 5 metros do bordo do alinhamento da esquina por causa dos veículos que são conduzidos por funcionários da Vale que acabam ocupando “100%” das vagas dos estacionamentos nos arredores do interior da Vila Amélia, e inclusive, portas de garagem que acabam impossibilitando os moradores de retirar os seus veículos particulares de dentro das suas garagens para resolver qualquer tipo de compromissos pessoais e familiares ou em caso de emergência, tendo que burlar o artigo que são previstos no Código de Transito Brasileiro (CTB) com infração média (4 pontos) na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) devido a irresponsabilidade da Vale e da Transita no momento. Ainda os funcionários da Vale ainda já deixaram várias sequelas na Vila Amélia, danificando os passeios de alguns moradores deste bairro, e também as carretas ficam ocupando os portões dos moradores pelas vias principais de acesso aos bairros que acabam gerando incomodo aos moradores nesta localidade do interior da Vila Amélia.

Em outro ângulo da Rua Cibele, ainda os líderes religiosos da igreja
Nossa Senhora de Fátima reclamaram da superlotação dos carros
 nos estacionamentos de forma desordenada na Vila Amélia, onde
os moradores e os lideres religiosos não tem mais paz e sossego
no bairro (Foto/Maria das Graças)
 
Onde o bairro era um grande e verdadeiro sinônimo de paz, sossego e conforto que acabou virando um enorme pesadelo para os moradores da Vila Amélia. Júlio Nunes ainda afirmou durante a reunião com os moradores da Vila Amélia que foram encaminhadas todas as fotos para a gerência de assuntos de relações comunitárias da mineradora para tomar todas as devidas providencias cabíveis, e poder sanar todos estes problemas no bairro. Para que a mineradora possa devolver a paz, o sossego e tranquilidade aos demais moradores da Vila Amélia, de forma bem restabelecida aos demais moradores no local. Mesmo com a campanha de conscientização para que os empregados da Vale e das demais empresas contratadas da mineradora possam deixar os seus carros dentro da garagem das suas residências para poder ir de ônibus da empresa “Serra Verde Transportes Ltda”, de Itabirito-Mg, que presta serviços de transporte coletivo interno e externo para a mineradora, de forma bem segura, e não surtiu nenhum efeito sequer com os moradores da Vila Amélia que também são empregados da Vale e demais empresas contratadas da mineradora atualmente.  

“Nós também estamos tendo um problema com a Vale [S/A] aqui. Os carros da Vale [S/A] estacionam aqui no dia de reunião alí [fora], e com aqui [na sede da associação] não é meu não. E quase todo o dia tudo o que tiver de carro eles vem pra cá dali, e o caminhão de lixo [da Empresa de Desenvolvimento de Itabira -Itaurb-] fica doido querendo passar lá naquela dificuldade. O quê que acontece? As vezes o pobre do morador que tem um carro do lado de fora que acostuma chegar de zero hora igual eu vejo lá [de forma irregular], e tem que chamar ele para retirar o carro de lá e quando a pessoa não está lá e não da para retirar o veiculo”, reclamou o líder comunitário.                    

A moradora da Vila Amélia registra os flagrantes dos agentes da Transita no
momento da notificação sem saber realmente quem é o legítimo proprietário
do veículo no bairro, e não eles não querem saber de ouvir e dialogar com
os moradores da Vila Amélia para poder sanar o problema  no local
(Foto/Maria das Graças) 
O trânsito de máquinas e veículos leves e pesados que prestam diversos serviços para a mineradora que acabou com a paz e o sossego dos moradores da Vila Amélia no local. Que de tanto as casas estão com as rachaduras nas paredes e com os marcos das portas das casas que contém as fechaduras das suas residências que também acabaram ficando tortas, e nem consegue abrir e nem fechar sequer para trancar e destrancar as portas das suas residências facilmente durante o seu devido deslocamento de acesso ao imóvel. Para garantir a paz e o sossego em seu interior que foi tirado de uma só vez pela Transita e pela própria Vale no local, sabendo que o bairro não suporta todo este tipo de estruturas físicas para a movimentação de veículos e máquinas leves e pesados dentre ônibus, carretas e caminhões traçados que acabam danificando as vias e as casas do bairro, e acaba deixando sequelas nas vias de acesso dentre as ruas e as paredes das casas dos moradores da Vila Amélia no local.

Mesmo assim, os moradores ficam bastante consternados e revoltados com a devida falta de respeito por parte dos demais clientes frequentadores do “Bar do Binho” que ficam realmente estacionando os seus veículos na porta das garagens dos moradores da Vila Amélia, e causando o total e o enorme desrespeito com os moradores do bairro. Júlio da Silva sugeriu aos demais representantes legais da Transita e do prefeito Marco Antônio Lage (PSB) que contou com a presença do; vereador José Júlio Rodrigues “Júlio do Combem” (PP); diretor de operação e fiscalização, Ozeas Ribeiro Venâncio; assessora de projetos e captação de recursos, Paola Soares; superintendente da Transita, Flávio Raimon de Souza; para ver se há possibilidade de fazer todos os devidos estudos da Vila Amélia, e sanar todos devidos problemas com os estacionamentos de carros em dois lados em sentidos opostos. Havendo somente o estacionamento dos carros de um lado em todos os locais e nas dependências do bairro, e havendo a possibilidade de sinalizar os locais e as ruas.

“Realmente tem medo, e tem dia que o bar [do Binho] que funciona no dia de domingo aqui [na Vila Amélia] você não consegue sair de dentro de sua garagem, você não consegue colocar um material [de construção como areias e pedras] dentro de sua casa por quê não tem jeito e tem dia que você tem que ficar mudando de lugar. Então, quer dizer que as nossas ruas são estreitas no bairro, olha se pode olhar um lugar melhor e o que você pode fazer, ou se a gente coloca as placas [de regulamentação] de lado, e vê se a [Superintendência de Transito e Transportes -] Transita ajuda a gente aqui. E tem moradores que pra sair de carro aqui tem que entrar no bar [do Binho] para pedir para retirar [o veículo da porta da garagem]. Então, o quer dizer tudo bem! A gente paga imposto. Mas, a gente também tem que olhar os nossos direitos que a gente tem e paga também por quê se não é o morador daqui, e se não tem esses carros encostando [estacionando em cima das calçadas] igual, e um encosta a carreta aqui [...] E daqui a pouco chega uma carreta, e duas carretas e eles [os condutores das carretas] estão dando a manutenção alí”, cobrou o líder comunitário. 

A líder comunitária Nilcilene Soares fala da irresponsabilidade
do motorista de carreta de derramar o óleo diesel pelas vias das
ruas da Vila Amélia correndo sérios riscos de acidentes de veículos
com mortes e vítimas fatais no bairro (Foto/Rodrigo Ferreira)
Durante a reunião com os moradores da Vila Amélia, a vice-presidente da associação da Vila Amélia, a líder comunitária Nilcilene Soares também pegou a carona junto com o Júlio da Silva para poder reclamar e acrescentar mais irregularidades que estão ocorrendo constantemente na Vila Amélia. Que ao invés de ser um local muito sossegado, e bem tranquilo e seguro que acabou tirando a paz e o sossego destes moradores no bairro. Onde o reinado teve o seu fim por causa da Vale e das demais empresas contratadas pela própria mineradora, e também por parte dos agentes da Transita que não resolvem nada sequer no local. Ainda a Nilcilene Soares falou que tirou todas as fotos do flagrante das trocas de óleo diesel da carreta que estava estacionada nas proximidades de sua residência durante uma tarde de sábado no local. Ainda sabendo que as trocas de óleo diesel da carreta que foi derramado na pista pelo próprio “condutor/motorista” pelas vias das ruas da Vila Amélia que irão causar inúmeros acidentes com mortes fatais, e com o envolvimento dos demais veículos de médio, pequeno, maior e grande porte na pista das ruas da Vila Amélia no local, sendo que o “motorista/condutor” da carreta é morador da Praia e não morador da Vila Amélia há mais de décadas.     

“São pessoas que estão colocando a carreta no final dessa rua no inicio da outra rua [Rua Netuno] que não são moradores da Vila Amélia, e os caminhões também. Eu falo isso por que no fundo e na porta da minha casa tem colocado as carretas, e aí teve uma certa ocasião eu tirei fotos e eu chamei eles  [os agentes da ‘Superintendência de Trânsito e Transportes –Transita-’ ] para estar vendo também que ele [o motorista e condutor da carreta] estava trocando o óleo na rua e ele jogou o óleo literalmente na rua. E eu peguei e tirei foto e ele viu, e eu falei: ‘Eu não gostei’, e  por onde eu passei a situação para a prefeitura e para a [‘Superintendência de Trânsito e Transportes –] Transita. Pois aí, eles [a Prefeitura e Transita] falaram que infelizmente que eu tinha ter feito na hora do fato ocorrido no local. Então assim, era sábado de tarde, e eu tentei localizar as pessoas para lembrar o que deveria de ser feito e eu não consegui. Mas, mesmo assim corremos atrás, o óleo ele [o motorista e condutor da carreta] parou de estar jogando o óleo [diesel] na rua. Mas, eles jogam os itens todos o que eles usam usam na carreta e ficam tudo por ali e eles não são os moradores do bairro”, confirmou a líder comunitária.  

Veículos estacionados irregularmente que superlotam e incomodam os
moradores da Vila Amélia, causando incômodos aos líderes religiosos
da Igreja Nossa Senhora de Fátima no bairro (Foto/Maria das Graças)  
Para poder dar mais condições, melhorias e soluções aos demais moradores da Vila Amélia sobre a situação do trânsito, e demais movimentações veículos que estão ocorrendo em massa na Vila Amélia nestes últimos tempos, sendo que os demais agentes da Transita só servem somente para notificar os demais condutores e proprietários de veículos automotores que são os verdadeiros e legítimos moradores do bairro, e são prejudicados demais por estes agentes no local a todo o momento, de forma muito constante. Os agentes da Transita ainda não querem saber de ouvir a situação e a versão dos fatos destes moradores que estão passando por este tipo de constrangimento que está acontecendo na Vila Amélia a todo o momento nesses últimos tempos que foram tirados a paz e o sossego destes moradores no local.   

Onde o bairro era um local de paz, sossego e tranquilidade no passado, sendo que a Vale e a Transita fizeram da Vila Amélia de um verdadeiro caos para o inferno o tempo todo nesses últimos tempos. Os carros da Vale e demais empresas contratadas da mineradora destruíram e danificaram diversos passeios dos moradores deste bairro, de tanto subir e descer das calçadas para colocar os carros das empresas em cima dos passeios. Que gerou enormes prejuízos para os moradores da Vila Amélia que ainda cabem ação judicial indenizatória para poder fazer todas as reparações nos passeios destas casas que foram danificadas pela Vale e demais empresas contratadas da mineradora no momento.               

terça-feira, 7 de março de 2023

Canaã 2023 – Em pleno o feriado de carnaval! Bispo diocesano antecipa a edição da “Campanha da fraternidade” deste ano

 

“A ‘Campanha da Fraternidade 2023’ é uma ação típica da igreja católica”, defendeu o dom Marco Aurélio          

No encerramento do “Canaã 2023”, o bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano Dom Marco Aurélio Gubiotti antecipa o anúncio do lançamento da “Campanha da fraternidade 2023” aos fieis, antes  da missa de “quarta-feira de cinzas” (Foto/Rodrigo Ferreira) 

Itabira/Mg-Durante a missa presencial de encerramento do “Canaã 2023” desta terça-feira (21), depois de dois anos de pandemia do “Covid-19”, e com o tema “Desperta! Em Jesus. Deus te escolheu”, no Santuário São Geraldo Magela, na Avenida Mauro Ribeiro Lage, no Caminho Novo, que aconteceu de 18 a 21 de fevereiro deste ano. O bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, Dom Marco Aurélio Gubiotti antecipou a missa de “quarta-feira de cinzas” e anunciou a “Campanha da Fraternidade 2023” com o tema “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” durante a missa de encerramento com “chave de ouro” da edição do “Canaã 2023” que é um evento católico voltado para os cristãos, do qual o evento católico ficou paralisado por 2 anos devido a pandemia do “Covid-19”, sendo que o evento católico teve o inicio das suas atividades presenciais desde 2022, no formato híbrido.

Dom Marco Aurélio fala das missas da “quarta-feira de cinzas”, e da
missa de “sexta-feira da paixão de cristo” (Foto/Rodrigo Ferreira)
Na homilia, o bispo diocesano falou sobre os preparativos da quaresma da missa de “quarta-feira de cinzas” a missa de “sexta-feira da paixão de cristo” que acontecerá durante a programação da semana santa que acontecerá em abril. “Na campanha da fraternidade [de 2023] desse ano nós seremos interpelados a repetir sobre a fome. Campanha da fraternidade é uma formula encontrada historicamente pelos bispos do Brasil de fazer com que a luta, a busca de compreensão pessoal ela se transforma numa ação concreta. E essa ação concreta ajude a transformação da realidade social em algo mais próximo ao sono de Jesus [Cristo] e ao sono de Deus, é para que a gente não tranque no individualismo a nossa busca de conversão. Que a nossa quaresma não seja acomodada, mas, que nos leve a uma transformação. Infelizmente, nos últimos anos tem havido uma ação organizada de tentativa de denegrir esse patrimônio da fé católica que há campanha da fraternidade [2023]”, comentou o bispo diocesano.

Dom Marco Aurélio fala sobre o tema da
“Campanha da fraternidade 2023” (Foto/Rodrigo Ferreira)
Para o bispo diocesano, é muito difícil criticar o tema “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” da “Campanha da Fraternidade 2023”. Onde a fome, a pobreza e a miséria são um dos assuntos mais temáticos para fazer o combate contra pobreza no país, sabendo que existem moradores de rua ficam desempregados e na miséria sem ter dinheiro para ter o que comer. “E como é difícil de criticar um tema [‘Fraternidade e Fome’ e o lema ‘Dai-lhes vós mesmos de comer’, da ‘Campanha da Fraternidade 2023’] com 1 mês? Da gente se converter para servir a Jesus [Cristo] e o irmão que passa fome? É muito difícil? Tem sido reeditado os vídeos de edições anteriores da campanha [da fraternidade 2013], é como se fosse dessa agora. Inclusive, apresentando padres que criticaram a campanha da fraternidade  [2023]. Olhem, não é por quê um bispo aparece no vídeo, um padre aparece no vídeo. Que a gente deva escutar o que ele está dizendo. Nós somos capazes do discernimento que é um dom do espírito santo. Se um bispo fala contra o papa: ‘Deixa de lado, não escute não, não é coisa boa, não é de Deus’. Se um padre fala contra o outro, se um padre fala contra [Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil-] Cnbb e fala contra os bispos: ‘Não escute não, não é de Deus’, disse o bispo diocesano. 

Dom Marco Aurélio fala sobre as ações da igreja católica por estar a frente 
da edição da “Campanha da fraternidade 2023” (Foto/Rodrigo Ferreira)
Os moradores de rua atualmente ainda percorrem pelas ruas, praças, vilas, coretos, avenidas, alamedas, passeios, calçadas, semáforos, vielas e rotatórias. Para poder pedir esmola e clemencia a Deus e aos demais motoristas e pedestres para poder sobreviver na rua entre o verão e o inverno passando por diversas dificuldades e por problemas de saúde, e ainda correndo sérios riscos de misturar com pessoas de mau caráter dentre alcoólatras e usuários de drogas, de crack e de maconha nos momentos de angustia e desespero diante do desgosto motivacional com a vida, e também no convívio social e familiar. Ainda sabendo que a fome e a miséria não tem aviso e não tem lugar sequer para poder passar dificuldade pelas ruas da cidade no meio da sociedade, de forma muito constante no momento. 

“A nossa missão, é uma missão de comunhão ainda que como existe dentro do povo de Deus. Nós tenhamos posturas diferentes, e isso não é um problema de divergir as ideias. Isso não é um problema não. Agora, se eu falto contra a caridade  a um irmão meu bispo? E de maneira preponderância eu falto com a caridade contra um irmão meu, o bispo de Roma? Não sou de Deus. Por quê nós fomos divididos naquilo que nós não pertencemos ao [Jesus] Cristo. No que vens a seres a Jesus [Cristo]? Nós promovemos comunhão, fraternidade, solidariedade. Então, sim, a campanha da fraternidade [2023] é uma ação típica da igreja católica. Se houve falha nesta ou naquela [edição anterior da] campanha da fraternidade é fruto da nossa fragilidade, da nossa limitação. Mas, no que conserve alguns censos com mais de 300 vistos da igreja, e não são nem 1 e nem 2 não, é uma comunhão de pastores de um país inteiro que propõe para que o povo cristão se coloque no caminho de conversão a partir de uma temática que nos leva ao compromisso de ser um sinal da sociedade”, defendeu o bispo diocesano.

Dom Marco Aurélio alerta as autoridades religiosas e aos fieis
para sair da zona de conforto para o desempenho das ações
voltadas ao tema da “Campanha da fraternidade 2023”
 (Foto/Rodrigo Ferreira) 
O bispo diocesano ainda disse aos fieis que a “Campanha da Fraternidade 2023” veio para desacomodar e sair da zona de conforto para manter o combate contra a fome, a pobreza e a miséria neste ano. “A igreja precisa de visibilidade na sociedade, o evangelho tem que ter incidência na vida nossa, na vida dos nossos irmãos. E se a gente fica trancadinho aqui dentro das nossas igrejas, bom pra nós e cômodo pra nós! Mas, não servimos a nossa vocação e a nossa missão de igreja por quê nós vamos tratar sobre a fome. A fome de pão material é uma indignidade, é uma violência horrível. Mas, não só existe fome de pão material, o mundo passa fome da palavra de Deus, passa fome na presença de Jesus. E eu preciso ter o compromisso de ser o irmão dos meus irmãos que passam fome. Seja a fome do pão material, seja fome do nome espiritual. A campanha da fraternidade [2023] nos faz desacomodarmos para um caminho de solidariedade. Mas, também de missão, e não tenhamos medo, vergonha e preguiça de sermos testemunhos agora, testemunhas do amor de Deus, anunciadores do seu evangelho. E daí sim, as nossas quaresmas, nossa campanha da fraternidade [2023] será um verdadeiro caminho de conversão de transformação do nosso coração, e nós como comunidade de fé colaborando para a transformação da sociedade em que nós vivemos”, destacou o bispo diocesano.          


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