Durante todos os questionamentos dos vereadores ao gerente-geral da Vale, Rodrigo de Paula
Machado Chaves na reunião ordinária na Câmara desta terça-feira (19), e com
muito tumulto por parte dos dois manifestantes que tumultuaram a reunião
ordinária o tempo todo com direito a expulsão e a prisão atendendo ao pedido do
presidente da Câmara Municipal de Itabira (CMI), vereador Heraldo Noronha
Rodrigues (PTB). Rodrigo Chaves ainda esclareceu que os documentos com relação às
situações das 15 barragens estão “100 % seguras” até o momento, do qual as barragens
foram construídas a jusante com diversas alterações. Principalmente, a barragem
do Itabiruçu que terão as alterações durante as obras de alteamento de 836
metros para 850 metros cúbicos durante todas as execuções das obras da
mineradora. Para dar mais reforços na segurança da barragem, evitando futuros
rompimentos pela frente. Ainda o Rodrigo Chaves também esclareceu aos
vereadores e a população, e também a imprensa que estiveram presentes durante a
reunião ordinária, no legislativo. Para acompanhar todos os esclarecimentos do
Rodrigo Chaves sobre as condições de funcionamento das 15 barragens que foram construídas
a jusante de forma técnica, e com o material bem resistente, evitando futuros
rompimentos pela frente. “Não existe ‘risco zero’ na atividade [minerária]
humana nenhuma. Se existe o controle de risco, e é isso que a Vale [S/A] que se
proponha a fazer o tempo todo. Ela controla o risco; de barragem, seu risco
operacional, seu risco de negócio. Assim, como todos aqui presentes [também]
controlam o risco na sua vida no dia a dia”, defendeu.
Prefeito Ronaldo Magalhães e Rodrigo Chaves (Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação) |
Rodrigo
Chaves ainda esclareceu que foram feitas todas as reformulações quinzenais em
todas as documentações referentes às 15 barragens que foram cadastradas e
entregues a Agencia Nacional da Mineração (ANM) para comprovar a total garantia
e as condições de da segurança destas barragens que estão totalmente fora do
processo de descomissionamento por 3 anos. Como o presidente da Vale Flávio Schvarstman
já tinha se pronunciado durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (25), no Rio de Janeiro-Rj; e em Brasília-Df durante a
coletiva de imprensa desta terça-feira (29). Além das documentações que foram
reformuladas para o cadastramento das 15 barragens na Anm, Rodrigo Chaves ainda
esclareceu que a mineradora também encaminha para a Anm todas as documentações que
são protocoladas semestralmente. Com relação aos andamentos das situações das
15 barragens da mineradora para manter o abastecimento e também as dragagens
para o rejeito de minério que serão reaproveitados pela frente, e ainda evitando
a exaustão da mineradora no município.
Sobre
a implantação das sirenes nos bairros e adjacentes próximos das barragens que são
mantidos pela mineradora. Rodrigo Chaves esclareceu que estima-se “5,2 Mil”
residências e estabelecimentos comerciais em Itabira que serão incluídos no Plano
de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) em níveis “1,2 e 3” com
cerca de “14 Mil” moradores que serão beneficiados na contrapartida do “Plano
de Contingência” que também será implantado pelo prefeito Ronaldo Lage
Magalhães (PTB) por meio da Defesa Civil do município. Sobre os acionamentos
das sirenes que serão instalados através do Paebm será solicitado por meio de
um “Protocolo de Segurança” que será expedido pela mineradora, de forma
permissionária para os acionamentos das sirenes que funcionam 24 horas diários,
caso, ocorra um sinistro de um suposto rompimento dentre as 15 barragens da
mineradora. “Esse protocolo de segurança [da Vale] ele é acionado pelo geotécnico
responsável que aciona uma sala de controle”, explicou.
Durante
o uso da tribuna no legislativo, Rodrigo Chaves ainda esclareceu que Itabira
está fora do processo de descomissionamento das barragens por três anos, e
sendo que o município não tem nenhuma previsão sequer de se adequar ao
descomissionamento destas 15 barragens a jusantes. Rodrigo Chaves também
esclareceu que nenhuma das 15 barragens não estão paralisadas no município neste
momento, e ele também ainda confirmou que todas as declarações que foram dadas
pelo presidente
da Vale, Flávio Schvasrtman durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira
(25), no Rio de Janeiro-Rj; e em Brasília-Df durante a coletiva de imprensa
desta terça-feira (29), após as rodadas de reuniões com os Ministros; de
Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque; e de Meio Ambiente (MMA),
Ricardo Salles; do governo Jair Messias Bolsonaro (PSL), após o rompimento da
barragem de Brumadinho, e sem haver demissões sequer na cidade após a esta catástrofe.
Já
os vereadores Weverton Leandro Santos Andrade (PSB) e o Jovelindo de Oliveira
Gomes (PTC) pediram todas as explicações sobre a reportagem que foi exibida no “Jornal
Band Minas”, e também nos telejornais “Jornal da Band e Jornal Band News”, do
Grupo Bandeirantes de Comunicação, em nível nacional. Rodrigo Chaves ainda esclareceu
aos vereadores sobre o engenheiro Antônio Lambertini que concedeu a entrevista
durante a reportagem que foi produzida pela “Tv Band Minas”, da Rede
Bandeirantes. Sobre a recusa das assinaturas das documentações garantindo a
seguridade da barragem do Itabiruçu devido às trincas no vertedouro que possam
comprometer as infiltrações no favorecimento do rompimento da barragem daquele local,
do qual o Antônio Lambertini se recusou de assumir a responsabilidade técnica pelas
obras de alteamento da barragem do Itabiruçu que teve várias alterações durante
as execuções desta obra em 2012.
“A
respeito da notícia que foi veiculada pela [Tv] Band [Minas] a respeito de
problemas estruturais na barragem do Itabiruçu alegado pelo engenheiro Antônio Lambertini.
Na verdade, quando você se olha no posicionamento de uma barragem. A gente tem
quóruns que são dispersão que a gente chama de continho. Que São pontos que
você tem a capacidade de corrigir. Todos os pontos que foram levantados pelo
[Antônio] Lambertini naquele momento. Foram pontos em que a gente já havia
corrigido anteriormente. Na verdade, esse engenheiro Antônio Lambertini, ele
entrou com a denúncia no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São
Paulo [Crea-Sp], e nós recebemos o Crea [-Sp] na semana passada aqui em Itabira
[-Mg]. Então, nós estamos respondendo ao Crea [-Sp] que é autarquia federal de
engenharia do país a respeito desse caso. Então, nós estamos aguardando o
parecer o Crea [-SP]. Mas, posteriormente retornar isso público ou não. Isso,
eu coloco em silencio. Quanto ao nosso gabinete, ele [Antônio Lambertini] é o
nosso funcionário e ele trabalha junto com a gente aqui em Itabira [-Mg]”,
concluiu.