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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Com a adesão ao plano “Minas Consciente” – Somente onda “Amarela”! “Nós temos que achar um caminho para a gente viver um ‘Novo Normal’”, resumiu a Rosana Linhahes

 

Com a exclusão das ondas “Verde e Vermelha” – Clubes e academias vão continuar permanentemente fechados até que a ordem se reestabeleça na cidade

Em pronunciamento na coletiva de imprensa, Prefeito Ronaldo Magalhães e a Secretária de Saúde Rosana Linhares anunciam o plano Minas Consciente, do gorverno estadual (Foto/Delly Júnior/Diário de Itabira)

Itabira/Mg – De acordo com o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB)  e com a Secretária Municipal de Saúde (SMS) Rosana Linhares Assis Figueiredo, eles anunciaram durante o pronunciamento na coletiva de imprensa (presencial) desta quarta-feira (07) que o município está inserido entre as 400 cidades com mais de 9 milhões de habitantes em todo o território estadual dentre os 853 municípios mineiros que aderiram ao plano “Minas Consciente”. Para que os municípios mineiros que aderiram ao plano do governo estadual possam manter todas as suas atividades comerciais depois de 39 dias de atividades paralisadas, após a reabertura dos estabelecimentos comerciais dentro das conformidades de segurança e prevenção no combate contra os sintomas da pandemia do coronavírus “Covid-19” que dominou o município durante a 2ª quinzena de fevereiro deste ano. 

Ronaldo Magalhães falou novos e grandes desafios nesta pandemia
do Covid-19 (Foto/Acom PMI)
“Desde o princípio [do mês] de março estamos trabalhando com muito afinco, determinação e com muito planejamento, e uma dedicação muito grande de todo o nosso governo [...] Mas, depende de muito trabalho, muita dedicação, muito planejamento, muitas discussões. Então, isso nós temos feito, e nós definimos nessa semana e conversamos bastante, e discutimos. Nós tivemos uma conversação estreita com o governo do estado [Romeu Zema Neto – Novo]. Onde o estado mudou todo o sistema de acompanhamento [do plano ‘Minas Consciente’], e hoje chegamos a conclusão de que queríamos que mudarmos o nosso rumo de desenvolvimento e participação que entramos no sistema [do plano] ‘Minas Consciente’. O estado [de Minas Gerais-Mg] mudou um pouco”, disse o prefeito.              

Com 630 contribuições que foi a maior participação de consultas publicas de Minas Gerais para a adesão do plano durante o exercício das suas atividades comerciais diante do distanciamento e o isolamento social, o “Minas Consciente” foi uma das medidas que foram adotadas pelo município pós-pandemia do “Covid-19” para garantir toda a prevenção, e ainda visando a economia local, evitando percas nas arrecadações do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em contrapartida com a Compensação Financeira da Extração Minerária (CFEM) que acabam resultando demissões em massa durante o desemprego nesta pandemia. Como vem ocorrendo constantemente desde que foi decretado o estado de calamidade pública pelo governador de Minas Gerais Romeu Zema Neto (Novo) durante o 1º semestre, sendo que o decreto será prorrogado por mais 6 meses pela frente. “Agora nós estamos aderindo ao ‘Minas Consciente’, é uma fase que se abre na medida em que a gente faz um chamamento também da sociedade e da população junto conosco para o controle da pandemia. Nós todos queremos achar um caminho para a viver um ‘novo normal’ aos poucos, e tratando a questão da normalidade”, anunciou a secretária.

Secretariados acompanharam o pronunciamento do anúncio da adesão do
Minas Consciente durante a coletiva de imprensa (Foto/Acom PMI)
Ainda o plano foi baseado nas informações fornecidas por diversas instituições e entidades de classe. Com o objetivo de auxiliar os municípios mineiros para que possam agir de maneira correta e responsável, mantendo os bons resultados apresentados pelo estado na contenção da pandemia. O plano foi criado por meio das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedese) e de Estado de Saúde (SES/MG) que sugere a retomada gradual do comércio, serviços e outros setores, a fim de levar a sociedade, pouco a pouco, à normalidade, por meio de um sistema de critérios e protocolos sanitários que garantam a segurança da população. Que contará com o apoio e a parceria da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). “Esse trabalho nós achamos mais interessante para que o município de Itabira [-Mg] integrasse no ‘Minas Consciente’. Por quê seria uma maneira mais eficiente com um acompanhamento do cidadão. Principalmente das pessoas envolvidas mais diretamente acompanhar a condição do nosso município. Que antes nos iriamos participar da macrorregião. Então, hoje o estado exige que temos que estar juntos aqui com a microrregião numa condição que temos uma participação mais afetiva entre os municípios com um controle melhor e com o envolvimento melhor. Com essa definição foi interessante para todos nós em todos os municípios vizinhos”, explicou o prefeito.

Itabira encontra-se enquadrada, conforme o plano, na onda amarela. Neste caso, poderão funcionar: restaurantes e bares (consumo local); autoescolas e cursos de pilotagem; salões de beleza e atividades de estética; comércio de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo; papelarias, lojas de livros, discos e revistas; lojas de roupas, bijuterias, joias, calçados, e artigos de viagem; comércio de itens de cama, mesa e banho; lojas de móveis e lustres; imobiliárias; lojas de brinquedos; hotéis e afins. De menos as ondas “Vermelha e Verde” que estão dentro das conformidades do “Minas Consciente”, do governo estadual. Para oficializar a adesão, Ronaldo Magalhães emitiu o Decreto Municipal nº 3.616/20, publicado no Diário Oficial do Município nesta manhã. O previsto no documento entra em vigor a partir da segunda-feira (10). De acordo com a Sedese, as cidades que aderirem ao “Minas Consciente” devem encaminhar o decreto e um ofício ao governo do estadual, legitimando a entrada no plano.

Rosana Linhares apresenta o slogan institucioal na prevenção
 do Covid-19 (Foto/Acom PMI)
Durante o seu pronunciamento na coletiva de imprensa, Rosana Linhares ainda falou das ações que foram desempenhadas em pleno 5 meses de trabalhos em função da prevenção contra os sintomas da pandemia do coronavírus “Covid-19” desde a 2ª quinzena de fevereiro que impossibilitou a reabertura dos estabelecimentos comerciais por 39 dias durante o decreto do estado de calamidade pública que foi decretado pelo governo Romeu Zema durante o 1º semestre que será revogado por mais 6 meses pelos 77 deputados estaduais durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) neste 2º semestre. “Nós fomos os primeiros [dos 853] municípios em Minas Gerais [-Mg] a realizar a elaboração de um decreto emergencial, e inclusive, colocar o nosso município já ao isolamento [social] e ficamos há muito tempo quase dois meses com esse movimento  do isolamento praticamente  total. Com a suspensão temporária do comércio com o potencial de aglomeração, e isso foi muito importante. Isso estar nos dando a condição agora de tomar uma decisão e partir para uma nova fase. Nós precisamos e foi totalmente importante por causa da garantia dos estoques e [Equipamento de Proteção Individual -] Epí´s necessários para a preparação da nossa rede”, destacou a secretária.     

Desde a criação e o surgimento da comissão de enfrentamento da pandemia contra o Covid-19 desde o dia 28 de fevereiro deste ano. Rosana Linhares ainda esclareceu durante o seu pronunciamento na coletiva de imprensa que foram feitos todos os estudos para a prevenção e o combate contra o Covid-19 desde que a pandemia se alastrou da China para o mundo. Com todas as ações que foram desempenhadas desde as instalações das barreiras sanitárias e mais 57 leitos hospitalares específicos da Unidade Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) e mais 78 leitos hospitalares no Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC) com a inclusão de mais 10 leitos específicos com 50 dias para garantir o total reforço desde o surgimento desta pandemia, e com a inclusão de mais 51 leitos a mais durante as obras de implantação destas unidades no Hmcc, sendo que no Hnsd as obras dos 57 leitos de “Uti/Covid-19” foram construídos nas proximidades do Pronto Socorro Municipal de Itabira (PSMI) com recursos próprios da Irmandade Nossa Senhora das Dores (INSD). Com mais 33 leitos nesta proposta totalizando 99 leitos hospitalares para o combate contra o Covid-19 na “UTI/Covid-19” que serão divididos em duas unidades hospitalares, evitando as instalações do hospital de campanha no saguão da Mata do Intelecto anexo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), sendo que o “Minas Consciente” será um reforço a mais na soma para o combate e a prevenção contra o “Covid-19”. Assim, evitando futuras percas nas arrecadações dos tributos; federais, estaduais e municipais neste momento.

“Eu sempre coloco que os leitos disponíveis e operacionais, eles são existentes da nossa rede em que a gente coloca pronta para agir. Mas, a gente lidera na medida da demanda por que são muitos recursos envolvidos. Na medida da demanda a gente vai autorizando a entrada de recursos humanos, e isso importa por quê vai dando a condição de saúde financeira para a gente preparar uma rede [...] Não existe esta questão da gente colocar dificuldades nos setores da economia, e muito pelo contrario de tudo em que nós vivemos de impostos [do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços – Icms e da Compensação Financeira da Extração Minerária – Cfem]. A saúde trabalha e vivem em si e energiza numa hora dessa através de investimentos [dos governos federal, estadual e municipal] e não é uma questão em contrassenso. Mas, obviamente existem regras, e existem também regras legais”, esclareceu a secretária. 

Com muitos desafios, força, garra e determinação em favor dos pacientes durante o tratamento destes pacientes na “Uti/Covid-19” em duas unidades hospitalares. Rosana Linhares ainda afirmou que os novos leitos hospitalares nas unidades de saúdedo Hnsd e Hmcc são considerados terceiros os hospitais no município, evitando as instalações dos hospitais de campanha que foi anunciado durante a suaprimeira “live” pelas redes sociais desta sexta-feira (03/04) deste ano. Com a inclusão de mais “30 Mil” máscaras e “10 Mil” testes rápidos que foram doados pela Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) e pela própria Vale S/A para manter o total controle e a prevenção durante a pandemia que resultou 6 mortes fatais no município diante desta situação no enfrentamento no combate contra a pandemia, sendo que 13 municípios da macrorregião do médio-piracicaba dependem muito do tratamento regional das unidades hospitalares do município devido ao maior número de demandas de recursos tecnológicos avançados para a sua internação dos sintomas do Covid-19 que é o foco principal e muito importante para o tratamento destes pacientes destes 13 municípios da região dentre; Itabira (com 03 municípios), Guanhães (com 11 municípios), João Monlevade (com 05 municípios) com o acompanhamento da macrorregião ou microrregião; de forma muito agravante em plena pandemia que se alastrou nestes 5 meses até o momento. “Isso é um fato histórico, é um tamanho vulto; de importância, de técnica aplicada, de decisão correta e de recursos envolvidos”, resumiu a secretária.


Novas mudanças

Rosana Linhares ainda esclareceu em seu pronunciamento na coletiva de imprensa que houve vários debates com consultas públicas, do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e dos demais grupos de gestores executivos que são especialistas da área de saúde no combate contra o Covid-19, foram mantidos o conceito central, a ótica gradual e o monitoramento constante, sendo realizada a proposta técnica que busca a mitigar as questões econômicas. Mas, mantém todo o zelo sanitário e ao sistema de saúde pública:    

-Protocolo único

-Diminuição de 4 para 3 ondas

-Revisão dos indicadores

-Nível de análise microrregional (agrupamentos)

-Tomada de decisão municipal dentro dos critérios do plano

-Recorte para o município de baixo de “30 Mil” habitantes

 

Ondas

Veja, a seguir, exemplos de atividades que estão incluídas em cada uma das três etapas do plano “Minas Consciente”: 


*Onda 1 - vermelha - serviços essenciais

- Supermercados, padarias, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência

- Bares (somente para delivery ou retirada no balcão) 

- Açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros

- Serviços de ambulantes de alimentação

- Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop

- Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito

- Vigilância e segurança privada

- Serviços de reparo e manutenção

- Lojas de informática e aparelhos de comunicação

- Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões

- Construção civil e obras de infraestrutura

- Comércio de veículos, peças e acessórios automotores

 

Onda 2 - amarela - serviços não essenciais

- Bares (consumo no local)

- Autoescola e cursos de pilotagem

- Salão de beleza e atividades de estética 

- Comércio de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo

- Papelaria, lojas de livros, discos e revistas, 

- Lojas de roupas, bijuterias, joias, calçados, e artigos de viagem

- Comércio de itens de cama, mesa e banho

- Lojas de móveis e lustres

- Imobiliárias

- Lojas de departamento e duty free

- Lojas de brinquedos

 

*Onda 3 - verde - serviços não essenciais com alto índice de contágio

- Atividades artísticas, como produção teatral, musical e de dança e circo

- Academias e demais atividades de condicionamento físico 

- Cinemas, bibliotecas, museus, arquivos

- Parques, zoológicos e jardins

- Clubes

- Feiras, congressos, exposições, filmagens de festas, casas de festas, bufê

- Parques de diversão, discotecas, boliches, sinuca

- Bares com entretenimento (shows e espetáculos)

- Serviços de colocação de piercings e tatuagens

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Barragens em testes – Em agosto! Santa Bárbara fará o teste mensal das sirenes a partir deste mês

Itabira ainda não tem data definida para os testes das sirenes das barragens de mineração (Foto/Carol Vieira/Defato/Divulgação)

 

A Vale (S/A), com o apoio das defesas civis Estadual e municipais através da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de MinasGerais (CEDEC-MG) e da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), inicia, em agosto, rotina de testes mensais dos sistemas de sirenes de barragens de quatro minas em Minas Gerais. A atividade é preventiva e faz parte da implementação do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM). O objetivo é assegurar o adequado funcionamento do sistema sonoro, em cumprimento à legislação vigente. Não é necessária nenhuma ação por parte dos moradores da região.


Brumadinho

Nesta quarta-feira (05) por volta das 10 horas da manhã, foi realizado o comissionamento do sistema de sirenes da barragem Capim Branco, da Mina Jangada, em Brumadinho-Mg. O comissionamento consiste no acionamento das sirenes para teste técnico dos equipamentos. As autoridades competentes e a população do entorno já foram comunicadas sobre o teste. O som poderá ser ouvido em parte das comunidades de Jangada e Casa Branca, no Condomínio Recanto da Neblina e em propriedades rurais próximas. Antes do acionamento das sirenes, será emitida uma mensagem reforçando que a atividade consiste em um teste.   

Após esse primeiro acionamento do sistema, a Vale manterá uma rotina mensal de teste de sirenes, que ocorrerá todo dia 5 de cada mês, sempre às 10 horas. Nesses testes de rotina, a partir de setembro, o som emitido será de música instrumental.

A barragem de sedimentos Capim Branco está inativa e encontra-se em nível 1 de emergência do Paebm, que não requer a evacuação da população a jusante. Além de inspeções rotineiras de campo, a estrutura é monitorada permanentemente por uma série de instrumentos e pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG). A Mina Jangada está inativa desde janeiro de 2019.

Ainda em Brumadinho, a Vale e as Defesas Civis também estão dando continuidade às ações de implantação dos Paebm’s das estruturas da Mina Córrego do Feijão. Após o primeiro acionamento do sistema sonoro das barragens Menezes I, Menezes II, B6 e B7 no ano passado, durante treinamento de emergência do Corpo de Bombeiros, está previsto o início da rotina mensal de testes de sirenes dessas estruturas a partir de setembro. O acionamento do sistema de alarme das barragens da Mina Córrego do Feijão, para testes, ocorrerá todo dia 18 de cada mês, sempre às 10 horas, e será tocada uma música. O som poderá alcançar as comunidades de Córrego do Feijão, Parque da Cachoeira, Pires e parte dos bairros Estela Passos, Bela Vista, Jota e Planalto.

Todas as barragens estão inativas e as estruturas de contenção de sedimentos Menezes I e B7 possuem Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) vigente. As barragens de sedimentos Menezes II e B6 encontram-se em nível 1 de emergência do Paebm, protocolo este que não requer a evacuação da população a jusante. Todas as estruturas são monitoradas permanentemente por uma série de instrumentos e pelo Centro de Monitoramento Geotécnico.

 

Sabará e Santa Luzia

No dia 19 de agosto, às 10 horas, será realizado o comissionamento (primeiro teste de acionamento do sistema de sirene) da barragem Galego, da Mina Córrego do Meio, em Sabará. O alerta sonoro poderá ser ouvido em parte da área industrial do município de Santa Luzia, dos bairros Córrego das Lajes e Borba Gato, da Vila Bom Destino e parte da Rodovia BR-381.

Antes do acionamento das sirenes, será emitida uma mensagem informando sobre o teste. Depois do comissionamento, a Vale manterá uma rotina de testes mensais, que ocorrerá todo dia 19 de cada mês, sempre às 10 horas. O som emitido será de música instrumental.

A barragem de rejeito Galego está inativa, possui Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) vigente e é acompanhada por equipe especializada, sendo também monitorada permanentemente por câmeras de vídeo e pelo Centro de Monitoramento Geotécnico, durante 24h. A Mina Córrego do Meio está paralisada desde 2006.

 

Santa Bárbara

Também no dia 19 de agosto, às 10 horas, acontece o primeiro teste de acionamento do sistema de sirene da barragem Principal, da Mina Capanema, em Santa Bárbara. O alerta sonoro poderá ser ouvido em parte da área do Parque Serra do Gandarela e Vigário da Vara.

Será veiculada uma mensagem informando sobre a realização do teste no início da atividade e, a partir de setembro, a rotina de acionamento de sirenes para teste ocorrerá todo dia 19 de cada mês, sempre às 10 horas, com música instrumental.

A barragem de sedimentos Principal está inativa, possui Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) vigente e é acompanhada por equipe especializada, sendo também monitorada permanentemente por câmeras de vídeo e pelo Centro de Monitoramento Geotécnico, durante 24h. A Mina Capanema está paralisada desde 2003.

 

Rotina de testes de sirene de barragens de mineração

Mina Jangada
A partir de agosto, sempre no dia 5 de cada mês, às 10 horas

Mina Córrego do Meio
A partir de agosto, sempre no dia 19 de cada mês, às 10 horas

Mina Capanema
A partir de agosto, sempre no dia 19 de cada mês, às 10 horas

Mina Córrego do Feijão
A partir de setembro, sempre no dia 18 de cada mês, às 10 horas

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Fora da disputa eleitoral deste ano – Em favor dos trabalhadores da classe! André Viana abriu a mão de sua candidatura para assumir o conselho da Vale

André Viana desiste das eleições municipais para garantir a vaga do conselho da Vale (Foto/Acom Metabase/Arquivo/Divulgação) 

Itabira/Mg - Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Patriotas), ele não será mais candidato nas eleições deste ano. O anúncio “oficial” será feito hoje na tribuna da Câmara Municipal de Itabira (CMI). De acordo com o André Viana, ele não está se despedindo da política itabirana, mas “focando em missões de suma importância em pastas que estão ligadas à política”. “Não se faz política só em urnas. Apesar de não ser candidato nestas eleições, estarei envolvido na política local, com ideias, projetos e ações”, disse André Viana.

“Política não é profissão, pelo contrário, é uma forma, por um período, de contribuir com o seu município, retribuir tudo de bom que ele oferece”, acrescentou. O sindicalista pegou muitos de surpresa, já que seu nome vinha crescendo nas pesquisas para prefeito e com chances de reeleição para vereador nas eleições desde ano. “Não podemos nos transformar em políticos profissionais, às vezes somos necessários a ‘desapegar’ de algo para alçarmos voos mais altos. Essa decisão foi estudada com minha família e amigos mais próximos”, concluiu.

André Viana ainda acredita que poderá colaborar no processo construtivo de uma nova “Itabira pós-mineração” e a boa aceitação da comunidade do seu nome reforça a tese de que mesmo fora do legislativo, “têm outras formas para continuar contribuindo”, resumiu. O cargo de conselheiro da Vale (S/A) pode ser uma delas. “A possibilidade de trazer obras e recursos por meio da empresa para Itabira [-Mg] e região é muito grande. Ter um representante no conselho da empresa reverterá em grandes benefícios; o conselho deliberativo da principal mineradora do País é uma boa porta de discussões para nosso município e pro estado”, destacou.

O sindicalista ainda reforçou a necessidade de discutir o futuro de Itabira. “A cidade está se perguntando como será daqui a sete, oito anos quando teremos desafios enormes. Querem respostas e elas podem vir se tivermos um representante do Estado no conselho. Propostas e projetos precisam ser apresentados e discutidos. O debate é necessário e essa é uma das várias lutas que estou disposto a enfrentar”, defendeu.  Ele também não descarta participar das eleições daqui dois anos. “Itabira não tem representatividade significativa em Brasília [Congresso Nacional] ou em Belo Horizonte [- MG, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais-ALMG]. Temos bons deputados interessados em colaborar, mas porque não um que mora na cidade e conhece de perto suas necessidades?”, questionou.

Questionado sobre a política partidária, André Viana ainda acredita que corresponderam todas as suas maiores expectativas aos seus eleitores e até aqueles que não votaram nele e completou; “Lutei contra cartéis e preços abusivos. Todos sabem que sou um crítico fervoroso das mazelas contra o povo, contra os interesses do bem comum e principalmente contra minhas convicções, razões pela qual sempre dediquei meu mandato. Por isso tenho a cabeça erguida”, defendeu. O presidente do maior sindicato da região disse que precisa se dedicar por inteiro ao movimento sindical e a defesa dos mais de “20 Mil” trabalhadores, em 30 cidades que a instituição representa. “Chegamos à conclusão de que o sindicato merece uma atenção destacada neste processo”, pontuou. André Viana cresceu no sindicalismo através de seu pai “Carlinhos” Madeira. “Antes de ser vereador já atuava como sindicalista, sempre participei dos movimentos e a defesa dos trabalhadores sempre foi meu foco, isso corre em minhas veias, meu único vício”, brincou. Com relação à política, foi enfático: “É um até breve”, despediu o sindicalista.

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Contra o “Covid-19” - De forma constante! Secretária de Saúde explica que a taxa de ocupação dos leitos hospitalares é monitorada diariamente


Secretária de Saúde, Rosana Linhares Assis Figueiredo
(Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/ Divulgação)

Itabira/Mg - “A taxa de ocupação é calculada sobre os leitos disponíveis todos os dias. Entende-se disponibilidade pela existência dos leitos, dos equipamentos e da mão de obra contratada”, explicou, nesta quarta-feira (29), a secretária municipal de Saúde, Rosana Linhares Assis Figueiredo, após solicitação de esclarecimentos por parte da imprensa e da comunidade. A dúvida da população parece estar ligada ao aumento do número de casos positivos para o novo coronavírus (Covid-19), e consequentemente de internações em Itabira.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), relatados ainda nesta quarta-feira (28), informam que o município conta atualmente com 51 leitos de enfermaria (17 do HNSD e 34 do HMCC) e 14 de UTI (dois no HNSD e outros 12 no HMCC) para Covid-19. Mesmo com esses números, a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) investe em novos leitos. Sobre esses leitos disponíveis, operacionais, a taxa de ocupação calculada nesta data para leitos Covid-19 em Itabira, somados os dois hospitais, é de 22% para os leitos de enfermaria/clínica médica e 36% para os leitos de UTI.

No Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC), estão internados quatro pacientes (um de Barão de Cocais e três de Santa Bárbara) na enfermaria, que possui 34 leitos disponíveis. Assim, a taxa de ocupação é de 11,76%. Já na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dos 12 leitos disponíveis, cinco estão ocupados, o que significa 41,67% da capacidade (dois pacientes de São Gonçalo do Rio Abaixo, um de Santa Bárbara, um de Barão de Cocais e outro de Itabira).

Já o Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), de acordo com o boletim divulgado, nos 17 leitos operacionais de enfermaria, o número de pacientes internados na ala para Covid-19 são sete: cinco de Itabira e dois da microrregião, resultando numa taxa de ocupação de 41,18%. Nos dois leitos de UTI não foram registrados pacientes até a hora da apuração.

O Município assertivamente tem autorizado a compra dos equipamentos e contratação de profissionais para a ampliação de novos leitos, conforme a demanda vai aumentando. Isso gera a utilização correta dos recursos públicos, não gerando gastos em tempo inadequado ou em estruturas ociosas. Temos em obras, com previsão de entrega em agosto, mais 15 leitos de UTI no Nossa Senhora das Dores e outros 33 leitos clínicos, enfermaria, no Carlos Chagas, que também serão liberados conforme necessidade ou planejamento.”, explicou Rosana Linhares.

Vale ressaltar que os leitos, tanto de enfermaria quanto de UTI, disponíveis para atendimento à Covid-19 em Itabira também devem receber pacientes dos municípios da microrregião de Saúde. Dessa forma, controlar o aumento de casos da doença na cidade pode não ser suficiente para manter ou reduzir a ocupação dos leitos. “Por isso, a importância de toda a região continuar com o isolamento social e os hábitos de higiene. Não queremos, e principalmente não podemos correr o risco do aumento de casos de internação neste momento. Não é hora de relaxar a quarentena”, alertou.

 

Saiba mais

O total de leitos atual planejado pelo Plano de Contingência de Itabira, e encaminhado para o Plano Estadual de Contingência da Região Macro Centro, é de até 88 de enfermaria e 29 de UTI (117 leitos exclusivos para Covid-19), no pico da transmissão. Esse número deverá atender à população de 13 municípios que fazem parte da microrregião de Saúde de Itabira.

Segundo Rosana Linhares, esta estimativa foi baseada nos dados e informações disponíveis sobre a Covid-19 até o momento, estudada pelo Coes Minas e é passível de alterações em virtude do transcorrer da pandemia em Minas Gerais. “Neste mesmo sentido, o Plano de Contingência do município não é estático, podendo ser adequado com mais ou menos leitos, conforme a estimativa vai se consolidando. Portanto, a gestão de leitos hospitalares é extremamente dinâmica. A implantação e disponibilização de novos leitos para Covid-19 no município, desde o início da pandemia, vem sendo tratado com muita responsabilidade, de acordo com que a necessidade surge, fase a fase, e claro, quando são colocados mais leitos num determinado momento a taxa de ocupação cai naquele momento, o que não significa que a pandemia já retraiu”, esclareceu.

 

Remanejamento

Para otimizar a capacidade de atendimento, a Secretaria de Saúde executa controles para acompanhar e remanejar leitos em qualquer tempo conforme a demanda. Toda estrutura hospitalar de Itabira foi ampliada, o que conforto para todos do município e da população dos demais municípios que dependem dessas importantes ações, o que já é considerado um dos maiores feitos de todos os tempos na saúde da região por ser de extremo valor em todos os sentidos.

A disponibilidade de leitos para pacientes Covid-19 e não Covid é monitorada diariamente e conforme necessidade, a grade de leitos em oferta pode ser alterada, garantindo a assistência, com o rigor e segurança necessários.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Evitando aglomerações - Prefeitura amplia horário de funcionamento de lojas para o “Dia dos Pais” nos centros comerciais


Ronaldo Magalhães antecipa o decreto para evitar as aglomerações nas vésperas do “Dia dos Pais” (Foto/Rodrigo Ferreira)

Itabira/Mg - As lojas do comércio varejista de Itabira poderão abrir as portas das às 19 horas entre os dias 3 e 7 de agosto (segunda a sexta-feira da semana que vem), e das 9 às 18 horas no dia 8 de agosto (sábado). O horário especial para a semana do Dia dos Pais foi definido pela Prefeitura de Municipal de Itabira (PMI) para evitar possíveis aglomerações nas lojas, com tempo maior para as compras. A autorização consta no Decreto Municipal 3.510/20.


Sobre a diversificação econômica - “Se fosse a Vale ela teria trago um grande desenvolvimento para a cidade”, destacou o Frederico Dornellas

O psicólogo e mestrado da Puc-Mg, Frederico Dornellas apresentou as propostas para a diversificação econômica pós-exaustão da mineração em 2028 (Foto/Acom CMI) 

Itabira/Mg – Convidado pelo vereador André Viana Madeira (Patriota), o psicólogo e mestrando em Administração com bolsa do Conselho Nacional Científico Tecnológico (CNPq) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) Frederico Dornellas Martins Quintão fez o uso da tribuna na tarde desta terça-feira (21). Para apresentar o projeto temático “José Tirando ‘A Pedra do Meio do Caminho’: Estudo sob a ótica da sociedade civil itabirana para se desvencilhar da ‘minério-dependência’ criada pela Vale”. Como o Carlos Drummond de Andrade “O Poeta Maior”, Fundo de Desenvolvimento Econômico de Itabira (FUNDESI), Condicionantes, Processos e Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) foram os grandes assuntos temáticos que foram abordados pós-exaustão da mineração sobre o futuro dos caminhos para a diversificação econômica do município, evitando a dependência socioeconômica da mineradora. Que já foi totalmente esclarecido em 2018 pelo prefeito Ronaldo LageMagalhães (PTB) em entrevista na Rádio Itatiaia Am/Fm na tarde de sexta-feira (29), e pelo ex-gerente geral da Vale S/A Rodrigo de Paula Machado chaves na coletiva de imprensa na manhã de terça-feira (18) de julho de 2018.

Prefeito Ronaldo Magalhães e o gerente geral da Vale Rodrigo Chaves 
(Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/ Divulgação) 
Caso, ocorra realmente à exaustão da mineração no município que está prevista para oencerramento das suas atividades minerárias em 2028 devido a exploração do minério desde 1942 que já se completa há 78 anos desde a sua existência. Ainda sabendo que o município ainda é dependente da mineração desde o surgimento da Companhia Vale do Rio Doce S.A (CVRD) ainda estatal desde o mandato do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado Vale, da qual a empresa se encontra privatizada desde 1997, nas mãos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, desde o governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Entretanto, essas atividades foram se perdendo com a fundação e instalação de uma exploradora de minério de ferro chamada atualmente de Vale.

Mina Cauê (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/ Divulgação)
Segundo o Frederico Dornellas, a mineradora omitiu essas informações dos cidadãos o esgotamento da sua atividade extrativista em Itabira a partir de 2028. O fato foi descoberto por acaso pelo jornal “O Trem Itabirano” (de mídia impressa) em 2018, sendo que essa atitude revela a falta de transparência e coparticipação social nas tomadas de decisão da empresa com os seus impactos socioambientais, uma vez que junto à notícia, não havia nenhum plano de recuperação territorial em vigência. Portanto, o presente estudo tem o intuito de revisitar as impressões que alguns cidadãos têm sobre as ferramentas de independência atuais, uma vez que a sociedade mostrou-se capaz de refletir e propor com eficácia os processos de independência do território nos momentos mais difíceis como este. Após a publicação desta matéria, o assunto foi discutido na reunião pública da Vale com o Conselho Estadual de Politicas Ambientais (Copam) que aconteceu na Câmara durante a noite de quinta-feira (28) de junho de 2018. 

Vista parcial de Itabira (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/ Divulgação)
Desde a década de 2000, os cidadãos da cidade se mobilizam para que se desenvolva na cidade buscando novas alternativas de catalisador econômico, sendo que a mineradora escondeu de Itabira que encerrará suas atividades na cidade em 2028. Diante disso, como forma de explorar as alternativas econômicas e seus processos de governança na cidade. Frederico Dornellas ainda esclareceu que aplicou um questionário com atores sociais do território, abordando a participação popular, além da saúde e educação como vocação desenvolvimentista. Os resultados do questionário apontam propostas de melhorias na educação, saúde e governança, capacidade e interesse dos atores para o desenvolvimento da cidade. Além disso, o Poder Público Municipal (PPM), por outro lado, atua de forma vertical, sem clareza nas propostas apresentadas e com dificuldade em emancipar o município da “minério-dependência”.

Nascido e criado em Itabira, envolvido com os projetos sociais na cidade desde 2009. Atualmente, Frederico Dornellas trabalha com a população de Itabira e Brumadinho-Mg para criar novas formas de geração de emprego e renda que não dependam da mineração, após um ano e 7 meses do rompimento da barragem do Córrego do Feijão de Brumadinho que aconteceu na tarde de sexta-feira (25) de janeiro, do ano passado, que acabou resultando; 395 localizados, 10 desaparecidos, 260 mortes, equivalendo no total de 125 sobreviventes e mais 270 mortes fatais; de forma muito lamentável, sendo que 10 corpos ainda estão soterrados dentro do mar de lamas do rejeito de minério que acabou destruindo uma boa parte do município de Brumadinho.

Durante a pandemia dos sintomas do coronavírus (Covid-19), a mineradora ficou impossibilitada de concluir todos os seus trabalhos de resgate destes cadáveres devido ao decreto do estado de calamidade publica no 1º semestre que foi decretado pelo governador de Minas Gerais Romeu Zema Neto (Novo) devido à pandemia do Covid-19, sendo que o restante dos corpos serão resgatados após a elaboração das medidas de restrição para a prevenção destes sintomas que foi concedida pelo governo Romeu Zema neste segundo semestre que será revogado o novo decreto de calamidade publica por mais 6 meses no momento. Frederico Dornellas ainda falou sobre os estudos dos aspectos da Chapada, Pedreira do Instituto, distritos Senhora do Carmo e Ipoema, e do Barreiro e da Companhia do Distrito Industrial (CDI). Onde ele morou desde a sua infância para chegar aonde chegou com muita luta, garra e suor no polo universitário em Belo Horizonte-Mg.

“Então para encerrar com chave de ouro esse meu caminho pela graduação. Eu decidi pensar assim; ‘O que é relevante para Itabira [-Mg]?’. Durante estes cinco anos eu fiquei me perguntando, e fiquei vivendo o cotidiano da cidade e resolvi estudar o desenvolvimento, é o que mais pega no caso de norte a sul da cidade [de Itabira-Mg] [...] Então, eu resolvi estudar um pouco e lembrando também que até uma vez fui apresentar essa pesquisa pro pessoal, e questionaram a minha legitimidade como itabirano. Espero para que vocês possam aproveitar no que eu vou trazer, e lembrando que não são opiniões minhas. Foi fruto de uma conversa e de um diálogo que eu tive constantemente com alguns itabiranos [de Janeiro a Novembro] no ano passado”, adiantou.

Desde janeiro a novembro, do ano passado, após o rompimento da barragem de Brumadinho, Frederico Dornellas foi fazendo todos os estudos de trabalhos com orientador de Brumadinho, e ele ainda afirmou aos parlamentares que não é um estudo inacabado que será feito até o ano que vem. “Como o meu orientador, ele tem um trabalho e é nativo de Brumadinho [-Mg], e a gente desenvolve há dois anos um trabalho de inovação social e tecnológico, em Brumadinho [-Mg]. Eu resolvi conciliar o desenvolvimento de Itabira com a cidade de Brumadinho que também foi atingida pela Vale [S/A]. Além um retorno que eu estou dando para vocês, e o meu trabalho é contribuir pro desenvolvimento da cidade e também das cidades mineradoras. Até o ano que vem eu vou estar estudando isso, e espero que os resultados de respostas possam contribuir para o desenvolvimento da nossa cidade”, explicou.

De acordo com o Frederico Dornellas, Itabira deveria se preocupar com o “Minério-Dependência” desde a fundação da Vale. Ele ainda reclamou que a cidade e os empresários estão muito acomodados e não buscam inovação, e obtém indústria no município, sendo que 80% da prestação de serviço de mão de obra qualificada o Distrito Industrial presta serviço para a mineradora. A diversificação não é de uma hora pra outra. No apagar das luzes, eles querem resolver um problema que não será resolvido. A Vale gera “9,7 Mil (‘4,1 Mil’ Vale/ ‘5,6 Mil’ empresas contratadas da mineradora)” empregos diretos e indiretos. Quando vier o minério de fora, essa mão de obra cairá para 500 empregos diretos. A Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CEFEM) e o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) vão cair para 10% ou menos. A maior quantidade de água é monopolizada pela mineradora em contrapartida com o Serviço de Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), sendo que o aquífero que seria o legado está com rejeito em cima dele. Até a coleta de lixo e o Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC) serão prejudicados futuramente. Frederico Dornellas ainda esclareceu que a população não despertou para o fim do minério, sendo que a população são os empresários que não acreditam ou não têm espírito empreendedor.

Para o Frederico Dornellas, ele afirmou para os vereadores no plenário do legislativo que não há uma governança no município, e ele ainda afirmou que os cursos de; administração, direito e saúde; que são ministrados pela Fundação Comunitária do Ensino Superior de Itabira (FUNCESI) e pelo Centro Universitário Una são mais os que mais ajudam demandas da cidade do que os cursos superiores de engenharia que atendem mais as demandas da mineração, sabendo que o município é dependente da Vale desde 1942 ainda estatal até a privatização que aconteceu em 1997 durante o governo “FHC”. Além disso, a cidade é referência em atendimento para distritos e cidades da região como Santa Maria de Itabira, Bom Jesus do Amparo, Itambé do Mato Dentro, Nossa Senhora do Carmo, São Gonçalo do Rio Abaixo e Passabém. Cogitava-se que a Unifei abrangesse cursos de medicina, mas essa proposta não foi cumprida até o momento e não há indícios de que será executada em curto prazo pelo Ministério da Educação (MEC), assim como campanhas que surgiram com a promessa da instalação do hospital da Confederação Nacional das Unidades Médicas (UNIMED). 

“A Prefeitura [Municipal de Itabira-PMI] só busca a ação social quando ela precisa. Mas, sempre que as pessoas tentam aproximar da prefeitura, existe alguma morosidade com relação a isso. O projeto da [Universidade Federal de Itajubá-] Unifei que seria talvez o único ‘projeto zero’ em execução pro desenvolvimento da cidade ele está míope. Ele [a Unifei] tem algumas lacunas e não consegue ser executado direito, e abrange cursos de engenharia que servem a favor da mineradora. Não ajuda a gente a sair do espelho da mineração, e que ainda continua fazer a cidade ficar dependente da Vale [S/A]”, concluiu. 

domingo, 19 de julho de 2020

Mesmo com a edição adiada e com a pandemia! Fundação Cultural anuncia as propostas classificadas no edital do “46º Festival de Inverno de Itabira”

Fundação cultural anuncia as propostas do edital do “46º Festival de Inverno de Itabira” (Foto/Acom Fccda/Divulgação)    

Itabira/Mg - A Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) divulgou nesta quarta-feira (15), a lista com as propostas artísticas classificadas no edital do 46º Festival de Inverno de Itabira. Os projetos foram analisados por um corpo de jurados especializado em cada um dos segmentos previstos no documento de seleção para o evento.

Ao todo, foram avaliadas 84 propostas artísticas que haviam sido aprovadas na primeira etapa de seleção. Desse total, 13 foram desclassificadas por não atingirem 70% do total de pontos, conforme prevê o edital.

Outros 71 projetos estão habilitados para contratação, sendo 29 na categoria “Formação e Experimentação”, 24 em “Música”, 16 em “Circulação de Eventos, Apresentações e Espetáculos” e 2 em “Modalidades Especiais”.

É importante destacar que a classificação não pressupõe a contratação, pois, conforme destaca o edital, a coordenação do 46º Festival de Inverno de Itabira tem a total autonomia para selecionar as propostas artísticas que integrarão a programação final do evento diante da disponibilidade financeira da fundação cultural. O 46º Festival de Inverno, que tem como tema “Sou Minas Gerais”, teve a sua data de realização adiada devido a pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Diante do atual cenário, a fundação cultural ainda analisa a possibilidade de realizar o evento em formato “on-line”.


Confira os classificados no 46º Festival de Inverno de Itabira: