quarta-feira, 25 de setembro de 2013

REAJUSTE SALARIAL:


SINDICATO METABASE MOBILIZA A CAMPANHA SALARIAL 2013, EM NEGOCIAÇÃO COM A VALE.
 
Campanha Salarial 2013 - O papo furado de sempre.
 
24/09/2013
 
Mina do Cauê (Foto/Rodrigo de Oliveira/Arquivo)
 

Vale alega crise para manter o arrocho salarial mesmo acumulando R$ 126,97 bilhões de lucros nos últimos 5 anos.
 
Mina Conceição, usina de adequação (Foto/VALE/Arquivo)
 
Contra essa cascata nossa resposta é a mobilização!

Na primeira rodada de negociação, ao invés de apresentar uma contraproposta às nossas reivindicações, os representantes da Vale desfilaram um rosário de lamentações sobre como a crise econômica internacional afeta a empresa.  Essa  antiga cascata é para disfarçar a verdadeira intenção de manter o arrocho salarial e aprofundar a política de desvalorização dos trabalhadores sugando-lhes o sangue e o suor ao máximo  para aumentar ainda mais os lucros.Que crise se nos últimos cinco anos o lucro líquido acumulado foi de R$ 126,97 bilhões? Que crise se no primeiro semestre do ano o lucro líquido foi de R$ 13,023 bilhões? Por si só os números desmascaram a conversa fiada da Vale. Não dá para cair nesse engodo. Contra essa cascata nossa melhor resposta é a mobilização.

Dias 24 e 25 de setembro prosseguem as negociações. Vamos partir para cima e exigir da Vale uma proposta decente com salários dignos e melhores condições de trabalho. A união e a participação de todos são fundamentais na luta.Este é o caminho para um acordo vitorioso.

 
LUCRO LÍQUIDO ACUMULADO DE R$ 126,97 BILHÕES  NOS ÚLTIMOS 5 ANOS ONDE ESTÁ A CRISE?

  ANO       LUCRO LÍQUIDO
 
 2008       R$ 25,819 bilhões
   2OO9      R$ 9,101 bilhões    
2010       R$ 30,699 bilhões
2011       R$ 39,169 bilhões
2012       R$ 22,182 bilhões
 
Lucro acumulado  R$ 126,97 bilhões

 
NO PRIMEIRO SEMESTRE  DE 2013 LUCRO LÍQUIDO DE R$ 13 BILHÕES. QUEM ESTÁ EM CRISE SÃO OS TRABALHADORES, ENDIVIDADOS, DEVIDO AOS BAIXOS SALÁRIOS.  



Vestiário aos frangalhos e banheiros fétidos

A  Vale, que exige muito dos trabalhadores não só maior produtividade como também qualidade nos serviços, deveria dar o exemplo. Mas não é o que acontece. Não é de hoje que os trabalhadores da mina Periquito reclamam da péssima situação do vestiário que não possui saboneteira nem papeleira e os móveis estão quebrados. 

Na SURGIBIN há outro exemplo de desleixo. Perto do silo de estocagem, constantemente falta água nos banheiros deixando o local com cheiro insuportável. 

É assim, portanto, que os empregados são acolhidos nos locais de trabalho que mostram o descaso da Vale com as condições de trabalho. Ao que tudo indica a limpeza e o adequado abastecimento de água foram riscados dos manuais de saúde no trabalho da empresa que só quer a produção, o resto que se dane. Uma vergonha.


Passarelas estreitas demais

 Os trabalhadores estão preocupados com o estreitamento das passarelas nas áreas operacionais. Alegam que a mudança  dificultou a locomoção e temem que, em caso de emergência, não seja possível evitar que o pior aconteça.  Os responsáveis pela segurança deveriam verificar esse alerta dos trabalhadores uma vez que mudanças nos locais de trabalho devem ser feitas para reduzir os riscos e não aumentá-los.


Perseguições e péssimas condições  na Prossegur

Continuam as perseguições e o desrespeito na Prossegur. A supervisão está jogando pesado demais.  Muda a escala de plantão sem aviso prévio e aumentou o assédio moral no local de trabalho através de advertências por escrito, aterrorizando os trabalhadores. Ao mesmo tempo em que persegue, não oferece condições dignas de trabalho. Os vigilantes da Prossegur almoçam e jantam em locais inadequados.  A situação é tão degradante que nos domingos e feriados, os vigilantes da mina Cauê fazem as refeições no Posto 1, ao lado de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que exala cheiro insuportável.  

As denúncias são do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais que exigem mais fiscalização dos gestores do contrato da Vale para por fim aos desrespeitos  da Prossegur, caso contrário, denunciará a situação ao Ministério do Trabalho. 


Reunião com o gerente geral

A diretoria do Metabase reuniu-se com o gerente geral das minas de Itabira, Fernando Carneiro, que assumiu recentemente o cargo. No encontro, os dirigentes sindicais alertaram sobre a falta de conservação adequada de muitos equipamentos e também de problemas que afetam diretamente os trabalhadores, tais como: o péssimo tratamento de alguns supervisores em relação aos subordinados; necessidade de melhorar o lanche, principalmente nos horários de 12 às 18h e de 18 às 24h quando os trabalhadores substituem o almoço e o jantar pelo lanche e o que tem causado mais desânimo nas áreas operacionais que é a falta de promoções.  


Itaípoços dá calote

Gestor nada fez para evitar o prejuízo dos trabalhadores

Péssima conduta da empresa Itaípoços. A empresa decretou falência e simplesmente deu o calote nos empregados. Não pagou os salários e muito menos as verbas trabalhistas das rescisões trabalhistas. Dezenas de trabalhadores estão em sérias dificuldades financeiras porque o gestor do contrato viu a situação se deteriorar sem tomar as devidas providências.
  


Na condição de contratante, a Vale é corresponsável pela dívida da Itaípoços com os trabalhadores, porém, como a empresa decretou falência a situação só será resolvida na justiça, sabe-se lá quando.  Se o gestor tivesse um mínimo de preocupação social poderia ter evitado o prejuízo e o constrangimento  dos trabalhadores da caloteira Itaípoços.

 
 
 

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