domingo, 9 de fevereiro de 2014

Abastecimento – Itabira pode ter que racionar água, alerta diretor do SAAE


 
Jacir Primo, diretor do SAAE, explicou as dificuldades da empresa para melhorar o abastecimento de água no município (Foto/Ariana Prisca/Via Comercial)
 

O abastecimento de água em Itabira nunca foi tão discutido como nos últimos anos. O município, com cerca de 115 mil habitantes, tem problemas sérios para retirar água de seus mananciais, que além de insuficientes, sofrem com períodos de seca, como neste verão.
 
A falta de chuvas na região agrava ainda mais a situação e pode colocar Itabira em situação de emergência, caso não chova o suficiente nos próximos meses. A situação foi confirmada pelo diretor presidente do Serviço de Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Jacir Primo, durante reunião do Grupo da Água, realizada na Câmara Municipal, nesta quinta-feira (06).
 
Jacir alertou que nem mesmo um racionamento está descartado, caso os níveis dos reservatórios continuem baixos.
 
Uma das providências do município para mudar esse quadro é tirar água dos Rios de Peixe e Tanque. Mais barato, o projeto de captação de água do Rio de Peixe está em andamento e deve ser concluído em setembro deste ano. Ele custará cerca de R$3,5 milhões. R$1,2 milhões já foram disponibilizados pela Prefeitura, e cerca de R$1,5 milhão viriam através de parcerias privadas. A Vale seria uma das empresas a colaborar com o projeto.
 
Com a construção da Estação de Tratamento de Água (ETA), no Rio de Peixe, o SAAE passaria a contar com mais de 60 litros de água por segundo para o abastecimento da cidade.
 
Outro projeto em fase inicial buscará água da barragem Santana, nas proximidades de Santa Maria de Itabira, às margens da rodovia MGC-120. A ETA Santana permitirá ao SAAE retirar cerca de 100 litros de água por segundo, mas o projeto de execução das obras de aproximadamente R$20 milhões ainda não está definido, já que o SAAE ainda procura uma empresa para elaborá-lo. Os recursos para as obras viriam o Governo Federal, por meio Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
 
Outra solução para resolver o problema de abastecimento de água no município seria a captação de água do Rio Tanque, a mais cara, custaria cerca de R$80 milhões, mas só seria executada em um prazo mínimo de 8 anos. (reportagem Ariana Prisca/Via Comercial)     



Fonte: Site Via Comercial

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