sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Luta contra o câncer - Damon faz última sessão de quimioterapia


Ao lado da esposa Áurea, prefeito Damon falou de momentos difíceis da luta contra o câncer (Foto/Tatiana Santos/DeFato)

 
Tatiana Santos
 
Após aproximadamente cinco meses de luta contra um adenocarcinoma (câncer maligno) na região intestinal, o prefeito de Itabira, Damon Lázaro de Sena (PV), fez sua última sessão de quimioterapia na manhã desta quinta-feira, 6 de fevereiro. O chefe do Executivo se diz curado e apenas aguardará o diagnóstico oficial, a partir de exames que serão feitos em março. Pelo menos uma vez por semana, Damon se submeteu aos procedimentos de quimioterapia. Foram 24 idas ao OncoCenter, no Hospital Nossa Senhora das Dores, em Itabira.
 
Damon conversou com exclusividade com a reportagem de DeFato em seu Gabinete, e com aparência saudável e ar bem disposto, até fez piadas. Porém, ele relembrou alguns momentos difíceis e contou que nas primeiras sessões antes da quimioterapia sentia-se mal devido ao cheiro do ambiente. “Parece que o medicamento vai acumulando no corpo e você começa a sofrer o efeito colateral. Na hora que eu chegava lá na quimio, eu chegava a ter náuseas, já antes de chegar no setor. É um sofrimento muito grande”. Mesmo assim, o chefe do Executivo não amenizou o ritmo de trabalho, exceto quando realmente não suportava os efeitos do procedimento.
 
 
Descoberta da doença
 
Damon lembrou o processo de descoberta da enfermidade, que aconteceu de maneira informal e inesperada, após sentir dores abdominais. Ao procurar um clínico-geral, foi encontrada uma lesão pré-neoplásica (disposição a ser um tumor) na região do intestino e o clínico indicou um especialista em Belo Horizonte, que atende e faz cirurgias no Hospital Mater Dei. O prefeito teve retirada uma parte do intestino delgado, apêndice e outros órgãos daquela região em uma cirurgia de colectomia parcial por videolaparoscopia. Depois passou por mais uma cirurgia. “Então, eu falo: ‘Deus me mandou uma cartinha’”, contou ele, aos risos, se referindo às dores abdominais indicativas à doença.
 
O prefeito citou a maior lição que o câncer o trouxe. “A doença me fez olhar para mim mesmo. Antes de ser médico, eu sou paciente. Eu sou humano”.
 
A entrevista completa com o prefeito Damon poderá ser lida na edição 254 da Revista DeFato.
 
 
Fonte: Site DeFato "On Line"

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