Douglas Freire (Foto/Facebook/Divulgação)
|
Ganhar na loteria, comprar uma casa, um carro, emagrecer, realizar viagens inesquecíveis, conseguir um bom casamento, ter o chamado “padrão de vida” junto ao emprego estável, um mundo melhor, poder ir para uma ilha deserta e ficar nu. Enfim… São vários os fatores comuns entre os desejos primários das pessoas.
Vamos analisar na prática as peculiaridades, nuances e contradições que ocorrem nas entrelinhas do que “as pessoas realmente querem”. Primeiramente, precisamos parar e refletir se esses desejos acima descritos são realmente os fatores que quando alcançados, irão determinar a felicidade pessoal e o futuro cumprido. Às vezes, a dificuldade de enxergar e valorizar o que já temos de sólido na vida é o principal erro que cometemos com nós mesmos, pois, nesse ato se cria uma ilusão e deslumbramento que, quando evoluímos de fase (seja a obtenção dos desejos ou a mudança da condição que tinha), vem àquela sensação: “era mais feliz antes de ter isso, ou, era mais feliz com a vida que tinha”.
Nesse aspecto, vejo que sim, é importante correr atrás, buscar o objetivo que se quer alcançar na vida, mas, aí vai a minha dica: Não se esqueça de que, enquanto você está buscando os seus objetivos, há um considerável período de tempo entre a busca e a realização; e é nessa fase que se precisa ter tal visão das coisas como abordado, para manter o equilíbrio não deixando de viver intensamente e ser feliz na sua realidade.
Sabemos que nós, seres humanos, nunca estamos plenamente satisfeitos com as coisas e temos um automatismo incorreto de estar sempre indo atrás de subterfúgios que justifiquem nossas reclamações e pontos de vista negativos. Nisso, é importante que tenhamos certos ‘tinos’ que geralmente não percebemos e ocorrem as contradições em situações como as exemplificadas a seguir (que enfatiza a pergunta ‘o que as pessoas realmente querem’): O indivíduo finalmente consegue adquirir seu veículo próprio, certo tempo depois começa a reclamar que está engordando por falta de caminhar e que se sente isolado – por não ter mais o contato direto com pessoas diferentes como nas ruas, ônibus, etc.
As pessoas que buscam um emprego e, quando conseguem reclamam do salário e que está trabalhando demais. Alguns que fazem até promessa para ter uma relação afetiva estável, e tempo após quando conseguem reclamam, querem sair com os amigos para festas e acham chato ficar em casa assistindo filme.
Como também aqueles que, trabalham duro o ano todo para conseguir viajar para o litoral nas férias, 10 dias na praia e, quando lá está, no quarto dia já reclama que não tem nada pra fazer e o tempo não passa. E o que falar das pessoas que querem um mundo melhor, mais diz odiar ou não se interessar por Política (que é a ferramenta existente que decide tudo que nos envolve e tem o poder para fazer o bem, e ajudar). E são essas mesmas pessoas que dedicam seu tempo e espaço para assistir e repercutir novelas, futebol, fofocas e realities shows na TV (…)
Eu só poderia terminar essa coluna com uma pergunta: O que as pessoas realmente querem? Vem aí a Copa do Mundo no Brasil, o que vai querer de verdade a sociedade brasileira: Se a seleção ganhar a Copa tudo vai acabar em cerveja e festa? Ou se o Brasil perder no campo de futebol é que vai acontecer a profunda mudança no país, de não só a população ir às ruas no período dos jogos, mais manter o senso adotado continuamente inclusive em 7 de Outubro desse ano? Gostaria de compartilhar com você, leitor (a) o vídeo de 4 minutos no qual me inspirei para fazer esse texto, e que, caso você concorde com meu ponto de vista colocado aqui e com o vídeo, que compartilhe essa coluna com as pessoas, principalmente as que você quer bem, pois, não adianta nada o conhecimento e a informação se ficarem retidos em uma só pessoa, é preciso passar adiante.
https://www.youtube.com/watch?v=0XIGvfOlvKY
DOUGLAS FREIRE
Nenhum comentário:
Postar um comentário