quarta-feira, 9 de abril de 2014

Presidente do Sindicato Metabase deita na entrada da portaria da centralizada da Vale

Por 02 horas o Sindicato parou a mina do Cauê na parte da manhã de hoje, em protesto contra as demissões.
 
Paulo Soares deitou no meio da via e parou o trânsito no Cauê (Foto/ACM SM)
 
O presidente do Sindicato Metabase e vereador Paulo Soares de Souza (PSB) e sua equipe , foram para a portaria da mina Cauê por volta das 7:00 Hs da manhã desta quarta-feira, 9 de abril, fazendo a panfletagem de rotina, e pararam ônibus com os funcionários da Vale, defendendo os direitos dos trabalhadores da área da mineração, como é de praxe o sindicato realiza constantemente em favor desta classe.

Funcionários da Vale e das demais contratadas se deslocam dos ônibus devido ao bloqueio que foi 
feito na portaria pelo presidente do Sindicato Metabase e Vereador Paulo Soares (Foto/ACM SM) 
Paulo Soares de Souza, presidente do sindicato, discursou dentro dos ônibus e distribuiu informativo lamentando o que segundo ele seria injustiças contra os funcionários. “Como ficam os pais de famílias e os companheiros que planejaram seus futuros contando com esse emprego. Desconheço qualquer motivo que estivesse obrigando a empresa a tomar essas medidas, no nosso entendimento, desnecessárias”, criticou.
 
E a todo momento Soares dizia aos trabalhadores que o protesto era válido e em defesa dos direitos deles mesmos, para que a mineradora parasse com as constantes demissões que vinham ocorrendo nas áreas operacionais.

E pouco depois ele (Paulo Soares) decidiu se  assentar, e em seguida se deitou atravessado em cima da faixa de pedestres (no meio da via), bloqueando a entrada dos ônibus e dos demais veículos de pequeno porte na portaria da entrada de acesso a mineradora (Centralizada da Mina Cauê), se protestando contra as últimas demissões de funcionários das minas no município. 

O protesto durou cerca de duas horas, mas foi suficiente para provocar muito transtorno no tráfego de veículos na entrada da mina, que liga o bairro Campestre a Pedreira do Instituto, até a Avenida João Soares da Silva, no bairro Penha. 

E o engarrafamento dos demais veículos que trafegavam até a portaria de acesso a mineradora, com os trabalhadores que estavam chegando em seu turno de trabalho para exercerem as suas atividades, era tão grande o congestionamento de veículos que  gerou uma enorme fila quilométrica, até ao viaduto (onde é feita a travessia da linha férrea), que dão acesso as demais vias e logradouros próximos ao Clube do Valério.   

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