Quem passa pela avenida Martins da Costa, no bairro Pará, avista de longe aquela beluzura: um galo de ferro empoleirado no cruzeiro - no cemitério de mesmo nome. Por cerca de cinco anos, essas duas peças, galo e cruzeiro, sumiram da paisagem. Foram retiradas pelo governo João Izael, que tratou a cultura a joelhadas, cotoveladas e pescotapas.
Por longo tempo, o galo ficou num canto do cemitério da Paz, sob risco de ser furtado e vendido como sucata. Membros do atual governo foram lá e abrigaram a peça histórica (no mínimo, 150 anos) em local seguro. Boa providência.
Agora, o galo foi recolocado no devido lugar - bom trabalho do secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Jader Magalhães. Ponto pro governo Damon de Sena. O cruzeiro antigo não existe mais, perdeu-se, foi substituído.
Como se vive neste momento a Semana Drummondiana, vem a calhar a citação do poema do filho de Carlos de Paula Andrade que faz referência ao galináceo do velho cemitério itabirano:
“O sol incandesce / mármores rachados. / Entre letras a luz penetra / nossa misturada essência corporal, / atravessando-a. / O ser banha o não-ser; a terra é. / Ouvimos o galo do cruzeiro / nitidamente / cantar a ressurreição. / Não atendemos à chamada”.
Nas fotos, o Galo empoleirado no cruzeiro.
INFORMOU O PLANTÃO O TREM/site O Cauê.
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