sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Itaurb - Servidores públicos tem seus dias descontados no cartão alimentação devido a greve ocorrida em 2013

A sindicalista Priscila Miranda comparece no plenário para pedir o toal apoio dos
vereadores (Foto/Tatiana Santos/DeFato) 
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira [SINTSEPMI], Priscila Miranda Xavier compareceu na reunião de comissões desta quarta – feira [04] para pedir o total apoio dos vereadores que estiveram presentes no plenário, para resolver a situação dos servidores da Empresa de Desenvolvimento de Itabira [ITAURB],  que tiveram os  seus dias descontados em seus bancos de horas, e também no cartão alimentação, no valor de algo em torno R$ 60,00 devido a greve que ocorrida em 2013.

Do qual esses dias parados que ocorreram durante a greve, no primeiro ano do governo do Damon Lázaro de Sena [PV], e estão sendo descontados quatro dias na primeira semana de cada mês para fazer o abatimento dos dias parados, que estão sendo descontados pelo Diretor – Presidente desta conceituada autarquia, Carlos Carmelo Torres “Cac”.
De acordo com a Priscila Xavier, os servidores da Itaurb estão sendo prejudicados com esta situação, e atualmente eles estão pagando por uma coisa que não é justa, sabendo que eles  tem todo o direito de reivindicar, por meio deste manifesto que são previsto em leis constitucionais, desde que não houve nenhuma danificação ao patrimônio público durante a greve ocorrida há dois anos atrás sequer. ”Eles acham que o trabalhador vai trabalhar com fome, sendo um escravo? Isso é covardia do Diretor - Presidente da Itaurb [“Cac”], por que o orgulho dele está acima do bom senso, e acima da justiça! A greve foi declarada, de forma legal! E a nossa preocupação é essa! Por que se todo o mês estiver desconto no salário e no cartão alimentação, e esse pessoal vai alimentar de quê? Os salários deles já são defasados, e o cartão alimentação somente um complemento básico”, desabafa.
Segundo a sindicalista, os dias parados durante a greve ocorrida em 2013, feita pelos servidores públicos da prefeitura e das demais autarquias, pertencentes ao poder executivo, estão sendo revisado judicialmente no Ministério do Trabalho [MT], sabendo que a justiça da vara trabalhista é muito morosa, para fazer a decisão desta ação movida pelo SINTSEPMI, assim evitando os dias que foram paralisados durante a greve daquele ano, serem descontados nos salários e benefícios pela ITAURB, por meio do poder público municipal. E ainda ela afirma que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto [SAAE] e a Prefeitura Municipal não descontaram os dias parados desta greve ocorrida daquele ano sequer.  ”A gente sabe que a justiça é muito lenta para decisão deste processo, sabendo da falta do bom senso tanto da ITAURB e do Prefeito Damon Sena. Por que eu não sei se já chegou isso até ele. E a prefeitura e o SAAE não fez isso! Por que a ITAURB acha que ela tem o direito de ser maior e de penalizar mais o trabalhador do que a prefeitura e o SAAE?”, questionou.

O vereador Bernardo Mucida [PSB] vai pronunciar na reunião na terça – feira [10] da semana que vem sobre este assunto, que será o dia do encontro da sindicalista com o chefe do executivo para tratar deste assunto, e o vereador José Luiz Ferreira “Palhaço Batatinha” [PSDB], entrou em contato ontem na quinta – feira [06] com o Diretor – Presidente da Itaurb, Carlos Carmelo Torres “CAC”, para obter resposta. E a sindicalista não contou com o apoio nenhum apoio sequer, dos outros vereadores que estiveram presentes na reunião de comissões, e ficaram calados, após ouvir as reclamações deste assunto, por parte dela. “Se a gente não tiver a resposta com a relação isso, não está podendo contar com eles pra poder estar intermediando um governo sobre este assunto”, argumentou 

Reunião
Na próxima terça-feira, 10 de fevereiro, às 9h, sindicato e representantes de uma comissão do governo se reunirão para discutir o Acordo Coletivo de Trabalho, e também vai tratar deste assunto que vem acontecendo na ITAURB. A Prefeitura apresentará a contraproposta para o sindicato, que pedirá 27% de reajuste. Se o prefeito de Itabira, Damon de Sena, acatar o valor pedido pelos trabalhadores, o salário mínimo dos servidores municipais será de R$ 1.054,10. O atual é R$ 830,00. 

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