segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Depois de Edilson Lopes pedir exoneração, Reginaldo Calixto deverá ser o próximo a deixar o cargo de Secretário de Desenvolvimento Econômico

Depois do secretário de governo Edílson Lopes Magalhães (PCdoB) pedir a exoneração do cargo, o próximo a entregar a pasta deve ser o vice-prefeito Reginaldo Calixto (PMDB) que acumula a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. De acordo com informações, Reginaldo Calixto reclama que não está conseguindo trabalhar com Damon e que não consegue tocar a sua pasta como gostaria por causa das constantes intervenções do prefeito.
 
O próximo a entregar a pasta deve ser o vice-prefeito Reginaldo Calixto (PMDB)
 que acumula a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. (Foto/divulgação)
O baixo desempenho à frente da pasta também pode estar pesando na decisão do secretário, mas a última gota d’água mesmo, segundo informações, foi quando Reginaldo Calixto se atrasou para uma reunião de serviço com o prefeito e secretários e foi recebido por Damon com xingamentos. Há informações de que Damon questionou o vice-prefeito se ele não sabia do horário da reunião e disse a ele que precisava ser mais responsável com os compromissos, isto junto com todos, o que deixou ofendido o secretário e vice-prefeito Reginaldo Calixto.
 
Segundo informações depois de mais esse bate boca com o prefeito, Reginaldo decidiu que vai entregar o cargo de secretário e passar a atuar apenas como vice-prefeito, para o qual foi eleito.
 
Damon tem tido dificuldades para liderar o governo por causa do seu comportamento temperamental. O prefeito chama a atenção de seus auxiliares em público sem se preocupar em constrangê-los.
 
O fato de Damon ter convidado o ex-ouvidor Ermiton Machado Gomes “Marmita” para retornar formalmente ao governo, desta vez como Secretário de Governo, mostra que Damon está mesmo sem opções. Se o pedido de exoneração de Reginaldo Calixto se confirmar, Damon terá que implorar alguns que já passaram pelo governo para retornarem, como foi o caso do ex-auditor. Não são poucos os que já recusaram convite de Damon para ocupar cargos desde o primeiro até o terceiro escalão.
 
Esta é a primeira vez na história de Itabira que um prefeito encontra dificuldade para compor o governo. Damon até hoje não encontrou os rumos da administração e tenta responsabilizar seus auxiliares pelo que acontece. Este um ano e 11 meses que ainda restam para o prefeito Damon será um tempo de muita dificuldade, não só para o governo, mas para todo o itabirano que terá que conviver com um governo desestruturado e sem rumo, o que reflete diretamente nos principais serviços essenciais à população, como saúde, segurança e educação.
 
 
Fonte: Site "O Folha de Minas"

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