Alguns perfis de jovens vem caracterizando uma nova segmentação da faixa etária nos dias atuais. Há quem diga que não adianta buscar subterfúgios para descrever esse aspecto, e que, o máximo que o jovem pode oferecer a sociedade é sexo, drogas, festa e “dor de cabeça”. Uma afirmação forte, mas que, dentre as estatísticas de nossa realidade não deixa de ser válida.
É fato que a grade curricular (base de como se educa nos dias de hoje) é ancestral – com ênfase no ensino médio da rede pública. Não há de modo organizado e eficaz, uma linha metodológica que envolva o jovem em temas e abordagens que realmente o prepare para a vida profissional e pessoal. Essa de copiar matéria no quadro, para o aluno repassar pro caderno, sendo conteúdos que na verdade são “inoperantes” para o mercado de trabalho e que nada contribuem na questão fundamental de suporte psicológico essencial a idade, refletem os resultados do “sistema” tão criticados pela sociedade.
Há mais dois tipos de jovens que se constata: os que buscam refúgio na religião (e adotam comportamento nas questões sociais de difícil leitura – defendendo apenas suas doutrinas) e os que se “abstêm da vida social”, por justamente terem adquirido bloqueios psicológicos e assim se isolam em sua própria redoma – depois as pessoas se perguntam o porquê de tantos suicídios (muitas vezes sem explicação) ocorrendo a nossa volta... O jovem itabirano simples, esforçado, da escola pública, que busca oportunidades e quer vencer na vida de forma honesta, precisa ACORDAR, REAGIR E SE ATENTAR AO SEU AMBIENTE! Pois, existe um quarto perfil de jovens que vem ditando as regras e absorvendo as oportunidades másters da nova conjectura de nossa cidade, como singelo exemplo abaixo.
Os estudantes da UNIFEI, em sua maioria advindos de outras cidades e Estados e que são de classe social favorecida, estão por competência ocupando os espaços no município; criando oportunidades, fortalecendo os seus grupos dentro da universidade, e preenchendo importantes postos de trabalho na cidade como na Vale e em outras empresas de grande porte. Eles fazem festas, se divertem, zoam, são jovens, mas estão ligados e na prática utilizando a inteligência: articulando e interagindo atingem um patamar de destaque no espaço em que a juventude itabirana precisa ao menos querer fazer parte, afinal, ainda estamos em Itabira, não é?
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