O evento Balada Sertaneja, que trouxe para Itabira no último final de semana os cantores Luan Santana, Cristiano Araújo, Erick Montteiro, Victor e Fabiano, Tarso e Thales e Rafael Tchor foi criticado pelo presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) Maurício Henrique Martins. Segundo ele, toda mão de obra utilizada na produção da festa foram de “forasteiros”, inclusive os barraqueiros, que venderam comidas e bebidas durante a festa.
Na opinião de Maurício Martins, mesmo sendo particular, o show deveria priorizar pela mão de obra local, principalmente dando a oportunidade aos barraqueiros itabiranos. Segundo o representante dos lojistas, a Prefeitura deveria ter colocado uma contrapartida aos produtores da festa no momento de alugar o Parque de Exposições Virgilio José Gazire e solicitar a contratação de mão de obra local e a disponibilização do espaço para a instalação das barracas.
“A nossa preocupação é que vem um monte de forasteiros trabalhar aqui e não gera nenhum emprego temporário na cidade, leva os nossos recursos para fora. Não só a bilheteria, a estrutura veio de fora, equipe de segurança, tudo veio de fora. Não tinha nem um barraqueiro itabirano, eles estão indignados, acho que seria interessante ouvir os barraqueiros, que estão indignados com isso”, reafirmou o presidente da CDL.
Ainda de acordo com Maurício Martins, a CDL não é contra a realização das festas, apenas defende a oportunidade para a mão de obra local. “A gente não tem que barrar, toda a festa é bem vinda, mas não movimentou nada, não gerou nada, veio tudo pronto de outra cidade”, criticou ele.
Carros de som- Outra crítica feita pelo presidente da CDL foi quanto aos carros de som que circularam pela cidade divulgando a festa. Segundo Maurício Martins os produtores utilizaram sete veículos nos bairros e no Centro da cidade. De acordo com ele, esta prática é proibida para os comerciantes locais “mas foi liberada para os empresários que produziram o evento”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário