terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Sobre o Ronaldo Magalhães e Don Carlos – Estatuto desrespeitado e não cumprido! “Então, eles alegam que não tem dinheiro”, desabafou o presidente do “Banco do Povo”

Sem recursos financeiros para manter o “Banco do Povo” – A novela continua! “Eu dependo da prefeitura para poder pagar a funcionária”, lamentou o João Torres

Presidente do Banco do Povo João Torres quer explicações do Secretário de Planejamento Geraldo Rubens (Foto/Rodrigo Ferreira)
De acordo com o presidente a Associação de Crédito Popular de Itabira “Banco do Povo” (ACP) João Torres Moreira Júnior, ele afirmou que teve que demitir a agente de crédito Izabel Cristina Bravim Oliveira através de Aviso Prévio trabalhado por 81 dias (de 6 de novembro a 26 de janeiro de 2019), e sendo que a cada ano em que a Isabel Cristina trabalha a cada três dias trabalhados para poder ser demitida, e ainda evitando o acúmulode dívidas de “R$ 70 Mil” para não acabar virando a verdadeira “bola de neve” na instituição. João Torres ainda afirmou que foi encaminhado o “ofício 798/2018” para o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) e o Secretario Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Inovação Tecnologia e Turismo (SMDECITT), José Don Carlos Santos. Para dar o seu devido parecer ao se reunir com a mesa diretoria da instituição para poder e dar todas as satisfações sobre o futuro do Banco do Povo que se encontra em atividade desde 1999, durante o governo do ex-prefeito (1999/2000) Jackson Alberto de Pinho Tavares (PT). Ainda na véspera da reunião do colegiado, Ronaldo Magalhães e o Don Carlos se manifestaram através de contato telefônico com o João Torres para poder se reunir com a sua mesadiretoria desta quarta-feira (21/11) com o chefe de gabinete Gustavo Milânio as 9:00 hs da manhã, e ao mesmo tempo a agenda foi cancelada por volta das 18:00 hs desta terça-feira (20/11). Por motivo de viagens de compromissos com o município, e ainda havendo um novo agendamento para poder se reunir novamente com a mesa diretoria do Banco do Povo, e decidir sobre o futuro da instituição que permanece há 19 anos no mercado financeiro. “Eu não sei o que se trata. Pelo ao menos ele [Gustavo Milânio] deixou em aberto isso ai, e que conversar com a gente. Eu não sei se é pra falar um ‘sim’ ou se é para falar um ‘não’. Mas, ele quer conversar com a gente”, disse.

João Torres discutiu com os membros sobre o futuro do Banco do Povo 
(Foto/Rodrigo Ferreira)
João Torres ainda esclareceu que desde o dia 27 março de 2017 (1 ano e meio) está tentando por diversas vezes falar com o Ronaldo Magalhães sobre o futuro do Banco do Povo, e ainda sabendo que a prefeitura é a verdadeira mantenedora da instituição desde 1999 dentro das conformidades do estatuto da instituição, do qual os contatos foram feitos por meio de ofícios que foram encaminhados por diversas vezes através de e-mails, e ainda foram entregues também em mãos no gabinete para serem repassados ao prefeito para poder tomar as devidas providencias sobre a instituição. Sendo que o João Torres assumiu a presidência do Banco do Povo em fevereiro de 2016, e ele ainda afirmou qual não ficou só dependendo da prefeitura. Ainda o João Torres ainda fez a questão de procurar pessoalmente a Caixa Econômica Federal “Caixa” (CEF), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e Vale S/A. Para poder tomar o total conhecimento sobre o sistema financeiro multinacional, e do funcionamento das demais instituições financeiras dentro dos moldes do Banco do Povo. Que são implantados pelos municípios, e acabam se tornando mais independentes das prefeituras pela frente, e sendo que as instituições multinacionais são as grandes mantenedoras do Banco do Povo, em todo o território nacional. Sabendo que o Banco do Povo de Itabira ainda é dependente da Prefeitura como mantenedora desde o governo de Jackson Tavares.

Geraldo Rubens vai comparecer a Câmara para dar explicações sobre
as dividas do Banco do Povo (Foto/Wesley Rodrigues/DeFato/Arquivo)
Para poder ser independente da prefeitura, o Banco do Povo tem que está com as contas e empréstimos pagos por seus credores em dia. João Torres ainda contou para os colegiados que ele foi ao Rio de Janeiro-Rj para poder conhecer as instalações e as estruturas financeiras da sede do Bndes, do qual o “Banco do Povo”, de Patos de Minas – Mg obtém a instituição do governo federal como fiel mantenedora, e sem depender ainda sequer do Poder Público Municipal (PPM) como era no passado. E ele ainda afirmou para o colegiado que o Bndes chegou financiar o empréstimo de “R$1 Milhão” para o “Banco do Povo” de Patos de Minas com juros de “7,5%” mensal, e ainda com a carência em cada 3 anos totalizando 6 anos de carência no pagamento do valor do capital, e com juros mensais financiados em 36 parcelas em 3 anos para pagar o valor do capital. Para o Banco do Povo poder fazer empréstimos novamente. O patrimônio tem que estar totalmente em dia, e com o capital no valor de “R$ 400 Mil” (em bens, capital e demais equipamentos utilitários) para poder fazer financiamentos no Bndes, e cedendo os bens como garantia para abater as dividas com a instituição financeira. “O ‘Banco do Povo’ de Patos Minas [-Mg] hoje não depende [mais] da Prefeitura. No início dependeu [da prefeitura]. Mas, [hoje] não depende mais”, exemplificou.

José Don Carlos se recusa a falar com o João Torres sobre o
 repasse de  R$ 150 Mil (Foto/Acom Acita/Arquivo/Divulgação)
Mesmo com o saldo de “R$ 4 Milhões” disponível nos cofres públicos da prefeitura por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico noMunicípio de Itabira (FUNDESI). Para poder fazer futuros investimentos com os convênios através de repasses para as instituições públicas e privadas dentro do montante do valor do capital de “R$ 8.087.946,43” que foram recuperados somente o valor de “R$ 6.263.370,09” com o saldo negativo de “R$ 2.136.629,91” a receber das empresas devedoras do Fundesi durante o governo do ex-prefeito (1993/1996) Olímpio Pires Guerra “Lí” (PDT) “In Memoriam”. João Torres ainda relembrou que há cerca de 1 ano atrás solicitou ao Don Carlos o repasse de “R$ 150 Mil” para poder manter todas as despesas da instituição. Sabendo que as despesas da instituição foram triplicando desde que assumiu a presidência do Banco do Povo, e ele ainda afirmou que o Ronaldo Magalhães e o Don Carlos não cumpriram o papel de mantenedor como prevê o estatuto da instituição. “Então eles alegam que não tem dinheiro. Hoje, eles [Ronaldo Magalhães e Don Carlos] não falam mais nisso, e eles ainda falam que a lei não condena [aos artigos do estatuto]. E condena sim, e o estatuto por que eu li para vocês na semana passada. Que o ‘Banco do Povo’ pode fazer [o convênio] com o [s] órgão [s]; ‘estadual’, ‘municipal’ e ‘federal’”, defendeu.

Veredor Reginaldo Santos pede para apresentar a real situação
financeira  do "Banco do Povo" para a Câmara (Foto/Rodrigo Ferreira)
Com todos os documentos em mãos que comprovam todos os repasses a instituição que foram feitos desde o governo Jackson Tavares ao governo do ex-prefeito (2013/2016) Damon Lázaro de Sena (PV). João Torres ainda aproveitou a presença do vereador de oposição Reginaldo das mercês Santa (PTB) que esteve presente durante a assembleia ordinária do Banco do Povo para poder discutir sobre o futuro da dissolução da instituição. Ainda o João Torres apresentou a real situação em que a instituição está passando devido à falta de repasses por parte do Ronaldo Magalhães que não cumpriu com o estatuto do Banco do Povo. Reginaldo das Mercês ainda orientou ao João Torres para poder comparecer na reunião de comissões desta quinta-feira (22/11), e apresentar a real situação financeira da instituição aos vereadores durante a reunião de comissões temáticas do legislativo. Para poder fazer algo para que o “Banco do Povo” não feche as portas antes de passar pelo legislativo evitando ainda de tomar as devidas providencias precipitada, e sem consultar os parlamentares sequer para poder fazer algo para evitar o fechamento da instituição. Sobre o ex - Secretário Municipal de Planejamento e Gestão (SEPLAG) Geraldo Rubens Pereira também foi presidente (2006/2014) do Banco do Povo por oito anos durante o governo do ex-prefeito (2005-2008/2009-2012) João Izael Querino Coelho (PSL) ao governo Damon Sena, e atual secretário da pasta no governo Ronaldo Magalhães. Reginaldo das Mercês ainda sugeriu a presença dele na câmara para poder dar os devidos esclarecimentos sobre as dividas do “Banco do Povo” que vem atravessando de “gestão em gestão”. “Você concorda comigo. Por que, se houve uma má gestão há 14 anos. Para conseguir [os recursos novamente] vai ter que passar de novo na câmara. Se os vereadores não conhecerem [todas] as estruturas [administrativas e financeiras do ‘Banco do Povo’] como se funciona a gestão, e se acha que vai passar?”, questionou o parlamentar.

Durante a reunião com o colegiado, os membros da instituição afirmaram que é muito difícil contornar a situação do Banco do Povo. Por que os parlamentares ainda vão querer conhecer todas as estruturas e o suporte que foram constituídas durante a implantação do Banco do Povo, e eles ainda vão querer conhecer o passado de forma muito assombrosa em que a instituição está passando com a falta de pagamentos por parte desses 11 credores que não cumpriram os compromissos com os pagamentos dos empréstimos que foram investidos em seus pequenos empreendimentos. Sendo que esses credores tiveram os seus nomes cadastrados no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) durante os cinco anos e não pagaram essas dividas que foram contraídas com a instituição desde os governos Jackson Tavares ao Damon Sena. João Torres ainda afirmou que fez a elaboração do plano de negócios para poder apresentar ao Ronaldo Magalhães e ao Don Carlos, e não obteve êxito em seu respaldo para poder obter o repasse de “R$ 150 Mil” em convênio. Para poder manter o Banco do Povo em funcionamento, e evitando ainda a dissolução da instituição que foi implantado há 18 anos com as suas atividades ininterruptas com dívidas a pagar pela frente.  

O advogado Dr. João Pedro de Araújo sugeriu a parceria para poder
 fomentar  mais advogados para reverter a situação do Banco do Povo 
(Foto/Rodrigo Ferreira)
Representando a 52ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Itabira), o advogado Dr. João Pedro de Araújo sugeriu a parceria para poder fomentar mais advogados nesta situação para poder reverter o fechamento do Banco do Povo, e ainda manter a funcionalidade mesmo com as dividas de “R$750 Mil” os 11 credores que tomaram os empréstimos para poder fazer os pequenosinvestimentos em seu próprio negócio, e não deram a mínima satisfação sequer para pagar os seus empréstimos em dia, do qual o Banco do Povo perdeu totalmente a credibilidade no mercado financeiro devido à má gestão dos ex-presidentes anteriores ao João torres. Sabendo que ainda a instituição perdeu toda a credibilidade devido à inadimplência por parte desses credores que tomaram empréstimos e não pagaram depois de ter os seus nomes limpos no Spc dentro das conformidades do plano de negócios que já se encontra elaborada pela própria instituição. “Agora ver o passado, é necessário justamente pra justificar ao próprio município, e que a gente precisa do dinheiro que não foi repassado, e quitar as dívidas que existem hoje em relação ao ‘Banco do Povo’. E que daqui em diante ele vai andar com uma outra progressão e com as novas funcionalidades. Por que se a gente não fizer isso, infelizmente o que a Oab vê; ‘a prefeitura não vai dar o apoio’. Então, é assim! A gente precisa de fato de ver a parte econômica”, concluiu. 

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