quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Com o PAEBM instalado parcialmente desde 2018 – “Não existe nenhum ‘risco zero’ na atividade humana”, disse o Rodrigo Chaves

Reunião com muito tumulto por dois manifestantes! Rodrigo Chaves confirma que o possível rompimento da barragem do Itabiruçu poderá atingir "5,2 Mil" casas com "20 Mil" pessoas


Gerente-geral da Vale, Rodrigo Chaves da todos os esclarecimentos sobre as 15 barragens da mineradora (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Durante todos os questionamentos dos vereadores ao gerente-geral da Vale, Rodrigo de Paula Machado Chaves na reunião ordinária na Câmara desta terça-feira (19), e com muito tumulto por parte dos dois manifestantes que tumultuaram a reunião ordinária o tempo todo com direito a expulsão e a prisão atendendo ao pedido do presidente da Câmara Municipal de Itabira (CMI), vereador Heraldo Noronha Rodrigues (PTB). Rodrigo Chaves ainda esclareceu que os documentos com relação às situações das 15 barragens estão “100 % seguras” até o momento, do qual as barragens foram construídas a jusante com diversas alterações. Principalmente, a barragem do Itabiruçu que terão as alterações durante as obras de alteamento de 836 metros para 850 metros cúbicos durante todas as execuções das obras da mineradora. Para dar mais reforços na segurança da barragem, evitando futuros rompimentos pela frente. Ainda o Rodrigo Chaves também esclareceu aos vereadores e a população, e também a imprensa que estiveram presentes durante a reunião ordinária, no legislativo. Para acompanhar todos os esclarecimentos do Rodrigo Chaves sobre as condições de funcionamento das 15 barragens que foram construídas a jusante de forma técnica, e com o material bem resistente, evitando futuros rompimentos pela frente. “Não existe ‘risco zero’ na atividade [minerária] humana nenhuma. Se existe o controle de risco, e é isso que a Vale [S/A] que se proponha a fazer o tempo todo. Ela controla o risco; de barragem, seu risco operacional, seu risco de negócio. Assim, como todos aqui presentes [também] controlam o risco na sua vida no dia a dia”, defendeu.         
        
Prefeito Ronaldo Magalhães e Rodrigo Chaves
(Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação) 
Rodrigo Chaves ainda esclareceu que foram feitas todas as reformulações quinzenais em todas as documentações referentes às 15 barragens que foram cadastradas e entregues a Agencia Nacional da Mineração (ANM) para comprovar a total garantia e as condições de da segurança destas barragens que estão totalmente fora do processo de descomissionamento por 3 anos. Como o presidente da Vale Flávio Schvarstman já tinha se pronunciado durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (25), no Rio de Janeiro-Rj; e em Brasília-Df durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (29). Além das documentações que foram reformuladas para o cadastramento das 15 barragens na Anm, Rodrigo Chaves ainda esclareceu que a mineradora também encaminha para a Anm todas as documentações que são protocoladas semestralmente. Com relação aos andamentos das situações das 15 barragens da mineradora para manter o abastecimento e também as dragagens para o rejeito de minério que serão reaproveitados pela frente, e ainda evitando a exaustão da mineradora no município. 

Sobre a implantação das sirenes nos bairros e adjacentes próximos das barragens que são mantidos pela mineradora. Rodrigo Chaves esclareceu que estima-se “5,2 Mil” residências e estabelecimentos comerciais em Itabira que serão incluídos no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) em níveis “1,2 e 3” com cerca de “14 Mil” moradores que serão beneficiados na contrapartida do “Plano de Contingência” que também será implantado pelo prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) por meio da Defesa Civil do município. Sobre os acionamentos das sirenes que serão instalados através do Paebm será solicitado por meio de um “Protocolo de Segurança” que será expedido pela mineradora, de forma permissionária para os acionamentos das sirenes que funcionam 24 horas diários, caso, ocorra um sinistro de um suposto rompimento dentre as 15 barragens da mineradora. “Esse protocolo de segurança [da Vale] ele é acionado pelo geotécnico responsável que aciona uma sala de controle”, explicou.

Durante o uso da tribuna no legislativo, Rodrigo Chaves ainda esclareceu que Itabira está fora do processo de descomissionamento das barragens por três anos, e sendo que o município não tem nenhuma previsão sequer de se adequar ao descomissionamento destas 15 barragens a jusantes. Rodrigo Chaves também esclareceu que nenhuma das 15 barragens não estão paralisadas no município neste momento, e ele também ainda confirmou que todas as declarações que foram dadas pelo presidente da Vale, Flávio Schvasrtman durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (25), no Rio de Janeiro-Rj; e em Brasília-Df durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (29), após as rodadas de reuniões com os Ministros; de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque; e de Meio Ambiente (MMA), Ricardo Salles; do governo Jair Messias Bolsonaro (PSL), após o rompimento da barragem de Brumadinho, e sem haver demissões sequer na cidade após a esta catástrofe. 


Já os vereadores Weverton Leandro Santos Andrade (PSB) e o Jovelindo de Oliveira Gomes (PTC) pediram todas as explicações sobre a reportagem que foi exibida no “Jornal Band Minas”, e também nos telejornais “Jornal da Band e Jornal Band News”, do Grupo Bandeirantes de Comunicação, em nível nacional. Rodrigo Chaves ainda esclareceu aos vereadores sobre o engenheiro Antônio Lambertini que concedeu a entrevista durante a reportagem que foi produzida pela “Tv Band Minas”, da Rede Bandeirantes. Sobre a recusa das assinaturas das documentações garantindo a seguridade da barragem do Itabiruçu devido às trincas no vertedouro que possam comprometer as infiltrações no favorecimento do rompimento da barragem daquele local, do qual o Antônio Lambertini se recusou de assumir a responsabilidade técnica pelas obras de alteamento da barragem do Itabiruçu que teve várias alterações durante as execuções desta obra em 2012.


“A respeito da notícia que foi veiculada pela [Tv] Band [Minas] a respeito de problemas estruturais na barragem do Itabiruçu alegado pelo engenheiro Antônio Lambertini. Na verdade, quando você se olha no posicionamento de uma barragem. A gente tem quóruns que são dispersão que a gente chama de continho. Que São pontos que você tem a capacidade de corrigir. Todos os pontos que foram levantados pelo [Antônio] Lambertini naquele momento. Foram pontos em que a gente já havia corrigido anteriormente. Na verdade, esse engenheiro Antônio Lambertini, ele entrou com a denúncia no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo [Crea-Sp], e nós recebemos o Crea [-Sp] na semana passada aqui em Itabira [-Mg]. Então, nós estamos respondendo ao Crea [-Sp] que é autarquia federal de engenharia do país a respeito desse caso. Então, nós estamos aguardando o parecer o Crea [-SP]. Mas, posteriormente retornar isso público ou não. Isso, eu coloco em silencio. Quanto ao nosso gabinete, ele [Antônio Lambertini] é o nosso funcionário e ele trabalha junto com a gente aqui em Itabira [-Mg]”, concluiu.   

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