segunda-feira, 17 de junho de 2019

Antecipando a “4ª Romaria das Águas e da Bacia do Rio Doce” – Com a ação judicial impetrada pelo “Comitê Popular da Mineração” contra a “Vale”! “A Voz de Itabira” ganha à primeira história na página do requerimento que foi encaminhado ao “Ministério Público”


Padre Francisco César Cruz Neto participa da entrega do requerimento contra a Vale que foi protocolado pela promotora Drª Giuliana Talamone Fonoff (Foto/Ana Dias/Diário de Itabira) 

Após o rompimento durante o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho-Mg que resultou 395 localizados, 24 desaparecidos com 246 óbitos desde sexta-feira (25) de janeiro deste ano. Ainda com o direito a uma grande manifestação muito histórica em todo o território nacional. Principalmente, em Itabira-Mg, terra onde nasceu o poeta Carlos Drummond de Andrade que é considerado como o grande “Poeta Maior” da Cidade, do qual os três itabiranos que morreram em pleno horário de trabalho, após serem atingidos durante o rompimento da barragem de Brumadinho, do qual destes três itabiranos que prestavam serviços para a mineradora apenas somente um itabirano que prestava serviços pela empresa “Automade” que era contratada da Vale S/A. Desde que surgiu o “Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração em Itabira e Região” durante a primeira manifestação “Contra o Massacre da Vale” que foi organizada nesta sexta-feira (01), de fevereiro deste ano, após uma semana do rompimento da barragem de Brumadinho. De forma muito gritante e protestante, os manifestantes protestaram com várias faixas e cartazes que deixaram a população de todo o território nacional bastante comovida, revoltada e transtornada com esta situação. Sendo que o rompimento da barragem de brumadinho foi o maior crime diante desta maior tragédia catastrófica no Brasil que ganhou uma grande repercussão nacional e internacional, do qual os familiares perderam os seus parentes e entes queridos em pleno horário de trabalho, de forma muito catastrófica e lamentável.

Romeiros e os manifestantes comemoram a batalha judicial histórica
contra a Vale (Foto/Anna Drumond) 
“Itabira em Risco. Não Foi Acidente. Só Vale a Luta!”, “+Humanidade/Produção”, “Itabiruçu Não”, “Alteamento Não”, “O Rio é Doce. A Vale é Amarga!”, “Não Esqueça de Mariana”, “Ronaldo Magalhães Está No Bolso da Vale”, “Chega de Massacre”, “Em Melhoria dos Trabalhadores”, “Santana Não”, “Em Defesa do Emprego e do Trabalho Seguro”, “Em Memória dos Trabalhadores”, “Pelo Fim das Barragens”, “Em Defesa das Cidades Mineradoras”, “Reestatização da Vale Já!”, “As Barragens São Seguras Até Não Serem”, “Pontal Não”, “Transformar o Luto em Luta”. São frases que foram estampadas em várias faixas e cartazes pelos organizadores deste manifesto que implantaram o “Comitê Popular da Mineração” que desempenhou varias ações em favor das comunidades de Itabira e Região. Onde foram ouvidas as comunidades que moram próximas das barragens de rejeito de minério e de água, e são atingidas pela mineração a todo momento e a cada instante. Quando envolve a mineradora que deixa toda a população em “Pânico” a cada momento. Até o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) também sobrou na história com as frases de protestos e revoltas contra a mineradora e também ao seu governo, após ter concedido a coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (31) de janeiro deste ano.

Romeiros protestam na porta do Ministério Público
(Foto/Anna Drumond)
Desde sexta-feira (08) de fevereiro deste ano, em Barão de Cocais-Mg, os manifestantes e ativistas se protestaram contra a Vale; “Quanto Vale o Silêncio?”, “Vale Mata: Bicho, Rio e Gente”, “Bento Rodrigues Nunca Mais??? Brumadinho Nunca Mais??? A Vale Segue Assassinando...”, “Vale Mata Rio, Bicho Mata Gente”, “Socorro! Piteiras, Tabuleiro, Vila do Congo. Comunidades Com as Vidas Destruídas Pela Vale. Vale o Lucro Não Vale a Vida”, da qual são frases assinadas entre faixas e cartazes  pelo Movimento dos Atingidos Pela Soberania Popular na Mineração (MAN). Ainda com os cartazes assinados pela Comissão dos Evacuados; “A Vale destruiu! Socorro! A Vale destrói as instituições e apoiam a destruição”, “O minério da Vale é banhado com sangue. A Vale Mata. A Vale é nazista”, “Queremos voltar  pra ‘Socorro’. Mas, a Vale está destruindo ‘Socorro’”, “A Vale quer o ouro que tem em Socorro. Chega! Queremos voltar pra casa! Socorro, Piteiro, Tabuleiro e Vila do Congo”. Que são frases muito gritantes, revoltantes e protestantes que foram assinadas em faixas e cartazes pelas entidades, instituições e Organização Não Governamental (ONG´s) contra essa barbárie causada e provocada pela própria mineradora que vem causando os transtornos mentais e psicológicos nos moradores das Zonas de Auto Salvamento (ZAS) que tiveram ainda que se deslocar das suas casas e residências para morar em hotéis e casas alugadas pela mineradora devido ao rompimento do talude que caiu dentro da cava do refeito de minério da barragem Sul Superior da Mina de Congo Soco, após a barragem ter subido de “nível 2” para o “nível 3” durante a infiltração da talude que sofreu a deformação de “22,6 Cm” por dia, e com a parte mais próxima da base com a velocidade de “26,5 Cm” por dia.

Membros do Comitê Popular da Mineração reescreve a faixa contra
a mineradora (Foto/Anna Drumond)
Ainda com o topo do talude do inicio da água que são de “65 Mts” de profundidade, e mais “62 Mts” do inicio do topo do talude com mais “50 Mts” de profundidade que já e o suficiente, e provocou uma grande rachadura dentro da mina de Congo Soco que se rompeu rapidamente e aos poucos para dentro da cava do rejeito de minério de Congo Soco, do que romper a barragem e provocar mais desesperos nos moradores de Socorro, Piteiro, Tabuleiro e Vila do Congo perderem as suas casas e sítios dentro das “Zonas de Salvamento” ou “Zonas da Morte”. Conforme as informações que foram obtidas pela Agência Nacional da Mineração (ANM). Ainda com o suposto rompimento da barragem que estão deixando os moradores de Barão de Cocais bastante transtornados com esta situação, e sem saber o dia e a hora em que a barragem vai romper ou voltar para a casa sabendo que os moradores não podem visitar as suas casas qual acabam sendo presos e conduzidos até delegacia de policia para permanência de sua detenção até assinar o Termo de Ajustamento e Conduta (TAC) para ser liberado para responder em liberdade o processo no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por crime de invasão em seu próprio domicilio infelizmente, e de forma muito lamentável sabendo que os ladrões podem visitar as casas das vitimas do rompimento da barragem de congo soco, e pode fazer todo o saque dos pertences destes moradores que estão sofrendo com esta situação em cima das suas desgraças que estão sendo feitas pela mineradora e pelos ladrões qual estão saqueando as suas casas nas áreas interditadas pela mineradora sem poder fazer nada infelizmente.

Romeiros revoltados protestam contra a mineradora
(Foto/Reprodução/Marcos Caldeira)
Como A Voz de Itabira e a imprensa estão acompanhando de perto todos os relatos e as situações e os sentimentos destes moradores que moram dentro das “Zonas de Salvamento” ou “Zonas da Morte” durante as reuniões do “Comitê Popular da Mineração”, e dos demaisparlamentares da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e membros do Conselho Estadual de Políticas Ambientais (COPAM) com relação às barragens de rejeito de minério e de água que são pertencentes à mineradora que matam e destrói famílias. Que são totalmente constrangidos com estas situações inusitadas, infelizmente. Até em Itabira-Mg, “Defesa Civil e SMAmb vocês são CO-responsáveis pelo risco das barragens”, “Vale Criminosa”, “Vão se os bens da criação, ficam a miséria e a destruição! E agora José?”, “Não queremos ‘Zona de Alto Risco de Morte (ZARM)’”, “Itabira em risco. Não foi acidente. Só Vale a Luta!”, “A Vale Mente”. Que São frases revoltantes e protestantes que foram assinadas em faixas e cartazes pelos militantes do “Comitê Popular da Mineração” e da Arquidiocese de Mariana, e das Dioceses de Itabira-Coronel Fabriciano, Caratinga e Governador Valadares, Guanhães, e Colatina-ES, do qual os “6 Mil” fieis formaram uma caravana no município onde eles pernoitaram nos alojamentos por uma semana antes da “4ª Romaria das Águas e da Bacia do Rio Doce” que  aconteceu durante a manhã deste domingo (02).

Romeiros se concentram durante o ato público contra a Vale
 (Foto/Anna Drumond)
Sendo que uma parte desses romeiros foi recepcionada pelo pároco da Catedral Diocesana, padre Márcio Soares, e os romeiros ainda se concentraram na Catedral Nossa Senhora do Rosário (CNSR) para um ato publico que foi organizado pelo Comitê Popular da Mineração que contou com o apoio e a presença do vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), Carlos Estevam “Cacá” para entregar todas as documentações do requerimento que foi encaminhado e entregue pelo coordenador do “Comitê Popular da Mineração”, professor Leonardo Ferreira Reis que foi protocolado pela promotora do Ministério Público, Drª Giuliana Talamone Fonoff na tarde desta terça-feira (28/05), do qual este requerimento possui declarações nas matérias que foram publicadas pela imprensa local e estadual. Principalmente, A Voz de Itabira também ganhou a pagina no requerimento com a matéria produzida durante a reunião do “Comitê Popular da Mineração” que aconteceu na noite desta quinta-feira (01) de abril deste ano, no auditório da igreja Nossa Senhora de Conceição Aparecida, do João XXIII. Onde os moradores da Ribeira de Cima, Rio de Peixe, Gabiroba, Santa Ruth, João XXIII, Bela Vista, Bethânia, Machado, Fênix, Abóboras, Bálsamos, Conceição (de Baixo), Belvedere e Hamilton fizeram de uma reunião de um verdadeiro debate contra a Vale S/A de forma muito produtiva com muitas revoltas, insultos e palavrões contra a mineradora, após o acionamento errôneo das sirenes do Plano de Ação de Emergências para Barragens de Mineração (PAEBM) nos bairros próximos das “Zonas de Salvamento” ou “Zonas da morte” durante a noite desta quarta-feira (27) de março deste ano.   

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