Ainda
com a falta de repasse de Icms - Romeu Zema afirma que o estado de Minas Gerais
lidera o ranking dos 28 estados mais endividados do país
Governador de Minas Gerais Romeu Zema e as autoridades durante as comemorações do 108º aniversário do Corpo de Bombeiros (Foto/Renato Cobucci/Agência Minas) |
Belo
Horizonte/Mg - Durante as comemorações dos 108º aniversário do Corpo de Bombeiros
de Minas Gerais (CBMMG) desta sexta-feira (30), o governador do estado de Minas
Gerais Romeu Zema Neto (Novo) falou sobre as dificuldades financeiras que foram
encontradas desde foi empossado governador para assumir a gestão por 4 anos. Que
impossibilitou de fazer todos os repasses do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) com parcelas a partir de “R$ 170 Milhões” para os
853 municípios mineiros que tiveram a máquina administrativa toda engessada devido
à falta deste repasse do governo Romeu Zema no momento. Sendo que o repasse
desse valor montante de “R$ 200.872.156,11”
já foi depositado em contas bancárias dos 853 municípios mineiros a
partir desta terça-feira (10).
Romeu Zema fala da nova reforma administrativa e da situação financeira do estado (Foto/Renato Cobucci/Agência Minas) |
“Como
governador [do estado de Minas Gerais], eu gostaria de frisar como foi dito aqui
[em Belo Horizonte – Mg] que as nossas dificuldades [financeiras] tem sido muitas.
Mas, que estamos fazendo todo o possível [e o impossível] que tanto o; Poder
Executivo [Estadual], Tribunal de Justiça [de Minas Gerais – TJMG], Ministério
Público [de Minas Gerais – MPMG] e Assembleia Legislativa [de Minas Gerais – ALMG].
Estamos trabalhando em conjunto para resgatarmos [o estado de] Minas Geais [-Mg]”,
disse o governador.
Romeu
Zema ainda aproveitou o seu pronunciamento para anunciar o projeto “Lei
estadual nº 367/2019 que trata sobre a Reforma Administrativa”. Que ainda será
encaminhado para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para ser
totalmente apreciado e discutidos pelos deputados estaduais, e ser deliberado e
aprovado ainda neste ano. Para fazer novos cortes de gastos, após terem feitas
as fusões com as 21 secretarias estaduais que reduziram para 12 pastas em seu
primeiro ano de governo, do qual foi uma das medidas de austeridade mais
drásticas de sua gestão que teve a redução de gastos em 42% para manter todo o
custeio sobre o funcionamento da máquina pública estadual.
“Neste
mês de setembro vamos ter a oportunidade de enviarmos a Assembleia [Legislativa
de Minas Gerais – ALMG]. As reformas [administrativas] em que o estado [de Minas
Gerais - Mg] tanto precisa. Reformas que vão possibilitar no médio e longo
prazo o equilíbrio das contas públicas. Nenhum ente seja privado ou público
consegue se viabilizar gastando mais do que ganha. Qualquer um de nós aqui sabe
muito bem os problemas que algum conhecido ou nós mesmos já enfrentamos quando
endividados, e o estado de Minas [Gerais – Mg] hoje, infelizmente lidera o
ranking dos estados endividados. Já tomamos algumas medidas [de austeridades] que
estão economizando alguns [‘R$] Bilhões’ por ano. Mas, muito ainda dependem de
mudanças legais, e eu tenho certeza que a nossa Assembleia [Legislativa] aqui
irá analisar com o maior critério e dar sugestões. Para as mudanças que também
vão resgatar Minas Gerais, e eu estou muito confiante”, destacou o governador.
Nova
reforma da previdência
Romeu Zema ainda relembrou, e fez comparações entre Minas Gerais com o
Brasil diante da nova reforma da previdência que foi aprovada parcialmente no “1º
turno” por 379 deputados federais contra 131
votos dos demais parlamentares da oposição na noite desta quarta-feira (10/07)
que ainda será aprovada ainda no 2º turno pelos senadores ainda neste mês. “E
nós temos de lembrar que em Minas [Gerais-Mg] está exatamente no mesmo contexto
do Brasil. A [nova] reforma da previdência recém-aprovada, e ainda em trâmite. Que
é um [grande e verdadeiro] exemplo claro disso. As grandes aposentadorias de
certa maneira se transformaram meio que como uma pirâmide financeira em câmera lenta,
e ela [a nova reforma da previdência] só não estourou antes por que alguém leva
40 anos para se aposentar. Mas, agora nós estamos vendo o que ocorreu nas últimas
décadas, é necessário é urgente uma mudança. Caso, contrário não só o governo
federal [do presidente da república Jair Messias Bolsonaro – PSL] como estadual
terá dinheiro nenhum para investir em qualquer outra atividade, a não ser
pessoal e aposentadoria”, concluiu o governador.
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