terça-feira, 10 de setembro de 2019

Com a calamidade financeira desde 2016 – Com o estado ainda falido! “A nova reforma da previdência é uma verdadeira pirâmide financeira em câmera lenta”, comparou o Romeu Zema

Ainda com a falta de repasse de Icms - Romeu Zema afirma que o estado de Minas Gerais lidera o ranking dos 28 estados mais endividados do país

Governador de Minas Gerais Romeu Zema e as autoridades durante as comemorações do 108º aniversário do Corpo de Bombeiros (Foto/Renato Cobucci/Agência Minas) 
Belo Horizonte/Mg - Durante as comemorações dos 108º aniversário do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG) desta sexta-feira (30), o governador do estado de Minas Gerais Romeu Zema Neto (Novo) falou sobre as dificuldades financeiras que foram encontradas desde foi empossado governador para assumir a gestão por 4 anos. Que impossibilitou de fazer todos os repasses do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com parcelas a partir de “R$ 170 Milhões” para os 853 municípios mineiros que tiveram a máquina administrativa toda engessada devido à falta deste repasse do governo Romeu Zema no momento. Sendo que o repasse desse valor montante de “R$ 200.872.156,11já foi depositado em contas bancárias dos 853 municípios mineiros a partir desta terça-feira (10).

Romeu Zema fala da nova reforma administrativa e da situação
financeira do estado (Foto/Renato Cobucci/Agência Minas)
“Como governador [do estado de Minas Gerais], eu gostaria de frisar como foi dito aqui [em Belo Horizonte – Mg] que as nossas dificuldades [financeiras] tem sido muitas. Mas, que estamos fazendo todo o possível [e o impossível] que tanto o; Poder Executivo [Estadual], Tribunal de Justiça [de Minas Gerais – TJMG], Ministério Público [de Minas Gerais – MPMG] e Assembleia Legislativa [de Minas Gerais – ALMG]. Estamos trabalhando em conjunto para resgatarmos [o estado de] Minas Geais [-Mg]”, disse o governador.

Romeu Zema ainda aproveitou o seu pronunciamento para anunciar o projeto “Lei estadual nº 367/2019 que trata sobre a Reforma Administrativa”. Que ainda será encaminhado para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para ser totalmente apreciado e discutidos pelos deputados estaduais, e ser deliberado e aprovado ainda neste ano. Para fazer novos cortes de gastos, após terem feitas as fusões com as 21 secretarias estaduais que reduziram para 12 pastas em seu primeiro ano de governo, do qual foi uma das medidas de austeridade mais drásticas de sua gestão que teve a redução de gastos em 42% para manter todo o custeio sobre o funcionamento da máquina pública estadual.

“Neste mês de setembro vamos ter a oportunidade de enviarmos a Assembleia [Legislativa de Minas Gerais – ALMG]. As reformas [administrativas] em que o estado [de Minas Gerais - Mg] tanto precisa. Reformas que vão possibilitar no médio e longo prazo o equilíbrio das contas públicas. Nenhum ente seja privado ou público consegue se viabilizar gastando mais do que ganha. Qualquer um de nós aqui sabe muito bem os problemas que algum conhecido ou nós mesmos já enfrentamos quando endividados, e o estado de Minas [Gerais – Mg] hoje, infelizmente lidera o ranking dos estados endividados. Já tomamos algumas medidas [de austeridades] que estão economizando alguns [‘R$] Bilhões’ por ano. Mas, muito ainda dependem de mudanças legais, e eu tenho certeza que a nossa Assembleia [Legislativa] aqui irá analisar com o maior critério e dar sugestões. Para as mudanças que também vão resgatar Minas Gerais, e eu estou muito confiante”, destacou o governador.


Nova reforma da previdência 

Romeu Zema ainda relembrou, e fez comparações entre Minas Gerais com o Brasil diante da nova reforma da previdência que foi aprovada parcialmente no “1º turno” por 379 deputados federais contra 131 votos dos demais parlamentares da oposição na noite desta quarta-feira (10/07) que ainda será aprovada ainda no 2º turno pelos senadores ainda neste mês. “E nós temos de lembrar que em Minas [Gerais-Mg] está exatamente no mesmo contexto do Brasil. A [nova] reforma da previdência recém-aprovada, e ainda em trâmite. Que é um [grande e verdadeiro] exemplo claro disso. As grandes aposentadorias de certa maneira se transformaram meio que como uma pirâmide financeira em câmera lenta, e ela [a nova reforma da previdência] só não estourou antes por que alguém leva 40 anos para se aposentar. Mas, agora nós estamos vendo o que ocorreu nas últimas décadas, é necessário é urgente uma mudança. Caso, contrário não só o governo federal [do presidente da república Jair Messias Bolsonaro – PSL] como estadual terá dinheiro nenhum para investir em qualquer outra atividade, a não ser pessoal e aposentadoria”, concluiu o governador.                                         

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