Mesmo
com as conquistas na greve de 1989 – Com o fim do turno de 6 horas! Mineradora insiste
em implantar o turno de 12 horas durante a pandemia a qualquer custo
Professor Leonardo Reis assume a organização do 26º Grito dos Excluídos (Foto/Rozenilda Lemos) |
Itabira/Mg - “Vale, devolva nossa água, nosso ar, nossas terras”; “Guerreiros, Terra, Trabalho, Teto e Participação”; “Nós temos o direito de decidir o que é melhor para Itabira. Não nos calarão!”; “Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios, essa luta é de todos nós. É Greve!”; “Pleno acesso pleno ao trabalho, á educação e á saúde!”; “Mineração na pandemia não! Pela saúde e segurança dos trabalhadores e nossas famílias!”; “Políticos dissimulados e mal intencionados lobby, empresários corruptos, propinas, esquemas, lavagem de dinheiro, mídia tendenciosa (educação, saúde, segurança improvisadas) E as Barragens...”; “Dignidade ás pessoas privadas da liberdade! Barragens não podem tirá-las de nós!”; “A vida em primeiro lugar! Não ao terror das barragens”; “Turno de 12 horas é pior para os trabalhadores, é pior para Itabira!”; “Hello, Hello, desperta Brasil, ‘Itabira’? Onde está a sociedade civil organizada? Quando os bons calam e os maus ocupam”; “Malditas sejam todas as cercas e a propriedade privada que nos privam de viver”; “Gritamos em defesa das nossas águas, em defesa do meio ambiente!”; “Gritamos em defesa do trabalho digno, com melhores salários e segurança!”; “Gritamos pelo respeito aos camponeses que produzem os nossos alimentos!”; “Gritamos por moradia, saneamento, segurança e transporte nos nossos bairros!”; “Gritamos por uma diversificação econômica de base popular e solidária!”; “Nós atingidos pela mineração, que temos nossa tranquilidade, saúde, territórios roubados pela Vale, gritamos em defesa da vida em primeiro lugar!”; “Nós, encarcerados de Itabira, gritamos pelo fim da lógica punitivista”.
Comitê popular da mineração e Brigadas Populares fazem os preparativos para a carreata devido a pandemia (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Padre Francisco Neto inicia a abertura oficial defendendo as causas sociais (Foto/Rzenilda Lemos) |
Durante
a abertura do “26º Grito dos Excluídos”, o Padre
Francisco César Cruz Neto falou sobre a importância das pastorais sociais, sindicatos,
movimentos populares e sociais, entidades civis organizadas no envolvimento
deste manifesto contra as causas sociais no município. Padre Francisco Neto
também defendeu a geração de emprego e renda, diversificação econômica. Sobre o
auxilio emergencial de “R$ 600,00” que teve uma baixa redução em 4 parcelas “R$
300,00”, sabendo que são míseros benefícios que são pagos pelo governo Jair
Bolsonaro, de forma muito lamentável com a sociedade brasileira. O “26º Grito
dos Excluídos” se divide nos seguintes eixos, grito; pela terra, pela
democratização da terra, contra a privatização da terra, reforma agraria, terra
para todos. Para o Padre Francisco Neto: O racismo, violência urbana, homicídio,
feminicídio, justiça social, machismo, preconceito, discriminação, igualdade de
gênero, respeito, direitos civis sociais e econômicos, dignidade, fraternidade
e união devem ser todos combatidos e respeitados o direito da sociedade que passam
por este enorme constrangimento, de forma muito constante lamentável no momento.
Foi um dos assuntos temáticos em que o
Padre Francisco Neto interagiu com os ativistas e participantes durante o
evento simbólico contra as causas sociais que são celebradas anualmente.
Participantes dão prosseguimento na carreata com destino João XXIII, Campestre e Centro (Foto/Rozenilda Lemos) |
Leia a carta de manifesto destas causas sociais da Diocese Itabira – Coronel Fabriciano, na íntegra:
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