“Tolerância
Zero” - Juiz eleitoral afirma que o processo eleitoral ocorreu tudo acima do
normal e não houve a boca de urna
Juiz eleitoral, dr. Dalmo Luiz concedeu entrevista a imprensa e falou que houve tolerância zero durante as eleições no período eleitoral (Foto/Rodrigo Ferreira)
Itabira/Mg – Segundo o juiz da 132º Zona Eleitoral de Itabira, Dr. Dalmo Luiz Silva Bueno, ele fez todos os balanços durante o decorrer da votação de forma muito positiva, e afirmou para a imprensa na noite deste domingo (15/11) que a população se comportou de forma muito ordeira e civilizada durante a votação nas seções eleitorais do município. Sem citar nomes, Dalmo Luiz ainda falou para a imprensa que houve bastante cogitação dizendo que o suposto candidato a vereador foi preso no dia da votação, e o Dalmo Luiz não foi informado nem sequer sobre a prisão deste suposto candidato até o momento. “Não chegou ao meu conhecimento, isso até por quê primeiro vai para a Polícia [Militar – PM]. Mas, eu não tenho a notícia que isto tenha acontecido uma coisa deste porte, e se tivesse acontecido eu estaria sabendo. Então, não tivemos nenhuma ocorrência que fosse digna de um registro de um maior, e tivemos uma eleição de um dia muito tranquila”, esclareceu.
Sobre
as acusações contra o prefeito-candidato à reeleição Ronaldo Lage Magalhães
(PTB) que foi processado e denunciado por abuso de poder pela promotora da 132ª Zona Eleitoral da Comarca de Itabira através do Ministério
Público (MP), curadora Gislaine Reis Pereira Schumann que encaminhou este caso
para o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TER-MG), antes de ser
derrotado nas urnas pós-apuração. Dalmo Luiz se esquivou para falar sobre o assunto
e não deu muitos detalhes sobre o andamento deste processo, e esclareceu que
mesmo que o Ronaldo Magalhães sendo denunciado pelo Ministério Público durante
o pleito eleitoral. Caso, o Ronaldo Magalhães seja reeleito prefeito, ele
poderia ser diplomado na sexta-feira (18) e empossado prefeito normalmente
enquanto não sai o deferimento da decisão do Tre-Mg.
“Eu não posso falar e nem comentar
a respeito de nenhum caso concreto, até por quê as decisões são complicadas e
todos tem o acesso. Nesse caso, qualquer que seja o candidato. Mas, obviamente
em termos da lei [eleitoral] ele [Ronaldo Magalhães] toma posse normalmente, e
vai exercer o mandato até que a situação dele seja definida. Então, enquanto
houver a possibilidade de renúncia, a não ser que seja definida antes da posse.
Mas, se o processo transcorrer e se ele utilizar de todas as vias recusais ou
só o candidato. Mas, de repente a parte contrária [do prefeito eleito Marco
Antônio Lage – PSB] que não lograr isso
na sua ação em sua atuação, o próprio Ministério Público [-MP]. Enquanto não
houver o desfecho, ele pode continuar com a campanha e tomar posse”, explicou.
Evitando as fraudes eleitorais nas
urnas eletrônicas durante as apurações, Dalmo Luiz ainda falou das apurações
das urnas qual foi transferido pela primeira vez no último andar da sede do
fórum Nelson Lima Guimarães, sendo que nas eleições passadas as apurações
ocorriam no andar térreo do fórum, evitando todas as aglomerações e ao mesmo
tempo mantendo todo o distanciamento devido a pandemia do Covid-19 no momento.
Para que o Dalmo Luiz possa acompanhar todas as etapas e os processos
eleitorais durante as apurações das urnas eletrônicas com muito mais rigor e
serenidade, de forma justa e transparente. Antes do Ronaldo Magalhães ser
derrotado nas urnas com 28.395 votos (44,34%) favorecendo a vitória para o
seu adversário Marco Antônio Lage (PSB) que foi eleito prefeito com 33.141 votos (50,59%), e que
acabou resultando uma diferença de 4.746 votos de frente durante a sua disputa
acirrada pela vaga da Prefeitura na história da política de Itabira.
Dalmo Luiz ainda afirmou que
faltou poucas urnas das zonas rurais para serem entregues no fórum para serem
apuradas, antes dos resultados das apurações finais entre prefeitos e
vereadores de Itabira e região. Durante a entrevista a imprensa, Dalmo Luiz ainda
esclareceu que houve muita falha durante as apurações das urnas através do
sistema de totalização de votos em plena transferência de dados para o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) devido a sobrecarga através da internet. Que
impossibilitou de fazer todas as devidas apurações das urnas a curto prazo,
sabendo que é de maior costume durante as apurações das urnas no período
eleitoral, sendo que a lentidão do sistema de apuração das urnas eletrônicas
durante o processamento dos dados estão sendo feitos parcialmente em plena as
eleições municipais que ocorreu em todo o território nacional no momento.
“Nesse ano nós fizemos aqui [no
Fórum Nelson Lima Guimarães] uma mudança de sala, e nós viemos aqui para cima
[no 3º andar] por quê entendemos que haveríamos um pouco de privacidade pro
pessoal que está trabalhando durante as apurações das eleições. Nos protegeria
mais esse ambiente aqui de eventual de aglomeração que é muito comum é legítimo
desde que se faça da maneira tranquila, e pra nos preservamos disso nós viemos
aqui pra cima. A logística tem sido básica e recebemos todas as urnas das zonas
[rurais e] urbanas já chegaram e faltam apenas da zona rural, e nós estamos
fazendo as apurações de acordo com a chegada destas urnas [eletrônicas]. Então,
ficou muito bom e a logística ficou bem montada”, contou.
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