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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Tragédia em João Monlevade – Por motivo de “mal-estar”! “Nós resolvemos encerrar o depoimento dela neste momento por quê ela não trazia muitas qualidades para ser utilizado como elemento probatório”, esclareceu o Paulo Tavares


Mentirosa e irresponsável - Advogado desmente a “Js Turismo” e a filha dos proprietários da “Localima Turismo” passa mal durante as oitivas

 

Delegado Paulo Tavares concede a coletiva de imprensa e esclareceu que filha dos proprietários da Localima Turismo sofreu o mal-estar durante o interrogatórios nas oitivas do acidente da Ponte Torta, da Br-381 (Foto/Hrivelton Brás/Jornal 'A Notícia')     

João Monlevade/Mg – Durante as oitivas com os representantes da empresa Localima Turismo e com o motorista da própria empresa envolvida no acidente no Km 350, da Br-381, na “Ponte Torta” durante a tarde desta sexta-feira (04/12) que dá acesso aos municípios da região entre João Monlevade e Rio Piracicaba-Mg, Alvinópolis-Mg, Dom Silvério-Mg até Ipatinga-Mg que integra a região do Vale do Aço. O advogado Dr. Flaviano Carvalho e a filha dos proprietários da “Localima Turismo” compareceram  por volta das 13:00 horas da tarde desta segunda-feira (07/12) ,do ano passado. “A empresa ‘Js [Turismo] se omitiu de prestar socorro para as famílias”, resumiu o advogado.

Representante da Localima Turismo Flaviano Carvalho
(Foto/Bell Silva/O Popular JM)
Após as oitivas com a filha dos responsáveis da “Localima Turismo”, o Flaviano Carvalho conversou com a imprensa e esclareceu que a empresa atualmente mantém o contrato do arrendamento do ônibus placa “DTD-7253 (AL)” com a empresa Js Turismo por dois anos de validade, e com a inclusão as passagens que são emitidas pela própria “Js Turismo” durante o embarque e desembarque dos passageiros em seus devidos destinos de origem. O advogado ainda apresentou todas as devidas documentações detalhadas com as clausulas do contrato entre a “Localima Turismo” e a “Js Turismo” referente ao arrendamento do ônibus para a prestação de serviços de transporte fretado, sendo que o Flaviano Carvalho desmentiu a nota que foi emitida pela “Js Turismo” a imprensa no dia do acidente ocorrido na “Ponte Torta”.

Mesmo com a falha mecânica provocada durante o acidente em Monlevade, Flaviano Carvalho ainda afirmou que os ônibus de transporte da “Localima Turismo” tiveram a vistoria da Agencia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) revalidada em outubro do ano passado, do qual a vistoria terá a validade por um ano, e também com a inclusão do seguro de vida que são pagos mensalmente caso ocorra acidentes de transito durante o embarque e o desembarque de passageiros. Os documentos que comprovam toda a legalidade do ônibus pertencente a “Localima Turismo” foram anexados ao inquérito policial.  “A empresa ‘Localima [Turismo] como eu falei, ele é apenas uma locação, e ela não faz transporte clandestino. O ônibus estava regular como comprova o contrato [locação e arrendamento], e a empresa ‘Js [Turismo’] que tem o poder e o direito de trafegar essa linha. Então, esse ônibus era arrendado a essa empresa [...] Só o motorista que vai poder explicar se foi uma falha humana. Mas, acreditamos que foi uma imprudência do motorista”, desmentiu o advogado.    

Delegado Paulo Tavares (Foto/Cíntia Araújo)
Já na coletiva de imprensa pós-oitivas, o delegado titular da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), de João Monlevade, Dr. Paulo Tavares Neto afirmou que foi feita as oitivas com a filha dos proprietários da “Localima Turismo”, da qual a empresa de locação de transporte fretado é administrada pela própria família entre os pais e irmãos, sendo que a filha dos proprietários da “Localima Turismo” está começando a exercer as suas funções administrativas dentro da empresa pela primeira vez, e ela ainda afirmou que não conhece todos os departamentos que integra toda a hierarquia da empresa.

Sabendo que a filha dos proprietários da “Localima Turismo” é funcionária pela primeira vez e não tem o devido total conhecimento estrutural e administrativo da empresa da própria família. Até que a ordem seja reestabelecida para colocar a empresa em ordem em seu devido lugar para seguir as linhas e as diretrizes diante das frentes de trabalho durante o atendimento aos clientes, e perante as politicas de trabalho que envolve a empresa neste segmento de transporte fretado neste momento.

Filha dos proprietários da Localima Turismo 
(Foto/Kátia Passos/O Popular Jm)
De acordo com o Paulo Tavares, ele afirmou a que a filha dos proprietários da “Localima Turismo” confirmou a chegada dos seus pais a Belo Horizonte-Mg para prestar a total assistência aos parentes e familiares das vítimas do acidente ocorrido durante tragédia em Monlevade, na “Ponte Torta”, do qual os proprietários da empresa de transporte fretado que são os seus pais biológicos responsáveis por esta terrível tragédia catastrófica que culminou 19 mortes fatais pelas margens do Km 350, da Br-381, na “Ponte Torta”, de Monlevade. “Para que fosse prestado o auxilio em todas as providências com relação às vitimas e o traslado dos corpos, e apesar de que nós sabemos que isso foi feito através do empenho entre o governo do estado [de Minas Gerais e de Alagoas] através da Força Aérea Brasileira [-FAB]. Mas, eles estavam aqui [em João Monlevade-Mg]. Segundo, ela mesmo inclusive esteve com as vitimas no [Instituto de Médico Legal -] Iml para que pudesse prestar esse auxilio as vítimas desse acidente”, confirmou o delegado.

Durante o depoimento da filha dos proprietários da “Localima Turismo”, Paulo Tavares ainda esclareceu que a filha dos proprietários da empresa alegou que não conhece totalmente os trâmites das estruturas hierárquicas da empresa que são administradas atualmente por seus pais e irmãos, devido ao motivo de ser nova na empresa que são pertencentes aos seus pais que administram ao longo dos anos desde a sua fundação. Paulo Tavares ainda esclareceu que a filha dos proprietários da “Localima Turismo” teve um mal estar durante o interrogatório em seu depoimento por não ter o total e o devido conhecimento sobre a empresa na qual ela trabalha recentemente, e também por ser nova na empresa que são administradas atualmente por seus próprios pais e irmãos. Atualmente a empresa está registrada e nome da Mãe e são administradas pela própria família no momento.

A filha dos proprietários da Localima Turismo entra e sai pela
 porta da frente sem falar com a imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira)
A filha dos proprietários da “Localima Turismo” sofreu o mal-estar durante o interrogatório em seu depoimento, e foi atendida de imediato por um médico da Polícia Civil (PC). “Sem maiores consequências, e nós resolvemos encerrar o depoimento dela naquele momento até por quê ela não trazia muitas qualidades no depoimento que pudesse ser usado como elemento probatório. Então, assim esperamos na semana que vem a vinda do Pai e da Mãe dela para que agora eles possam se esclarecer determinadas situações”, esclareceu o delegado. 

Questionado sobre a vinda da filha dos proprietários da “Localima Turismo” por não ser a representante legitima desta conceituada empresa de transporte fretado, Paulo Tavares esclareceu que ela veio em nome dos pais que são os verdadeiros proprietários desta conceituada empresa, e veio somente para prestar todas as devidas assistências as vitimas do acidente da “Ponte Torta” que ocorreu nas margens da Br-381, de Monlevade. “Ela veio em nome da Mãe e do Pai que são os donos da empresa [‘Localima Turismo’] pra prestar o auxílio às vítimas, e foi procurada por nós e ela resolveu a vir e prestar o depoimento. Segundo ela, não tem gerência na empresa e ela não sabe os detalhes de como que funciona a empresa. Nós perguntamos varias situações e ela não sobe responder, e durante esse depoimento por questões emocionais ela passou mal”, explicou o delegado.

Representantes dos órgãos de imprensa local, regional e nacional estiveram presentes para acompanhar e caso e aguardar todas as informações que foram repassadas pelo Paulo Tavares durante a coletiva de imprensa pós-oitivas (Foto/Rodrigo Ferreira)




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