Banner 728x90

domingo, 19 de setembro de 2021

Sobre o “Táxi”, “Moto-Táxi” e “Moto-Frete” – Serviços irregulares desde 2001! Vice-presidente do “Conselho de Trânsito” cobra as regulamentações destes serviços a “Transita”

Invasão de “Taxista Fantasma” nos pontos – Sem necessidade! Conselheiro quer a regulamentação para os 40 oportunistas ausentes que ocupam as vagas dos “Pontos de Táxi” no Centro

Durante a reunião do colegiado, Vice-presidente do Conselho de Trãnsito Francisco Carlos cobras as explicações da transita as legalizaçoes dos serviços de moto-táxi e do moto-frete (Foto/Rodrigo Ferreira) 


Itabira/Mg – De acordo com o vice-presidente do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), conselheiro Francisco Carlos Silva falou sobre a legalização dos serviços de “Táxi”, “Moto-Táxi” e do “Moto-Frete” durante a reunião do colegiado da tarde desta quarta-feira (11/08). Francisco Carlos ainda apresentou todas as diversas demandas durante a reunião do colegiado para as autoridades e o Poder Público Municipal (PPM) poder solucionar a legalização dos serviços “Táxi”, “Moto-Táxi” e do “Moto-Frete”. Que vem se arrastando “de gestão em gestão” desde que foi criado o Conselho de Trânsito em 2001, ainda no primeiro mandato do governo do ex-prefeito (2001-2004/2017-2020) Ronaldo Lage Magalhães (PTB).

Francisco Carlos (Foto/Delly Júnior/Diário de Itabira)
Onde os colegiados e demais representantes da Secretaria Municipal de Trânsito Transporte e Obras (SMOTT) e Superintendência de Trânsito e Transporte (Transita) possam dar a satisfação através dos pareceres e a população sobre a regulamentação destes serviços de transporte de passageiros e de entregas em domicílio comercial e residencial. Para que estas pastas possam apresentar alternativas para fazer a devida regulamentação destes prestadores de serviços específicos dentro das conformidades do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A reunião do colegiado contaram com as presenças das lideranças comunitárias do Gabiroba, Bálsamos, Pedreira do Instituto, João XXIII e Campestre. “A gente tem tudo para fazer um bom trabalho por quê foi a nossa entidade a Interassociação [dos amigos dos bairros de Itabira – Icreci], antes de 2001. Trabalhamos e foi super cansativo para a gente conseguir o Conselho Municipal de Trânsito e Transporte [-CMTT]”, relembrou o conselheiro. 

Durante a reunião do colegiado, Francisco Carlos ainda afirmou que recebeu diversas denúncias com relação aos estacionamentos irregulares através das redes sociais, e ele ainda afirmou para o colegiado que compareceu pessoalmente no estacionamento da “Estação Rodoviária Genaro Mafra”, e fez todas as averiguações nos estacionamentos regulamentados para os pontos de “Táxi”, onde obtém mais de 128 placas de “Táxi” com placa vermelha em branco (Aluguel) como determina o Ctb em contrapartida com os novos modelos de placas “Mercosul” que foram adotados e homologados pelo governo federal desde 2020.

Que são cadastrados pelo Departamento de Transito de Minas Gerais (Detran-Mg) por meio da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretram), e da Transita que expede todas as autorizações de diversos transportes específicos. Para desempenhar as prestações de serviços aos passageiros em diversos pontos de táxi que se encontram instalados e regulamentados em áreas centrais do município em contrapartida com o Uber Technologies Inc. (Uber). Que é o mais conhecido como motorista de aplicativo que não necessita de fazer a aquisição da “Placa de Táxi” e nem ficar permanente nos pontos de táxi, e não precisa de ficar portando a autorização específica da Transita, sendo que a Uber é uma empresa americana multinacional em aplicativo.

Ponto de Táxi da “Estação Rodoviária Genaro Mafra”
(Foto/Rodrigo Ferreira)
Francisco Carlos ainda afirmou na reunião do colegiado que existem mais de 128 placas de “Táxi” superior em diversas praças da cidade, sendo que dentre a este montante existem cerca de 40 taxistas ausentes não se encontram permanente no exercício das suas atividades profissionais em seus devidos pontos de táxi que se encontram regulamentado em áreas centrais do município, sabendo que está tomando as vagas dos outros taxistas que estão aguardando a autorização da Transita para manter os serviços de transporte de passageiros “1oo%” legalizado, após terem feitos todos os procedimentos por meio de aquisições das placas de aluguel que são mais conhecidos como as famosas “Placas de Táxi” que estão em circulação nas praças centrais do município.

Porém, os taxistas ausentes que não se encontram permanente nos pontos de táxi, eles fizeram todas as aquisições das placas de aluguel e autorizações da transita para obter 30% de desconto nos veículos “Zero Km”. Que são adquiridos em diversas concessionárias dos fabricantes autorizados pelas multimarcas que são previstas em lei federal, ao obter o desconto de 30% ao fazer a aquisição do automóvel na concessionaria do fabricante de multimarcas. Os motoristas de táxi terão direito as cartas do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto do Produto Industrial (IPI) e do Imposto de Operações Financeiras (IOF). Além de cartas de impostos específicos, os taxistas ainda terão que obter diversos documentos em mãos para obter 30% do desconto durante a aquisição do automóvel desejado em uma das concessionarias de fabricantes de multimarcas, sendo que o direito foi concedido pelo governo federal.

Para proibir os serviços destes taxistas oportunistas e ausentes, terá que regulamentar a lei municipal para proibir os taxistas fantasmas de ocupar as vagas dos pontos de táxi em diversas praças do município. Fazendo com que a lei municipal seja aprovada na Câmara pelos vereadores, em seguida, ser sancionada pelo prefeito Marco Antônio Lage (PSB). “Eu passei hoje [na quarta-feira – 11/08-] por que eu vejo muito nas redes sociais as pessoas reclamando a respeito daquele estacionamento, e como eu já estava na cidade [no centro] e lá [na ‘Estação Rodoviária Genaro Mafra’] e eu fui verificar realmente. Eu realmente eu fiquei meio constrangido com aquilo ali por que é o seguinte. Hoje lá na rodoviária [‘Estação Rodoviária Genaro Mafra’] tinha oito veículos [de ‘Táxi’], e deve ter umas vinte vagas disponíveis para esse pessoal, e tudo quanto é lugar. Como o estacionamento para taxista, e eu trouxe até aqui e peguei a informação melhor. Eu estou com o processo desde 2002 até quando, é espaço que a nossa comunidade e o motorista [de táxi] estão deixando de utilizar. Na maior ansiedade, esperando a regulamentação ou até mesmo a definição. Agora, deixar ilícito por uma classe que eu considero privilegiada nesse sentido”, lamentou.

Ponto de Táxi da Avenida João Pinheiro, no Centro
 (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Desde 2002 a 2014, Francisco Carlos pediu solicitação ao Ministério Público com relação ao futuro destes 40 taxistas que se encontram ausentes nos pontos de táxi da rodoviária e em diversas áreas centrais do município, e ele ainda afirmou que não obteve nenhum êxito sequer com relação às respostas dos ofícios que foram encaminhados ao Ministério Público que ainda estão em andamento até que a situação seja reestabelecida no município.  Francisco Carlos ainda afirmou ao colegiado que o processo por meio de ofício foi aberto em 2003, e em 2014 ele pediu todas as explicações ao Ministério Público e obteve a resposta, e não tomaram todas às providencias cabíveis até o momento. “Mas, até hoje não foi feito nada. Não sei o quê que acontece o seguinte, daqui o poder executivo vai lá pro poder legislativo [na Câmara], e o legislativo [a Câmara] chega lá e garra. Falta de responsabilidade social, e falta de responsabilidade para nós que favorece uma classe dependendo de toda uma coletividade, até quando? Nós até deliberamos diversas demandas por diversas vezes que não dá a resposta para a gente”, desabafou o conselheiro.

Ponto de moto-táxi da Rua Esmeralda, no Centro
(Foto/Rodrigo Ferreira)
Sobre a regulamentação da prestação de serviços de “Táxi”, “Moto-Táxi” e “Moto-Frete”, Francisco Carlos ainda reforçou todas as cobranças durante a reunião do colegiado para desenrolar todos os fatos que envolvem todos os tipos de transporte de passageiros e de entregas que são feitos através de motocicletas. Como prevê todas as legalizações através do Ctb que são previstas em leis federais, sendo que a legalização da prestação de serviços destes taxistas que são feitos em diversos pontos estratégicos no município depende da lei municipal para ser legalizado e sancionado pelo Poder Executivo, sendo que a legalização dos serviços do “Moto-Táxi” e “Moto-Frete” vem se alastrando há 15 anos para ser legalizado e sancionado através do poder executivo por meio do Ctb na esfera federal.

“E a gente não sabe se vai sair, ou se o governo [do prefeito Marco Antônio Lage –PSB] tem intenção por quê pelo o trabalho da gente há vinte anos mexendo com a mesma coisa, e falando a mesma coisa toda a reunião [do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte - CMTT] eu tenho que bater na mesma tecla. Ou então dá uma resposta se não quer fazer, entendeu. Você acaba passando a ser ruim ou inconveniente, e passando a ser enjoado. Por quê a gente criou uma expectativa muito grande. Hoje, no governo Marco Antônio [Lage –PSB-], eu criei uma expectativa muito grande, e já tem sete meses e as coisas ainda não caminharam, e dependemos dessa resposta e nós merecemos o respeito, e o Conselho [de Trânsito] merece respeito por quê a gente está representando toda a coletividade e a cidade inteira”, defendeu o conselheiro.


40 vagas no “Ponto de Táxi”

Para o Francisco Carlos, será necessário a legalização destes “motoristas fantasmas” que ocupam as vagas da categoria, e não permanecem no “Ponto de Táxi” das áreas centrais para a execução dos serviços de transporte de passageiros nos locais de embarque e desembarque em seus devidos locais estratégicos. Que foram demarcados pela própria Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) através do Departamento de Transporte, antes das instalações da Transita durante o governo do ex-prefeito (2005-2008/2009-2012) João Izael Querino Coelho (PSL). Veja as fotos dos pontos de táxis, no centro:    

Ponto de Táxi da Rodoviária “Parte 1”, na Praça Laércio Guimarães Rosa (Foto/Rodrigo Ferreira)

Ponto de Táxi da Rodoviária “Parte 2”, na Praça Laércio Guimarães Rosa (Foto/Rodrigo Ferreira)


Ponto de Táxi da Rodoviária “Parte 3”, na Praça Laércio Guimarães Rosa (Foto/Rodrigo Ferreira)


Rua Esmeralda (Foto/Rodrigo Ferreira)


Avenida Daniel Jardim de Grisolia (Foto/Rodrigo Ferreira)


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Sobre os ruídos poluição do ar – “Mineradora Mentirosa”! Moradores do “Bela Vista/Nova Vista” desmente os representantes da Vale sobre os trabalhos noturnos na “Barragem do Pontal”

Pressionado no “Paredão” - “Nós não estamos tendo obras à noite”, mentiu o Alessandro de Castro   

Vice-líder de governo, vereador Beranrdo Rosa e o o engenheiro da mineradora Alessandro Lage de Castro (Foto/Thamires Lopes/Acom Cmi)



Itabira/Mg – Durante a reunião de comissões dos moradores do “Bela Vista/Nova Vista” sobre a retirada dos 300 moradores destes bairros para viabilização das obras de descaracterização da barragem do Pontal que já está em andamento parcial, no plenário da Câmara Municipal de Itabira (CMI), na tarde desta quarta-feira (25). Os moradores também fizeram a questão de fazer os questionamentos sobre a poluição do ar que ocorre constantemente dentro área da mineradora. Onde ficam as instalações dos “Diques 1 e 2” da barragem do Pontal que será descaracterizada durante as obras durante o seu descomissionamento que ocorre desde 2019, devido a determinação da Defesa Civil Estadual através da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais (CEDEC-MG).

O engenheiro Alessandro de Castro e a corrodenadora
 da Defesa Civil Municipal Nima de Castro 
(Foto/Thamires Lopes/Acom Cmi)

  
Os moradores
do “Bela Vista/Nova Vista” que integram a comissão através da “força-tarefa” que foi formatada pelo prefeito Marco Antônio Lage (PSB) questionaram sobre o ruído e a poluição que está sendo causada pelas máquinas das empresas contratadas da mineradora durante a terraplanagem das obras de descaracterização da barragem do Pontal no local.  De acordo com o engenheiro da Vale (S/A) Alessandro Lage de Castro que é responsável pelos trabalhos que estão sendo executados parcialmente no cordão “Bela Vista/Nova Vista”.

Alessandro de Castro negou o tempo todo durante a reunião de comissões dos moradores do “Bela Vista/Nova Vista” no plenário da Câmara. O assunto chegou a ser levantado na ultima reunião semipresencial do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Codema) desta sexta-feira (13/08) e das comissões da “força-tarefa” dos moradores do “Bela Vista/Nova Vista” na tarde de terça-feira (20/08), do qual o Secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMADU), Denes Martins da Costa Lott sugeriu aos moradores do “Bela Vista/Nova Vista” a fazer todos os devidos questionamentos a mineradora para prestar todos devidos esclarecimentos com relação a retiradas dos moradores destes bairros durante a última reunião das comissões que integram a “força-tarefa” do município.

Barragem do Pontal (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação) 
“Nós não estamos tendo obras à noite, isso já é uma condição em que a gente impôs pra qualquer tipo de obra. Não vamos ter obras à noite, e qualquer condição [da barragem] do Pontal, [diques 1 e 2] do Minervino e do [Cordão] Nova Vista. Por enquanto só nos horários administrativos. O impacto da poeira, a gente começou a fazer serviços preliminares com poucas movimentações de equipamentos, e nós temos uma escavadeira e cinco [caminhões-] pipas que estão rodando lá [na barragem do Pontal] toda hora os nossos acessos lá [no Complexo Minervino]. Praticamente, passa um carro [-batedor] e um [caminhão-] pipa atrás. E de ruído, a gente até perguntou sobre as variações o quê que é um ruído na sociedade, caminhão [traçado] passando batendo caixa [de marcha]. Isso é um ruído biólogo. Teoricamente nós estamos há mais de 350 metros da população que está muito distante do lugar mais perto. Então, a gente está variando teoricamente não é barulho do biólogo nosso ainda. Mas, estamos monitorando ainda e teremos o resultado ainda”, esclareceu o engenheiro.                         

Durante a reunião da “força-tarefa”, os moradores ainda desmentiram a mineradora e afirmaram que existem as obras na barragem do Pontal durante a noite devido ao barulho excessivo das máquinas das empresas contratadas na área da Vale durante toda a madrugada, e eles também reclamaram sobre as poeiras que estão contaminando durante a poluição do ar em plena detonação das Minas Conceição e Periquito. Ainda com a inclusão das poeiras que são produzidas por caminhões traçados nas áreas de acesso as obras de descaracterização da barragem do Pontal, entre as mediações do Bela Vista e Nova Vista, sendo necessário a presença dos caminhões pipas nestes bairros para amenizar toda a devida situação dos moradores no local.

Lagoa do Coqueirinho
(Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)  
“Nós estamos hoje concentrado no SJ1, que fica perto da Lagoa do Coqueirinho [Barragem do Pontal] e tem um mínimo de patrulha de equipamentos que estão concentrados lá na obra [da Lagoa] do Coqueirinho, e não está gerando poeira que é pouquíssima na região. Nós estamos a ‘350 Metros’ da casa mais próxima. Então, teoricamente o ruído se chegar lá é baixíssimo devido aos equipamentos que estão expostos lá no local. Hoje não tem bate-estacas e nem escavação, e temos instrumentos como cerca e caminhões-pipas lá no local. Que são equipamentos que geram ruídos lá na comunidade. O que nós vamos fazer quando começar as obras, e nós vamos comparar o ruído com o outro e vamos fazer a distância como curva de afirmação do ruído”, acrescentou o engenheiro.    

Ainda a mineradora está causando um enorme desrespeito com os moradores destes bairros. Além disso, a mineradora ainda está causando todo o mau cheiro do esgoto que é despejado na Lagoa do Coqueirinho que fica anexo a barragem do Pontal, sabendo que este caso é antigo e não tem solução para colocar o ponto final neste esgoto que está causando todo o mau cheiro que vai se acumulando ha mais de décadas nas proximidades destes bairros, sendo que a mineradora ainda não deu a mínima satisfação sobre a resposta concreta sequer deste assunto até o momento. A mineradora só quer repassar somente as informações de interesse dela e não de interesse da comunidade. 

Para os moradores do “Bela Vista/Nova Vista”, era necessário de contratar a auditoria independente através do Ministério Público para fazer todos os devidos trabalhos de pesquisas referentes as poeiras e os ruídos que são produzidos constantemente pela própria Vale durante as detonações na Mina Periquito e durantes as obras de montagem industrial e construção civil  que ocorre a todo o vapor dentro da área operacional da mineradora a cada momento e a todo instante, de forma constante. Para que os moradores destes bairros próximos da área da mineradora possam ter o devido e o total conhecimento sobre a situação da poluição sonora e do ar que afetando as casas e as residências nestes locais, sendo que acabam incomodando os moradores que acabam causando mal a saúde a eles mesmos durante a produção de poeiras e ruídos que são causados pela própria mineradora a todo o momento.    

sábado, 4 de setembro de 2021

De volta à Onda Amarela - Itabira tem alteração de limite de público em eventos

Contra a “Covid-19” - Decreto foi publicado no “Diário Oficial do Município” deste sábado

Prefeitura de Itabira (Foto/Acom Ita/Divulgação)

Itabira/Mg - Itabira volta à “Onda Amarela” do programa “Minas Consciente”, do governo estadual a partir deste sábado (04), segundo a nova regulamentação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG). Com a mudança, o município adota alterações na limitação de público em eventos ao ar livre e ambientes fechados. As alterações foram publicadas também neste sábado, no Diário Oficial do Município (DOM).

Seguindo o que prevê o “Minas Consciente”, o novo decreto permitirá a realização de eventos entre 7 às 23 horas, desde que com duração máxima de 6 horas. Será permitida a ocupação de até 30% do espaço, ao ar livre ou fechado, respeitando o distanciamento linear de “1,5 metro” entre os participantes.

As demais determinações seguem com o que regem os decretos anteriores. O decreto com as novas regras para eventos entra em vigor na data de sua publicação.

A partir de junho do ano que vem- De menos o “Praia”! Vale anuncia a resposta imediata da expulsão dos 300 moradores do “Bela Vista/Nova Vista” no final do “1º Semestre” de 2022


Reunião de comissões dos moradores do “Bela Vista/Nova Vista” ficou marcada por tumultos e falhas técnicas (Foto/Thamires Lopes/Acom Cmi)


Itabira/MG – “Viver Amedrontado Leva a Esclerose”, “Vale Vendo a Minha Casa Abaixo do Cordão ‘Nova Vista’, Não Vale o que Deveria Ser, Pague Pelo Prejuízo, Vale Você Nublou o Nosso Sossego, Viramos Reféns do Medo e Figurantes de ‘Filme de Terror’, O Nefasto nos Impiedosamente tá Dado a Vale”. De forma muito ordeira, responsável, protestante e pacífica contra a retirada dos 300 moradores do “Bela Vista/Nova Vista” para viabilização das obras de descaracterização da barragem do Pontal que já está em andamento parcial, sendo que estas são as frases estampadas em dois cartazes destes moradores durante a reunião de comissões com o Poder Público Municipal (PPM) e com a Vale (S/A) desta quarta-feira (25), no plenário da Câmara Municipal de Itabira (CMI). Com todo o envolvimento das secretarias municipais de diversas pastas de origem especifica do prefeito Marco Antônio Lage (PSB) que estão dentro deste processo de discussão para solucionar os problemas dos moradores do “Bela Vista/Nova Vista”, e com a inclusão da Defesa Civil Municipal através da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC).

Cordenadora da Defesa Civil Municipal, Nilma de Castro
e os vereadores Bernardo Rosa e Júlio do Combém 
(Foto/Thamires Lopes/Acom Cmi) 
Para fazer todas as mediações e as definições sobre o futuro destes moradores que estão sendo ameaçados pelas obras de descaracterização da barragem do Pontal, que foi construída a montante e se encontra em “Nível 1”, sendo que a barragem se encontra descomissionada desde 2019 atualmente por determinação da Defesa Civil Estadual através da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais (CEDEC-MG)  pós-tragédia do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, de Brumadinho-Mg. Que ocorreu no dia 25 de janeiro de 2019, do qual a tragédia de Brumadinho já se completou há dois anos sobre este fato ocorrido que resultou 272 mortes fatais. Onde a mineradora quer fazer toda a retirada destes 300 moradores do “Bela Vista/Nova Vista” que estão dentre os “19 Mil” moradores das Zonas de Auto Salvamento (ZAS) dentro das conformidades do Plano de Ação de Emergência Para Barragens de Mineração (PAEBM).    

De acordo com a coordenadora da Defesa Civil Municipal, Nilma Maria Macieira de Castro que fez todas as mediações durante a reunião com os moradores do “Bela Vista/Nova Vista” entre os representantes da Vale no plenário da Câmara que durou cerca de duas horas de discussões, e com o direito as falhas técnicas no sistema de som e imagem da câmara, de forma muito confusa. “Então o quê que acontece? Na última reunião gente, ao longo dessas reuniões em que a gente vem construindo com a comunidade foi um pedido, e atendendo a pedido da comunidade nós trouxemos a presença da promotoria para esta reunião. Para que a gente possa conseguir esclarecer a comunidade algumas situações em que eles tem a dificuldade de convenção ao que está realmente acontecendo. Além desses questionamentos com remoção, algumas situações também que só a Vale [S/A] deve trazer alguma resposta para a gente”, adiantou a coordenadora.           

Que contou com a presença dos promotores do Ministério Público Marcelo Mata Machado Pereira Leite, da Curadoria de Mobilização Social, e da Giuliana Talamone Fonoff, do Ministério Público de Itabira que participaram virtualmente da reunião semipresencial das comissões dos moradores do “Bela Vista/Nova Vista” com o direito as transmissões simultâneas em ambas as partes. “Na última reunião teve alguns questionamentos que nos cabia responder ou a gente tinha que buscar outros órgãos [competentes e demais agentes empreendedores] para nos ajudar, e a gente vai precisar de ajudar com algumas ajudas com relação a Vale [S/A] nesses esclarecimentos. Então nós precisamos, e vamos contar com a presença dos senhores, e deixar bem claro quanto com as pessoas envolvidas nesse começo e quanto a Vale [S/A] que hoje nós vamos iniciar uma nova fase dessa conversa em que a gente já estamos construindo ao longo desse período. Todos os questionamentos direcionados a Vale [S/A], e a gente vai dar esse prazo para a resposta ou se as respostas não puder ser concluída nesse momento. A gente vai marcar uma nova reunião para que essa resposta de forma muito satisfatória, e a gente não precisa construir tudo isso nesse diálogo de hoje”, explicou a coordenadora.

Sobre a retirada dos 300 moradores do “Bela Vista/Nova Vista” que integra a comissão que reside nas “Zonas de Salvamento” que está prestes para ser retirado a qualquer hora e a qualquer momento. Onde os moradores do “Bela Vista/Nova Vista” estão sofrendo com estes grandes transtornos que foi causado pela própria mineradora, sendo que estes moradores já estão com problemas psicológicos, saúde mental, depressão e transtornos mentais com esta triste situação envolvendo a evacuação destes 300 moradores das “Zonas de Salvamento”. Ainda com a inclusão de pessoas idosas com as idades bem avançadas que já se encontram acamados ou em cadeira de rodas, e com diversos problemas de saúde também estão sofrendo com estes transtornos com a mineradora nas áreas das “Zonas de Salvamento”, antes da evacuação destes 300 moradores do “Bela Vista/Nova Vista” no momento. “Na última reunião ficou definido o seguinte, com relação aos imóveis, o pessoal da comunidade [d0 ‘Bela Vista/Nova Vista’] precisa saber se os imóveis serão mantidos. Eles [os moradores do ‘Bela Vista/Nova Vista’] trazem alguns questionamentos com relação a Vale [S/A]. Por exemplo: ‘Se a Vale [S/A] já tem essa informação pra nos trazer para essa reunião, e se os imóveis serão mantidos no local?”, questionou a coordenadora.   

Gerente de relacionamento com a comunidade da Vale,
Sérgio Costa (Foto/Delly Júnior/Diário de Itabira)
Durante a reunião da comissão dos moradores do “Bela Vista/Nova Vista”, o gerente de relacionamento  com a comunidade da Vale, Sérgio Costa, ele ainda afirmou aos moradores que estiveram presentes na reunião para poder ouvir todos os devidos esclarecimentos dos demais representantes da mineradora que estão a frente desta situação. “Em relação a números de remoções aos quais estarão dentro do processo de remoção, a gente está fazendo todos os estudos nesse momento para poder estabelecer exatamente se vai ser necessário ou que vai ser necessário. A previsão da finalização desses estudos é junho do ano que vem. Então, até junho do ano que vem, a gente está entregando todos os esforços pra não haver a necessidade de remoção. O que a gente está buscando é uma forma de descaracterizar o ‘Cordão Nova Vista’ e o ‘Dique Minervino’, e trazendo o menor impacto possível. Então, até em junho do ano que vem a gente vai ter essa resposta, e a gente vem trabalhando nesse cenário e nessa tecnologia de forma a trazer o menor impacto possível”, esclareceu o gerente.                  

Mesmo com todas as falhas técnicas que ocorreram desde o inicio e no decorrer da reunião da comissão dos moradores do “Bela Vista/Nova Vista” com os representantes da Vale até o término. A reunião entre os moradores e os representantes da mineradora correu tranquilamente diante destes transtornos com as falhas técnicas no sistema de som e imagem através das plataformas digitais do plenário da Câmara, sendo que a nova reunião tem data marcada no dia 1º de setembro desta quarta-feira, às 18 horas, no Centro Pastoral do Bela Vista, na antiga Escola Estadual Madre Maria de Jesus (EEMMJ).  Porém, a reunião foi cancelada por motivo de força maior, e sem data definida para realizar a reunião com os moradores do “Bela Vista/Nova Vista”. 

Onda Vermelha – Desde sexta-feira! Prefeitura publica modificações em decreto da Covid-19


Novas alterações estão mencionados em artigos que tratam da realização de eventos e funcionamento de bares e restaurantes

Prefeitura de Itabira (Foto/Acom Ita/Divulgação)

Itabira/Mg - A regressão da microrregião de Itabira para a “Onda Vermelha” do programa “Minas Consciente”, do governo estadual está confirmada na manhã desta sexta-feira (27) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), provoca alterações no decreto municipal que disciplina as atividades durante a vigência do estado de calamidade provocado pela pandemia de Covid-19. As mudanças serão publicadas neste sábado (28), no Diário Oficial do Município (DOM), mas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira (30).

O decreto 1.340/2021 traz modificações no quantitativo de público permitido em eventos e no horário de funcionamento de bares e restaurantes. Com relação aos eventos, seguindo o que determina o Minas Consciente, essas atividades deverão ter público máximo limitado à capacidade de 10% do total de metros quadrados úteis do espaço em ambientes fechados e 30% em ambientes ao ar livre. Deverá ser respeitado o distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas. Além disso, os eventos só poderão ser realizados entre 8h e 21h, com limite de 5 horas de duração dentro dessa faixa horária.

Já o horário de funcionamento de bares e restaurantes será de 8h até às 23h30, com meia hora de tolerância para encerramento dos trabalhos. As mesas deverão estar distantes a “1,5 metro” uma da outra. Demais regras já consolidadas nos outros decretos, como disponibilização de álcool em gel, uso obrigatório de máscaras fora da mesa, vedação ao consumo em pé e outras, continuam valendo.


Onda Vermelha 

A microrregião de Itabira retorna à Onda Vermelha após quatro meses variando entre as ondas Amarela e Verde. A nova configuração abrange os 14 municípios da microrregião que tem Itabira como referência assistencial. Segundo a secretária municipal de Saúde (SMS), Luciana Sampaio, um conjunto de fatores contribuiu para a regressão. 

Luciana observa o aumento de casos positivos registrados na Microrregião Assistencial de Saúde de Itabira (composta por 14 municípios) e em Itabira também desde a última semana, mesmo com o Ritmo de Transmissão (Rt) na cidade variando abaixo de 1. Um fator observado é que o crescimento do índice de positividade não tem refletido em internações ou óbitos. Nesta sexta-feira (28), por exemplo, a taxa de ocupação dos leitos de UTI Covid está em 27%, com apenas metade dos pacientes oriundos de Itabira.

A avaliação do Minas Consciente, no entanto, leva em consideração dados da semana passada, quando a ocupação nas Unidades de Terapia Intensivas (UTI´s) ultrapassaram a casa dos 70%. Os pacientes, porém, eram em maioria de outras cidades da microrregião. 

“O que temos percebido é que, de fato, existe um crescimento no número de casos. Isso, aliado a outros fatores, nos levou à ‘Onda Vermelha’. Porém, o cenário de hoje não é nem parecido com o que já vivemos meses atrás. É um cenário preocupante, claro, mas muito mais tranquilo que aquele da ‘Onda Roxa’ ou quando migrávamos para a ‘Onda Vermelha’, em abril. Isso nos possibilita não fazer alterações muito profundas nas regras. Contudo, seguiremos observando os nossos números e atentos aos novos passos”, comenta a secretária Luciana Sampaio. 

Já o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) pede para que a população continue parceira do município no combate à Covid-19. “Tivemos uma melhora evidente no quadro nos últimos meses, avançamos com flexibilizações, mas não podemos correr o risco de acreditar que já temos uma vida normal. A vacinação avança, as internações e os óbitos reduziram consideravelmente, mas a pandemia continua, ainda é uma companhia ingrata que temos que conviver. Por isso, pedimos que o itabirano siga vigilante e nos ajude a seguir avançando. Não podemos regredir agora”, pediu o prefeito.