Com a volta dos grandes eventos na “Praça do Areão” - “Fundo de Quintal”, “Ao Cubo”, “Lagun”, “Academia da Berlinda”, “Vanessa da Mata” e “Maria Gadú” são as grandes atrações principais do “48º Festival de Inverno”
Itabira/Mg
– Em coletiva de imprensa desta terça-feira (14) o prefeito Marco Antônio Lage
(PSB) e o superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade
(FCCDA), Marcos Alcântara anunciaram a grade da programação oficial do “48º
Festival de Inverno de Itabira” que acontecerá de 25 de junho a 17 de julho com
duração de 22 dias de curta programação dos últimos tempos da historia da
politica cultural de Itabira no formato presencial, ou seja, “100% presencial”,
sendo que nas edições anteriores ao “48º Festival de Inverno” em seus velhos
tempos da “Época de Ouro” não existia a pandemia e nem todos os recursos tecnológicos
para fazer os eventos no formato remoto que ocorreram virtualmente durante a execução das edições do festival de inverno de 2020 e 2021, de forma ininterrupta.
Com
o orçamento de “R$ 500 Mil” da Prefeitura, “R$ 150 Mil” da Vale (S/A) através
do “Instituto Cultural Vale”, “R$ 280 Mil” demais parceiros, totalizando “R$
930 Mil” em aportes financeiros para os investimentos na infraestrutura da
grade da programação do “48º Festival de Inverno”. Ainda com a inclusão da
disponibilização da gratuidade de transporte coletivo para o público durante o
decorrer do “48º Festival de Inverno” que acontece de 26 de junho
a 17 de julho com duração de 21 dias de curta programação da 2ª quinzena de
junho para a 1ª quinzena de julho deste ano. Para dar todo o maior suporte das
estruturas e na qualidade da grade da programação desta edição.
Marco Lage fala do evento presencial do 48º Festival de Inverno (Foto/Rodrigo Ferrreira) |
“Entre
os 6 shows de renome e de reconhecimento nacional. Vale ressaltar por que nós
temos uma grande preocupação de trazer um reporte do pedacinho do Brasil para
Itabira [-Mg]. Então, isso a gente possa realmente universalizar a cultura, e
que ela possa ter mensurar do novo também; a juventude quer conhecer o novo, a
população itabirana pede o novo também para a cidade. Então, buscamos e ver o
quê que tem de melhor esses festivais grandiosos que acontecem pro Brasil afora
e buscamos o prazer para Itabira [-Mg], e com isso a gente não faça grandes
investimentos com o cachê alto para artistas. Nós buscamos também com base nos
dados de redenção ao [‘48º] festival [de inverno de Itabira’], e o respeito com
o erário público que é o que faz com que a gente que nós como gestores estamos
aqui e tenha uma população de Itabira
[-Mg], igual buscamos também em fazer essa dinâmica”, comparou o
superintendente.
Marcos Alcântara anuncia a grade da programação do 48º Festival de Inverno no formato presencial durante a coletiva de imprensa (Foto/Heitor Bragança) |
“Por
quê 2 palcos? Nós estamos trazendo para Itabira [-Mg], no ano passado nós
tivemos um festival cruamente de Itabira. Neste ano nós estamos trazendo
grandes nomes para Itabira também. Para que a gente não tenha nenhuma dor de
cabeça com artista que está dando com aquela produção no palco principal, e nós
não temos o outro palco alternativo para ficar a mesma qualidade e o mesmo
respeito, e o mesmo carinho aos artistas de Itabira. Vocês [da imprensa] vão
ver a mesma condição, e vão ter o palco somente para eles. Para que eles possam
realmente fazer as suas passagens som por quê nós temos que ter o respeito com
a prata da casa, e imagina se a gente coloca os dois artistas [locais e de renome
nacional] e o artista grande quando chega ela fala assim, e ele fala: ‘Vocês só
vão usar a parte da frente’, e nós não queremos isso para os artistas de
Itabira. Nós queremos respeitar os artistas de Itabira, e dando um espaço para
eles onde que eles possam também mostrar toda a qualidade e toda a técnica que
um artista itabirano tem”, esclareceu o superintendente.
Em coletiva de imprensa, Marco Lage fala sobre a importância da existência do 48º Festival de Inverno desde 1974 (Foto/Heitor Bragança) |
Que serviu de grande exemplo para todos os demais organizadores e gestores culturais de todo o Brasil para manter todas as grades de programação no formato virtual durante o decorrer da pandemia do “Covid-19” que se alastrou no Brasil e no mundo, evitando com que a grade da programação não fique interrupta durante o cancelamento deste evento por causa da pandemia. Para que as edições anteriores ao “48º Festival de Inverno” não fiquem esquecida pelos itabiranos que prestigiam a cultura local durante o decorrer desta edição. “Isso é um momento muito importante por quê nós estamos lançando a programação do ‘48º festival de inverno [de Itabira’] por pouca coisa não é gente? São quase 50 anos de um evento muito tradicional em Itabira [-Mg], e nós todos aqui [na coletiva de imprensa] éramos jovens e crianças, e participamos do [‘48º] festival de inverno’. E ainda hoje continua ininterrupto quadro que nos anos de pandemia [do Covid-19] ter feito as alternativas digitais [, de forma remota no formato virtual]. Mas, finalmente neste ano volta com uma força cultural que reflete muito bem no que representa a cultura de Itabira, e ‘Itabira vai de dentro pra dentro’ e tivemos lá fora, e ‘de fora pra dentro’. O [48º] festival de inverno é uma programação que traz os três eixos com [grade de] programação robusta de eventos e de espetáculos”, anunciou o prefeito.
Marco Lage aproveita a coletiva de imprensa para reforçar a importância sobre a grade da programação do 48º Festival de Inverno no formato presencial (Foro/Heitor Bragança) |
“Mais
uma robusta programação, e isso é pra coroar a nossa cidade conforme também na
infância das crianças, e um movimento da economia criativa permitindo a vazão e
dando o espaço para que a economia criativa. Além das riquezas culturais que
traz o conhecimento, e elas possam gerar receitas também para trabalhadores do
nosso município. Então, muita alegria de estar apresentando o ‘48ª festival de
inverno [de Itabira’] aqui [na coletiva de imprensa] pra vocês [...] Então, a
cultura em Itabira [-Mg] ela começa a ganhar uma forma, e ainda estamos no
processo construtivo. Mas, ela realmente começa ganhar uma forma no formato de
política pública, de solidez que Itabira merece”, destacou o prefeito.
Marcos Alcântara aproveita a todo o momento da coletiva de imprensa para falar sobre a importância da política pública cultural (Foto/Euclides Éder) |
As
atrações foram divididas nos palcos “Mundo das Cores”, na Praça do Areão, além
das estruturas “Meu tempo no presente”, localizada no “Paredão” da Rua Tiradentes.
Também será oportunidade para apresentações voltadas ao público infantil, como
os teatros Peter Pan, A Bela e a Fera e Aladim, além da energia carnavalesca
dos blocos Orquestra Atípica, Seu vizinho e Pisa no Fulô. A abertura do 48º
Festival de Inverno de Itabira será no dia 25 de junho, às 19h, no Memorial
Carlos Drummond de Andrade (MCD), com a exposição “Vida e obra de Drummond”,
feita com a curadoria do neto do poeta Pedro Drummond e do artista Agnaldo
Pinho.
No
dia 26, às 20hs, da noite, a “Praça do Areão” recebe o grupo Fundo de Quintal.
Já na quinta-feira (30), será a vez da atração gospel “Ao Cubo” assumir o palco
da Praça do Areão. No dia 3, a festa será comandada pela banda Lagum, também na
Praça do Areão, às 20hs, da noite. O homenageado desta edição, o artista, jornalista
e escritor Márcio Sampaio, também terá uma exposição aberta ao público no dia 7
de julho, às 19hs, da noite, na galeria da fundação cultural. Direto de Recife,
a Academia da Berlinda se apresenta no dia 10, às 19hs, da noite, também na
Praça do Areão. No dia 14, na galeria da fundação cultural, a artista plástica
Yara Tupinambá abre a sua exposição, às 19hs, da noite, com obras restauradas
pela fundação cultural. Já no dia 15, Vanessa da Mata e a Orquestra Opus
assumem o palco do Areão às 20hs, da noite. Para o encerramento, no dia 17 de
julho, o festival contará com Maria Gadú e um bis da Orquestra Opus, às 20h, da
noite.
Marco Lage e Marcos Alcântara falam das grandes expectativas do retorno da grade de programação presencial do 48º Festival de Inverno (Foto/Euclides Éder) |
Já
o Marcos Alcântara, destaca que o festival tem história e nome no Brasil por
manter 48 anos de tradição. “O carinho da população é o fator primordial para
que a cada edição tenha um toque das vontades da comunidade, buscando
universalizar o que há de melhor na cena nacional, regional e local, criando um
intercâmbio de saberes e dando cores para a cidade”, reforça o superintendente.
Ainda, conforme o superintendente, neste ano, o destaque do festival será às atividades em lugares abertos. “A indústria cultural e a população sofreram muito com o período pandêmico. Hoje precisamos tomar cuidados, mas podemos de forma responsável realizar um festival, gerando impactos com intervenções culturais e tendo nomes de talentos brasileiros que representam os anseios da população, visitantes. Nosso intuito é colorir a cidade, criando conexões por meio das ruas, lugar este de integração”, afirmou o superintendente.
Ex-superintendente da fundação
cultural Márcio Sampaio, no governo “Lí” Guerra, será homenageado nesta edição do 48º Festival de Inverno (Foto/Ufmg/Arquivo/Divulgação) |
Ainda
no início da década de 1960, Márcio fundou, com um grupo de amigos, a revista
de vanguarda “Ptyx”. Realizou sua primeira mostra individual em 1964, mesmo ano
em que lançou o livro de poesias Rubro Apocalíptico. Passou a atuar como
crítico de arte no jornal “Diário de Minas” em 1965 e lança seu segundo livro
de poemas, “O Ciclo de Barro”. No ano seguinte, começa a colaborar como
ilustrador no suplemento literário do Minas Gerais, recém-criado pelo escritor
Murilo Rubião (1916 - 1991). Participou da 9ª Bienal Internacional de São
Paulo, em 1967.
Márcio Sampaio no evento de homenagem seu tio José Antônio Sampaio (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Tema - O tema “A rua e suas cores”, do 48º Festival de Inverno de Itabira, buscará questionar a cidade e suas ruas, analisando a importância, a espacialidade da rua, a dimensão da vida cotidiana presente em suas formas, uma vez que ela representa a espacialidade das relações sociais. A rua sendo palco de contínuos acontecimentos, em constante movimento, por isso nela a vida social se manifesta. A rua nos revela formas de apropriações e temporalidades, pois guarda em si esta “vivacidade”.
Márcio Sampaio e o prefeito Marco Lage durante o evento da homenagem ao seu tio José Antônio Sampaio que foi o fundador e criador do Museu de Itabira (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Confira
a programação do “48º Festival de Inverno de Itabira”:
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