sábado, 4 de fevereiro de 2023

Com o “Canal da Gabiroba” irregular – “Tudo outra vez”! “A gente percebeu que há uma distorção do que está na planilha como que foi realizado”, desconfiou o Danilo Alvarenga

 

Da “estaca zero” - Secretário de Obras afirma que terá que refazer novamente o asfaltamento na avenida   

O Secretário de Obras, Danilo Alvarenga  apresenta as irregularidades das obras da Avenida Machado de Assis do governo passado, e afirmou que refazer novamente estas obras durante a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira)  

Itabira/Mg –De acordo com o Secretário Municipal de Trânsito Transporte e Obras (SMOTT), Danilo Alvarenga, ele afirmou na coletiva de imprensa desta quarta-feira (25)  sobre os estudos das obras da Avenida Machado de Assis e da Avenida Integração que integra o “Canal do Gabiroba” (de cima e de baixo) foram feitos por meio de “consultoria técnica de engenharia especializada para a elaboração de estudos e projeto executivo da recuperação, restauração e melhoramentos da estrutura do pavimento e do sistema de drenagem da Avenida Machado de Assis-Trecho 1” com investimentos de “R$ 20 Milhões” (‘R$ 15 Milhões’, do Bdmg, e mais ‘R$ 5 Milhões’, da prefeitura) . Que resultou diferença de “R$ 8 Milhões” nos acréscimos deste valor que foram excluídos  do financiamento entre o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e Prefeitura  dentro do valor montante totalizando “R$ 28 Milhões” que eram para ter sido investidos nesta obra, sendo que as obras da Machado de Assis e Integração serão refeitas com investimentos de “R$ 15 Milhões” para refazer o novo projeto arquitetônico no local por meio de financiamentos com o Bdmg, do governo estadual, totalizando “R$ 43 Milhões” em investimentos

Avenida Machado de Assis com as laterais dos
passeios alagados (Foto/Acom/PMI)
 
Com a exclusão da; compactação, drenagem, ciclovia, pista de caminhada, rotatória, retorno e  da praça de esportes com o campo de futebol; que ficaram de fora da planilha que foi feito dentro deste projeto que foi anunciado no final do primeiro ano de governo do ex-prefeito (2001/2004-2017/2020) Ronaldo Lage Magalhães (União Brasil) durante a coletiva de imprensa no dia 26 de dezembro, de 2017. “Existe uma distorção também do que foi pago com o que foi, e esses itens vão ser apresentados até por quê já é questão mais voltada para a investigação que está rodando no ministério público. Nós não estamos sabendo apresentar para ele [promotor, Dr Guilherme Água]o problema e os diagnósticos pro promotor, e ele já vai tomar essas medidas. Mas, nós percebemos que houve material de aterro, de  transporte, e esse material a gente percebeu que há uma distorção do que está na planilha como que foi realizado”, desconfiou o secretário.

Avenida Machado de Assis foi construído com
itens excluídos da planilha (Foto/Acom PMI)
Com a inclusão de 50% das vias que ficaram totalmente desniveladas e com a extensão de “1.925 Km” nestas avenidas que interligam o sistema do “Canal do Gabiroba” através da empresa de “Estudos, Projetos e Gerenciamento (EPG Engenharia)”, de Nova Lima-Mg, que ficou a cargo da responsabilidade para apontar todas as irregularidades que foram apuradas nestas avenidas que permite o acesso aos bairros principais como: Hamilton, João XXIII, Machado, Santa Ruth, Fênix, Bálsamos, Abóboras, Gabiroba (de cima e de baixo), Água Fresca, Juca Batista, Jardim dos Ipês, Santa Tereza e Centro do Distrito Industrial (CDI); sendo que estas obras foram totalmente executadas durante o segundo mandato do governo Ronaldo Magalhães. “Bem provável que a gente vai ter uma necessidade de tirar do asfalto por quê os drenos vão ser necessários e eles são longitudinal e latitudinal. Então, se você fazer o dreno atravessando a pista, o método tem que ser retirado o material, e depois a nova drenagem e a nova pavimentação em cima”, salientou o secretário.

Que teve a duração de 60 dias de estudos para a elaboração do relatório técnico durante a consultoria técnica para apurar e tirar todas as dúvidas e as conclusões destas supostas irregularidades que foram encontradas nas avenidas Machado de Assis e Integração que interligam a Avenida Almir Pessoa Magalhães, da Gabiroba (de cima e de baixo), da qual as obras foram herdadas do governo Ronaldo Magalhães. “O relatório técnico [‘Consultoria técnica de engenharia especializada para a elaboração de estudos e projeto executivo da recuperação, restauração e melhoramentos da estrutura do pavimento e do sistema de drenagem da Avenida Machado de Assis – Trecho 1’, da empresa ‘Estudos, Projetos e Gerenciamento - EPG Engenharia-’, de Nova Lima - Mg] está aqui, e está disponibilizado para os senhores [da imprensa]. Parte dele [do relatório técnico] eu não vou disponibilizar 100% por quê a gente ainda está na fase de discussão, até pra poder tentar vê se a gente consegue fazer uma parte conclusiva da obra [, do ‘Canal da Gabiroba’],  e ele  [o relatório técnico] já deu um parecer também da parte conclusiva que está nos termos da Secretaria [Municipal de Trânsito Transporte e Obras –SMOTT-], tentando no sentido de reduzir até o valor [da obra], e vê se tem alguma outra coisa que possa ser feito”, explicou o secretário.

Danilo Alvarenga apresentou e falou sobre o relatório técnico
durante a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira)
Ainda de acordo com o Danilo Alvarenga, o projeto referente ao relatório técnico que foi elaborado pela “EPG Engenharia” foi concluído desde setembro, do ano passado, durante o período chuvoso. “Mas, aí nós esperamos até, inclusive, o período chuvoso pra poder fazer essas análises laboratoriais e também de campo pra ver se condiz realmente com o relatório, e com que enloco. Nós constatamos mais uma vez que realmente teve erro de projetos, e erros também construtivos na execução da obra. Alí é um fundo de vale, um barranco, e ele é um vale mesmo nas laterais com vegetação densa nos dois lados. E isso faz com que apresente esse acumulo de água. Então, esse fundo de vale, ele deveria ter sido feito e não só a drenagem robusta. Mas, também um sistema de impermeabilização por quê naturalmente a água até no período de seca correm em alguns pontos da avenida. Essa questão foi considerada pela consultoria [empresa ‘Estudos, Projetos e Gerenciamento - EPG Engenharia-’] como um erro primário, e inclusive, ele cita que um estagiário em engenharia faria um diagnóstico disso com um simples andar na avenida [Machado de Assis] por que consta aqui [no relatório técnico] dois lugares, e inclusive, como presença de rocha, essa arborização que ajuda a segurar. Então, assim, eu em termo realmente primário no projeto e na execução”, destacou o secretário.

Danilo Alvarenga fala das irregularidades herdadas
do governo passado (Foto/Rodrigo Ferreira)
 
Durante a coletiva de imprensa, Danilo Alvarenga ainda revelou todas as irregularidades que foram herdadas do governo Ronaldo Magalhães. Que foram apresentadas durante a primeira fase dos trabalhos de consultoria técnica para a elaboração do relatório técnico que apontou todas as causas das crateras nos asfaltos pós-inauguração destas obras na gestão passada, e foi causada pelas fortes pancadas de chuvas com infiltrações nas vias e nos barrancos que acabam se desmoronando dos taludes em pleno o período chuvoso causando impedimento nas pistas que dão acesso a Gabiroba e João XXIII nas avenidas, do “Canal da Gabiroba”. 

“Uma forma de que essa água não corra pra lá embaixo das pistas, e na execução você consegue fazer um período que é uma compactação. Coloca o material de ‘manta-medi’, e que você faz esse processo, e isso, impede que a água até colar por baixo do polimento, e ela desce e a pérgola pela lateral do provimento. E ela não faz isso daí o que causou um à patologia no asfalto, e várias e outras vezes ali é muito sério, e inclusive, além desse problema da água pérgolar por baixo do asfalto. A compactação nas laterais da pista ela não foi avisada, a empresa [Terramil Construções e Terraplanagem Ltda] deveria ter feito nessa lateral da pista em forma coordenada e compactada, e eles simplesmente jogaram o material como se tivesse o aterro descontrolado. A gente vê a presença de área alagada no bordo da pista, e esse material ele infiltra aqui por baixo e vai chegar na parte do asfalto, e com isso vai continuar estourando”, contou o secretário.  

Danilo Alvarenga afirmou que todas as documentações originais
da Avenida Machado de Assis (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Danilo Alvarenga ainda afirmou na coletiva de imprensa que achou todas as documentações com o processo completo para a viabilização das obras da Avenida Machado de Assis com o Gabiroba (de cima e de baixo), o projeto desta obra continha compactação (no bordo da pista), ciclovia, rotatória, retorno (para ter o acesso ao sentido contrário da via) vindo da Rua Humberto Campos, do João XXIII, do qual as obras da Machado de Assis era considerada “a maior obra da história” do governo Ronaldo Magalhães, sendo que estes itens deste projeto não foram incrementados durante a execução destas obras na gestão passada. 

Sobre a empresa “Consultoria, Geologia e Meio Ambiente (Geoconsult)”, de Fortaleza-Ce, que foi a empresa responsável pelos serviços de consultoria e de auditoria que foram prestados durante a execução desta obra no governo passado. Atualmente, a Geoconsult ainda continua prestando este tipo de serviço especializado para a Prefeitura, Danilo Alvarenga ainda esclareceu que não optou por utilizar os serviços desta empresa, e preferiu a empresa “EPG Engenharia” para fazer todas as auditorias externas das obras na Machado de Assis enquanto for necessário, ao saber que tinha esse projeto já existente que não foi nem colocado em prática para ser concretizado sequer na gestão passada.

“Então, foi um erro primário, e achamos no processo completo da gestão passada um projeto com tudo isso [...] Esse projeto também tinha um encontro ali para fazer esse retorno. Então, para ficar uma auditoria externa sem o envolvimento nesse processo nós contratamos a [empresa ‘Estudos, Projetos e Gerenciamento -] EPG [Engenharia-’] [...]Esse projeto, eles pegaram o projeto original e foi catando algumas coisas do projeto. E não capaz, eles cortaram e tiraram as coisas do projeto que são vitais do pavimento da obra na verdade, é como se tivesse feito a redução de um projeto de forma, vamos dizer assim; ‘sem um conhecimento técnico indevido’. Eles mantiveram o tamanho da calha, o projeto do pontilhão, e assim eles mantiveram. E a gente tem essa presença desse material, e que tinha que ser o material de primeira qualidade para essa compactação lá no local, e não tem o material de primeira qualidade. Então, realmente houve do projeto original que foi feito há uma distância muito grande. Principalmente, no que trata das questões de drenagem, e também de embelezamento da via”, esclareceu o secretário.

Ainda sobre a segunda parte do relatório técnico da empresa “EPG Engenharia”, Danilo Alvarenga ainda esclareceu na entrevista coletiva que a segunda parte do relatório técnico será apresentada ainda na próxima coletiva de imprensa que acontecerá pela frente. Danilo Alvarenga ainda afirmou que a situação destas obras está sendo comunicado sempre com o promotor do Ministério Público, Guilherme Água depois que a denúncia ter sido feita pelo vereador Marcelino Freitas Guedes (PSB) durante a reunião ordinária na Câmara que aconteceu na tarde de 12 de abril de 2022, do ano passado. 

“Nós estamos ainda trabalhando, e o nosso trabalho conclusivo em que a gente vai apresentar também. Que agora é uma segunda parte da empresa ‘EPG [Engenharia] é justamente isso: ‘O quê que tinha no projeto original?’, ‘O quê que realmente foi licitado?’, ‘O quê que é necessário?’ [...] Então, assim, essa solicitação vai ser um trabalho conclusivo e já tem um problema, e já sabe o problema, e a investigação que não é passada por nós quem é o responsável pelo problema. E a gente está apresentando também a solução que ele me pediu para mensurar isso. Então, nós estamos colocando a solução, e não só a questão. Já que é para mexer na avenida [Machado de Assis], o prefeito[ Marco Antônio Lage –PSB-] falou quando eu vou fazer uma situação que tem que ser feito, e que é um trabalho de reestruturação mesmo, e a gente vai ter que mexer com muita coisa. Provavelmente, quando remover todo [o asfalto] vai ter que ser retirado, disse o secretário.


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