segunda-feira, 17 de abril de 2023

Com o desrespeito da “Vale x Transita” – Em queda de braço! “Eu estou falando com vocês e a minha boca está secando, e eu estou sem sossego”, desabafou a Maria José

 

Com a presença do “Júlio do Combem” – Em briga de foice! Moradores da Vila Amélia entram em confronto e em queda de braço contra a “Vale x Transita” durante as reclamações no bairro  

 

Durante a reunião na sede da Asoociação dos Moradores de Vila Amélia, a moradora Maria José ela fez inúmeras reclamções contra a Vale e a Transita (Foto/Rodrigo de Oliveira)  

Itabira/Mg - Após ouvir todas as reclamações do presidente da Associação de Moradores da Vila Amélia,  o líder comunitário Júlio Nunes da Silva “O Julinho” e a vice-presidente, a líder comunitária Nilcilene Soares. Juntamente com os demais representantes legais da Transita e do prefeito Marco Antônio Lage (PSB) que contou com a presença do; vereador José Júlio Rodrigues “Júlio do Combem” (PP); diretor de operação e fiscalização, Ozeas Ribeiro Venâncio; assessora de projetos e captação de recursos, Paola Soares; Superintendente da Transita, Flávio Raimon de Souza. “Na verdade assim, eu tenho falado muito isto aí que a questão de fiscalização, e nós temos uma baixa fiscalização por quê nós não temos efetivo que não consegue atender toda a Itabira [-Mg], e a demanda não é só nos bairros. Nós temos uma demanda de quase todos os locais da cidade, e muita demanda de fiscalização e cobrando a fiscalização. O que aparece na verdade como a gente viu aqui [na Vila Amélia], a questão da notificação, e as pessoas conseguem deixar bem claro a insatisfação da notificação da multa”, esclareceu o diretor.

Moradores e líderes  da comunitários da Vila Amélia cobram dos
representantes do governo Marco Lage mais responsabilidades
e mais seriedade da Vale e da Transita (Foto/Rodrigo Ferreira)
Durante a reunião na sede da Associação da Vila Amélia, onde foram apontadas todas as irregularidades que foram cometidas pela própria Vale (S/A) e Superintendência de Trânsito e Transportes (Transita) diariamente, de forma muito constante a todo o momento no bairro referente ao: Estacionamento de 50 carros em lados e sentidos opostos, e contrários irregularmente; presença dos agentes da Transita notificando irregularmente os carros, e sem obter diálogo e orientação com os moradores no local; danificação dos passeios das casas que foram destruídos pela própria Vale durante a manobra e estacionamento de veículos no local; estacionamento de caminhões e 3 carretas (1 carreta é do morador do Moinho Velho e 2 carretas é do morador da Praia) na porta da residência e em cima do passeio impossibilitando o trânsito pela Rua Netuno durante o trafego dos demais veículos e da empresa “Cisne/Pássaro Verde” pela via de principal de acesso a Br-105 no local.

“Mas, quando a gente aqui vê que a população solicitando mais de transação, a gente já fica mais tranquilo por quê a fiscalização não é só a multa. A fiscalização é a educação no trânsito é afastar disso. Então, o que me deixou bem claro por exemplo, foi só falar que a [Superintendência de Transito e Transportes -] Transita ia vir. Então, da minha parte talvez as pessoas não conseguem ver, mas, a gente tem várias fiscalizações de parada de esquina, porta de garagem. A gente tem feito a fiscalização aqui [na Vila Amélia] e talvez não apareça tanto por quê não consegue ser tão presente estar mais tempo neste local. Mas, a gente vai ver se consegue dar uma prioridade”, acrescentou o diretor.                                                                

Funcionários e empresas contratadas da Vale não respeitam os moradores da
Vila Amélia (Foto/Maria das Graças)
Estas são as principais reclamações feitas pelos moradores e líderes comunitários da Vila Amélia durante a reunião na Associação da Vila Amélia. A moradora da Vila Amélia, Maria das Graças confirmou toda a reclamação dos demais moradores e líderes comunitários no local, e ela também acrescentou mais inúmeras reclamações em cima de inúmeras reclamações envolvendo a Vale e Transita. Ainda a Maria das Graças afirmou aos demais representantes legais da Transita e do governo Marco Lage juntamente com a presença do “Júlio do Combem”, dizendo que os demais veículos da empresa “Cisne /Pássaro Verde”, do grupo “GA Brasil” que é composto pela Viação Pássaro Verde, de Belo Horizonte-Mg, e como a empresa “Serra Verde Transportes Ltda”, de Itabirito-Mg, tem todas as maiores dificuldades de trafegar para obter todas as vias de acesso principal das ruas com o destino a Rua Cibele e a Praça Apolo, sentido com a Rua Netuno durante o trajeto e as manobras de conversão entre a esquerda e a direita em plena travessia de acesso no local.

“O bairro [Vila Amélia] aqui é uma tristeza, e quantos já deram vetos para passar pro lado de lá por que não consegue fazer [a manobra]. Hoje eu falei com um engenheiro [sem citar o nome] da Vale [S/A], e foi um engenheiro [da Vale –S/A-] lá um dia com a [Superintendência de Transito e Transportes -] Transita, e ele falando alí [na Vila Amélia] e prometendo que ele ia fazer e ele ia fazer isso e não resolveu nada. A moça [que é a funcionária] da Vale [S/A] colocou o carro em frente a minha garagem precisava de sair três carros naquela hora, e quem foi que disse que nós conseguimos uma pessoa para tirar esse carro de lá? Sabe, o que nós vamos fazer? Tomar a multa, e arrastar o carro da moça [da funcionária da Vale -S/A-] pra poder tirar o carro de lá, e quando ela chegou: ‘Ah! Eu não achei na garagem aqui!’ ”, reclamou a moradora.

Agentes da Transita não quer diálogo com os moradores da Vila Amélia
e notifica irregularmente os veículos no local (Foto/Maria das Graças)
 
Por causa dos carros particulares e das empresas terceirizadas e contratadas da Vale que estão estacionados irregularmente a menos de 5 metros do bordo do alinhamento que são previstos no Código de Transito Brasileiro (CTB) com infração média (4 pontos) na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e com o direito remoção do veiculo para o pátio do depósito credenciado do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-Mg), causando  todo o maior tumulto nas vias de acesso principal destas ruas durante o trajeto pela Vila Amélia.

“Então, gente, eu estou muito nervosa, e eu falei com o engenheiro [da Vale –S/A-] e mostrei que eu estou grávida: ‘Você sabe por quê que não arrebento esse carro seu todinho na minha porta? Por quê eu tenho um coração Deus. Mas, eu já não aguento mais!’. Eu chego lá [em casa] a minha garagem está cheia e não está cabendo carro, mas, eu não consigo achar um lugar para estacionar o meu carro? Por quê? Eu estou falando com vocês e a minha boca está secando, e eu estou sem sossego. Se você deixar por exemplo o carro na porta, e vai lá pra poder descarregar alguma coisa, e quando você volta e está vendo o carro [a viatura] da [Superintendência de Transito e Transportes -] Transita. Eu reclamei gente, pelo amor de Deus! Eu coloquei o meu carro até para buscar ele [no local inadequado]. Mas, ninguém quer ouvir a gente não, e a [os agentes da] Transita falou para mim: ‘Que a rua é pública!’ E eu falei: ‘Ah é! A rua é pública e eu entendo sim! Mas eu pago o imposto caro dessa rua!’. Eu preciso de respeito gente, mas, eu quero ser respeitada”, disse a moradora. 

Assessora de projetos e captação de recursos, Paola Soares

 (Foto/Rodrigo de Oliveira)
De acordo com a Paola Soares, ela afirmou a Maria José e aos demais moradores e líderes comunitários da Vila Amélia que estiveram presentes para fazer todas as reclamações que foram apontadas durante a reunião na sede da associação dos moradores no local, e ela ainda afirmou aos  moradores da Vila Amélia que são cerca de 30 agentes da Transita para “120 Mil” habitantes que são insuficiente para poder manter a fiscalização de transito em 106 bairros e comunidades adjacentes dentre zonas rurais e urbanas no município.

“Eu quero só fazer uma colocação aqui gente, e eu acho que é muito importante de todas as outras [reclamações]. Mas, é o seguinte, o Código de Trânsito Brasileiro [-CTB-], e quando ela [Maria das Graças] disse que ela foi multada pela [Superintendência de Transito e Transportes -] Transita, e ela [Maria das Graças] e você mesmo disse no seu relato informa que colocou o seu carro de forma irregular para resolver a situação naquele momento. Só que o Código de Trânsito Brasileiro [-CTB-] a gente de fato até na existência das pessoas na questão de aplicação de multas e aos agentes de trânsito. Por quê não há displicionalidade, o agente de trânsito ele não está abrindo uma exceção por quê se todos nós fosse, olha: ‘Eu preciso trazer a minha Mãe, eu preciso trazer descer com o bebê’. Lugares que não podem o trânsito não andam”, esclareceu a assessora.

“Então é assim, nesse primeiro ponto, e nessa questão com a relação à rua ser pública. De fato o uso da rua, o passeio ele não é de propriedade da Vale [-S/A-] em frente a casa e ele não é de propriedade do proprietário. Só o que vocês trazem em eventos, e trouxeram uma diferença grande na dinâmica do funcionamento do bairro [Vila Amélia]. O bairro [Vila Amélia] passa a funcionar de uma outra forma que uma vez quer um tapa [-buraco] servindo de estacionamento, e vamos dizer assim para a Vale [-S/A-]. Então, a Vale [-S/A-] está entendendo que pode parar o carro por que é seguro, e por que a gente está mais próximo. Mas, isso aí, pelo o que ela [Maria das Graças] tá haver que até entender ela se conversou com o engenheiro da Vale [-S/A-] que iria resolver, e qual que foi o prazo disso? E o quê que foi combinado por ele? Por quê assim, e se a gente consegue tirar os veículos da Vale [-S/A-] a gente tem os esvaziamentos paliativos. E as carretas? Ela realmente é algo que me intriga por quê se o motorista mora lá no [bairro] Praia e ele vai parar a carreta aqui [na Vila Amélia]? Algum ganho ele tem disso? Ele não vai parar duas carretas, e eu não estou conseguindo entender essa lógica dessas [três] carretas [1 carreta é do morador do Moinho Velho e 2 carretas é do morador da Praia] que estão ficando aqui [na Vila Amélia] ”, explicou a assessora.

 Diretor de operação e fiscalização, Ozeas Venâncio
(Foto/Rodrigo de Oliveira)
De forma muito significativa e exorbitante, Ozeas Venâncio ainda esclareceu aos moradores e líderes comunitários da Vila Amélia que existem estimativa de cerca de “60 Mil” veículos equivalendo 2 carros para cada “120 Mil” habitantes com a inclusão dos veículos de locadora também estão dentro desta quantidade do montante signifativa, sendo que o montante destes veículos atualmente se encontram em circulação na cidade desde o mandato do governo do ex-prefeito (1993/1996) Olímpio Pires Guerra “In Memoriam” (PDT).

“Na verdade existem vários fatores que ocasionar esse aumento de veículos aqui [na Vila Amélia]. Um é a Vale [-S/A-], e outro é que hoje Itabira [-Mg] nós temos hoje quase ‘70 mil’ veículos que hoje é a questão. Eu acredito vai resolver isso aí é a questão do transporte público por quê? As pessoas deixam de ir trabalhar de ônibus para ir de veículos. A válvula de escape deles hoje é o bairro [Vila Amélia] aqui. Quanto a carreta estacionada aqui [na Vila Amélia], eu acho que é uma solução seria a sinalização para coibir o ônibus e caminhão de estacionar. Eu acho que resolveria uma parte da assembleia, agora nós temos que tomar o cuidado por quê a partir do momento que eu estou vendo o pessoal solicitando há meses as placas de proibição [de regulamentação ‘Proibido Estacionar’] de um lado da via por que se resolve também. Mas, aí passa também sofrer uma fiscalização por que a partir do momento que é proibido estacionar”, apontou o diretor.


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