Com a presença do “Júlio do Combem” – Em briga de foice! Moradores da Vila Amélia entram em confronto e em queda de braço contra a “Vale x Transita” durante as reclamações no bairro
Durante a reunião na sede da Asoociação dos Moradores de Vila Amélia, a moradora Maria José ela fez inúmeras reclamções contra a Vale e a Transita (Foto/Rodrigo de Oliveira) |
Itabira/Mg - Após ouvir todas as reclamações do presidente da Associação de Moradores da Vila Amélia, o líder comunitário Júlio Nunes da Silva “O Julinho” e a vice-presidente, a líder comunitária Nilcilene Soares. Juntamente com os demais representantes legais da Transita e do prefeito Marco Antônio Lage (PSB) que contou com a presença do; vereador José Júlio Rodrigues “Júlio do Combem” (PP); diretor de operação e fiscalização, Ozeas Ribeiro Venâncio; assessora de projetos e captação de recursos, Paola Soares; Superintendente da Transita, Flávio Raimon de Souza. “Na verdade assim, eu tenho falado muito isto aí que a questão de fiscalização, e nós temos uma baixa fiscalização por quê nós não temos efetivo que não consegue atender toda a Itabira [-Mg], e a demanda não é só nos bairros. Nós temos uma demanda de quase todos os locais da cidade, e muita demanda de fiscalização e cobrando a fiscalização. O que aparece na verdade como a gente viu aqui [na Vila Amélia], a questão da notificação, e as pessoas conseguem deixar bem claro a insatisfação da notificação da multa”, esclareceu o diretor.
Moradores e líderes da comunitários da Vila Amélia cobram dos representantes do governo Marco Lage mais responsabilidades e mais seriedade da Vale e da Transita (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Funcionários e empresas contratadas da Vale não respeitam os moradores da Vila Amélia (Foto/Maria das Graças) |
Agentes da Transita não quer diálogo com os moradores da Vila Amélia e notifica irregularmente os veículos no local (Foto/Maria das Graças) |
“Então, gente, eu estou muito nervosa, e eu falei com o engenheiro
[da Vale –S/A-] e mostrei que eu estou grávida: ‘Você sabe por quê que não
arrebento esse carro seu todinho na minha porta? Por quê eu tenho um coração
Deus. Mas, eu já não aguento mais!’. Eu chego lá [em casa] a minha garagem está
cheia e não está cabendo carro, mas, eu não consigo achar um lugar para
estacionar o meu carro? Por quê? Eu estou falando com vocês e a minha boca está
secando, e eu estou sem sossego. Se você deixar por exemplo o carro na porta, e
vai lá pra poder descarregar alguma coisa, e quando você volta e está vendo o
carro [a viatura] da [Superintendência de Transito e Transportes -] Transita.
Eu reclamei gente, pelo amor de Deus! Eu coloquei o meu carro até para buscar
ele [no local inadequado]. Mas, ninguém quer ouvir a gente não, e a [os agentes
da] Transita falou para mim: ‘Que a rua é pública!’ E eu falei: ‘Ah é! A rua é
pública e eu entendo sim! Mas eu pago o imposto caro dessa rua!’. Eu preciso de
respeito gente, mas, eu quero ser respeitada”, disse a moradora.
(Foto/Rodrigo de Oliveira) |
“Eu
quero só fazer uma colocação aqui gente, e eu acho que é muito importante de
todas as outras [reclamações]. Mas, é o seguinte, o Código de Trânsito
Brasileiro [-CTB-], e quando ela [Maria das Graças] disse que ela foi multada
pela [Superintendência de Transito e Transportes
-] Transita, e ela [Maria das Graças] e você mesmo disse no seu relato informa
que colocou o seu carro de forma irregular para resolver a situação naquele
momento. Só que o Código de Trânsito Brasileiro [-CTB-] a gente de fato até na
existência das pessoas na questão de aplicação de multas e aos agentes de
trânsito. Por quê não há displicionalidade, o agente de trânsito ele não está
abrindo uma exceção por quê se todos nós fosse, olha: ‘Eu preciso trazer a minha
Mãe, eu preciso trazer descer com o bebê’. Lugares que não podem o trânsito não
andam”, esclareceu a assessora.
“Então
é assim, nesse primeiro ponto, e nessa questão com a relação à rua ser pública.
De fato o uso da rua, o passeio ele não é de propriedade da Vale [-S/A-] em
frente a casa e ele não é de propriedade do proprietário. Só o que vocês trazem
em eventos, e trouxeram uma diferença grande na dinâmica do funcionamento do
bairro [Vila Amélia]. O bairro [Vila Amélia] passa a funcionar de uma outra
forma que uma vez quer um tapa [-buraco] servindo de estacionamento, e vamos
dizer assim para a Vale [-S/A-]. Então, a Vale [-S/A-] está entendendo que pode
parar o carro por que é seguro, e por que a gente está mais próximo. Mas, isso
aí, pelo o que ela [Maria das Graças] tá haver que até entender ela se conversou
com o engenheiro da Vale [-S/A-] que iria resolver, e qual que foi o prazo
disso? E o quê que foi combinado por ele? Por quê assim, e se a gente consegue tirar
os veículos da Vale [-S/A-] a gente tem os esvaziamentos paliativos. E as
carretas? Ela realmente é algo que me intriga por quê se o motorista mora lá no
[bairro] Praia e ele vai parar a carreta aqui [na Vila Amélia]? Algum ganho ele
tem disso? Ele não vai parar duas carretas, e eu não estou conseguindo entender
essa lógica dessas [três] carretas [1 carreta é do morador do Moinho Velho e 2
carretas é do morador da Praia] que estão ficando aqui [na Vila Amélia] ”,
explicou a assessora.
Diretor de operação e fiscalização, Ozeas Venâncio (Foto/Rodrigo de Oliveira) |
“Na verdade existem vários fatores que ocasionar esse aumento de veículos aqui [na Vila Amélia]. Um é a Vale [-S/A-], e outro é que hoje Itabira [-Mg] nós temos hoje quase ‘70 mil’ veículos que hoje é a questão. Eu acredito vai resolver isso aí é a questão do transporte público por quê? As pessoas deixam de ir trabalhar de ônibus para ir de veículos. A válvula de escape deles hoje é o bairro [Vila Amélia] aqui. Quanto a carreta estacionada aqui [na Vila Amélia], eu acho que é uma solução seria a sinalização para coibir o ônibus e caminhão de estacionar. Eu acho que resolveria uma parte da assembleia, agora nós temos que tomar o cuidado por quê a partir do momento que eu estou vendo o pessoal solicitando há meses as placas de proibição [de regulamentação ‘Proibido Estacionar’] de um lado da via por que se resolve também. Mas, aí passa também sofrer uma fiscalização por que a partir do momento que é proibido estacionar”, apontou o diretor.
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