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O bispo diocesano dom Marco Aurélio Gubiotti falou sobre a encenação e a morte de Jesus Cristo durante a missa da sexta-feira da paixão (Fotos/Acom Diocese Itabira-Coronel Fabriciano) |
Itabira/Mg
– Durante a missa da paixão de cristo na noite desta sexta-feira (29) em pleno
o feriado da semana santa, o bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, dom
Marco Aurélio Gubiotti. Que contou com a presença do prefeito Marco Antônio
Lage (PSB) e da sua primeira dama Raquel Lage. Onde foi celebrada a morte e a
encenação morte de Jesus Cristo que morreu pregado na cruz e padeceu, em
seguida ele ressuscitou. “Estamos celebrando neste momento o mistério da morte
de Jesus, e nos é apresentado à versão de São João. Dois capítulos; capítulo
18, capítulo 19; do quarto evangelho. Alguns destaques, esse texto longo de valiosíssima
profundidade de nossa fé. Mas, no que podemos dizer profundidade ideológica.
Primeiro lugar diferente dos outros, esse Judas na apresentação de São João de
beijar Jesus. Judas é aquele que trai, é aquele que indica, mas, ele fica a
parte. Jesus é de uma força de uma autoridade que quando ele se apresenta com o
nome divino sou eu! Ego em mim, todos se prostram, inclusive aqueles que idem
para prendê-lo. Então, Jesus com toda a sua divindade se apresenta é uma
verdadeira manifestação na epifania, na manifestação de deus”, disse o dom
Marco Aurélio.
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Prefeito Marco Antônio Lage (Fotos/Acom PMI) |
Na
homilia, o bispo diocesano falou sobre a morte a ressurreição de Jesus Cristo
durante a sexta-feira da paixão, em pleno o feriado. “Jesus não se preocupa de
si próprio, quando que ele repete, e que ele mesmo. Ele pensa nos seus
seguidores, especialmente nos seus discípulos e pede: ‘Olha! E se vocês vierem
me buscar, deixa que esses outros vão embora, basta me prender’. Isto é tão
difícil pra nós entendermos, alguém que não pensa em si, mas, pensam em só nos
outros. Jesus, ele vai continuar com essa altivez, uma altivez soberana mesmo
sendo julgado, sendo inquerido pelos sacerdotes altos, sacerdotes de Jerusalém:
‘Mas, eu falei as claras, falei diante de todas as pessoas, falei em praças
públicas, falei no templo. O que vocês estão me perguntando isso agora?’. E um
dos soldados do sacerdote e dá uma
bofetada: ‘E é assim que somos sacerdote’. E Jesus tendo apanhado continua
sereno: ‘Olha! Se eu respondi de maneira mal educada desrespeitosa, tudo bem, mas,
se eu simplesmente falei a verdade. Por quê você está me batendo?’. Então, não
há nenhum sentimento, nenhum ranço de raiva de ódio, é sereno, é pacifico. Mas,
é de uma verdade dura, e ele chega a ser mesmo ácida, e tão profunda as
verdades que Jesus vai dizendo nesse processo. Que é um processo de cartas
marcadas, e há um conluio”, reiterou o bispo diocesano.
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Durante a homilia, dom Marco Aurélio fala sobre a manifestação contra a morte de Jesus Cristo (Foto/Acom Diocese Itabira-Coronel Fabriciano) |
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O
bispo diocesano ainda ressaltou na homilia sobre a manifestação contra a morte
de Jesus Cristo durante a sexta-feira da paixão. “Na superfície parece que
Pilatos é contra a morte de Jesus, ele insiste. Mas, isso é um recurso do
evangelista para mostrar a decisão maléfica, mesquinha, daqueles que estão
fechados às lideranças religiosas judaicas. Na verdade, Pilatos está muito mais
preocupados consigo mesmo tanto que ele leva um susto quando dizem para ele e
Jesus se arvora o filho de Deus. Arvorar-se é ser divino era um crime de lesa
majestade ao divino imperador, ao Augusto César, a palavra Augusto quer dizer
divino. Só o Augusto César poderia ser reconhecido como Deus nessa terra.
Então, ele vai percebendo que fica difícil a defesa embora que ele reconheça
que não há nada absolutamente nada que dê margem para condenar Jesus. Mas,
Pilatos vai receber um golpe fatal quando os judeus lhe dizem: ‘Olha, se você
não mandar crucificar esse homem você não é amigo de César”. Um sentido próximo
à gente entende muito bem, você não é alguém próximo de César, mas, amigo de
César é um título honorífico. Título esse que Pilatos ostentava, e ele o que a
maldade das lideranças judaicas, eles dizem: ‘Olha! Você é tão importante
governador da Judeia e é amigo do César. Você vai querer perder as suas
coisas?’. Por que qualquer um se apresenta como rei é réu de morte, então
depois de todas essas investidas Pilatos acaba cedendo o que para ele e para o
exército romano não significava absolutamente nada por quê o desrespeito a vida
humana nesse período era algo assim muito tranquilo”, concluiu o bispo
diocesano.
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Antes da procissão, o prefeito e a primeira dama Raquel Lage participam da morte e encenação da paixão de cristo (Foto/Acom Diocese Itabira-Coronel Fabriciano) |
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Ainda
o bispo diocesano afirmou que a morte de Jesus cristo foi uma grande ironia é
como se fosse matar os inocentes injustamente como acontece atualmente nos dias
de hoje. “Lá no final da narrativa da paixão de Jesus aliás, e ele já está
morto os soldados por causa era uma ironia enorme de São João. Matar inocentes
não torna Jerusalém impura, mas, cadáveres nas cruzes no dia da páscoa
inviabiliza a celebração da páscoa por toda a Jerusalém lotada com a população
quatro vezes maior do que o normal por causa da festa da páscoa. Então, é
preciso abreviar o suplício dos condenados. A morte de cruz era uma coisa de
uma crueldade, e era a pior morte. Eram tiradas as roupas do condenado, ele
ficava ali até que morresse. Não interessa quanto tempo, mas, Jesus passou uma
noite sendo apanhando de todas as formas, e ele foi pregado na cruz. Ele não
conseguia se sustentar com os seus pés, então ele morreu muito mais rapidamente
por causa da sangria e por causa da asfixia. Jesus morre com uma sede horrorosa
por quê a sede de Jesus, é não por quê lhe faltava a água, mas, por que faltava
sangue no seu corpo, e ainda pela asfixia. Então, quando vão ele já está morto,
e como ato de misericórdia quebram as pernas dos outros dois condenados por quê
asfixia acontece em poucos minutos. É assim que se manifestava a misericórdia a
um condenado na cruz quebra-se as pernas”, acrescentou o bispo diocesano.
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