domingo, 14 de abril de 2024

Missa da “Paixão de Cristo” - “Estamos celebrando neste momento o mistério da morte de Jesus”, anunciou o dom Marco Aurélio


O bispo diocesano dom Marco Aurélio Gubiotti falou sobre a encenação e a morte de Jesus Cristo durante a missa da sexta-feira da paixão (Fotos/Acom Diocese Itabira-Coronel Fabriciano)


Itabira/Mg – Durante a missa da paixão de cristo na noite desta sexta-feira (29) em pleno o feriado da semana santa, o bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, dom Marco Aurélio Gubiotti. Que contou com a presença do prefeito Marco Antônio Lage (PSB) e da sua primeira dama Raquel Lage. Onde foi celebrada a morte e a encenação morte de Jesus Cristo que morreu pregado na cruz e padeceu, em seguida ele ressuscitou. “Estamos celebrando neste momento o mistério da morte de Jesus, e nos é apresentado à versão de São João. Dois capítulos; capítulo 18, capítulo 19; do quarto evangelho. Alguns destaques, esse texto longo de valiosíssima profundidade de nossa fé. Mas, no que podemos dizer profundidade ideológica. Primeiro lugar diferente dos outros, esse Judas na apresentação de São João de beijar Jesus. Judas é aquele que trai, é aquele que indica, mas, ele fica a parte. Jesus é de uma força de uma autoridade que quando ele se apresenta com o nome divino sou eu! Ego em mim, todos se prostram, inclusive aqueles que idem para prendê-lo. Então, Jesus com toda a sua divindade se apresenta é uma verdadeira manifestação na epifania, na manifestação de deus”, disse o dom Marco Aurélio.

Prefeito Marco Antônio Lage (Fotos/Acom PMI)
Na homilia, o bispo diocesano falou sobre a morte a ressurreição de Jesus Cristo durante a sexta-feira da paixão, em pleno o feriado. “Jesus não se preocupa de si próprio, quando que ele repete, e que ele mesmo. Ele pensa nos seus seguidores, especialmente nos seus discípulos e pede: ‘Olha! E se vocês vierem me buscar, deixa que esses outros vão embora, basta me prender’. Isto é tão difícil pra nós entendermos, alguém que não pensa em si, mas, pensam em só nos outros. Jesus, ele vai continuar com essa altivez, uma altivez soberana mesmo sendo julgado, sendo inquerido pelos sacerdotes altos, sacerdotes de Jerusalém: ‘Mas, eu falei as claras, falei diante de todas as pessoas, falei em praças públicas, falei no templo. O que vocês estão me perguntando isso agora?’. E um dos soldados  do sacerdote e dá uma bofetada: ‘E é assim que somos sacerdote’. E Jesus tendo apanhado continua sereno: ‘Olha! Se eu respondi de maneira mal educada desrespeitosa, tudo bem, mas, se eu simplesmente falei a verdade. Por quê você está me batendo?’. Então, não há nenhum sentimento, nenhum ranço de raiva de ódio, é sereno, é pacifico. Mas, é de uma verdade dura, e ele chega a ser mesmo ácida, e tão profunda as verdades que Jesus vai dizendo nesse processo. Que é um processo de cartas marcadas, e há um conluio”, reiterou o bispo diocesano.

Durante a homilia, dom Marco Aurélio fala sobre a manifestação contra
a morte de Jesus Cristo 
(Foto/Acom Diocese Itabira-Coronel Fabriciano)

 
O bispo diocesano ainda ressaltou na homilia sobre a manifestação contra a morte de Jesus Cristo durante a sexta-feira da paixão. “Na superfície parece que Pilatos é contra a morte de Jesus, ele insiste. Mas, isso é um recurso do evangelista para mostrar a decisão maléfica, mesquinha, daqueles que estão fechados às lideranças religiosas judaicas. Na verdade, Pilatos está muito mais preocupados consigo mesmo tanto que ele leva um susto quando dizem para ele e Jesus se arvora o filho de Deus. Arvorar-se é ser divino era um crime de lesa majestade ao divino imperador, ao Augusto César, a palavra Augusto quer dizer divino. Só o Augusto César poderia ser reconhecido como Deus nessa terra. Então, ele vai percebendo que fica difícil a defesa embora que ele reconheça que não há nada absolutamente nada que dê margem para condenar Jesus. Mas, Pilatos vai receber um golpe fatal quando os judeus lhe dizem: ‘Olha, se você não mandar crucificar esse homem você não é amigo de César”. Um sentido próximo à gente entende muito bem, você não é alguém próximo de César, mas, amigo de César é um título honorífico. Título esse que Pilatos ostentava, e ele o que a maldade das lideranças judaicas, eles dizem: ‘Olha! Você é tão importante governador da Judeia e é amigo do César. Você vai querer perder as suas coisas?’. Por que qualquer um se apresenta como rei é réu de morte, então depois de todas essas investidas Pilatos acaba cedendo o que para ele e para o exército romano não significava absolutamente nada por quê o desrespeito a vida humana nesse período era algo assim muito tranquilo”, concluiu o bispo diocesano.

Antes da procissão, o prefeito e a primeira dama Raquel Lage
participam da morte e encenação da paixão de cristo 
(Foto/Acom Diocese Itabira-Coronel Fabriciano)

Ainda o bispo diocesano afirmou que a morte de Jesus cristo foi uma grande ironia é como se fosse matar os inocentes injustamente como acontece atualmente nos dias de hoje. “Lá no final da narrativa da paixão de Jesus aliás, e ele já está morto os soldados por causa era uma ironia enorme de São João. Matar inocentes não torna Jerusalém impura, mas, cadáveres nas cruzes no dia da páscoa inviabiliza a celebração da páscoa por toda a Jerusalém lotada com a população quatro vezes maior do que o normal por causa da festa da páscoa. Então, é preciso abreviar o suplício dos condenados. A morte de cruz era uma coisa de uma crueldade, e era a pior morte. Eram tiradas as roupas do condenado, ele ficava ali até que morresse. Não interessa quanto tempo, mas, Jesus passou uma noite sendo apanhando de todas as formas, e ele foi pregado na cruz. Ele não conseguia se sustentar com os seus pés, então ele morreu muito mais rapidamente por causa da sangria e por causa da asfixia. Jesus morre com uma sede horrorosa por quê a sede de Jesus, é não por quê lhe faltava a água, mas, por que faltava sangue no seu corpo, e ainda pela asfixia. Então, quando vão ele já está morto, e como ato de misericórdia quebram as pernas dos outros dois condenados por quê asfixia acontece em poucos minutos. É assim que se manifestava a misericórdia a um condenado na cruz quebra-se as pernas”, acrescentou o bispo diocesano.           

                     

                              

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