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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

X Copa Verão de Futsal agita São Gonçalo a partir de 12 de janeiro

A X Copa Verão de Futsal do Projeto Bom de Bola, Bom de Escola de São Gonçalo do Rio Abaixo começa na próxima segunda-feira, 12 de janeiro, com expectativa de movimentar a cidade. Os jogos serão disputados no Ginásio Poliesportivo Santa Efigênia, no bairro Patrimônio, e seguem até o dia 24 de janeiro.
 
A competição contempla 14 equipes com nomes de times famosos do futebol europeu. Pela categoria sub 11, com jogadores de 10 e 11 anos, as equipes estão subdivididas em Grupo A com os times Real Madrid, Sevilla e Valência e o Grupo B é integrado por Barcelona, Atlético Madrid e Celta.
 
Jogadores com idades de 12 a 14 anos integram o Módulo I com os times Bayern, Borussia, Schalke 04 e Wolfsburg. Os jovens de 15 a 17 anos jogam pelo Módulo II que é formado pelos times CSKA, Zenit, Lokomotiv e Rubin Kazan.
 
O Bom de Bola, Bom de Escola é um projeto da Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo que alia a prática esportiva ao desempenho escolar. Além de ter aptidão com o futebol, os interessados precisam comprovar frequência e boas notas na escola. Os participantes recebem treinamentos e uniformes gratuitos.
 
Acompanhe o horário dos jogos da X Copa Verão na tabela abaixo:

Data
Horário
Equipe Mandante
Placar
Equipe Visitante
Jogo
12/01/2015
09:00
Real Madrid
 
X
 
Sevilla
1
10:00
Barcelona
 
X
 
Atlético Madrid
2
14:00
Bayern
 
X
 
Wolfsburg
3
15:00
CSKA
 
X
 
RUBIN KAZAN
4
13/01/2015
14:00
Borussia
 
X
 
Schalke 04
7
15:00
ZENIT
 
X
 
LOKOMOTIV
8
14/01/2015
09:00
Valência
 
X
 
Real Madrid
9
10:00
Celta
 
X
 
Barcelona
10
14:00
Schalke 04
 
X
 
Bayern
11
15:00
LOKOMOTIV
 
X
 
CSKA
12
15/01/2015
14:00
Borussia
 
X
 
Wolfsburg
15
15:00
ZENIT
 
X
 
RUBIN KAZAN
16
19/01/2015
14:00
Bayern
 
X
 
Borussia
19
15:00
CSKA
 
X
 
ZENIT
20
20/01/2015
09:00
Sevilla
 
X
 
Valência
5
10:00
Atlético Madrid
 
X
 
Celta
6
14:00
Wolfsburg
 
X
 
Schalke 04
23
15:00
RUBIN KAZAN
 
X
 
LOKOMOTIV
24
21/01/2015
09:00
1º colocado A Sub11
 
X
 
2º colocado de B sub11
SF I sub 11
10:00
1º colocado B Sub11
 
X
 
2º colocado de B sub11
SF II sub 11
14:00
1º colocado Mód.I
 
X
 
4º colocado Mód.I
SF I Mód.I
15:00
2º colocado Mód.I
 
X
 
3º colocado Mód.I
SF II Mód.I
22/01/2015
09:00
1º colocado Mód.II
 
X
 
4º colocado Mód.II
SF I Mód.II
10:00
2º colocado Mód.II
 
X
 
3º colocado Mód.II
SF II Mód.II
24/01/2015
09:00
Vencedor SF I Sub11 I
 
X
 
Vencedor de SF II Sub 11
Final Sub 11
10:00
Vencedor SF I Mód. I
 
X
 
Vencedor de SF II Mód.I
Final Mód.I
11:00
Vencedor SF I Mód.II
 
X
 
Vencedor de SF II Mód.II
Final Mód.II
 
 

Rogério Mendes - Como conquistar seus objetivos em 2015? Use o fator comprometimento

Rogério Mnedes (Foto/Facebook)
Você não sabe como conseguir realizar seus objetivos em 2015? Eis aqui uma dica imprescindível para ter sucesso em qualquer campo de sua vida. Já pensou em se comprometer? O comprometimento é o ato de comprometer se com algo ou com alguém. Seu objetivo principal é de transmitir responsabilidade e atenção dispensada para um determinado fim. 
 
Quero comparar o comprometimento com uma locomotiva. Pois a locomotiva é a força propulsora que vai a frente de todos os vagões. Ela é quem possui o foco necessário para guiar e manter no rumo certo cada vagão. Você deve estar se perguntando, como assim Rogério Mendes? Vou te explicar; Quando você planeja seus sonhos e objetivos eles precisam ter foco para serem conquistados. É nesta hora que você vai encontrar forças para ir em frente. E se você estiver realmente comprometido com seus sonhos pode ter certeza que nada ou ninguém conseguirá tirar lo deste foco.
 
O comprometimento é algo tão poderoso que faz você se sentir motivado e determinado rumo ao objetivo. Assim como uma locomotiva que não para diante de nenhum obstáculo a menos que lhe seja dado um comando pelo maquinista. Como a locomotiva está a frente dos vagões, o comprometimento com seus sonhos e objetivos, sempre precisa ir a frente. Está é a sua primeira atitude de sucesso! Todas as vezes em que você reforçar seu compromisso obterá sucesso em seu objetivo e estará mais perto de conquista lo!

Eu gostaria de compartilhar uma de minhas  experiências vivenciadas. Algo que aconteceu comigo e que com certeza você também pode estar vivendo hoje. A essência desta história e demonstrar como o comprometimento faz a diferença no alcance de seus objetivos. Quando jovem, eu sempre sonhei em conseguir minha carteira de habilitação, mas, havia acabado de fazer 17 anos e a ansiedade aumentou a vontede, absurdamente. Então, neste momento de minha vida, me comprometi a estudar durante todo o ano. Ler todos os livros e apostilas durante 1 ano inteiro, para quando completasse 18 pudesse passar de primeira. Não frequentei auto escola e naquela época não tinha internet.O teste era oral, de cara com o examinador, que barra.  Então, não deu outra, quando completei 18 anos e 10 dias estava habilitado para dirigir o tão sonhado fusca, 81, branco com rodas de brasília e bancos reclináveis. Foi muito bom sentir a sensação de dever cumprido e poder dizer, “eu venci”.
 
Depois de muito tempo percebi que o grande segredo do meu sucesso nesta história foi um detalhe simples. A maneira como me comprometi com ao meu objetivo . Além de ser fiel ao meu sonho, eu envolvi mais uma pessoa de suma importância, o meu pai. Eu me comprometi com ele também e disse a ele que conseguiria tirar minha carteira de habilitação com 18 anos. Ele me deu força, mas sinceramente, percebi que não fez muito caso. Então, isto me motivou mais e mais, para demonstrar o quanto eu era capaz.

A dica que eu te passo hoje é; Comprometa se com você e com as pessoas. Alguém que te inspire ou alguém que te desafie. Quer realmente monitorar seus objetivos, então precisa compartilhar seu compromisso para que ele te conduza a persistência. Se você estiver comprometido com seu sonho, com a mesma força, confiança e ímpeto que uma locomotiva tem, então fatalmente você alcançará aquilo que tanto quer.
 
Pense nisto, vamos pensar juntos.

ANO NOVO - "Toda crise vem nos ensinar", diz Damon sobre 2015

Prefeito disse que em 2015 vai trabalhar com prioridades (Foto/Sérigio Santiago/DeFato)
Especialistas em economia têm dito que 2015 será um ano difícil, principalmente para cidades como Itabira, que vive basicamente da mineração. Diante disso, o prefeito Damon Lázaro de Sena, em entrevista a DeFato Online, disse que este ano o trabalho será focado nas prioridades. “Toda crise vem para nos ensinar, mostrar pra gente que é preciso fazer gestão, planejamento, trabalhar de forma estratégica”, afirmou.

A arrecadação do município começou a cair ainda no final de 2014, com a redução no preço do minério. A ordem do prefeito é economizar. “A gente ouve muitos estudiosos financeiros falando em reservas, em administrar bem os recursos. Mesmo vindo alguma crise, ela não nos impede de fazer um bom trabalho. Às vezes limita um pouco as nossas ações, mas a gente tem de prezar por aquilo que a população está pedindo”.

Segundo Damon, saúde estará em primeiro lugar este ano. Serão prioridades também segurança pública – embora seja uma responsabilidade do Estado – educação e esporte, lazer e cultura. A respeito da segurança, Damon lamentou a quantidade de homicídios registrada no último dia do ano, que elevou o índice anual de Itabira. “Infelizmente tivemos muitos homicídios. Isso nos entristece muito. Estava alegre porque os índices mostraram que tinha acontecido um recuo em relação ao ano anterior. Não sei se ficamos muito abaixo do que foi ano passado”, comentou. Em 2014, 29 pessoas morreram assassinadas em Itabira. Em 2013 foram 36.
 
 
Fonte: Site DeFato "On Line"

São Gonçalo comemora 52 anos e Reveillon anima chegada de 2015


Banda Fayre levantou a galera  (Foto/Hendrigo Costa/Acom PMSGRA)

São Gonçalo do Rio Abaixo comemorou 52 anos de emancipação política no dia 30 de dezembro e festejou o Reveillon, no dia 31, com Dj e atrações musicais, na Praça Central.
 
Em homenagem ao aniversário do município, no dia 30, foi celebrada missa em ação de graças na Igreja Matriz. No dia seguinte, a chegada de 2015 foi animada pela banda Fayre, DJ Juliano Nascimento e MC PH. À meia noite em ponto, centenas de pessoas saudaram o primeiro dia do ano com um grande show pirotécnico.
 
Centenas pessoas saudaram a chegada de 2015 na Praça Central (Foto/Hendrigo Costa Acom PMSGRA)
 

sábado, 3 de janeiro de 2015

PRESIDENTE DA CÂMARA - Solimar pretende mudar a reunião de comissões para quinta-feira

Solimar tomou posse como presidente da Câmara nessa quinta-feira, 1º de janeiro
(Foto/Sérgio Santiago/DeFato)
O presidente da Câmara Municipal de Itabira, vereador Solimar José da Silva (SDD), vai propor aos demais colegas a mudança na data da reunião de comissões, que discute e libera os projetos para votação. Atualmente a reunião ordinária, em que são aprovados os projetos, acontece na terça-feira e a de comissões na quarta. Solimar acha melhor passá-la para quinta-feira.
“Logicamente a gente vai ouvir a opinião dos vereadores, mas na minha opinião, é uma forma melhor de organizar. A gente teria a quarta-feira para analisar a pauta da reunião, propor emendas e ler com calma os projetos. Hoje os projetos chegam na terça e logo na quarta vão ser analisados. Como o início dos trabalhos aqui é meio-dia, sobra só duas horas para ler os projetos e definir a pauta”, detalhou o presidente, que tomou posse nessa quinta-feira, 1º de janeiro.
Vereador de segundo mandato, é a primeira vez que Solimar assume a Presidência do Legislativo. Ele disse que vai dar continuidade aos bons projetos desenvolvidos por Rodrigo Diguerê, seu antecessor, mas também quer deixar sua marca.
Além da mudança na data da reunião de comissões, Solimar propõe também atualizar o regimento interno da Casa, desenvolver um projeto de capacitação para os líderes comunitários, entre outros. “Serão mudanças relativas à parte administrativa e também à questão legislativa. Tem coisa que vai depender até de parcerias com a Assembleia [Legislativa de Minas Gerais], outras vamos fazer consulta ao Tribunal de Contas. Não vou adiantar nada, mas temos muito trabalho a fazer”, disse.
 
Relacionamento com a Prefeitura
O presidente disse ainda que não se furtará, durante sua gestão, da principal função legislativa: fiscalizar. Mas em se tratando de projetos importantes para a comunidade, será parceiro da Prefeitura de Itabira. “Acho que essa harmonia tem de existir, até porque, os projetos que chegam aqui na Casa, quanto mais rápido eles tramitarem, principalmente os que vão favorecer a população, melhor para a comunidade. A gente tem essa preocupação”, afirmou. 
 
 
Fonte: Site DeFato "On Line"

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

'Nosso discurso não pode ser lançado ao relento'

Prefeito municipal Damon Lázaro de Sena com os novos membros da casa (Foto/Sérgio Santiago
/DeFato) 
O prefeito Damon Lázaro de Sena (PV) iniciou seu discurso respondendo ao pedido do expresidente Rodrigo Alexandre Assis Silva “Diguerê” (PV). “A parceria continua porque os poderes, trabalhando juntos, têm condições de atender a comunidade e a nossa cidade muito melhor. Nós também esperamos poder continuar contando com o restante dos vereadores, que tanto nos apoiaram nos últimos dois anos”, lembrou o prefeito.

Damon disse também que os vereadores têm que dar exemplo em sua atuação. “Nosso discurso não pode ser lançado ao relento. Ele tem que ser um discurso que deve gerar realizações, gerar benfeitorias para a nossa população. E todos os que ocupam uma posição de destaque têm que lembrar que sempre serão exemplos para a nossa sociedade, que nós queremos a cada dia melhor”, destacou o prefeito.
 
“Estamos iniciando um novo ano e as nossas esperanças se renovam. Dias melhores de paz, de harmonia, de confraternização, de solidariedade e não devemos ficar com isso só no discurso. Nós temos que colocar tudo isso em prática, todos os dias, para que todos possamos viver melhor em comunidade”, acrescentou Damon.
 
Fonte: Jornal Diário de Itabira

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

LEGISLATIVO ITABIRANO - Solimar toma posse como presidente da Câmara e fala em mudanças

Solimar José da Silva, vereador pela segunda vez, assumiu a Presidência da Câmara nesta
sexta-feira, 1º de janeiro (Foto/Sérgio Santiago/DeFato)
Uma solenidade com a presença de várias autoridades e convidados marcou a posse do novo presidente da Câmara Municipal de Itabira, vereador Solimar José da Silva (SD), e demais membros da mesa diretora, na noite desta quinta-feira, 1º de janeiro. O evento aconteceu no plenário do Legislativo e contou com a presença do prefeito Damon Lázaro de Sena e secretários municipais.

A nova mesa é formada pelo vereador Solimar Silva (SD) presidente, Ronaldo Capoeira (PV) vice-presidente, Lúcio Mauro Carteiro (PSC) primeiro secretário e Tãozinho Leite (PP) segundo secretário.

Solimar fez um discurso breve e improvisado. Antes de agradecer e falar sobre como pretende comandar os trabalhos legislativos no próximo ano, disse que tinha elaborado um discurso, mas resolveu abandoná-lo. Agradeceu aos colegas pelo voto de confiança, a presença do prefeito e, antes de finalizar, disse que as pessoas costumam colocar a razão acima do coração. Mas ele prefere fazer tudo na vida com amor e paixão – e não será diferente como presidente da Câmara de Itabira.

Em entrevista antes do momento solene, Solimar elogiou o trabalho do vereador Rodrigo Diguerê (PV), que presidiu a Casa nos últimos dois anos, e adiantou que pretende fazer algumas mudanças. Uma delas seria uma atualização do regimento interno, que está defasado. Outra seria a alteração do dia da reunião de comissões, de quarta para quinta-feira. O presidente não quis adiantar detalhes porque ainda precisa discutir com os demais vereadores o impacto de suas propostas.

O prefeito Damon Lázaro de Sena, durante seu discurso, afirmou que vai continuar contando com o entendimento dos vereadores na aprovação de importantes projetos em favor da comunidade. Também ressaltou que tem muito o que fazer no decorrer deste ano que se inicia e que o discurso precisa ser executado, colocado em prática. Com o novo presidente, o prefeito disse ter uma relação antiga de amizade. E está confiante que poderá contar com a nova mesa diretora da Câmara sempre que precisar. 
 
 
Fonte: Site DeFato "On Line"

Confira o significado das cores para o Ano Novo

Aposte na cor certa para atrair boas vibrações em 2013 (Foto/Reprodução)
 
O último dia do ano traz uma atmosfera mágica de energias e superstições, escolha uma peça adequada. Esta data tão especial merece um visual à altura, e para começar o ano novo com o pé direito escolha uma cor e boa sorte.

Prata
É muito presente nos acessórios e está ligada à modernidade e proteção.

Azul
Ideal para quem procura relaxamento e serenidade.

Laranja
Além de estar super na moda, esta é a cor da energia e do entusiasmo.

Verde
Simboliza esperança, equilíbrio, harmonia e renovação da saúde física e mental.

Branco
A cor mais usada na passagem do ano representa paz, harmonia e calma, ajuda a afastar as energias negativas e traz equilíbrio interior.

Vermelho
A cor é dedicada aos apaixonados e aos que estão em busca de uma grande paixão, simbolizando atitude e determinação.

Amarelo
Para quem quer um ano novo sem crises, inclusive financeira. A cor representa riqueza, inteligência, concentração, sorte e luminosidade. O mesmo vale para o dourado.

Rosa
Para pessoas românticas e delicadas, pode ser usada para atrair um verdadeiro amor, ou fortalecer quem já está em uma relação. O rosa é a cor da pureza, do amor e da beleza.

Violeta
Esta é uma cor misteriosa, é a cor dos pensadores, do recomeço e dos que querem atingir o poder. 

MILIONÁRIOS - Quatro acertam na Mega-Sena e levam R$ 65,8 milhões cada

As seis dezenas sorteadas foram: 01 - 05 - 11 - 16 - 20 - 56 (Foto/Divulgação)
Duas apostas de São Paulo, uma do Distrito Federal e outra de Santa Rita do Trivelato, no Mato Grosso, acertaram na quarta-feira, 31, os seis números do concurso 1.665 da Mega da Virada 2014 e dividirão o prêmio de R$ 263.295.552,66, o maior da história das loterias do Brasil. Cada bilhete receberá R$ 65.823.888,16.
 
O valor total do prêmio supera em quase R$ 40 milhões o do ano passado e quebra o recorde da Mega de 2012, que pagou R$ 244 milhões. A arrecadação total do grande prêmio neste ano foi de R$ 871.318.160,00.
 
As seis dezenas sorteadas foram: 01 - 05 - 11 - 16 - 20 - 56.
 
Na quina, 2.581 apostas acertaram e levarão cada uma R$ 19.764,32. Na quadra,168.546 apostas levarão R$ 432,36 cada uma.
 
Segundo a Caixa, foram realizadas neste ano mais de 348,4 milhões de apostas, com arrecadação total de R$ 871,3 milhões.
 
Em seis edições do concurso especial de Ano-Novo, iniciado em 2009, seis bilhetes paulistas e outros quatro paranaenses tiveram a sorte de levar o prêmio máximo.
 
Em segundo lugar está o Distrito Federal com três vencedores do concurso, um em 2009, outro em 2011 e agora outro em 2014. Em Minas Gerais, dois bilhetes foram premiados. (Exame)

Mensagem do Santo Padre para celebração do Dia Mundial da Paz – 1º de Janeiro de 2015

JÁ NÃO ESCRAVOS, MAS IRMÃOS
 
1. No início dum novo ano, que acolhemos como uma graça e um dom de Deus para a humanidade, desejo dirigir, a cada homem e mulher, bem como a todos os povos e nações do mundo, aos chefes de Estado e de Governo e aos responsáveis das várias religiões, os meus ardentes votos de paz, que acompanho com a minha oração a fim de que cessem as guerras, os conflitos e os inúmeros sofrimentos provocados quer pela mão do homem quer por velhas e novas epidemias e pelos efeitos devastadores das calamidades naturais. Rezo de modo particular para que, respondendo à nossa vocação comum de colaborar com Deus e com todas as pessoas de boa vontade para a promoção da concórdia e da paz no mundo, saibamos resistir à tentação de nos comportarmos de forma não digna da nossa humanidade.
 
Já, na minha mensagem para o 1º de Janeiro passado, fazia notar que «o anseio duma vida plena (…) contém uma aspiração irreprimível de fraternidade, impelindo à comunhão com os outros, em quem não encontramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar».[1] Sendo o homem um ser relacional, destinado a realizar-se no contexto de relações interpessoais inspiradas pela justiça e a caridade, é fundamental para o seu desenvolvimento que sejam reconhecidas e respeitadas a sua dignidade, liberdade e autonomia. Infelizmente, o flagelo generalizado da exploração do homem pelo homem fere gravemente a vida de comunhão e a vocação a tecer relações interpessoais marcadas pelo respeito, a justiça e a caridade. Tal fenómeno abominável, que leva a espezinhar os direitos fundamentais do outro e a aniquilar a sua liberdade e dignidade, assume múltiplas formas sobre as quais desejo deter-me, brevemente, para que, à luz da Palavra de Deus, possamos considerar todos os homens, «já não escravos, mas irmãos».
 
 
À escuta do projecto de Deus para a humanidade
 
2. O tema, que escolhi para esta mensagem, inspira-se na Carta de São Paulo a Filémon; nela, o Apóstolo pede ao seu colaborador para acolher Onésimo, que antes era escravo do próprio Filémon mas agora tornou-se cristão, merecendo por isso mesmo, segundo Paulo, ser considerado um irmão. Escreve o Apóstolo dos gentios: «Ele foi afastado por breve tempo, a fim de que o recebas para sempre, não já como escravo, mas muito mais do que um escravo, como irmão querido» (Flm 15-16). Tornando-se cristão, Onésimo passou a ser irmão de Filémon. Deste modo, a conversão a Cristo, o início duma vida de discipulado em Cristo constitui um novo nascimento (cf. 2 Cor 5, 17; 1 Ped 1, 3), que regenera a fraternidade como vínculo fundante da vida familiar e alicerce da vida social.
 
Lemos, no livro do Génesis (cf. 1, 27-28), que Deus criou o ser humano como homem e mulher e abençoou-os para que crescessem e se multiplicassem: a Adão e Eva, fê-los pais, que, no cumprimento da bênção de Deus para ser fecundos e multiplicar-se, geraram a primeira fraternidade: a de Caim e Abel. Saídos do mesmo ventre, Caim e Abel são irmãos e, por isso, têm a mesma origem, natureza e dignidade de seus pais, criados à imagem e semelhança de Deus.
 
Mas, apesar de os irmãos estarem ligados por nascimento e possuírem a mesma natureza e a mesma dignidade, a fraternidade exprime também a multiplicidade e a diferença que existe entre eles. Por conseguinte, como irmãos e irmãs, todas as pessoas estão, por natureza, relacionadas umas com as outras, cada qual com a própria especificidade e todas partilhando a mesma origem, natureza e dignidade. Em virtude disso, a fraternidade constitui a rede de relações fundamentais para a construção da família humana criada por Deus.
 
Infelizmente, entre a primeira criação narrada no livro do Génesis e o novo nascimento em Cristo – que torna, os crentes, irmãos e irmãs do «primogénito de muitos irmãos» (Rom 8, 29) –, existe a realidade negativa do pecado, que interrompe tantas vezes a nossa fraternidade de criaturas e deforma continuamente a beleza e nobreza de sermos irmãos e irmãs da mesma família humana. Caim não só não suporta o seu irmão Abel, mas mata-o por inveja, cometendo o primeiro fratricídio. «O assassinato de Abel por Caim atesta, tragicamente, a rejeição radical da vocação a ser irmãos. A sua história (cf. Gen 4, 1-16) põe em evidência o difícil dever, a que todos os homens são chamados, de viver juntos, cuidando uns dos outros».[2]
 
Também na história da família de Noé e seus filhos (cf. Gen 9, 18-27), é a falta de piedade de Cam para com seu pai, Noé, que impele este a amaldiçoar o filho irreverente e a abençoar os outros que o tinham honrado, dando assim lugar a uma desigualdade entre irmãos nascidos do mesmo ventre.
 
Na narração das origens da família humana, o pecado de afastamento de Deus, da figura do pai e do irmão torna-se uma expressão da recusa da comunhão e traduz-se na cultura da servidão (cf. Gen 9, 25-27), com as consequências daí resultantes que se prolongam de geração em geração: rejeição do outro, maus-tratos às pessoas, violação da dignidade e dos direitos fundamentais, institucionalização de desigualdades. Daqui se vê a necessidade duma conversão contínua à Aliança levada à perfeição pela oblação de Cristo na cruz, confiantes de que, «onde abundou o pecado, superabundou a graça (…) por Jesus Cristo» (Rom 5, 20.21). Ele, o Filho amado (cf. Mt 3, 17), veio para revelar o amor do Pai pela humanidade. Todo aquele que escuta o Evangelho e acolhe o seu apelo à conversão, torna-se, para Jesus, «irmão, irmã e mãe» (Mt 12, 50) e, consequentemente, filho adoptivo de seu Pai (cf. Ef 1, 5).
 
No entanto, os seres humanos não se tornam cristãos, filhos do Pai e irmãos em Cristo por imposição divina, isto é, sem o exercício da liberdade pessoal, sem se converterem livremente a Cristo. Ser filho de Deus requer que primeiro se abrace o imperativo da conversão: «Convertei-vos – dizia Pedro no dia de Pentecostes – e peça cada um o baptismo em nome de Jesus Cristo, para a remissão dos seus pecados; recebereis, então, o dom do Espírito Santo» (Act 2, 38). Todos aqueles que responderam com a fé e a vida àquela pregação de Pedro, entraram na fraternidade da primeira comunidade cristã (cf. 1 Ped 2, 17; Act 1, 15.16; 6, 3; 15, 23): judeus e gregos, escravos e homens livres (cf. 1 Cor 12, 13; Gal 3, 28), cuja diversidade de origem e estado social não diminui a dignidade de cada um, nem exclui ninguém do povo de Deus. Por isso, a comunidade cristã é o lugar da comunhão vivida no amor entre os irmãos (cf. Rom 12, 10; 1 Tes 4, 9; Heb 13, 1; 1 Ped 1, 22; 2 Ped 1, 7).
 
Tudo isto prova como a Boa Nova de Jesus Cristo – por meio de Quem Deus «renova todas as coisas» (Ap 21, 5)[3] – é capaz de redimir também as relações entre os homens, incluindo a relação entre um escravo e o seu senhor, pondo em evidência aquilo que ambos têm em comum: a filiação adoptiva e o vínculo de fraternidade em Cristo. O próprio Jesus disse aos seus discípulos: «Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai» (Jo 15, 15).
 
 
As múltiplas faces da escravatura, ontem e hoje
 
3. Desde tempos imemoriais, as diferentes sociedades humanas conhecem o fenómeno da sujeição do homem pelo homem. Houve períodos na história da humanidade em que a instituição da escravatura era geralmente admitida e regulamentada pelo direito. Este estabelecia quem nascia livre e quem, pelo contrário, nascia escravo, bem como as condições em que a pessoa, nascida livre, podia perder a sua liberdade ou recuperá-la. Por outras palavras, o próprio direito admitia que algumas pessoas podiam ou deviam ser consideradas propriedade de outra pessoa, a qual podia dispor livremente delas; o escravo podia ser vendido e comprado, cedido e adquirido como se fosse uma mercadoria qualquer.
 
Hoje, na sequência duma evolução positiva da consciência da humanidade, a escravatura – delito de lesa humanidade[4] – foi formalmente abolida no mundo. O direito de cada pessoa não ser mantida em estado de escravidão ou servidão foi reconhecido, no direito internacional, como norma inderrogável.
 
Mas, apesar de a comunidade internacional ter adoptado numerosos acordos para pôr termo à escravatura em todas as suas formas e ter lançado diversas estratégias para combater este fenómeno, ainda hoje milhões de pessoas – crianças, homens e mulheres de todas as idades – são privadas da liberdade e constrangidas a viver em condições semelhantes às da escravatura.
 
Penso em tantos trabalhadores e trabalhadoras, mesmo menores, escravizados nos mais diversos sectores, a nível formal e informal, desde o trabalho doméstico ao trabalho agrícola, da indústria manufactureira à mineração, tanto nos países onde a legislação do trabalho não está conforme às normas e padrões mínimos internacionais, como – ainda que ilegalmente – naqueles cuja legislação protege o trabalhador.
 
Penso também nas condições de vida de muitos migrantes que, ao longo do seu trajecto dramático, padecem a fome, são privados da liberdade, despojados dos seus bens ou abusados física e sexualmente. Penso em tantos deles que, chegados ao destino depois duma viagem duríssima e dominada pelo medo e a insegurança, ficam detidos em condições às vezes desumanas. Penso em tantos deles que diversas circunstâncias sociais, políticas e económicas impelem a passar à clandestinidade, e naqueles que, para permanecer na legalidade, aceitam viver e trabalhar em condições indignas, especialmente quando as legislações nacionais criam ou permitem uma dependência estrutural do trabalhador migrante em relação ao dador de trabalho como, por exemplo, condicionando a legalidade da estadia ao contrato de trabalho… Sim! Penso no «trabalho escravo».
 
Penso nas pessoas obrigadas a prostituírem-se, entre as quais se contam muitos menores, e nas escravas e escravos sexuais; nas mulheres forçadas a casar-se, quer as que são vendidas para casamento quer as que são deixadas em sucessão a um familiar por morte do marido, sem que tenham o direito de dar ou não o próprio consentimento.
 
Não posso deixar de pensar a quantos, menores e adultos, são objecto de tráfico e comercialização para remoção de órgãos, para ser recrutados como soldados, para servir de pedintes, para actividades ilegais como a produção ou venda de drogas, ou para formas disfarçadas de adopção internacional.
 
Penso, enfim, em todos aqueles que são raptados e mantidos em cativeiro por grupos terroristas, servindo os seus objectivos como combatentes ou, especialmente no que diz respeito às meninas e mulheres, como escravas sexuais. Muitos deles desaparecem, alguns são vendidos várias vezes, torturados, mutilados ou mortos.
 
 
Algumas causas profundas da escravatura
 
4. Hoje como ontem, na raiz da escravatura, está uma concepção da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objecto. Quando o pecado corrompe o coração do homem e o afasta do seu Criador e dos seus semelhantes, estes deixam de ser sentidos como seres de igual dignidade, como irmãos e irmãs em humanidade, passando a ser vistos como objectos. Com a força, o engano, a coacção física ou psicológica, a pessoa humana – criada à imagem e semelhança de Deus – é privada da liberdade, mercantilizada, reduzida a propriedade de alguém; é tratada como meio, e não como fim.
 
Juntamente com esta causa ontológica – a rejeição da humanidade no outro –, há outras causas que concorrem para se explicar as formas actuais de escravatura. Entre elas, penso em primeiro lugar na pobreza, no subdesenvolvimento e na exclusão, especialmente quando os três se aliam com a falta de acesso à educação ou com uma realidade caracterizada por escassas, se não mesmo inexistentes, oportunidades de emprego. Não raro, as vítimas de tráfico e servidão são pessoas que procuravam uma forma de sair da condição de pobreza extrema e, dando crédito a falsas promessas de trabalho, caíram nas mãos das redes criminosas que gerem o tráfico de seres humanos. Estas redes utilizam habilmente as tecnologias informáticas modernas para atrair jovens e adolescentes de todos os cantos do mundo.
 
Entre as causas da escravatura, deve ser incluída também a corrupção daqueles que, para enriquecer, estão dispostos a tudo. Na realidade, a servidão e o tráfico das pessoas humanas requerem uma cumplicidade que muitas vezes passa através da corrupção dos intermediários, de alguns membros das forças da polícia, de outros actores do Estado ou de variadas instituições, civis e militares. «Isto acontece quando, no centro de um sistema económico, está o deus dinheiro, e não o homem, a pessoa humana. Sim, no centro de cada sistema social ou económico, deve estar a pessoa, imagem de Deus, criada para que fosse o dominador do universo. Quando a pessoa é deslocada e chega o deus dinheiro, dá-se esta inversão de valores».[5]
 
Outras causas da escravidão são os conflitos armados, as violências, a criminalidade e o terrorismo. Há inúmeras pessoas raptadas para ser vendidas, recrutadas como combatentes ou exploradas sexualmente, enquanto outras se vêem obrigadas a emigrar, deixando tudo o que possuem: terra, casa, propriedades e mesmo os familiares. Estas últimas, impelidas a procurar uma alternativa a tão terríveis condições, mesmo à custa da própria dignidade e sobrevivência, arriscam-se assim a entrar naquele círculo vicioso que as torna presa da miséria, da corrupção e das suas consequências perniciosas.
 
 
Um compromisso comum para vencer a escravatura
 
5. Quando se observa o fenómeno do comércio de pessoas, do tráfico ilegal de migrantes e de outras faces conhecidas e desconhecidas da escravidão, fica-se frequentemente com a impressão de que o mesmo tem lugar no meio da indiferença geral.
 
Sem negar que isto seja, infelizmente, verdade em grande parte, apraz-me mencionar o enorme trabalho que muitas congregações religiosas, especialmente femininas, realizam silenciosamente, há tantos anos, a favor das vítimas. Tais institutos actuam em contextos difíceis, por vezes dominados pela violência, procurando quebrar as cadeias invisíveis que mantêm as vítimas presas aos seus traficantes e exploradores; cadeias, cujos elos são feitos não só de subtis mecanismos psicológicos que tornam as vítimas dependentes dos seus algozes, através de chantagem e ameaça a eles e aos seus entes queridos, mas também através de meios materiais, como a apreensão dos documentos de identidade e a violência física. A actividade das congregações religiosas está articulada a três níveis principais: o socorro às vítimas, a sua reabilitação sob o perfil psicológico e formativo e a sua reintegração na sociedade de destino ou de origem.
 
Este trabalho imenso, que requer coragem, paciência e perseverança, merece o aplauso da Igreja inteira e da sociedade. Naturalmente o aplauso, por si só, não basta para se pôr termo ao flagelo da exploração da pessoa humana. Faz falta também um tríplice empenho a nível institucional: prevenção, protecção das vítimas e acção judicial contra os responsáveis. Além disso, assim como as organizações criminosas usam redes globais para alcançar os seus objectivos, assim também a acção para vencer este fenómeno requer um esforço comum e igualmente global por parte dos diferentes actores que compõem a sociedade.
 
Os Estados deveriam vigiar por que as respectivas legislações nacionais sobre as migrações, o trabalho, as adopções, a transferência das empresas e a comercialização de produtos feitos por meio da exploração do trabalho sejam efectivamente respeitadoras da dignidade da pessoa. São necessárias leis justas, centradas na pessoa humana, que defendam os seus direitos fundamentais e, se violados, os recuperem reabilitando quem é vítima e assegurando a sua incolumidade, como são necessários também mecanismos eficazes de controle da correcta aplicação de tais normas, que não deixem espaço à corrupção e à impunidade. É preciso ainda que seja reconhecido o papel da mulher na sociedade, intervindo também no plano cultural e da comunicação para se obter os resultados esperados.
 
As organizações intergovernamentais são chamadas, no respeito pelo princípio da subsidiariedade, a implementar iniciativas coordenadas para combater as redes transnacionais do crime organizado que gerem o mercado de pessoas humanas e o tráfico ilegal dos migrantes. Torna-se necessária uma cooperação a vários níveis, que englobe as instituições nacionais e internacionais, bem como as organizações da sociedade civil e do mundo empresarial.
 
Com efeito, as empresas[6] têm o dever não só de garantir aos seus empregados condições de trabalho dignas e salários adequados, mas também de vigiar por que não tenham lugar, nas cadeias de distribuição, formas de servidão ou tráfico de pessoas humanas. A par da responsabilidade social da empresa, aparece depois a responsabilidade social do consumidor. Na realidade, cada pessoa deveria ter consciência de que «comprar é sempre um acto moral, para além de económico».[7]
 
As organizações da sociedade civil, por sua vez, têm o dever de sensibilizar e estimular as consciências sobre os passos necessários para combater e erradicar a cultura da servidão.
 
Nos últimos anos, a Santa Sé, acolhendo o grito de sofrimento das vítimas do tráfico e a voz das congregações religiosas que as acompanham rumo à libertação, multiplicou os apelos à comunidade internacional pedindo que os diversos actores unam os seus esforços e cooperem para acabar com este flagelo.[8] Além disso, foram organizados alguns encontros com a finalidade de dar visibilidade ao fenómeno do tráfico de pessoas e facilitar a colaboração entre os diferentes actores, incluindo peritos do mundo académico e das organizações internacionais, forças da polícia dos diferentes países de origem, trânsito e destino dos migrantes, e representantes dos grupos eclesiais comprometidos em favor das vítimas. Espero que este empenho continue e se reforce nos próximos anos.
 
 
Globalizar a fraternidade, não a escravidão nem a indiferença
 
6. Na sua actividade de «proclamação da verdade do amor de Cristo na sociedade»,[9] a Igreja não cessa de se empenhar em acções de carácter caritativo guiada pela verdade sobre o homem. Ela tem o dever de mostrar a todos o caminho da conversão, que induz a voltar os olhos para o próximo, a ver no outro – seja ele quem for – um irmão e uma irmã em humanidade, a reconhecer a sua dignidade intrínseca na verdade e na liberdade, como nos ensina a história de Josefina Bakhita, a Santa originária da região do Darfur, no Sudão. Raptada por traficantes de escravos e vendida a patrões desalmados desde a idade de nove anos, haveria de tornar-se, depois de dolorosas vicissitudes, «uma livre filha de Deus» mediante a fé vivida na consagração religiosa e no serviço aos outros, especialmente aos pequenos e fracos. Esta Santa, que viveu a cavalo entre os séculos XIX e XX, é também hoje testemunha exemplar de esperança[10] para as numerosas vítimas da escravatura e pode apoiar os esforços de quantos se dedicam à luta contra esta «ferida no corpo da humanidade contemporânea, uma chaga na carne de Cristo».[11]
 
Nesta perspectiva, desejo convidar cada um, segundo a respectiva missão e responsabilidades particulares, a realizar gestos de fraternidade a bem de quantos são mantidos em estado de servidão. Perguntemo-nos, enquanto comunidade e indivíduo, como nos sentimos interpelados quando, na vida quotidiana, nos encontramos ou lidamos com pessoas que poderiam ser vítimas do tráfico de seres humanos ou, quando temos de comprar, se escolhemos produtos que poderiam razoavelmente resultar da exploração de outras pessoas. Há alguns de nós que, por indiferença, porque distraídos com as preocupações diárias, ou por razões económicas, fecham os olhos. Outros, pelo contrário, optam por fazer algo de positivo, comprometendo-se nas associações da sociedade civil ou praticando no dia-a-dia pequenos gestos como dirigir uma palavra, trocar um cumprimento, dizer «bom dia» ou oferecer um sorriso; estes gestos, que têm imenso valor e não nos custam nada, podem dar esperança, abrir estradas, mudar a vida a uma pessoa que tacteia na invisibilidade e mudar também a nossa vida face a esta realidade.
 
Temos de reconhecer que estamos perante um fenómeno mundial que excede as competências de uma única comunidade ou nação. Para vencê-lo, é preciso uma mobilização de dimensões comparáveis às do próprio fenómeno. Por esta razão, lanço um veemente apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade e a quantos, mesmo nos mais altos níveis das instituições, são testemunhas, de perto ou de longe, do flagelo da escravidão contemporânea, para que não se tornem cúmplices deste mal, não afastem o olhar à vista dos sofrimentos de seus irmãos e irmãs em humanidade, privados de liberdade e dignidade, mas tenham a coragem de tocar a carne sofredora de Cristo,[12] o Qual Se torna visível através dos rostos inumeráveis daqueles a quem Ele mesmo chama os «meus irmãos mais pequeninos» (Mt 25, 40.45).
 
Sabemos que Deus perguntará a cada um de nós: Que fizeste do teu irmão? (cf. Gen 4, 9-10). A globalização da indiferença, que hoje pesa sobre a vida de tantas irmãs e de tantos irmãos, requer de todos nós que nos façamos artífices duma globalização da solidariedade e da fraternidade que possa devolver-lhes a esperança e levá-los a retomar, com coragem, o caminho através dos problemas do nosso tempo e as novas perspectivas que este traz consigo e que Deus coloca nas nossas mãos.
 
 
Vaticano, 8 de Dezembro de 2014.
 
Fonte: w2.vatican.va

Grupo Aliança Jovem de Itabira deseja um feliz 2015 para todos