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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
Após a tragédia em Brumadinho – Com o PAEBM garantido a partir deste mês! Rodrigo Chaves comparece no legislativo para prestar todos os esclarecimentos sobre a situação das barragens nesta-terça feira
Vereadores e a caravana legislativa são acompanhados pelo engenheiro Quintiliano Guerra durante a visita na barragem do Itabiruçu (Foto/Acom CMI) |
Os
vereadores do legislativo visitaram nesta segunda-feira (18) a barragem do
Itabiruçu, dentro do complexo da mina Conceição, da empresa Vale S/A. O gerente
geral da mineradora Rodrigo de Paula Machado Chaves recepcionou a caravana do
legislativo Itabirano numa sala dentro das instalações da “Mina e Conceição”,
quando foram apresentados todos os levantamentos dos dados das barragens de
Itabira, e com toda a maior atenção especial para a barragem do Itabiruçu. O
engenheiro responsável técnico pela barragem Quintiliano Guerra explicou como é
feito o monitoramento da estrutura, e também os dados das inspeções e as
auditorias que passaram a ser diárias após a tragédia de Brumadinho-Mg. De
acordo com o Quintiliano Guerra, as barragens de Itabira estão classificadas
como seguras dentro das normas da Agência Nacional de Mineração (ANM). As
auditorias externas, explicou o engenheiro, são realizadas semestralmente e
informadas à ANM e à Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM).
Gerente Geral da Vale, Rodrigo Chaves (Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação) |
Rodrigo Chaves, por sua vez,
informou que a Vale já deu inicio à campanha de lançamento do Plano de Ação de
Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), que será apresentado à comunidade
a partir do dia 27 de fevereiro. De acordo com o Rodrigo Chaves, a Vale está
realizando encontros semanais com órgãos do município, entidades, instituições
e representações de categorias para explicar o processo de monitoramento e
segurança, e além de informar como vai ser a implantação do PAEBM. Segundo o
Rodrigo Chaves, já foram cadastrados 5 mil imóveis nas regiões das barragens do
“Itabiruçu, Conceição e Pontal” que serão as primeiras a receberem o PAEBM. Ainda
o Rodrigo Chaves também esclareceu que os próprios funcionários da Vale estão
sendo levados às visitas na barragem do Itabiruçu, como foi nesta segunda-feira
(18).
Quintiliano Guerra das obras de alteamento da barragem do Itabiruçu (Foto/Acom CMI) |
Já presidente da Câmara
Municipal de Itabira (CMI), vereador Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) destacou
que a visita foi importante para mostrar à empresa que a população está muito
preocupada com a segurança das estruturas. De acordo o Heraldo Noronha, a
empresa deve compartilhar os dados de segurança com a população, e também assim
como um plano de ações para as comunidades do entorno das barragens do “Itabiruçu,
Conceição e Pontal” que são consideradas as barragens mais críticas do município.
“Esperamos agora, que a Vale comesse a informar a população sobre esse
monitoramento que ela mesmo faz. O Rodrigo Chaves demonstrou que a empresa está
seguindo as normas [de segurança e] da mineração e vamos continuar cobrando
essas informações para a população”, disse Heraldo.
Para o vice-presidente da Câmara,
vereador Reinaldo Soares Lacerda (PHS), disse que espera mais transparência da
Vale em relação ao processo de alteamento da barragem do Itabiruçu. “Estamos
cobrando essa transparência da Vale em relação às informações sobre a situação
das barragens, inclusive com Projeto de Lei. Agora vamos esperar que a empresa
comece a divulgar, mas pretendo seguir em frente com o Projeto de Lei que
obriga a apresentação dos dados e a implantação do Plano de Contingência”,
afirmou o Reinaldo Lacerda.
Nesta terça-feira (19),
Rodrigo Chaves confirmou que vai participar da reunião ordinária da Câmara e
anunciar as medidas que serão tomadas junto ao município.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
Sobre a ausência do André Viana – Irresponsável! “Em momento algum ele não cobrou uma fiscalização severa de uma barragem independente”, desabafou Leonardo Fontes
Contra
o alteamento da barragem do Itabiruçu – Barragem Assassina! “Não foi acidente,
foi um crime!”, disparou o Leonardo Fontes
Leonardo Fontes descarrega toda a sua ira contra a Vale, Sindicato Metabsse e as autoridades locais durante a manifestação (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Durante a manifestação “Contra o Massacre da Vale” na Praça Acrísio de
Alvarenga “Praça Redonda” desta desta
sexta-feira (01), o coordenador da manifestação Leonardo Fontes falou
e criticou disparadamente contra Vale S/A e as autoridades locais entre os
vereadores do legislativo e o Prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB), após a coletiva de imprensa que foi concedida nesta quinta-feira (31). Sendo que o
Ronaldo Magalhães reuniu com o gerente geral da mineradora, Rodrigo de Paula
Machado Chaves que deu todos os esclarecimentos sobre a segurança das 15
barragens da mineradora como “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que são consideradas
as barragens mais criticas da mineradora e do município, antes de conceder a
coletiva de imprensa para dar o devido esclarecimento sobre a segurança destas
barragens no município. Principalmente, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais
Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira
(Podemos) também foi alvo de criticas do Leonardo Fontes durante a manifestação
que aconteceu na “Praça Redonda” o tempo todo. Sendo que o André Viana esteve
ausente antes e após o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, de
Brumadinho-MG, devido a sua viagem em Bogotá, na Colômbia para compromissos
pessoais. Mesmo que o André Viana estando ausente na manifestação “Contra o Massacre
da Vale” devido à viagem ao exterior para o seu interesse pessoal. Para o
Leonardo Fontes, foi um enorme desrespeito e uma falta de consideração muito
grande por parte do André Viana de não ter participado da manifestação em favor
da população e dos empregados da Vale e das empresas contratadas da mineradora
como sindicalista e parlamentar representando a população de todas as classes
no legislativo contra a esta terrível catástrofe em Mariana-Mg e em
Brumadinho-Mg.
Sob a ausencia na manfiestação, André Viana é alvo de criticas (Foto/Acom Metabase/Divulgação) |
De menos os trabalhadores
da mineradora e demais contratadas também não compareceram nem sequer para se
manifestarem no local, evitando futuras demissões por parte dos seus superiores
em seus locais de trabalho. “Crime com tantos de matos e centenas de vidas.
Crime trabalhista e grandes proporções. Crimes por comprometer o meio ambiente
na região do Inhotin. Poluir o rio Paraopeba e comprometer o abastecimento de
água de 48 municípios. Crime por prejudicar os pequenos produtores, os fiscais
e os pescadores. Tirando as subsistências de várias famílias e ribeirinhas.
Chamo a atenção dos vereadores [da Câmara] de Itabira que votaram favorável ao
alteamento da barragem do Itabiruçu de julgma uma irresponsabilidade por parte
do legislativo itabirano. Este assunto [o projeto] não poderia ser votado, e
sem antes [ter] uma consulta à população e apresentar estudos o que garantiriam
a segurança de todo o cidadão itabirano. [Eu] repudio o senhor André Viana
[Madeira – Podemos], vereador e presidente do Sindicato [dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro
e Metais Básicos de Itabira e Região –Metabase] que em momento algum não cobrou
uma fiscalização severa de uma barragem independente. Pedir garantias a empresa
causadora do crime, e não me parece uma atitude sensata. Essa postura não
coagula com a atitude de um verdadeiro sindicalista [André Viana]. Que em
primeiro lugar lutaria pela segurança de todos os funcionários da Vale [S/A] e seus
terceirizados, e exigiria uma fiscalização independente sem envolver os
recursos municipais ou da Vale. Afinal, o Sindicato [Metabase] despede finanças
para uma buscar uma consultoria séria da Vale”, criticou.
Rompimento da Barragem de Brumadinho e de Itabira ganham repercussão internacional (Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação) |
Leonardo
Fontes ainda teceu criticas ao governo Ronaldo Magalhães após ter concedido a
coletiva de imprensa desta sexta-feira (25), do qual ele afirmou que a barragem
do Itabiruçu está totalmente segura após ter se reunido durante as rodadas de
diálogos e discussões com o Rodrigo Chaves para a implantação do “Plano de
Contingência” e do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração
(PAEBM) nas comunidades que residem nas proximidades deste local e
bairros adjacentes do município, em casos de emergência. Após as tragédias em
Mariana e em Brumadinho para os trabalhos de prevenção à segurança da população,
e ainda evitando futuras tragédias no município. “E por fim, embarga o prefeito Ronaldo [Lage] Magalhães
[PTB] que emitiu nota a imprensa [que concedeu a entrevista coletiva] afirmando
que a Vale garante que as represas [Itabiruçu, Conceição e Pontal] de rejeito
[de minério] de Itabira são seguras. Será que algum momento o senhor se lembrou
que a Vale também garantiu segurança ao prefeito de Brumadinho [-Mg]? Não
deveria ser postura no gestor municipal buscar informações técnicas e seguras
de um engenheiro independente? Se algo nos acontecer vereadores e prefeitos
terão as mãos sujas de lama e de sangue. O que aconteceu em Mariana [-Mg] em
2015, e agora em Brumadinho [-Mg]; ‘não foi acidente, foi um crime!’. Crime
pelo qual a Vale precisa arcar, e protegendo
famílias e trabalhadores. Garantindo lhes a segurança e a manutenção dos
seus empregos [diretos e indiretos] bem como restabelecer o meio ambiente. Não
Foi acidente, foi um crime”, desabafou.
Manifestantes do movimento "Contra o Massacre da Vale" percorreram a Avenida João Pinheiro até a "Praça Redonda" (Foto/Rodrigo Ferreira)
|
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Ato público “Contra o massacre da Vale” – A barragem que mata e destrói famílias! Preocupados com os novos rompimentos, manifestantes querem explicações da mineradora
Barragens
e exaustão da mineração – Mineradora assassina! “É um problema que não se discute abertamente com a população”, desabafou o
Leonardo Fontes
Após
o vice-presidente da Associação dos
Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), o prefeito Ronaldo Lage
Magalhães (PTB) ter afirmado que as 15 barragens de Itabira estão bem seguras.
Principalmente, as barragens “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que são as
barragens consideradas as mais criticas do município há mais de décadas desde a
sua implantação, após as instalações da Companhia Vale do Rio Doce S/A (CVRD) que era empresa ainda estatal
durante o governo do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio
Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual
a empresa se encontra privatizada desde 1997 pela Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, durante o governo do ex-presidente da república
(1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Como foianunciado durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (31), após orompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho-Mg que
aconteceu por volta das 12:00 Hs, na tarde desta sexta-feira (25), do mês
passado. Mesmo sem o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração
(PAEBM) que já foi apresentado aos colegiados durante a reunião do Conselho
Municipal de Meio Ambiente (CODEMA) no ano passado, do qual o Departamento
Nacional de Produção Mineral (DNPM) tomará todas as providências cabíveis contra
a Vale S/A, em contrapartida com o “Plano de Contingência” da Prefeitura de
Itabira que será implantado através da Defesa Civil em trabalho conjunto com a
mineradora durante as inspeções e as auditorias nestas 15 barragens que são
mantidas pela mineradora há 76 anos (desde 1942).
Após a tragédia em Brumadinho, Manifestantes protestam contra as obras de alteamento da barragem do Itabiruçu (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Manistantes atravessam o centro comercial da João Pinheiro (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Manifestantes exibem os cartazes para a imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Pontal, Conceição e Itabiruçu não ficaram de fora da manifestação
(Foto/Rodrigo Ferreira)
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Em Brumadinho, Casas invadidas pelas lamas do rejeito de minério
(Foto/Acom Metabase)
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Ronaldo Magalhães e Rodrigo Chaves (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação) |
Ronaldo Magalhães ganha repercussão internacional com o jornal "Lemond",
da França (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Reunião da Amig em Brasília – Fiscalização, Mineração e Royalties! “Nós vamos discutir e acompanhar todos esses processos junto com Vale”, defendeu o Ronaldo Magalhães
Contra o descomissionamento - “Não justifica a gente estar
parando o funcionamento de barragem das minas de itabira”, disse o Ronaldo
Magalhães
Ronaldo Magalhães viajou para Brasilia para se reunir com a Agência Nacional da Mineração (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Representando
como vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães
(PTB) viajou a Brasília-Df nesta quinta-feira (05) para discutir com o
presidente da república Jair Messias Bolsonaro (PSL), e também com a Agência
Nacional da Mineração (ANM) para buscar um novo dialogo e um novo entendimento
com a Vale S/A sobre o planejamento do futuro dessas 10 minas que são
gerenciadas pela mineradora dentre os assuntos relacionadas a fiscalização e o
plano de contingencia das 10 barragens, e também das diferenças dos repasses
dos royalties da mineração. Para poder manter a captação do abastecimento de
água e também os rejeitos de minérios que são despejados durante a dragagem na
mineradora como as minas “Conceição, Itabiruçu e Pontal” que são as barragens
mais criticas do município.
Barragem do Itabiruçu (Foto/Divulgação) |
Após a
tragédia do rompimento da barragem da mina “Córrego do Feijão”, em Brumadinho-Mg,
que teve o seu rompimento por volta das 12:00 Hs durante a tarde desta
terça-feira (25) na mineradora que pegou todos os funcionários da Vale e demais contratadas da mineradora de surpresa
em horário de trabalho e em pleno intervalo do horário de almoço, e também os
moradores próximos da barragens e com as casas cobertas de lamas do rejeito de
minério durante o rompimento da barragem em Brumadinho. “Então, vai ter que
mudar o conceito da maneira de se fazer, e pode estar certo que nós vamos estar
acompanhando [as obras de alteamento barragem do Itabiruçu], e inclusive ontem,
eu estive na Amig [Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais] e
reeleito vice-presidente [da Amig]. Isso, é uma discussão que nós vamos montar
uma equipe da Amig. Para estar discutindo e acompanhando todos esses processos
em que a Amig tem a obrigação de acompanhar da forma mais objetiva junto com Vale”,
defendeu.
Que entraram
em pânico e em desespero durante o rompimento da barragem de Brumadinho para
salvar as suas vidas que acabaram mortos durante a tragédia causada pela mineradora,
da qual as lamas da barragem de brumadinho atingiram as zonas rurais e urbanas
do município que resultou; 165 mortos, 160 corpos identificadas com 134 corpos
identificados (são 55 funcionários da mineradora e 20 funcionários das contratadas
da mineradora, totalizando 75 funcionários) pelo Instituto de Médico Legal
(IML), 182 pessoas desaparecidas com 194 dentre os 61 trabalhadores da
mineradora e mais 133 trabalhadores contratados da mineradora com 393, e ainda com
a inclusão de mais 223 pessoas que se enquadram dentro lista da mineradora e
169 das contratadas da mineradora e da comunidade que são os moradores daquele
local antes e após a tragédia em brumadinho até o momento.
Ronaldo Magalhães na reunião da ANM, em Brasília-Df (Foto/Acom Ita) |
Durante
a coletiva de imprensa desta quinta-feira (31), Ronaldo Magalhães ainda confirmou
a viagem a Brasília na próxima quinta-feira (05) para discutir e debater sobre
a segurança das 10 barragens das mineradoras que estão dentro das conformidades
do plano diretor do município. Sabendo que o município depende das arrecadações
mensais de “R$ 35.355.643,83”
sobre a alíquota de “3,5%” da Compensação Financeira
da Extração Minerária (CFEM), do governo federal. Para investimentos nas obras
de infraestrutura, saúde, educação e dentre outras obras de grande porte do
município dentro das conformidades do novo marco regulatório da mineração. Na
contrapartida dos repasses do Imposto de Circulação
de Mercadorias Serviços (ICMS), do governo estadual, que ainda está em falta
com os 853 municípios mineiros, e sendo que os municípios mineiros são
dependentes da alíquota de “70%” das receitas que são repassadas mensalmente
pelos governos estadual e federal que são oriundos da mineração, e sendo que o
governo estadual deve “R$ 56 Milhões” em repasse de Icms para Itabira. “Como que
elas [as cidades mineradores] vão ficar com a questão da receita? Por que a cidade
depende muito ainda da receita da Cfem [Compensação Financeira da Extração Minerária] que são os royalties, e perde também
no Icms [Imposto de Circulação de Mercadorias Serviços]. Então, como que a Vale
vai amenizar a questão financeira para esse município? Vai fechar hospital? Vai
fechar escola? Vai mandar o funcionário embora? É uma série de coisas, e também
a coleta de lixo. Então, tem que rever isso”, questionou.
Após a coletiva de imprensa, Ronaldo Magalhães ainda
postou a mensagem no dia seguinte em sua “fan-page” no facebook. Quando chegou a
Brasília para discutir e debater as situações relacionadas com a mineração, e sobre
o descomissionamento das 10 barragens e dos royalties do Cfem, após o
pronunciamento do presidente da Vale Flávio Schvarstman durante a coletiva de
imprensa. “Participei hoje de uma reunião na Agência Nacional de Mineração [ANM], em Brasília [-Df], com outros prefeitos de cidades mineradoras. Cobramos uma
postura firme do órgão com a segurança das barragens e falamos também sobre os
impactos da tragédia de Brumadinho. Daremos outras informações em
breve. Ressalto que continuo cobrando e buscando transparência e ações
efetivas diante do que enfrentamos”, disse.
domingo, 10 de fevereiro de 2019
Após a tragédia em “Mariana e Brumadinho” – Mais agilidade no “PAEBM”! Sindicato Metabase cobra mais empenho na segurança das barragens durante a inspeção para não haver futuros rompimentos
Em
respeito às famílias itabiranas, tomamos a frente para iniciar as discussões
tão esperadas. Em reunião na tarde desta segunda-feira (04) com a gerência
executiva da empresa Vale S/A, cobramos firmemente respostas convincentes sobre
o pânico que se instaurou em Itabira, devido às barragens que nos cercam. As
barragens de “Itabiruçu e Pontal”, que juntas são quarenta vezes maiores que a
de Brumadinho-Mg, na mina Córrego do Feijão que assombram o nosso povo dia e
noite.
Comunicamos
à gerência da empresa que estamos convictos da necessidade urgentíssima de um
acompanhamento de engenheiros independentes, paralelo à empresa. Esses
engenheiros poderão emitir laudos, pareceres e até mesmo auditar os serviços
nelas realizadas. Assim, teremos uma outra leitura das barragens e não somente
da empresa.
Cobramos
a implantação do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM)
que se arrasta ao longo do tempo e nos prometeram que este ano, tudo será
resolvido, inclusive as simulações com os toques das sirenes que já estão sendo
implantadas. Ao questionarmos quanto às técnicas utilizadas nas barragens e
periodicidade de fiscalização, a empresa afirmou que essas vistorias passaram aser diárias, (antes eram quinzenais) e as técnicas são as melhores, inclusive
com todas as licenças devidamente em dia.
A
manutenção dos empregos, outra grande preocupação, a empresa mineradora
reafirmou o compromisso, por meio do gerente-geral Rodrigo Paula Machado Chaves
e de seu presidente da mineradora Fabio Schvartsman, que não haverá demissões
em virtude do acidente de Brumadinho e em caso de uma eventual paralisação de
produção nas Minas de Itabira para fazer as inspeções e as auditorias para implantar
o “Plano de de Emergência e Contingência”, no local.
O presidente do Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e
Região (Metabase), vereador André Viana Madeira “Pato Roco” (Podemos) através de de sua mesa diretoria, continuará empenhado para amenizar o anseio do povo que
deseja informações. Itabira está sedenta por paz, tranquilidade ao deitar e
nos, diretores do Metabase Itabira, legítimos e únicos representantes dos
trabalhadores da Vale em nossa extensa região, cumpriremos nosso dever de
defender a todo custo, custe o que custar, os interesses que beneficiam nosso
município. Semanalmente teremos encontros com representante da empresa que
trará informações pertinentes à atual situação.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
Sobre o alteamento do Itabiruçu – Preocupado! “Não, é lógico! Se tiver um problema qualquer nós vamos montar uma comissão”, avisou o Ronaldo Magalhães
Sobre
o rompimento das barragens – Mais segurança para a população e evitando o
descomissionamento! Ronaldo Magalhães quer auditoria e inspeção nas barragens
da mineradora
Em coletiva de imprensa desta quinta-feira (31), o
vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais
(AMIG), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) ainda esclareceu para a
imprensa que a Vale S/A que os processos de licenciamentos ambientais estão
devidamente em dia com as Licenças; Ambiental (LA), Operação (LO) e de Operação Corretiva (LOC). Ronaldo Magalhães ainda esclareceu que foram feitas todas
as vistorias e as inspeções que são divididas parcialmente em blocos na
barragem do Itabiruçu durante todo o final de semana, antes de dar todos os
esclarecimentos para a imprensa sobre a implantação do “Plano de Contingência”
para poder acalmar todos os moradores das proximidades da área da mineradora. Onde
foi instalada a barragem do Itabiruçu, em contrapartida com o Plano de Ação de Emergência para Barragens de
Mineração (PAEBM) que será implantado pela mineradora em parceria com os
moradores que reside nas proximidades da área da mineração há mais de décadas.
|
Sendo que algumas sirenes já foram instaladas em algumas
partes nas dependências da mineradora que está prestes para serem concluídos
dentro do prazo de oito meses até o momento. “Então, nós estamos conversando há oito meses discutindo
esse Plano [de Ação de Emergência para Barragens
de Mineração - Paebm]. Até independente desse acidente ou não. Nós
estamos trabalhando que é com o plano da Vale que está sendo feita, e
acompanhar a Vale que tenha a possibilidade de fazer. Ate então a legislação
federal que obriga a Vale a fazer esse ‘plano de contingência’ conseguindo com
conscientização e definir os locais de refugio. Nós, estamos agora cobrando
novamente e vai ser implantado, e você tem que trabalhar toda a comunidade;
fazer as palestras, instruindo e mostrando toda a realidade [da situação da
barragem do Itabiruçu]. Então, vamos cobrar da Vale para que termine isso o
mais rápido possível, e nós vamos acompanhar muito de perto”, explicou.
Em 1991, o ex-presidente Fernando Collor de Mello inaugura o “Parque do Itabiruçu”
(Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação)
|
Onde
já foi “Parque Ecológico do Itabiruçu”, que foi inaugurado em 1991 pelo ex-presidente
da república (1990/1992), senador Fernando Affonso Collor de Mello
(PROS) durante os governos; do ex-prefeito (1989/1992) Luiz Menezes “In
Memoriam” (PPS); e do ex-governador (1984-1987/1991-1994) do estado de Minas
Gerais, Hélio Carvalho Garcia “In Memoriam” (PRS). Na época em que a Companhia Vale do Rio
Doce S.A (CVRD) era empresa estatal durante o governo do ex-presidente da
república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam”
(PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual a empresa se encontra
privatizada desde 1997 pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta
Redonda-RJ, durante o governo do ex-presidente da república
(1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Sendo que o parque do Itabiruçu atualmente se encontra desativado após a
utilização da barragem para o despejo do rejeito de minério durante a dragagem
na mina Conceição. “Eu pedi
a Vale que acelerasse esse problema agora, até mesmo para tirar um pouco a
ansiedade da comunidade com todo o pleito pra não ficarem mais ansiosos nesse
período, e isso agora vai acelerar em breve”, alertou.
Ex-prefeito Luiz Menezes é ladeado por Hélio Garcia e Collor
em Itabira (Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação)
|
Durante a coletiva de imprensa, Ronaldo Magalhães ainda deu todos os esclarecimentos sobre
as barragens que correspondem à mina Cauê como; o Sistema Pontal, que abriga
“220 milhões m³” de rejeito de minério, e este é o volume que consta no site da
mineradora. No entanto, no plano de emergência, a sua capacidade é de “137
milhões m³”. Termina com o Complexo Santana; as barragens Piabas e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) I
e II e Santana totalizam-se “15,7 milhões de m³”. Esse número também diverge do
plano de emergência que apresenta “26,95 milhões m³”. Referentes à mina de
Conceição; as barragens do Itabiruçu, e ainda com o volume de “220 milhões m³”
no site da Vale. Que são bem diferentes dos 130 milhões m³ no plano
emergencial; Conceição, “36 milhões m³” contra “25,9 milhões m³” apresentados
no plano de emergência e Rio de Peixe. Com “12,2 milhões m³” confirmados no
portal da mineradora que são diferentes dos “15,5 milhões m³” no plano
emergencial.
Ex-prefeito Luiz Menezes na inauguração do “Parque do Itabiruçu”
(Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação)
|
Para
as minas do Meio; as barragens Cambucal I (119 mil m³), Cambucal II (110 mil
m³) e Quinzinho (432 mil m³). Também serão feitas e auditadas para a
implantação dos planos de contingência e emergência para aliviar os moradores
que moram próximos das barragens e da mineradora onde abrigam essas barragens
de abastecimento de água e de rejeito de minério durante a dragagem nas
barragens; “Itabiruçu, Pontal e Conceição”; que são as barragens mais críticas,
e mantidas pela própria mineradora. “Não, é lógico! Se tiver um problema qualquer
nós vamos montar uma comissão ou até contratar alguém que possa nos dar o
atestado positivo ou negativo. Se houver uma empresa que tenha capacidade de fazer
e atestar que existe algum problema técnico. Se for pessoas técnicas em
barragens e atestar que tem problemas nós podemos fazer realmente uma
contratação de uma empresa para fazer uma auditoria para a gente fazer uma
analise própria, e sem problema, e até hoje não me apresentaram nada”, esclareceu.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
Tragédia em Brumadinho – “Os parentes que chegam ao IML para reconhecer os corpos, e não são amparadas por ninguém no local”, desabafou o Carlos Estevam
Caravana em Brumadinho é corrdenada pelo vice-presidente do Sindicato Metabase, Carlos Estevam "Cacá" (Foto/Acom Metabase) |
Casas invadidas pelas lamas do rejeito de minério durante o rompimento da barragem de Brumadinho (Foto/Acom Metabase) |
Caravana do Metabase de Itabira entram em diálogo com
sindicalistas (Foto/Acom Metabase)
|
Ainda
de acordo com o presidente do Sindicato Metabase de Brumadinho, Agostinho José
de Sales, ele ainda pediu à Vale "há pelo menos dois anos", a mudança
de local das instalações administrativas e do refeitório de mineradora que
foram atingidos pela lama do rejeito de minério durante o rompimento da
barragem de Brumadinho. “Em reunião, representantes da Vale disseram que
existia um projeto pronto para a transferência, o que não ocorreu a tempo de
evitar essa tragédia. Hoje, sequer temos acesso ao local do acidente, queremos
colaborar, conhecíamos praticamente todos os trabalhadores mortos ou
desaparecidos”, completou.
Em
tom desanimador, o diretor de relações exteriores, Flávio Serafim desabafa:
“Encontramos uma cidade arrasada psicologicamente, olhares espantados e
tristes. A cada momento que um helicóptero pousa gera expectativa na população,
pois todos aguardam a triste notícia de mais um corpo encontrado”, disse.
Segunda-feira
(4) o Metabase Itabira irá iniciar o cronograma de ações a serem tomadas devido
ao acidente com a barragem da mina Córrego do Feijão. De acordo com o
presidente do Sindicato Metabase, André Viana, ele ainda esclareceu que serão feitas
todas as providencias cabíveis com relação às medidas judiciais e humanitárias após
a tragédia em Brumadinho. O Sindicato Metabase acompanhará de passo a passo toda
a assistências; financeira e psicológica da mineradora aos familiares dos trabalhadores itabiranos mortos durante o
trabalho, do qual foram vítimas desta tragédia, em Brumadinho. “Cabe à empresa
cumprir, e fielmente as normas de segurança e medicina do trabalho conforme
manda a lei [federal], e isto está claro que a Vale não cumpriu [até o momento].
A lei ainda diz que a empresa é responsável pela adoção e uso de medidas
coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. Vamos
até o fim, essa luta não será apenas dos familiares, essa luta é uma questão de
honra para o [Sindicato] Metabase”, finalizou.
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