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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Com o novo PAEBM - Agora é pra valer! População de Itabira recebe informações sobre plano de emergência de barragens

Após o rompimento da barragem de Brumadinho - A partir deste mês! Trabalho envolverá as comunidades próximas às barragens da Vale no município


Gerente Geral da Vale, Rodrigo Chaves 
(Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação)
Na próxima quarta-feira (27), uma equipe de aproximadamente 100 pessoas começa a realizar visitas domiciliares aos moradores e às pessoas que possuem estabelecimentos na Zona de Autossalvamento (ZAS) dos Planos de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) da Vale S/A, em Itabira. A medida é preventiva e tem como objetivo orientar a população sobre ações a serem tomadas em caso de emergência, como evacuação de área pelas rotas de fuga e quais são os pontos de encontro onde as pessoas devem se dirigir.

De acordo com o gerente-executivo do Complexo Itabira e Água Limpa, Rodrigo de Paula Machado Chaves, ele ainda afirmou que esse trabalho deve durar dois meses. "Revisamos toda a estratégia de apresentação do PAEBM do município para alcançarmos toda a população da ZAS até abril. Além do atendimento domiciliar, iremos entregar um mapa da região com a indicação da rota de fuga e do ponto de encontro daquele morador, com telefones de contato da Vale e da Defesa Civil, e apresentaremos o som da sirene para conhecimento", explicou o Rodrigo Chaves.

Ainda nesta semana, a Vale e a Defesa Civil Municipal iniciam a capacitação do grupo de trabalho. Para que a população possa identificar a equipe, os agentes usarão um colete laranja com a marca da Defesa Civil. Anúncios em rádios e jornais locais também avisarão deste trabalho.

Nesse período, também serão instaladas 93 placas de sinalização sobre os pontos de encontro no município. Ainda neste ano, a Defesa Civil, com apoio da Vale, realizará simulados de emergência com a população.

Importante esclarecer que a Zona de Autossalvamento  é a região a jusante da barragem, cuja distância pode ser considerada em cerca de 10km, na qual os avisos de alerta à população são da responsabilidade do empreendedor, sendo, portanto, prioritária numa emergência.

A Vale também disponibilizou os seguintes contatos:
  • 0800 039 6010, atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 12h30 às 16h.



Segurança de barragens

A Vale possui 15 barragens em Itabira cadastradas na Agência Nacional de Mineração (ANM) que se enquadram na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), caracterizadas entre barragens de rejeitos e de sedimentos.

Conforme determina a portaria do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) nº 70.389/2017, 11 estruturas devem contar com Planos de Emergência de Barragens, e já tiveram seus respectivos PAEBM's atualizados e protocolados na Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), e Defesa Civil Municipal, em julho de 2018; e na Defesa Civil Estadual, em agosto de 2018; e Defesa Civil Federal em setembro de 2018.   

Além do PAEBM, todas as estruturas possuem declarações de estabilidade e passam por constantes auditorias externas e independentes. A Vale também intensificou as inspeções às suas barragens. Essas medidas são preventivas pois os dados estão dentro dos parâmetros de normalidade. Toda essa documentação está à disposição das autoridades.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Após a tragédia em Brumadinho – Com o PAEBM garantido a partir deste mês! Rodrigo Chaves comparece no legislativo para prestar todos os esclarecimentos sobre a situação das barragens nesta-terça feira

Vereadores e a caravana legislativa são acompanhados pelo engenheiro Quintiliano Guerra durante a visita na barragem do Itabiruçu (Foto/Acom CMI)
Os vereadores do legislativo visitaram nesta segunda-feira (18) a barragem do Itabiruçu, dentro do complexo da mina Conceição, da empresa Vale S/A. O gerente geral da mineradora Rodrigo de Paula Machado Chaves recepcionou a caravana do legislativo Itabirano numa sala dentro das instalações da “Mina e Conceição”, quando foram apresentados todos os levantamentos dos dados das barragens de Itabira, e com toda a maior atenção especial para a barragem do Itabiruçu. O engenheiro responsável técnico pela barragem Quintiliano Guerra explicou como é feito o monitoramento da estrutura, e também os dados das inspeções e as auditorias que passaram a ser diárias após a tragédia de Brumadinho-Mg. De acordo com o Quintiliano Guerra, as barragens de Itabira estão classificadas como seguras dentro das normas da Agência Nacional de Mineração (ANM). As auditorias externas, explicou o engenheiro, são realizadas semestralmente e informadas à ANM e à Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM).

Gerente Geral da Vale, Rodrigo Chaves
(Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação)
Rodrigo Chaves, por sua vez, informou que a Vale já deu inicio à campanha de lançamento do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), que será apresentado à comunidade a partir do dia 27 de fevereiro. De acordo com o Rodrigo Chaves, a Vale está realizando encontros semanais com órgãos do município, entidades, instituições e representações de categorias para explicar o processo de monitoramento e segurança, e além de informar como vai ser a implantação do PAEBM. Segundo o Rodrigo Chaves, já foram cadastrados 5 mil imóveis nas regiões das barragens do “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que serão as primeiras a receberem o PAEBM. Ainda o Rodrigo Chaves também esclareceu que os próprios funcionários da Vale estão sendo levados às visitas na barragem do Itabiruçu, como foi nesta segunda-feira (18).
Cerca de 100 funcionários estavam na barragem na mesma hora em que os vereadores chegaram.

 Quintiliano Guerra das obras de alteamento da barragem
do Itabiruçu  (Foto/Acom CMI)
Já presidente da Câmara Municipal de Itabira (CMI), vereador Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) destacou que a visita foi importante para mostrar à empresa que a população está muito preocupada com a segurança das estruturas. De acordo o Heraldo Noronha, a empresa deve compartilhar os dados de segurança com a população, e também assim como um plano de ações para as comunidades do entorno das barragens do “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que são consideradas as barragens mais críticas do município. “Esperamos agora, que a Vale comesse a informar a população sobre esse monitoramento que ela mesmo faz. O Rodrigo Chaves demonstrou que a empresa está seguindo as normas [de segurança e] da mineração e vamos continuar cobrando essas informações para a população”, disse Heraldo.

Para o vice-presidente da Câmara, vereador Reinaldo Soares Lacerda (PHS), disse que espera mais transparência da Vale em relação ao processo de alteamento da barragem do Itabiruçu. “Estamos cobrando essa transparência da Vale em relação às informações sobre a situação das barragens, inclusive com Projeto de Lei. Agora vamos esperar que a empresa comece a divulgar, mas pretendo seguir em frente com o Projeto de Lei que obriga a apresentação dos dados e a implantação do Plano de Contingência”, afirmou o Reinaldo Lacerda.

Nesta terça-feira (19), Rodrigo Chaves confirmou que vai participar da reunião ordinária da Câmara e anunciar as medidas que serão tomadas junto ao município. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Sobre a ausência do André Viana – Irresponsável! “Em momento algum ele não cobrou uma fiscalização severa de uma barragem independente”, desabafou Leonardo Fontes

Contra o alteamento da barragem do Itabiruçu – Barragem Assassina! “Não foi acidente, foi um crime!”, disparou o Leonardo Fontes 

Leonardo Fontes descarrega toda a sua ira contra a Vale, Sindicato Metabsse e as autoridades locais durante a manifestação (Foto/Rodrigo Ferreira)

Durante a manifestação “Contra o Massacre da Vale” na Praça Acrísio de Alvarenga “Praça Redonda” desta desta sexta-feira (01), o coordenador da manifestação Leonardo Fontes falou e criticou disparadamente contra Vale S/A e as autoridades locais entre os vereadores do legislativo e o Prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB), após a coletiva de imprensa que foi concedida nesta quinta-feira (31). Sendo que o Ronaldo Magalhães reuniu com o gerente geral da mineradora, Rodrigo de Paula Machado Chaves que deu todos os esclarecimentos sobre a segurança das 15 barragens da mineradora como “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que são consideradas as barragens mais criticas da mineradora e do município, antes de conceder a coletiva de imprensa para dar o devido esclarecimento sobre a segurança destas barragens no município. Principalmente, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Podemos) também foi alvo de criticas do Leonardo Fontes durante a manifestação que aconteceu na “Praça Redonda” o tempo todo. Sendo que o André Viana esteve ausente antes e após o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, de Brumadinho-MG, devido a sua viagem em Bogotá, na Colômbia para compromissos pessoais. Mesmo que o André Viana estando ausente na manifestação “Contra o Massacre da Vale” devido à viagem ao exterior para o seu interesse pessoal. Para o Leonardo Fontes, foi um enorme desrespeito e uma falta de consideração muito grande por parte do André Viana de não ter participado da manifestação em favor da população e dos empregados da Vale e das empresas contratadas da mineradora como sindicalista e parlamentar representando a população de todas as classes no legislativo contra a esta terrível catástrofe em Mariana-Mg e em Brumadinho-Mg.

Sob a ausencia na manfiestação, André Viana é alvo
de criticas (Foto/Acom Metabase/Divulgação) 
De menos os trabalhadores da mineradora e demais contratadas também não compareceram nem sequer para se manifestarem no local, evitando futuras demissões por parte dos seus superiores em seus locais de trabalho. “Crime com tantos de matos e centenas de vidas. Crime trabalhista e grandes proporções. Crimes por comprometer o meio ambiente na região do Inhotin. Poluir o rio Paraopeba e comprometer o abastecimento de água de 48 municípios. Crime por prejudicar os pequenos produtores, os fiscais e os pescadores. Tirando as subsistências de várias famílias e ribeirinhas. Chamo a atenção dos vereadores [da Câmara] de Itabira que votaram favorável ao alteamento da barragem do Itabiruçu de julgma uma irresponsabilidade por parte do legislativo itabirano. Este assunto [o projeto] não poderia ser votado, e sem antes [ter] uma consulta à população e apresentar estudos o que garantiriam a segurança de todo o cidadão itabirano. [Eu] repudio o senhor André Viana [Madeira – Podemos], vereador e presidente do Sindicato [dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região –Metabase] que em momento algum não cobrou uma fiscalização severa de uma barragem independente. Pedir garantias a empresa causadora do crime, e não me parece uma atitude sensata. Essa postura não coagula com a atitude de um verdadeiro sindicalista [André Viana]. Que em primeiro lugar lutaria pela segurança de todos os funcionários da Vale [S/A] e seus terceirizados, e exigiria uma fiscalização independente sem envolver os recursos municipais ou da Vale. Afinal, o Sindicato [Metabase] despede finanças para uma buscar uma consultoria séria da Vale”, criticou.


Rompimento da Barragem de Brumadinho e de Itabira ganham
 repercussão internacional (Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação)
Leonardo Fontes ainda teceu criticas ao governo Ronaldo Magalhães após ter concedido a coletiva de imprensa desta sexta-feira (25), do qual ele afirmou que a barragem do Itabiruçu está totalmente segura após ter se reunido durante as rodadas de diálogos e discussões com o Rodrigo Chaves para a implantação do “Plano de Contingência” e do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) nas comunidades que residem nas proximidades deste local e bairros adjacentes do município, em casos de emergência. Após as tragédias em Mariana e em Brumadinho para os trabalhos de prevenção à segurança da população, e ainda evitando futuras tragédias no município. “E por fim, embarga o prefeito Ronaldo [Lage] Magalhães [PTB] que emitiu nota a imprensa [que concedeu a entrevista coletiva] afirmando que a Vale garante que as represas [Itabiruçu, Conceição e Pontal] de rejeito [de minério] de Itabira são seguras. Será que algum momento o senhor se lembrou que a Vale também garantiu segurança ao prefeito de Brumadinho [-Mg]? Não deveria ser postura no gestor municipal buscar informações técnicas e seguras de um engenheiro independente? Se algo nos acontecer vereadores e prefeitos terão as mãos sujas de lama e de sangue. O que aconteceu em Mariana [-Mg] em 2015, e agora em Brumadinho [-Mg]; ‘não foi acidente, foi um crime!’. Crime pelo qual a Vale precisa arcar, e protegendo  famílias e trabalhadores. Garantindo lhes a segurança e a manutenção dos seus empregos [diretos e indiretos] bem como restabelecer o meio ambiente. Não Foi acidente, foi um crime”, desabafou.  

Manifestantes do movimento "Contra o Massacre da Vale" percorreram a Avenida João Pinheiro até a "Praça Redonda" (Foto/Rodrigo Ferreira)
     

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Ato público “Contra o massacre da Vale” – A barragem que mata e destrói famílias! Preocupados com os novos rompimentos, manifestantes querem explicações da mineradora

Barragens e exaustão da mineração – Mineradora assassina! “É um problema que não se discute abertamente com a população”, desabafou o Leonardo Fontes


Após a tragédia em Brumadinho, Manifestantes protestam contra as obras de alteamento da barragem do Itabiruçu (Foto/Rodrigo Ferreira)
Após o vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) ter afirmado que as 15 barragens de Itabira estão bem seguras. Principalmente, as barragens “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que são as barragens consideradas as mais criticas do município há mais de décadas desde a sua implantação, após as instalações da Companhia Vale do Rio Doce S/A (CVRD) que era empresa ainda estatal durante o governo do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual a empresa se encontra privatizada desde 1997 pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, durante o governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Como foianunciado durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (31), após orompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho-Mg que aconteceu por volta das 12:00 Hs, na tarde desta sexta-feira (25), do mês passado. Mesmo sem o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) que já foi apresentado aos colegiados durante a reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente (CODEMA) no ano passado, do qual o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) tomará todas as providências cabíveis contra a Vale S/A, em contrapartida com o “Plano de Contingência” da Prefeitura de Itabira que será implantado através da Defesa Civil em trabalho conjunto com a mineradora durante as inspeções e as auditorias nestas 15 barragens que são mantidas pela mineradora há 76 anos (desde 1942).

Manistantes atravessam o centro comercial da João Pinheiro (Foto/Rodrigo Ferreira)
A manifestação do “Ato Contra o Massacre da Vale” desta sexta-feira (01) teve o trajeto no inicio da Praça Laércio Guimarães Rosa (ao lado da Estação Rodoviária Genaro Mafra) que atravessou a rotatória da Rua Água Santa com acesso a Avenida João Pinheiro até chegar a Praça Acrísio Alvarenga “Praça Redonda”. Onde os manifestantes e organizadores deste ato publico contra a mineradora fizeram o seu relato com muitos manifestos e sentimentos, e também com a perca dos seus entes queridos entre familiares e amigos durante as tragédias dos rompimentos das barragens de fundão na mina de Bento Rodrigues, de Mariana-Mg (com 19 mortos), em 2015, e também o rompimento da barragem de Brumadinho com; 20 corpos foram submetidos para os exames de Ácido Desoxirribonucleico (DNA), 119 corpos não identificados, 144 corpos desaparecidos, 166 mortos, 182 corpos identificados e 299 corpos localizados até o momento. Sendo que em Itabira foram somente 3 mortos durante a tragédia em Brumadinho entre os empregados da Vale e empresas contratadas da mineradora que morreram durante o rompimento da barragem de Brumadinho, e em pleno horário de trabalho que deixaram muitas revoltas por parte dos seus familiares e ente queridos, e amigos neste momento mais difíceis da vida quando se perde um ente querido e considerado amigavelmente e familiarmente.

Manifestantes exibem os cartazes para a imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira)
De acordo com um dos organizadores da manifestação do “Ato Contra o Massacre da Vale” desta sexta-feira (01), e também um dos idealizadores da criação do “Comitê Popular” contra a mineradora devido às mortes e as tragédias ocorridas em Mariana e em Brumadinho durante o rompimento destas barragens que resultaram em mortes com vitimas fatais entre trabalhadores da Vale e empresas contratadas da mineradora. Com o envolvimento dos moradores próximos destas barragens que também são vitimas fatais desta tragédia. Sendo que o “Comitê Popular” terá a finalidade de apurar todas as causas e as tragédias irregulares que ocorreram em Mariana e Brumadinho. Para poder fazer todas as apurações destas irregularidades com relação às barragens“Itabiruçu, Conceição e Pontal” devido a não a implantação do Paebm nos bairros próximos das barragens da mineradora, e também evitando futuros rompimentos das barragens que são mantidas pela mineradora até o momento.

Pontal, Conceição e Itabiruçu não ficaram de fora da manifestação 

(Foto/Rodrigo Ferreira)
Preocupado, com as situações destas 15 barragens da mineradora no município, Leonardo Fontes ainda esclareceu de forma muito preocupante com relação à questão da exaustão da mineração, em 2018, e também com relação às barragens da mineradora “Itabiruçu, Pontal e Conceição”. Principalmente, sobre as obras de alteamento da barragem do Itabiruçu que estão prestes a provocar o rompimento como ocorreu em Mariana e Brumadinho. Sendo que a barragem do Itabiruçu tem rachaduras que podem comprometer o rompimento com as lamas do rejeito de minério que são dragados e despejados nestas barragens. Que vão atingir as casas e residências, e também comércios e empresas que se encontram instaladas nas áreas comerciais do Barreiro e na Companhia do Distrito Industrial (CDI) pelas margens da rodovia federal “Br-262” no sentido “Chapada/Boa Esperança”. Que ainda poderão destruir casas e residências próximas desta localidade atingindo os bairros conceição de baixo que atravessarão as margens da rodovia federal “Br-262” até chegar ao João XXIII e demais bairros e adjacentes próximos do local.

Em Brumadinho, Casas invadidas pelas lamas do rejeito de minério 

(Foto/Acom Metabase)
Ainda causando mortes e destruições como aconteceu esta enorme tragédia em Brumadinho após 3 anos em Mariana que causou 19 mortes após a tragédia, e sem dar a total e a mínima satisfação nas assistências dos familiares das vitimas desta tragédias após “1000 dias” do fato ocorrido em Mariana, de forma muito inaceitável. “Por que nós precisamos discutir isso, e nós temos um problema muito sério o problema a respeito de barragens. Mas, nóstambém temos que discutir o futuro econômico da nossa cidade. Eu sei que o itabirano muitos dependem do emprego da Vale, e o nosso intuito não é querer que a Vale saia da cidade. E nós não queremos isso, e nós queremos é melhorar a relação dela com a cidade. É a Vale ter uma relação com a cidade de maior responsabilidade social. Por que, as pessoas que dependem dos empregos diretos e indiretos da Vale, e não ficam nada satisfeitos com a Vale encerrar as suas atividades na cidade. Discutir o que pode ser feito, e eu acredito que é necessário a sociedade civil junto com a Vale e as autoridades no município. A Prefeitura [Municipal de Itabira-PMI] e a Câmara [Municipal de Itabira-CMI] discutir em sí; ‘Qual que deve ser a nossa saída?’. Por que todos os setores tem que se unir e falar”, defendeu.          
            
Ronaldo Magalhães e Rodrigo Chaves (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
Leonardo Fontes ainda relembrou sobre o projeto “Itabira 2025” que foi criado e implantado pela Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira (ACITA) durante o mandato do ex-presidente (1989/1990) Pedro Eustáquio dos Santos “Pedrinho da Sempre Viva” e do o governo do ex-prefeito (1989/1992) Luiz Menezes “In Memoriam” (PPS). Sabendo que somente restam apenas 6 anos para a mineração para se exaurir no município como foi previsto no governo Luiz Menezes na época em que a Vale ainda era estatal. Outro lado da situação que foi comentado durante a reunião publica do Conselho Estadual de Politica Ambiental (Copam) e da Vale S/A que contou com a participação do gerente geral da mineradora  Rodrigo Paula Machado Chaves falou sobre a exaustão da mineração que terá duração de dez anos que vai até2028 , em contrapartida do “Itabira 2025” com diferença de quatro anos apenas no momento, do qual a reunião pública que aconteceu no plenário da Câmara Municipal de Itabira (CMI) na quinta-feira (28/07), e sendo que o Rodrigo Chaves também reforçou o seu esclarecimento com relação à exaustão da mineraçãodo município durante a coletiva de imprensa na terça-feira (18/07), no ano passado. “Na verdade, o quê que acontece? Já há muito tempo eu penso em relação à questão do fim do minério da cidade que é um problema que não se se discute. Isso não é discutido abertamente. Quando eu vim morar em Itabira, eu era adolescente e tinha aquele projeto do ‘Itabira 2025’ que era feito pela Acita [Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira]. Foi uma época em que mais tiveram conversas em favor de um possível novo ciclo econômico em Itabira, e acabou virando um discurso politico e muito pouca criatividade no final das contas. Então, se a gente fosse observar pela linha do tempo em que a Acita vinha colocado, e nós já estamos no final dela. Daqui a pouco nós não temos tempo para buscar uma nova saída econômica [no município]”, relembrou.      
        
Ronaldo Magalhães ganha repercussão internacional com o jornal "Lemond",
da França  (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
Sendo que o Ronaldo Magalhães ainda esclareceu sobre a exaustão da mineração durante a entrevista ao programa “Plantão Cidade” que foi apresentado pelo Senador Carlos Viana (Podemos) na Rádio Itatiaia (Am/Fm), emBelo Horizonte - Mg, na sexta-feira (29/6) em seu último programa no anopassado, e em plena véspera do período eleitoral, antes de ser eleito parlamentar pelo senado federal, no congresso nacional. Ainda deputado estadual, Ronaldo Magalhães relembrou que em 2007 esteve com o ex-presidente da Vale Roger Agnelli “In Memoriam” ainda vivo, e antes de ser vitima de acidente aéreo (de avião) que resultou em morte junto com a sua esposa e os seus filhos que morreram em 2016, de forma muito trágica e catastrófica naquele ano. Antes de sua morte, Roger Agnelli ainda esclareceu ao Ronaldo Magalhães que estava em exercício na função de parlamentar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que Itabira terá mais 50 anos de exploração do minério pela frente, e sem ter o prazo programado para o encerramento das suas atividades nas cidades e região.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Reunião da Amig em Brasília – Fiscalização, Mineração e Royalties! “Nós vamos discutir e acompanhar todos esses processos junto com Vale”, defendeu o Ronaldo Magalhães

Contra o descomissionamento - “Não justifica a gente estar parando o funcionamento de barragem das minas de itabira”, disse o Ronaldo Magalhães

Ronaldo Magalhães viajou para Brasilia para se reunir com a Agência Nacional da Mineração (Foto/Rodrigo Ferreira)
Representando como vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) viajou a Brasília-Df nesta quinta-feira (05) para discutir com o presidente da república Jair Messias Bolsonaro (PSL), e também com a Agência Nacional da Mineração (ANM) para buscar um novo dialogo e um novo entendimento com a Vale S/A sobre o planejamento do futuro dessas 10 minas que são gerenciadas pela mineradora dentre os assuntos relacionadas a fiscalização e o plano de contingencia das 10 barragens, e também das diferenças dos repasses dos royalties da mineração. Para poder manter a captação do abastecimento de água e também os rejeitos de minérios que são despejados durante a dragagem na mineradora como as minas “Conceição, Itabiruçu e Pontal” que são as barragens mais criticas do município.

Barragem do Itabiruçu (Foto/Divulgação)
Após a tragédia do rompimento da barragem da mina “Córrego do Feijão”, em Brumadinho-Mg, que teve o seu rompimento por volta das 12:00 Hs durante a tarde desta terça-feira (25) na mineradora que pegou todos os funcionários da Vale  e demais contratadas da mineradora de surpresa em horário de trabalho e em pleno intervalo do horário de almoço, e também os moradores próximos da barragens e com as casas cobertas de lamas do rejeito de minério durante o rompimento da barragem em Brumadinho. “Então, vai ter que mudar o conceito da maneira de se fazer, e pode estar certo que nós vamos estar acompanhando [as obras de alteamento barragem do Itabiruçu], e inclusive ontem, eu estive na Amig [Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais] e reeleito vice-presidente [da Amig]. Isso, é uma discussão que nós vamos montar uma equipe da Amig. Para estar discutindo e acompanhando todos esses processos em que a Amig tem a obrigação de acompanhar da forma mais objetiva junto com Vale”, defendeu.     

Que entraram em pânico e em desespero durante o rompimento da barragem de Brumadinho para salvar as suas vidas que acabaram mortos durante a tragédia causada pela mineradora, da qual as lamas da barragem de brumadinho atingiram as zonas rurais e urbanas do município que resultou; 165 mortos, 160 corpos identificadas com 134 corpos identificados (são 55 funcionários da mineradora e 20 funcionários das contratadas da mineradora, totalizando 75 funcionários) pelo Instituto de Médico Legal (IML), 182 pessoas desaparecidas com 194 dentre os 61 trabalhadores da mineradora e mais 133 trabalhadores contratados da mineradora com 393, e ainda com a inclusão de mais 223 pessoas que se enquadram dentro lista da mineradora e 169 das contratadas da mineradora e da comunidade que são os moradores daquele local antes e após a tragédia em brumadinho até o momento.

Ronaldo Magalhães na reunião da ANM, em Brasília-Df (Foto/Acom Ita) 
Durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (31), Ronaldo Magalhães ainda confirmou a viagem a Brasília na próxima quinta-feira (05) para discutir e debater sobre a segurança das 10 barragens das mineradoras que estão dentro das conformidades do plano diretor do município. Sabendo que o município depende das arrecadações mensais de “R$ 35.355.643,83” sobre a alíquota de “3,5%” da Compensação Financeira da Extração Minerária (CFEM), do governo federal. Para investimentos nas obras de infraestrutura, saúde, educação e dentre outras obras de grande porte do município dentro das conformidades do novo marco regulatório da mineração. Na contrapartida dos repasses do Imposto de Circulação de Mercadorias Serviços (ICMS), do governo estadual, que ainda está em falta com os 853 municípios mineiros, e sendo que os municípios mineiros são dependentes da alíquota de “70%” das receitas que são repassadas mensalmente pelos governos estadual e federal que são oriundos da mineração, e sendo que o governo estadual deve “R$ 56 Milhões” em repasse de Icms para Itabira. “Como que elas [as cidades mineradores] vão ficar com a questão da receita? Por que a cidade depende muito ainda da receita da Cfem [Compensação Financeira da Extração Minerária] que são os royalties, e perde também no Icms [Imposto de Circulação de Mercadorias Serviços]. Então, como que a Vale vai amenizar a questão financeira para esse município? Vai fechar hospital? Vai fechar escola? Vai mandar o funcionário embora? É uma série de coisas, e também a coleta de lixo. Então, tem que rever isso”, questionou.        

Após a coletiva de imprensa, Ronaldo Magalhães ainda postou a mensagem no dia seguinte em sua “fan-page” no facebook. Quando chegou a Brasília para discutir e debater as situações relacionadas com a mineração, e sobre o descomissionamento das 10 barragens e dos royalties do Cfem, após o pronunciamento do presidente da Vale Flávio Schvarstman durante a coletiva de imprensa. “Participei hoje de uma reunião na Agência Nacional de Mineração [ANM], em Brasília [-Df], com outros prefeitos de cidades mineradoras. Cobramos uma postura firme do órgão com a segurança das barragens e falamos também sobre os impactos da tragédia de Brumadinho. Daremos outras informações em breve. Ressalto que continuo cobrando e buscando transparência e ações efetivas diante do que enfrentamos”, disse.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Após a tragédia em “Mariana e Brumadinho” – Mais agilidade no “PAEBM”! Sindicato Metabase cobra mais empenho na segurança das barragens durante a inspeção para não haver futuros rompimentos

Sindicato Metabase quer mais esclarecimentos sobre a segurança das barragens "Itabiruçu e Pontal" que são alvos mais criticos dos moradores que moram proximos destas ajusantes da mineradora (Foto/Acom Metabase) 
Em respeito às famílias itabiranas, tomamos a frente para iniciar as discussões tão esperadas. Em reunião na tarde desta segunda-feira (04) com a gerência executiva da empresa Vale S/A, cobramos firmemente respostas convincentes sobre o pânico que se instaurou em Itabira, devido às barragens que nos cercam. As barragens de “Itabiruçu e Pontal”, que juntas são quarenta vezes maiores que a de Brumadinho-Mg, na mina Córrego do Feijão que assombram o nosso povo dia e noite.

Comunicamos à gerência da empresa que estamos convictos da necessidade urgentíssima de um acompanhamento de engenheiros independentes, paralelo à empresa. Esses engenheiros poderão emitir laudos, pareceres e até mesmo auditar os serviços nelas realizadas. Assim, teremos uma outra leitura das barragens e não somente da empresa.

Cobramos a implantação do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) que se arrasta ao longo do tempo e nos prometeram que este ano, tudo será resolvido, inclusive as simulações com os toques das sirenes que já estão sendo implantadas. Ao questionarmos quanto às técnicas utilizadas nas barragens e periodicidade de fiscalização, a empresa afirmou que essas vistorias passaram aser diárias, (antes eram quinzenais) e as técnicas são as melhores, inclusive com todas as licenças devidamente em dia.

A manutenção dos empregos, outra grande preocupação, a empresa mineradora reafirmou o compromisso, por meio do gerente-geral Rodrigo Paula Machado Chaves e de seu presidente da mineradora Fabio Schvartsman, que não haverá demissões em virtude do acidente de Brumadinho e em caso de uma eventual paralisação de produção nas Minas de Itabira para fazer as inspeções e as auditorias para implantar o “Plano de de Emergência e Contingência”, no local.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira “Pato Roco” (Podemos) através de de sua mesa diretoria, continuará empenhado para amenizar o anseio do povo que deseja informações. Itabira está sedenta por paz, tranquilidade ao deitar e nos, diretores do Metabase Itabira, legítimos e únicos representantes dos trabalhadores da Vale em nossa extensa região, cumpriremos nosso dever de defender a todo custo, custe o que custar, os interesses que beneficiam nosso município. Semanalmente teremos encontros com representante da empresa que trará informações pertinentes à atual situação. 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Sobre o alteamento do Itabiruçu – Preocupado! “Não, é lógico! Se tiver um problema qualquer nós vamos montar uma comissão”, avisou o Ronaldo Magalhães

Sobre o rompimento das barragens – Mais segurança para a população e evitando o descomissionamento! Ronaldo Magalhães quer auditoria e inspeção nas barragens da mineradora

Com as presenças da imprensa de Belo Horizonte e da França durante a coletiva de imprensa, Ronaldo Magalhães ainda falou de mais reforços nas inspeções e auditorias nas barragens do município (Foto/Rodrigo Ferreira)
Em coletiva de imprensa desta quinta-feira (31), o vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) ainda esclareceu para a imprensa que a Vale S/A que os processos de licenciamentos ambientais estão devidamente em dia com as Licenças; Ambiental (LA), Operação (LO) e de Operação Corretiva (LOC). Ronaldo Magalhães ainda esclareceu que foram feitas todas as vistorias e as inspeções que são divididas parcialmente em blocos na barragem do Itabiruçu durante todo o final de semana, antes de dar todos os esclarecimentos para a imprensa sobre a implantação do “Plano de Contingência” para poder acalmar todos os moradores das proximidades da área da mineradora. Onde foi instalada a barragem do Itabiruçu, em contrapartida com o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) que será implantado pela mineradora em parceria com os moradores que reside nas proximidades da área da mineração há mais de décadas.

Barragem do Itabiruçu (Foto/Divulgação)

Sendo que algumas sirenes já foram instaladas em algumas partes nas dependências da mineradora que está prestes para serem concluídos dentro do prazo de oito meses até o momento. “Então, nós estamos conversando há oito meses discutindo esse Plano [de Ação de Emergência para Barragens de Mineração - Paebm]. Até independente desse acidente ou não. Nós estamos trabalhando que é com o plano da Vale que está sendo feita, e acompanhar a Vale que tenha a possibilidade de fazer. Ate então a legislação federal que obriga a Vale a fazer esse ‘plano de contingência’ conseguindo com conscientização e definir os locais de refugio. Nós, estamos agora cobrando novamente e vai ser implantado, e você tem que trabalhar toda a comunidade; fazer as palestras, instruindo e mostrando toda a realidade [da situação da barragem do Itabiruçu]. Então, vamos cobrar da Vale para que termine isso o mais rápido possível, e nós vamos acompanhar muito de perto”, explicou.
       
Em 1991, o ex-presidente Fernando Collor de Mello inaugura o “Parque do Itabiruçu” 
(Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação) 
Onde já foi “Parque Ecológico do Itabiruçu”, que foi inaugurado em 1991 pelo ex-presidente da república (1990/1992), senador Fernando Affonso Collor de Mello (PROS) durante os governos; do ex-prefeito (1989/1992) Luiz Menezes “In Memoriam” (PPS); e do ex-governador (1984-1987/1991-1994) do estado de Minas Gerais, Hélio Carvalho Garcia “In Memoriam” (PRS). Na época em que a Companhia Vale do Rio Doce S.A (CVRD) era empresa estatal durante o governo do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual a empresa se encontra privatizada desde 1997 pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, durante o governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Sendo que o parque do Itabiruçu atualmente se encontra desativado após a utilização da barragem para o despejo do rejeito de minério durante a dragagem na mina Conceição. “Eu pedi a Vale que acelerasse esse problema agora, até mesmo para tirar um pouco a ansiedade da comunidade com todo o pleito pra não ficarem mais ansiosos nesse período, e isso agora vai acelerar em breve”, alertou.  

Ex-prefeito Luiz Menezes é ladeado por Hélio Garcia e Collor
em Itabira (Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação)
Durante a coletiva de imprensa, Ronaldo Magalhães ainda deu todos os esclarecimentos sobre as barragens que correspondem à mina Cauê como; o Sistema Pontal, que abriga “220 milhões m³” de rejeito de minério, e este é o volume que consta no site da mineradora. No entanto, no plano de emergência, a sua capacidade é de “137 milhões m³”. Termina com o Complexo Santana; as barragens Piabas e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) I e II e Santana totalizam-se “15,7 milhões de m³”. Esse número também diverge do plano de emergência que apresenta “26,95 milhões m³”. Referentes à mina de Conceição; as barragens do Itabiruçu, e ainda com o volume de “220 milhões m³” no site da Vale. Que são bem diferentes dos 130 milhões m³ no plano emergencial; Conceição, “36 milhões m³” contra “25,9 milhões m³” apresentados no plano de emergência e Rio de Peixe. Com “12,2 milhões m³” confirmados no portal da mineradora que são diferentes dos “15,5 milhões m³” no plano emergencial.


Ex-prefeito Luiz Menezes na inauguração do “Parque do Itabiruçu” 
(Foto/Reprodução/Terezinha Souza/ Arquivo/Divulgação) 
Para as minas do Meio; as barragens Cambucal I (119 mil m³), Cambucal II (110 mil m³) e Quinzinho (432 mil m³). Também serão feitas e auditadas para a implantação dos planos de contingência e emergência para aliviar os moradores que moram próximos das barragens e da mineradora onde abrigam essas barragens de abastecimento de água e de rejeito de minério durante a dragagem nas barragens; “Itabiruçu, Pontal e Conceição”; que são as barragens mais críticas, e mantidas pela própria mineradora. “Não, é lógico! Se tiver um problema qualquer nós vamos montar uma comissão ou até contratar alguém que possa nos dar o atestado positivo ou negativo. Se houver uma empresa que tenha capacidade de fazer e atestar que existe algum problema técnico. Se for pessoas técnicas em barragens e atestar que tem problemas nós podemos fazer realmente uma contratação de uma empresa para fazer uma auditoria para a gente fazer uma analise própria, e sem problema, e até hoje não me apresentaram nada”, esclareceu.  

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Tragédia em Brumadinho – “Os parentes que chegam ao IML para reconhecer os corpos, e não são amparadas por ninguém no local”, desabafou o Carlos Estevam

Caravana em Brumadinho é corrdenada pelo vice-presidente do Sindicato Metabase, Carlos Estevam "Cacá" (Foto/Acom Metabase) 
Apesar de estar em viagem em Bogotá, na Colômbia. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Podemos) tem demonstrado bastante preocupação com a situação em Brumadinho-Mg. André Viana ainda nomeou uma comissão formada por diretores que são composta por sua própria mesa diretoria do Sindicato Metabase que se reuniram nesta manhã desta quarta-feira (30) com a direção do Sindicato Metabase de Brumadinho, onde foi o palco de mais uma tragédia humana e ambiental por rompimento de barragem depois de Mariana-Mg, em 2015. Os diretores do Sindicato Metabase foram até a cidade atingida para um grande encontro com os ambientalistas e demais representantes de entidades de classe e da população. Para discutir e debater sobre o futuro dos trabalhadores da mineradora, e contratadas da Vale S/A.

Casas invadidas pelas lamas do rejeito de minério durante o rompimento
da barragem de Brumadinho (Foto/Acom Metabase)
Segundo o coordenador da caravana, o vice-presidente do Sindicato Metabase, Carlos Estevam “Cacá”, ele afirmou que a reunião foi para fazer uma avaliação da real situação da barragem de Brumadinho. Ainda de acordo com o Carlos Estevam, as famílias ainda não estão sendo assistidas como a mineradora tem divulgado durante a coletiva de imprensa que foi concedido pelo Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores, da Vale, Luciano Siani Pires nesta segunda-feira (28). “Assistência médica, psicológica e financeira ainda não está satisfatória e pior, os parentes que chegam ao IML [Instituto de Médico Legal] para reconhecer os corpos, e não são amparadas por ninguém no local. O choque que são submetidos ao reconhecimento de seus familiares é muito grande e não há ninguém no plantão para dar uma assistência à essas pessoas... muito triste”, desabafou.

Caravana do Metabase de Itabira entram em diálogo com
 sindicalistas  (Foto/Acom Metabase)
De acordo com o Carlos Estevam, é necessária uma mobilização de grande porte na cidade para quebrar a “caixa preta” que a Vale implantou, a lei do silêncio, como fez em Mariana. “A Vale continua fechada, insensível, difícil acreditar...” disse. 

Ainda de acordo com o presidente do Sindicato Metabase de Brumadinho, Agostinho José de Sales, ele ainda pediu à Vale "há pelo menos dois anos", a mudança de local das instalações administrativas e do refeitório de mineradora que foram atingidos pela lama do rejeito de minério durante o rompimento da barragem de Brumadinho. “Em reunião, representantes da Vale disseram que existia um projeto pronto para a transferência, o que não ocorreu a tempo de evitar essa tragédia. Hoje, sequer temos acesso ao local do acidente, queremos colaborar, conhecíamos praticamente todos os trabalhadores mortos ou desaparecidos”, completou.

Em tom desanimador, o diretor de relações exteriores, Flávio Serafim desabafa: “Encontramos uma cidade arrasada psicologicamente, olhares espantados e tristes. A cada momento que um helicóptero pousa gera expectativa na população, pois todos aguardam a triste notícia de mais um corpo encontrado”, disse.

Segunda-feira (4) o Metabase Itabira irá iniciar o cronograma de ações a serem tomadas devido ao acidente com a barragem da mina Córrego do Feijão. De acordo com o presidente do Sindicato Metabase, André Viana, ele ainda esclareceu que serão feitas todas as providencias cabíveis com relação às medidas judiciais e humanitárias após a tragédia em Brumadinho. O Sindicato Metabase acompanhará de passo a passo toda a assistências; financeira e psicológica da mineradora aos familiares dos  trabalhadores itabiranos mortos durante o trabalho, do qual foram vítimas desta tragédia, em Brumadinho. “Cabe à empresa cumprir, e fielmente as normas de segurança e medicina do trabalho conforme manda a lei [federal], e isto está claro que a Vale não cumpriu [até o momento]. A lei ainda diz que a empresa é responsável pela adoção e uso de medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. Vamos até o fim, essa luta não será apenas dos familiares, essa luta é uma questão de honra para o [Sindicato] Metabase”, finalizou.

Assista a matéria sobre a barragem do Itabiruçu, e a entrevista coletiva do presidente da Vale, após a tragédia em Brumadinho: