Banner 728x90

sábado, 22 de junho de 2019

Recusado pela Vale e Prefeitura de Itabira – Com o requerimento protocolado no “Ministério Público”! Drª Giuliana Talamone quebra o sigilo da mineradora e do poder público para que a população possa obter todas as informações do “PAEBM”


Contra os dois poderes! “O Ministério Público e o Poder Público não podem ser coniventes com as empresas da mineração”, criticou o Leonardo Reis

Por determinação judicial, Promotora do Ministério Público, Giuliana Talamone esclareceu que a Vale já está fazendo os trabalhos de auditoria e inspeção interna nas barragens (Foto/Ana Diás/Diário de Itabira)
Durante a passeata do “Ato no Ministério Público” que foi organizado pelo “Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração em Itabira e Região” que aconteceu durante a tarde desta terça-feira (28/05) que saiu do adro da Catedral Nossa Senhora do Rosário (CNSR) com o destino ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para fazer a entrega do requerimento judicial (com as matérias que foram publicadas e embasadas pela imprensa local e estadual) que reivindica todos os acessos sobre as informaçõesda Vale S/A e do Poder Público Municipal (PPM), do qual a mineradora e o poderpúblico não estão cumprindo com o seu papel de repassar todas as informações sobre o Plano de Ação de Emergências para Barragens de Mineração (PAEBM) para aos “12 Mil” moradores que residem em “5,2 Mil” imóveis dentro das Zonas de Auto Salvamento (ZAS) ou Zonas de Alto Risco de Morte (ZARM).

Romeiros e manifestantes fizeram a entrega simbólica do
requerimento ao Ministério Público (Foto/Ana Drummond)
“Mas, eu pedi para que vocês vir até aqui [em minha sala]. Para que eu possa esclarecer para vocês as providências sobre o Ministério Público [de Minas Gerais-MPMG] que já tem tomado aqui na comarca [de Itabira-Mg]. Na verdade, a gente tentou agir o mais rápido possível, e a nossa autuação [contra a Vale S/A] já acontece há algum tempo. E a gente entrou com quatro ações na [no Fórum da] comarca de Itabira [-Mg] contra a vale especificando as barragens de cada local, e eu vou falar de cada ação especificadamente. Mas, na época como essas ações, elas foram iniciadas muito próximo do acidente e da catástrofe de Brumadinho [-Mg]. Eu entendi que essas ações poderiam trazer mais segurança para a população de Itabira [-Mg] considerando que nos temos muitas barragens e uma ligação muito forte com a mineradora. Então, essas ações no Ministério Público elas ainda correm sobre o segredo de justiça especialmente para a gente não espalhar o pânico. Mas, hoje considerando a manifestação de vocês, e eu já estou refletindo e considerando tudo o que a gente já conseguiu. E eu já estou pedindo essa retirada do segredo de justiça ao ‘Poder Judiciário’ para que as pessoas possam terem o acesso [as informações]. Por que hoje a situação em Itabira é mais monitorada digamos assim”, explicou a promotora.         
   
Romeiros e manifestantes chegam na porta do Ministério Público
(Foto/Ana Drummond)
Sendo que a promotora do Ministério Público, Drª Giuliana Talamone Fonoff recebeu das mãos do “Comitê Popular da Mineração” e da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano o requerimento que foi protocolado na presença durante a reunião. Que ainda contou com a presença do Padre Francisco César Cruz Neto e do vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), Carlos Estevam Gonzaga “Cacá” durante a véspera da “4ª Romaria das Águas e da Bacia do Rio Doce” que  aconteceu na manhã deste domingo (02). Giuliana Talamone iniciou a reunião com o Comitê Popular da Mineração, Sindicato Metabase e a Diocese, e ela ainda afirmou que já entrou com quatro ações contra a mineradora, e sendo que a primeira ação foi dividida em três barragens que integram a “Mina Conceição”; Itabiruçu, Rio de Peixe e Conceição que são as barragens de maior porte. Na segunda ação serão as barragens da “Mina do Meio”; Cambucal I e II que são as barragens de menor porte. Na terceira ação serão as barragens do “Complexo Pontal”, e já na quarta ação serão às barragens de água; Santana (Eta/Rio Tanque). Com a inclusão da barragem da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) I e II devido ao novo acordo judicial entre a Vale e o Ministério Público para que as barragens sejam vistoriadas durante as auditorias e as inspeções internas na mineradora, da qual as barragens foram indicadas pela Giuliana Talamone para fazer as auditorias internas na área da mineradora. Sendo que estas barragens farão parte do simulado do rompimento de barragem que acontecerá no sábado (27) de julho, e com sujeito as alterações na data deste maior acontecimento histórico do país de todos os tempos que já foi antecipado pelo Coordenador Adjunto da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais, o tenente coronel da Polícia Militar (PM), Flávio Godinho Pereira. 

Manifestantes estamparam na faixa toda a sua indignação
contra a Vale (Foto/Ana Drummond)
Com os riscos eminentes dos rompimentos das barragens; de fundão (que resultou 19 mortes) na mina de Bento Rodrigues da empresa Samarco Mineração S/A que aconteceu na quinta-feira (05) de novembro de 2015, em Mariana-Mg; e da mina do Córrego do Feijão (que resultou 395 localizados, 24 desaparecidos com 246 óbitos) que aconteceu na sexta-feira (25) de janeiro deste ano, em Brumadinho-Mg, após 4 anos do rompimento da barragem de Mariana. Sendo que a Giuliana Talamone ainda esclareceu desde que aconteceu o rompimento da barragem de Mariana em 2015, antes do rompimento da barragem de Brumadinho que aconteceu em janeiro deste ano. “Qual que era o objetivo dessas ações? Desde que quando aconteceu a catástrofe em Mariana [-Mg, em 2015]. O Ministério Público [de Minas Gerais-MPMG]  atuou no sentido de verificar a [real] estabilidade das estruturas [das 18 barragens de mineração e de água que são cadastradas na Agência Nacional da Mineração-ANM] em Itabira [-Mg]. Isso foi feito, e a gente conseguiu a todas as [informações das] estruturas [dessas 18 barragens] e foi demonstrado no que tinham nessa declaração de estabilidade. Então, foi feito um estudo e uma verificação documental a respeito desta estabilidade [dentre as 18 barragens], e comprovou-se que se existia e esses inquéritos ainda foram arquivados. Mas, desde então a gente acompanha desde [o rompimento da barragem de] Mariana [-Mg]. Quando aconteceu a tragédia [do rompimento da barragem] que aconteceu em Brumadinho [-MG].  A gente começou a verificar que os documentos que a Vale [S/A] apresentava para a gente e para os órgãos ambientais [Conselho Estadual de Politica Ambiental – COPAM e o Conselho Municipal de Meio Ambiente – CODEMA]. Eles não tinham a credibilidade que deveriam ter. Por que ambas as barragens elas serão certificadas e teriam a estabilidade garantida”, esclareceu a promotora.

Durante a reunião com as organizações populares no Ministério Público, Giuliana Talamone ainda esclareceu que fez a ação de requerimento contra a mineradora, e ela ainda sugeriu que a Vale solicitasse a contratação de uma empresa independente de uma auditoria para poder repassar todas as informações com relação situacional dos andamentos das 18 barragens de mineração e de água para o Ministério Público para que a população possa ficar cada vez mais calma e tranquila de acordo com os levantamentos situacionais destas 18 barragens que mesmo sejam construídas com o material “A Jusante”, e ainda evitando novos transtornos para a população. Para que o Ministério Público possa saber sobre a real situação das condições destas 18 barragens da mineradora, de forma bem estruturada, e na prevenção destes “12 Mil” moradores destes “5,2 Mil” imóveis que ficam alojadas nas “Zonas de Salvamento” ou “Zonas Auto de Risco de Morte”, evitando futuros deslocamentos destes moradores para os 93 pontos de encontroque foram demarcadas pela própria mineradora. “Por quê? O quê que aconteceu? Os documentos que eram pedidos e apresentados pela empresa eles não tinham a credibilidade. Então, e o nosso trabalho começou no sentido de conseguir de alguma forma saber a real situação dessas estruturas independente o que as empresas falariam. Então, essas ações elas foram propostas nesse sentido”, concluiu a promotora.

Giuliana Talamone ainda adiantou para as organizações populares que já entrou em acordo judicial com a mineradora em audiência de conciliação com a população do município, e sendo que a Vale ainda terá de assinar um outro acordo judicial com o Ministério Público para a contratação da empresa independente para fazer as auditorias e inspeções internas nas 18 barragens que são cadastradas na Agência Nacional da Mineração (ANM). Sendo que os acordos judiciais foram feitos através de listagens de empresas de auditoria que foram elencadas pelo próprio Ministério Público para que a mineradora possa arcar esses valores que são irrisórios para o estado manter todo esse custeio com as empresas de auditoria estrangeira que não tem nenhuma relação e nenhum contato sequer com a mineradora, e sendo que esta empresa de auditoria (sem citar nomes) já está prestando todos os serviços de auditoria e inspeção interna na barragem do Pontal dentro das 4 ações (citadas acima) que foram movidas pelo Ministério Público contra a Vale. Sobre a segurança das 18 barragens de rejeito e de minério e de água, Giuliana Talamone ainda afirmou que a mineradora esclareceu que as 18 barragens estão totalmente seguras, e sem oferecer nenhum risco de vida sequer aos “12 Mil” moradores dos “5,2 Mil” imóveis alojados nas “Zonas de Salvamento” ou “Zonas de Risco de Morte” dentro das conformidades das documentações da mineradora que foram repassadas ao Ministério Público todas as informações que são relacionadas ao Paebm. Ainda com a inclusão das 18 barragens de mineração e água da mineradora. Sendo que somente o dique da barragem do Pontal possui “3 Níveis” subiu para o “Nível 1”, de forma elevada. Que já se encontra em processo de descomissionamento para não haver futuras infiltrações no rejeito de minério durante o rompimento da barragem do “Complexo Pontal” no momento.

Ainda a Giuliana Talamone adiantou mais os detalhes para as organizações populares que já está fazendo reuniões constantemente com a mineradora para saber todos os andamentos da situação destas 9 barragens que foram acionadas pelo Ministério Público, e sendo que houve a reunião com mais de horas com a Vale neste mês para saber de todos os andamentos situacionais dos trabalhos de inspeção e auditoria na barragem do “Complexo Pontal” que está acontecendo há cerca de um mês e meio na área da mineradora no município. Para que a mineradora faça a sua parte para dar a total satisfação para a população que está tensa, revoltada e transtornada com toda esta situação da segurança destas 9 barragens que foram apontadas dentro das 5 ações que foram movidas pelo Ministério Público contra a mineradora para poder prestar todos os serviços de auditoria e inspeção interna dentre as 18 barragens da mineradora, e repassar todas as informações dos andamentos situacionais destas 9 barragens ao Ministério Público. Sendo que estas 9 barragens são partes das cinco ações contra a mineradora que foram movidas pelo Ministério Público. “Nós, conseguimos as liminares, e desde então a gente vem conversando com a Vale fazendo o acordo, a gente fez um [acordo judicial] na semana que vem nós vamos assinar o outro [acordo judicial], é que a Vale contratou uma empresa elencada de uma lista feita pelo Ministério Público de empresas internacionais que nunca tiveram nenhum tipo de relação com a Vale pra prestar as informações. Então, esta empresa [sem citar nomes] ela tem o vinculo dela de presta as informações pro Ministério Público. Mas, ela é paga pela Vale por que é um valor muito alto realmente”, adiantou a promotora.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Feriado Corpus Christi - De menos a Fundação Cultural! Prefeitura de Itabira informa funcionamento de serviços no feriado prolongado

Os setores administrativos e de atendimento ao público da Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) não funcionarão nesta quinta-feira (20), feriado de Corpus Christi, e sexta-feira (21), ponto facultativo previsto pela Portaria 102/2018. Também não terão expediente as escolas municipais e postos de saúde.

Os serviços considerados essenciais, como Pronto-Socorro Municipal de Itabira (PSMI)  e Pronto-Socorro Odontológico (PSO), vão ser prestados normalmente. Em todo o período, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) atenderá o público no telefone 115.

Já os serviços de limpeza urbana e coletas estarão suspensos somente na quinta-feira, segundo a Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb).


Turismo

Os pontos turísticos mantidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo (SMDECTIT) mantém as portas abertas ao público nos dois dias, das 10h30 às 16h30. São eles: Museu de Itabira, Centro de Atendimento ao Turista (CAT), do Parque da Água Santa e Centro de Tradições (distrito de Senhora do Carmo).

O Museu do Tropeiro, no distrito de Ipoema, atualmente passa por reformas.

Durante o feriado de Corpus Christi - De menos a autarquia! Fique atento aos horários de funcionamento dos tradicionais Pontos de Cultura da Fundação Cultural




Durante o feriado de Corpus Christi, a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) funcionará em regime especial. Portanto, no momento de programar a sua visita aos Pontos de Cultura de Itabira, fique atento ao cronograma de horários de cada local.


Fazenda do Pontal (Foto/Acom Fccda/Arquivo/Divulgação)
A Casa de Drummond, Fazenda do Pontal e Memorial Carlos Drummond de Andrade funcionarão de quinta-feira, 20 de junho, a domingo, 23, das 10h30 às 16h30.

Já a sede da Fundação Cultural e a Casa do Brás, que abriga a Escola Livre de Música de Itabira (ELMI), não funcionarão entre quinta-feira e domingo.


O feriado de Corpus Christi é uma oportunidade para visitar a exposição “Na Casa do Pai – Vida e Obra de Maria Julieta Drummond de Andrade”, que traça um panorama da vida e obra da filha do poeta itabirano Carlos Drummond de Andrade. A mostra está em exibição na Casa de Drummond.

Além disso, pode-se conhecer a biblioteca Maria Julieta Drummond de Andrade, localizada no Memorial Carlos Drummond de Andrade, onde o visitante pode consultar as obras do acervo literário e, se quiser, fazer empréstimos de alguns exemplares. Para isso, é necessário apresentar documento de identificação e comprovante de endereço atualizado, além de pagar uma taxa de R$ 3,70.

Confira o horário de funcionamento dos Pontos de Cultura da FCCDA durante o feriado de Corpus Christi:



Ponto de Cultura 
Data 
Horário 
Sede da FCCDA 
De quinta-feira20 de junho, a domingo23 de junho 
Fechado 
Casa do Brás 
De quinta-feira, 20 de junho, a domingo, 23 de junho 
Fechado 
Casa de Drummond 
De quinta-feira, 20 de junho, a domingo, 23 de junho 
Das 10h30 às 16h30 
Fazenda do Pontal 
De quinta-feira, 20 de junho, a domingo, 23 de junho 
Das 10h30 às 16h30 
Memorial Carlos Drummond de Andrade 
De quinta-feira, 20 de junho, a domingo, 23 de junho 
Das 10h30 às 16h30 

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Com a entrega do requerimento ao “Ministério Público” - Contra a mineradora “terrorista, criminosa, assassina, omissa e irresponsável”! “E a própria Vale diz: ‘Vão continuar se rompendo’”, resumiu o Leonardo Reis


Com o simulado do rompimento das 18 barragens que está sem data de previsão - Mesmo construída “A Jusante” e “Contra o Massacre da Vale”! “As barragens são uma verdadeira ‘bomba-relógio’ em nossas cabeças”, disparou a Tuani Guimarães

Antes de se deslocar ao Ministério Público, o Coordenador do Comitê Popular da Mineração as autoridades religiosa se reunem com os romeiros e manifestaentes para falar sobre a entrega do requerimenro ao Poder Judiciário (Foto/Anna Drumond)
Durante a recepção dos romeiros da Arquidiocese de Mariana, e das Dioceses de Itabira-Coronel Fabriciano, Janaúba, Caratinga e Governador Valadares, Guanhães e Colatina (ES), na Catedral Nossa Senhora do Rosário (CNSR) que foi recepcionada Pelo Padre Márcio Soares e pelo coordenador do “Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração em Itabira e Região”, professor e ativista Leonardo Ferreira Reis que recepcionaram os romeiros e convocaram para uma passeata com várias faixas e cartazes com frases estampadas contra a Vale S/A até o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para acompanhar de perto a entrega do requerimento judicial (com as matérias que foram publicadas e embasadas pela imprensa local e estadual) a promotora do Ministério Público, Drª Giuliana Talamone Fonoff para serem protocoladas na tarde desta terça-feira (28/05). Que contou com o apoio e a presença do vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), Carlos Estevam Gonzaga “Cacá” durante a véspera da “4ª Romaria das Águas e da Bacia do Rio Doce” que  aconteceu na manhã deste domingo (02).

Romeiros e manifestantes chegam a porta do Ministério Público
 (Foto/Anna Drummond)
“Estamos juntos e juntando forças pra dar mais um passo importante na nossa luta. Mas, é um passo de muitos outros que ainda vamos dar. Hoje, nós vamos protocolar no Ministério Público de Minas Gerais [-MPMG] um documento com todas as nossas reinvindicações, e não são reinvindicações de hoje não. São reinvindicações que vem de uma historia de luta em Itabira [-MG], e na região de Itabira e em Minas Gerais. São reinvindicações que não vem da voz e da cabeça de três a dez pessoas, e vem de uma região inteira, e vem de toda uma população que de bairro em bairro; a gente conversando, fazendo aulas públicas, ouvindo a população. Disseram de sofrer; de ansiedade, de falta de sono e de insônia, de depressão, de medo. Por causa do risco das barragens, e esse risco das barragens que agora se torna mais evidente”, defendeu o ativista.  

Secretária de Meio Ambiente Priscila Braga
 (Foto/Rozenilda Lemos/Arquivo/Divulgação)
Para pedir posições da mineradora com relação aos esclarecimentos das 18 barragens “A Jusante” que são cadastradas pela Agência Nacional da Mineração (ANM), e com a inclusão das falas gravadas em áudios durante a última reunião do Conselho Municipal do Meio Ambiente (CODEMA), da qual a presidente do Codema, Secretária Municipal de Meio Ambiente (SMMA) Priscila Braga Martins da Costa que se recusou a apresentar todas as documentações com todas as informações e os detalhamentos do Plano de Ação de Emergências para Barragens de Mineração (PAEBM) aos membros do “Comitê Popular da Mineração” que estiveram presentes nas últimas reuniões do colegiado que aconteceu na quinta-feira (14) de março, e na quinta-feira (04) de abril deste ano. Para os “12 Mil” moradores dos  “5,2 Mil” imóveis que ficam alojados nas Zonas de Auto Salvamento (ZAS) ou Zonas de Alto Risco de Morte (ZARM), e embaixo das 18 barragens de água e de rejeito de minério. Onde foram instalados os 93 pontos de encontros que foram demarcadas pela própria mineradora. Sendo que o Paebm foi implantado pela própria mineradora, e apresentado na última reunião do Codema durante o primeiro ano de governo do prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB), desta atual gestão.      

Moradores de Brumadinhos foram atingidos pelo mar de
lamas (Foto/Acom/Metabase/Arquivo/Divulgação)
Ainda com os riscos eminentes dos rompimentos das barragens; de fundão (que resultou 19 mortes) na mina de Bento Rodrigues da empresa Samarco Mineração S/A que aconteceu na quinta-feira (05) de novembro de 2015, em Mariana-Mg; e da mina do Córrego do Feijão (que resultou 395 localizados, 24 desaparecidos com 246 óbitos) que aconteceu na sexta-feira (25) de janeiro deste ano, em Brumadinho-Mg, após 4 anos do rompimento da barragem de Mariana. Que ainda resultou três vítimas fatais de Itabira-Mg que estavam trabalhando na Vale S/A e nas empresas contratadas da mineradora em Brumadinho, da qual essas vítimas morreram em pleno horário de serviço durante as atividades profissionais que acabaram resultando em morte, após o rompimento barragem de Brumadinho que causou uma maior tragédia com muita revolta e comoção por parte dos seus parentes, amigos e familiares sabendo que não terão mais as vidas dos seus entes queridos de volta após serem atingidos pela lama da barragem da mineradora. Antes dos romeiros se organizarem para a marcha da entrega do requerimento judicial contra a mineradora que foi protocolada no Ministério Público pela Giuliana Talamone, eles ainda fizeram o turismo religioso dentro da sacristia da Catedral Diocesana e tiraram fotos dentro do altar para fazer uma boa recordação de Itabira durante a romaria no município.

Romeiros e manifestantes protestam contra a Vale (Foto/Anna Drumond)
Com a inclusão do risco eminente da barragem Sul Superior da Mina de Congo Soco, em Barão de Cocais-Mg, da qual abarragem subiu de “nível 2” para o “nível 3” durante a madrugada destasexta-feira (08) de fevereiro deste ano, e com a infiltração da talude da mina de Congo Soco que sofreu a deformação de “22,6 Cm” por dia, e com a parte maispróxima da base com a velocidade de “26,5 Cm” por dia. Sendo que o talude da Mina de Congo Soco foi se deslocando aos poucos que acabou caindo aos poucospra dentro da cava da mina do rejeito de minério durante a tarde de sexta-feira(31/05). Sendo que os moradores da comunidade Socorro, Piteiro, Tabuleiro e Vila do Congo estão alojados em casas alugados e hotéis que estão sendo mantidos pela mineradora desde fevereiro deste ano, e sem ter nenhuma previsão sequer para retornar as suas casas de origem das Zonas de Salvamento ou Zonas de Risco de Morte.   

“São barragens que tem se rompido sistematicamente. E a gente, e a própria Vale [S/A] diz; ‘vão continuar se rompendo!’, e destruindo o nosso território, nossa história, nossa memória, nossas vidas. Hoje, nós estamos aqui lutando por dignidade. Nós, estamos lutando pelos nossos direitos que não conquistamos de joelhos. Conquistamos em pé, na luta, com suor e sangue. Hoje, esse é um passo que o Comitê [Popular dos Atingidos pela Mineração em Itabira e Região]  vai dar para angariar novos aliados. O Ministério Público [de Minas Gerais-MPMG] e o Poder Público [Municipal – PPM] não pode ser conivente com as empresas da mineração. Não pode fechar os olhos para os impactos e para as atrocidades que a mineração faz. Eles [o MPMG e o PPM] tem que estar do lado do povo, e hoje, oficialmente o povo vai colocar as suas demandas, as suas exigências. Que não são poucas, é um documento [o requerimento] extenso de muitos messes de trabalho, muitos meses de escuta, muitos meses de luta. E que vão continuar acontecendo até a vitória”, comemorou o ativista.           

Ativista e socióloga Tuani Guimarães
(Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
Mesmo sem o carro de som para manter a sonorização das falas e dos pronunciamentos dos ativistas e dos demais envolvidos que mantiveram a passeata pela marcha ao “Poder Judiciário” que saiu da Catedral Diocesana passando pela Avenida Doutor Pedro Guerra, no Pará, até chegar ao Ministério Público para fazer a entrega oficial do requerimento contra a mineradora que foi protocolada pela Giuliana Talamone. Durante a passeata que foi se aproximando até a chegada ao Ministério Público, a socióloga e ativista a Tuani Guimarães se reuniu com os romeiros que participaram da passeata ao Ministério Público, e avisou aos romeiros que a mineradora está negando qualquer tipo de informações com relação às 18 barragens que não estão sendo repassadas para os “12 Mil” moradores que residem nas Zonas de Salvamento ou Zonas de Risco de Morte dentro das conformidades que foram propostos pelo Paebm que foi implantada pela própria mineradora que está causando o maior pânico nestes moradores que residem nas áreas mais próximas das barragens de mineração e de água diante do descumprimento por parte da mineradora de não estar repassando todas as informações aos moradores que moram nestas áreas de risco de morte.

“Esse termo aqui [no requerimento] eu juridiquei, ou melhor, falar com o povo, e não é desse jeito não! Mas, a gente precisa de aprender também a requerer os nossos direitos no Ministério Público [de Minas Gerais-MPMG], e ela está falando como povo e a gente tem que falar com todas as linguagens. Para a gente conquistar os nossos direitos, e esse é um direito básico. O direito de saber o que é seguro e o que não é seguro. Como ai que tem um cartaz que puder ir em; ‘Todas as Barragens são Seguras ou não Seguras’ até não serem. A gente tem uma barragem com a mesma empresa [Vale S/A]. Aqui a gente tem uma barragem também com a mesma empresa [alemã Tuv Sud] que atestou também lá em Brumadinho [-MG] que atestou uma barragem [do Itabiruçu] aqui [em Itabira-Mg] que poderá atingir ‘85 Mts’ [de percurso, caso, houver o rompimento]. Ou seja, é uma ‘bomba-relógio’ sobre as nossas cabeças. Já tem gente que não dorme, já tem gente que não consegue viver tranquilo, já tem gente que está ai querendo saber para onde vai correr. E a gente também tem que lembrar que a gente não pode deixar cavar e coloque a mão em nossos territórios mais uma vez”, alertou a socióloga.


Para entender


 Tenente Coronel Flávio Godinho 

(Foto/Heitor Bragança/Arquivo/Divulgação)


De acordo com o Coordenador Adjunto da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais, o tenente coronel da Polícia Militar (PM), Flávio Godinho Pereira ainda não sabe a previsão da nova data para o simulado do rompimento de barragem que iria acontecer recentemente neste sábado (06) que foi transferido para sábado (27), de Julho do mês que vem. Ainda sem previsão correta para acontecer realmente a simulação do rompimento de barragem com os moradores das Zonas de Salvamento próximos das barragens; Itabiruçu, Conceição, Rio de Peixe, Pontal, Cambucal I e II, Santana, Piabas, Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) I e II e Quinzinho. Que contarão com mais de “2,5 Mil” pessoas envolvidas dentre a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), Vale, Defesas Civil Estadual e Municipal, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM) e o Ministério Público. Para poder dar todo o maior aporte durante a organização e no treinamento durante o simulado do rompimento das 18 barragens do município. Sendo que ainda terá o maior número superior de efetivos para fazer todo o sumulado de evacuação com os “12 Mil” moradores que se deslocarão para os 93 pontos de encontros que foram demarcados pela própria mineradora.   

terça-feira, 18 de junho de 2019

No Ginásio Poliesportivo - Em Itabira! Detran promove leilão de veículos na próxima semana

O Departamento de Trânsito de Minas Gerais (DETRAN-MG) promove no próximo dia 27 de junho o leilão de veículos apreendidos em Itabira. Serão leiloados veículos e motos conservados, recuperáveis e sucatas aproveitáveis. A relação dos lotes pode ser consultada no site www.iof.mg.gov.br.

O leilão será realizado no Ginásio Poliesportivo de Itabira, à Rua Irmãos D’Caux, s/n, Centro a partir das 09h. A visitação estará aberta aos interessados entre os dias 24 e 26/06/19, de 09h às 18h, no pátio credenciado, situado à Rua France de Paula Andrade, 562, Penha, Itabira/MG.

Os arrematantes no leilão terão três dias úteis para fazer o pagamento do lote através de Documento de Arrecadação Estadual (DAE), da Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais, em qualquer banco conveniado com o Estado de Minas Gerais.

Mais informações pelos telefones: (31) 97171-2653 / 3834-5151/ 3831-3451 / 99538-4899.