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sexta-feira, 12 de julho de 2019

45º Festival de Inverno de Itabira - Desde quinta-feira! Trocas de ingressos para as apresentações no "Teatro da Fundação Cultural" e na "Concha Acústica" já estão disponíveis no "Sympla"


Ingressos poderaão ser retirados na plataforma on-line Sympla acompanhado por uma doação de um livro infanto juvenil e de uma caixa de 1 lt de leite (Foto/Defato/Divulgação) 

Com ampla programação gratuita, o "45º Festival de Inverno de Itabira" que acontece entre os dias 13 e 28 de julho. Mas fique atento! Para acompanhar as apresentações que acontecem no Teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) é necessário retirar ingressos antecipadamente pela plataforma online Sympla e fazer a doação de um livro infantojuvenil por pessoa no momento de entrada.

Já para as atrações que acontecem na Concha Acústica que fica localizada no Pico do Amor, do Campestre, é necessário fazer a doação de um litro de leite no momento de entrada para os shows.

Confira a seguir a tabela para as trocas de ingressos para o Teatro da Fccda:

ESPETÁCULO/CONCERTO 
INÍCIO DA RETIRADA DE INGRESSOS PELO SYMPLA 
DATA DA APRESENTAÇÃO 
ENTRADA 
“As Aventuras de Matias”, com Grupo Girino 
11 de julho 
13 de julho 
Ingresso Sympla + 1 livro infantojuvenil por pessoa entregue no momento da entrada 
“Literalmente Falando”, com Stevan Gaipo 
17 de julho 
19 de julho 
Ingresso Sympla + 1 livro infantojuvenil por pessoa entregue no momento da entrada 
“Van Gogh – A Sombra do Invisível”, com João Pedro Lorenzon 
24 de julho 
26 de julho 
Ingresso Sympla + 1 livro infantojuvenil por pessoa entregue no momento da entrada 
Orquestra de Câmara da Escola Livre de Música de Itabira 
25 de julho 
27 de julho 
Ingresso Sympla + 1 livro infantojuvenil por pessoa entregue no momento da entrada 
“Soldadinho de Chumbo”, com Cyntilante Produções 
26 de julho 
28 de julho 
Ingresso Sympla + 1 livro infantojuvenil por pessoa entregue no momento da entrada 

*Além de retirar os ingressos pelo Sympla, é necessário doar um livro infantojuvenil no momento de entrada para o espetáculo ou concerto.


Confira a seguir a tabela para liberação de acesso para a Concha Acústica:


ESPETÁCULO/CONCERTO 
DATA DA APRESENTAÇÃO 
ENTRADA 
Encontro de Motociclistas – Dia do Rock, com DR80, André Katz e Guilherme Salty, Elvis Presley Cover e Red Hot Chili Peppers World Tribute  
13 de julho 
1 litro de leite no momento de entrada na Concha Acústica 
Balé “O Lago dos Cisnes”, com Cia. Itabirana de Danças Clássicas 
14 de julho 
1 litro de leite no momento de entrada na Concha Acústica 
Show infantil Pé de Sonho 
21 de julho 
1 litro de leite no momento de entrada na Concha Acústica 


Serviço


45º Festival de Inverno de Itabira – “Semear... Ser Poético”

Data: 13 a 28 de julho

Local: Itabira, Minas Gerais


Programação gratuita: Outras informações pelo telefone (31) 3835-2102 

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Audiência pública na ALMG – Vereadores de Itabira são calados pela Vale! “As mineradoras que trabalham como uma chantagem que precisam serem enfrentadas”, lamentou a Beatriz Cerqueira

Com o descaso dos direitos humanos por parte da Vale em Itabira! “Nós não dependemos da mineradora! É a mineradora que depende do nosso território”, desabafou a Beatriz Cerqueira


Presidente da CPI de Brumadinho Deputada Estadual Beatriz Cerqueira preside a audiência pública com os itabiranos na mesa composta entre representantes do Comitê Popular da Mineração e o vereador André Viana (Foto /Flavia Bernardo/ALMG)
Belo Horizonte/Mg -“Santa Maria de Itabira. Presente!”, “Todas as Barragens São Seguras Até Não Serem”, “A Vale Mata, Rio, Peixe e Gente!”, “Pare Já o Alteamento do Itabiruçu!”, “Contra os Saques dos Nossos Minérios”, “Tirem as Mãos dos Nossos Territórios”, “Não a [Parceria Pública Privada-] PPP da Água! Água Não é Mercadoria!”, “Cadê a Água? A Vale Bebeu”, “A Vida Vale Mais!”, “Barão de Cocais Aterrorizada Até Quando?”, “João Monlevade e Nova Era Também são Atingidas”, “Sindicatos, Organizações e Manifestantes ‘Juntos’!”, “Trabalhadores Sua Segurança é a Nossa Segurança”, “Água e Energia com Soberania, Distribuição da Riqueza e Controle Popular”. Estas são as frases protestantes e revoltantes que estão estampadas em faixas, cartazes e camisetas contra; a Vale S/A, Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Que são omissas, e não dão sequer a mínima satisfação para os municípios mineiros como; Itabira, Nova Era, João Monlevade, Santa Maria de Itabira. Que participaram da audiência pública que aconteceu na noite desta segunda-feira (08) no auditório do plenarinho do Palácio da Inconfidência, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Santo Agostinho, em Belo Horizonte-Mg.  

Deputada Estadual Beatriz Cerqueira  (Foto /Flavia Bernardo/ALMG)
Onde A Voz de Itabira colocou os pés pela primeira vez na Assembleia Legislativa, e acompanhou de perto os membros do “Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração em Itabira e Região” que solicitaram o total apoio da presença da autora do requerimento da Comissão Parlamentar do Inquérito (CPI) da barragem de Brumadinho e membro da Comissão de Direitos Humanos que deu origem ao requerimento desta audiência pública, deputada estadual Beatriz da Silva Cerqueira (PT) para poder fazer todas as intervenções ao acesso as informações situacionais com relação às 18 barragens da mineradora, de Itabira que são cadastradas pela Agencia Nacional da Mineração (ANM).  

Que ainda contou com as presenças dos membros do “Comitê Popular da Mineração”, Ana Gabriela Chaves Ferreira e Maria José Araújo; do pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em João Monlevade, Padre Marco José de Almeida (que representou o bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano Dom Marco Aurélio Gubiotti); da integrante da Coordenação Estadual do Movimento dos Atingidos por Barragens, Camila Brito; e do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase),  vereador André Viana Madeira “Pato Roco” (Podemos). “Então, a importância dessa audiência pública [da Comissão de Direitos Humanos] é para todo o estado de Minas Gerais [-MG]. Para que nós possamos ouvir vocês, e tenha a nos dizer sobre tudo o que vocês vivem e tudo o que vocês enfrentam, e que nós possamos também além; da escuta, da visibilidade e da denúncia. Trazer encaminhamentos que sejam pertinentes a Assembleia Legislativa [de Minas Gerais – ALMG] no que se referem ao enfrentamento do poder predatório dessas mineradoras”, destacou.    
           
Giuliana Talamone não comparece em audência pública
(Foto/Anna Drummond/Arquivo/Divulgação)
De menos a promotora do Ministério Público, Drª Giuliana Talamone Fonoff que não compareceu sequer para participar desta audiência pública, e ela recusou de se debater e confrontar com os membros do “Comitê Popular da Mineração”, e com os moradores dos municípios da região de Itabira devido a sua alegação de não a atuação na promotoria de direitos humanos da vara especifica de Ibirité-Mg. Giuliana Talamone ainda informou que atua somente nas varas de execução penal e meio ambiente. No início da abertura da audiência pública, Beatriz Cerqueira ainda fez a questão de fazer mais denúncias contra o descaso e a omissão das informações por parte da mineradora e do Poder Público Municipal (PPM) que não repassa nem sequer todos os levantamentos situacionais das 18 barragens de Itabira que são operacionalizadas pela própria Vale. “Eu sou a autora do requerimento que deu origem a esta audiência pública [da Comissão dos Direitos Humanos], e o que nos motivou a apresentar esse requerimento aqui na Comissão de Direitos Humanos. É pela nossa constatação de que; ‘Aonde tem mineração! Tem violação dos nossos direitos!”, disse a parlamentar.               

Membro do Comitê Popular da Mineração, Ana Gabriela
 (Foto /Flavia Bernardo/ALMG)
Após o rompimento das barragens; de fundão (que resultou 19 mortes) na mina de Bento Rodrigues da empresa Samarco Mineração S/A que aconteceu na quinta-feira (05) de novembro de 2015, em Mariana-Mg; e da mina do Córrego do Feijão (que resultou 395 localizados, 22 desaparecidos com 248 óbitos) que aconteceu na sexta-feira (25) de janeiro deste ano, em Brumadinho-Mg, após 4 anos do rompimento da barragem de Mariana. Ainda com a simulação do rompimento de barragem que acontecerá em Itabira, no próximo sábado (17) de agosto. Onde “12 Mil” moradores se deslocarão dos “5,2 Mil” imóveis através das Zonas de Auto Salvamento (ZAS) ou Zonas de Auto Risco de Morte (ZARM) para os 93 pontos de encontro que foram demarcados pela própria mineradora. Dentro das conformidades do Plano de Ação de Emergências para Barragens de Mineração (PAEBM). “Esses crimes reiterados demonstram o desprezo pelo o que as mineradoras têm pela vida”, resumiu a parlamentar.

Ainda na abertura oficial da audiência pública no plenarinho da Assembleia Legislativa, Beatriz Cerqueira ainda aproveitou que A Voz de Itabira e a imprensa que estiveram presentes durante o decorrer da audiência pública para falar sobre o descaso da mineradora nos municípios mineiros como Macacos, Barão de Cocais e Conceição do Mato Dentro. Principalmente em Barão de Cocais, cerca de 428 moradores que residem em “3 Mil” imóveis que residem dentro das “Zonas de Salvamento” ou “Zonas de Risco de Morte” que estão evacuados e alojados em hotéis e casas alugadas que são mantidos pela mineradora desde sexta-feira (08) de fevereiro deste ano, e sem saber se estes 428 moradores vão retornar em suas residências para poder se preparar para o [s] “ensaio [s] para a dança da morte”. Como diz o conjunto musical Revoluções Por Minuto (RPM), na música “Revoluções por Minuto (Paulo Ricardo/Luiz Schiavon)”.

“As consequências do rompimento ou das sirenes [do Plano de Ação de Emergências para Barragens de Mineração – PAEBM] tocam ou dessa reiterada forma das mineradoras atuarem em nossos territórios, e em vários locais eu já dizia isso antes que a grande imprensa noticiasse. A impressão que nós tínhamos ao lhe dar assim como nessa audiência [pública] com tantas situações (...) Essa é a ideia de que a mineradora [a Vale S/A] ela aproveita das circunstâncias [da população] para escutiçar as pessoas dos seus territórios para que ela [a mineradora] possa atuar mais livremente, é muito difícil dizer isso depois de ver tudo o que aconteceu com o rompimento da barragem em Brumadinho [-Mg]. Mas, é exatamente isso o que elas [as mineradoras] fazem, e elas não se importam com a vida. Elas retiram a água da nossa população, e elas aproveitam também o momento que em outras formas continuam maximizando os seus lucros independente da vida. Eu sei que vocês sabem, mas, no caso de Brumadinho [-Mg], os trabalhadores que não seguiram as rotas fugas que foram indicadas pela Vale [S/A]. Ou seja, a mineradora orientou os seus trabalhadores a correr da morte”, lamentou a parlamentar.

Presidente do Sindicato Metabase, vereador André Viana
(Foto /Flavia Bernardo/ALMG)

Ana Gabriela e André Viana falaram sobre as 52 condicionantes da Licença deOperação Corretiva (LOC) que foram criadas e solicitadas durante o governo doex-prefeito (1997/2000) Jackson Alberto de Pinho Tavares (PT), da qual as verbas destas condicionantes foram deliberadas através de emendas parlamentares durante o governo do ex-presidente (1995-1998/1999-2002) da república Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que saiu no primeiro mandato (2001/2004) do atual prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB). Dentre as 52 condicionantes existem a condicionante de nº 12 que tratam da situação do abastecimento de água de Itabira, da qual a mineradora retirou do município a captação de “850 lts” de água por segundo. Que acabou impossibilitando as grandes instalações das indústrias multinacionais em Itabira, visando à geração de emprego e renda devido à falta de oferta suficiente no reabastecimento de água no município. Outra condicionante é a de nº 46 que permite a retirada dos moradores das “Zonas de Salvamento” ou “Zonas de Risco de Morte”, antes do rompimento das barragens de Mariana e de Brumadinho, e também das instalações do Paebm que se enquadram dentro das conformidades do Plano Diretor do município. Sendo que o André Viana e os membros do “Comitê Popular da Mineração”, Ana Gabriela e a Maria José falaram sobre a exaustão da mineração que acontecerá em Itabira noano de 2028. Que são um dos assuntos que não dá pra calar os itabiranos no momento de preocupação de desespero nestas horas mais difíceis.  

André Viana falou sobre a Compensação Financeira da Extração Minerária (CFEM) que subiu a alíquota de “3,5%” permitindo a arrecadação de “R$ 35 Milhões” mensais desde julho de 2017. Na opinião dele a Cfem deveria ter a alíquota de “14%” que permitiria o repasse de “R$ 39,9 Milhões” mensais para compensar toda a degradação ambiental em que a mineradora vem explorando há 77 anos em Itabira. Na contrapartida da ação judicial contra a mineradora ainda estatal que foi movida pelo o então ex-prefeito (1993/2000) e ex-deputado federal (1999/2002) Olímpio Pires Guerra “Lí” “In Memoriam” (PDT) que exigiu a indenização de “R$ 35 Bilhões” durante o período eleitoral de 1996 que ganhou uma grande repercussão nacional naquele ano. 

Camila Brito  (Foto /Flavia Bernardo/ALMG)

Camila Brito ainda falou sobre o novo modelo de mineração após a Companhia Vale do Rio Doce S.A (CVRD) que era a empresa estatal desde o governo do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual a empresa se encontra privatizada desde 1997 pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, durante o governo do “FHC”. Camila Brito ainda relembrou que Itabira tem o maior índice de suicídio do estado que resultaram duas mulheres mortas neste ano. “Então, não existe o controle social da [s] barragem [ns], é Zero! O modelo de mineração, as empresas e sua sangria são privatizadas com a Vale [S/A]. A gente aprendeu com a Vale qual é o resultado da privatização? Como que essas empresas privadas atuam no território? As lesuações além de muito fracas elas são coordenadas ou feitas pelas próprias mineradoras”, concluiu a coordenadora.        

terça-feira, 9 de julho de 2019

Santa Maria de Itabira - Com participação de estudantes em massa! Grupo Parangolé faz apresentação teatral gratuita em parceria com as secretarias municipais

Grupo Parangolé se apresenta em Santa Maria nesta sexta-feira (Foto/Maíra Cabral/Divulgação)
As apresentações agendadas para esta sexta-feira (12), na Fundação Francisco de Assis, são abertas para a população santamariense e encerram o projeto Cordelizando que incentivou, de fevereiro a julho de 2019, a pesquisa e a produção da literatura de cordel com o envolvimento de cerca de 1.000 alunos e professores da rede pública dos municípios de Santa Maria de Itabira, Bugre, Córrego Novo e Santana do Paraíso.


Nesta sexta-feira (12), o Grupo Parangolé chega à última etapa do projeto Cordelizando, em Santa Maria de Itabira-Mg, com apresentação gratuita do espetáculo cênico-musical "Cordéis dos Cafundó" e de esquetes teatrais encenadas por alunos da rede pública do município. A abertura é às 19h na Fundação Francisco de Assis. Classificação indicativa: livre. Duração do evento: 90 minutos. Entrada gratuita. Mais informações para o público, no facebook e instagram: @cordeisdoscafundo. Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cidadania, aprovado pela Lei Rouanet e é uma parceria entre o Parangolé, a Cenibra, e neste semestre de 2019, as Secretarias Municipais de Educação das cidades de Santa Maria de Itabira, Bugre, Córrego Novo e Santana do Paraíso, com apoio da Univale.


O único país em que a cultura do cordel ainda se mantém viva é o Brasil. Estima-se mais de 30 mil títulos publicados. “Na primeira metade do século, o cordel era o jornal do sertão que levava os temas sociais e políticos para os grotões, à maneira popular. O cordelista é uma espécie de cronista de seu tempo. Apesar dessa força vir e estar no nordeste, temos até hoje vários desses poetas espalhados pelo país”, contextualiza Cascão, fundador do Grupo Parangolé.


Com 20 anos de atuação na arte-educação, o Grupo Teatral Parangolé Arte Mobilização (Belo Horizonte - MG) propõe, a partir do projeto Cordelizando, difundir a literatura de cordel para o contexto escolar. “A perspectiva de apresentar a poesia e a força dessa forma de narrar, sua história, as técnicas de criação e declamação, despertando de forma lúdica o gosto pela escrita e a leitura é algo revolucionário. Agora, se na ponta sairão cordelistas, só a experiência dirá”, diz Cascão.


O projeto começou em fevereiro deste ano nos municípios de Santa Maria de Itabira, Córrego Novo, Bugre e Santana do Paraíso. Além de realizar apresentações do espetáculo Cordéis dos Cafundó possibilitando a fruição artística, cada cidade recebeu oficinas pedagógicas de criação de cordel para os professores (fevereiro e maio), com a assessora pedagógica Sirlene Alves e o artista Cascão, e de teatro para os alunos (junho), ministradas pelo ator do Parangolé, Lucílio Gomes. “Durante todo o semestre, a literatura de cordel começou a fazer parte do cotidiano dos alunos, nas aulas de português, história e geografia, integrando professores, assessores pedagógicos, diretores e secretarias de educação locais”, explica.


Os cordéis criados em sala de aula foram roteirizados pelo Parangolé e transformados em pequenas esquetes que serão encenadas pelos alunos no evento final, em julho. Para Cascão, “apesar da arte do cordel ter 150 anos de história enquanto literatura escrita e séculos de literatura oral, quando a gente se defronta com professores, alunos e mesmo grupos artísticos, fica evidente a sua atualidade e potência, pois estamos falando de um imaginário que as pessoas já trazem, às vezes sem saber. O que fazemos é proporcionar o reencontro delas com algo que é a identidade do povo brasileiro”, explica o poeta que, há seis anos, já realizou o projeto nos municípios de Belo Oriente, Cachoeira Escura, Peçanha, Naque, Governador Valadares, Coronel Fabriciano e Belo Horizonte. O artista se apresenta em “Cordéis dos Cafundó” acompanhado dos músicos Débora Costa (percussão), Thiago Gazzineli (sanfona) e Christiano de Souza (violão/ baixo).


Para o segundo semestre, está prevista a realização do projeto nas cidades de Coroaci, Sabinópolis, São Domingos do Prata e Santo Antônio do Itambé.


Eespetáculo Cordeis dos Cafundó


O espetáculo tem como fio condutor o personagem vivido por Cascão, um caixeiro viajante que chega a uma cidade grande e vê confrontadas suas noções de mundo com a overdose urbana e tecnológica da metrópole. Para sobreviver, ele vende raízes, brinquedos e folhetos de cordel. O espetáculo combina literatura, teatro e música na declamação dos poemas de autoria de Cascão e de autores lendários do romanceiro brasileiro. A peça cênico-musical tem como foco o público pré-adolescente, adolescente e jovem visando melhorar o desempenho escolar e a sociabilidade através da arte. O espetáculo tem atuação, direção e dramaturgia de Cascão.



Equipe do “Projeto Cordelizando”


Rodolfo Cascão - Diretor Artístico | Lucílio Gomes - Oficinas de Teatro | Flávia Mafra - Coordenadora Geral | Sirlene Alves - Coordenadora Pedagógica | Sam Luca - Produtor Executivo | Poliana Tuchia - Assessoria Online | Beatriz França - Assessoria de Imprensa | Maíra Campos - foto e vídeo | Comum - Programação visual | Christiano Di Souza, Thiago Gazzineli, Augusto Cordeiro, Sara Assis e Débora Santos - músicos Flora Guerra - técnica de som | Flávia Mafra - técnica de luz | Rafael Fares e Humberto Mundim - técnicos de projeções | Ítalo Souza – cenotécnico | Rafael Pisani - intérprete de libras | Proartminas - gestão e prestação de contas.


Sobre Cascão

O contador de histórias Rodolfo Alexandre Cascão Inacio é mais conhecido como Cascão. Reside há 25 anos em Minas Gerais. Cascão é poeta, ator, diretor, dramaturgo, contador de causos, cordelista e há mais de 30 anos pesquisa e milita com o teatro e a cultura popular. Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais – 1992/95 Produtor cultural, autodidata, participou em dezenas de cursos e seminários de teatro, artes circenses, teatro de bonecos, mímica, produção cultural, educação ambiental e comunicação social, e publicou diversos livros. É também consultor autônomo em mobilização social e arte educação prestando assessoria a órgão públicos e entidades sociais e privadas. Desde 2012 se apresenta em diversas praças e teatros de diversas partes do Brasil, com destaques para cidades de Minas, Brasília (DF) e Barcelona (Espanha).


Grupo Teatral “Parangolé Arte Mobilização” 

É um grupo formado por profissionais da área de educação popular, teatro, música e artes plásticas. Desde 1999 vem desenvolvendo trabalhos de criação artística com propósitos culturais e educativos, o que resultou na ampliação de seus trabalhos enquanto grupo de pesquisa, tendo fundamentalmente como mote de sua investigação a cultura popular, os direitos humanos e temas sócio-ambientais como lixo, água e o meio ambiente. Arte Mobilização é ao mesmo tempo estética, arte, comunicação e ação cultural. É uma arte que tem a intencionalidade de mobilizar a sociedade em prol das grandes causas. É pensar a arte em função da vida, do cotidiano e da cidadania.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Renovação da frota “Cisne/Pássaro Verde” - Antecipada para 2020! “Isso demonstra uma boa administração e vontade de prestar um excelente serviço de qualidade”, destacou o Ronaldo Magalhães

Prefeito Ronaldo Magalhães e a vice-prefeita Dalma Barcelos são ladeados pelos secretários e diretores da empresa Transportes Cisne/Pássaro Verde (Foto/Acom PMI)
De acordo com o diretor da empresa Transportes Cisne/Pássaro Verde, Bruno Figueiredo de Oliveira, os novos veículos substituirão os ônibus que foram fabricados em 2009. No entanto, a troca só seria feita em janeiro do ano que vem (de 2020). A antecipação ocorre para proporcionar mais conforto e segurança aos usuários. Os coletivos são equipados com GPS, câmeras de monitoramento, telemetria e monitoramento por aplicativo. Ainda visando o maior conforto e segurança aos demais usuários do transporte público. “Conforme no que foi dito. Como nós estamos antecipando aqui a entrega de sete veículos [de transporte coletivo] que seriam substituídos em 2009. E a gente deveria efetuar essa troca na verdade no início do ano que vem [em 2020], e a gente resolveu antecipar para melhorar o serviço [de qualidade]. A gente tem que fazer uma coisa diferente. Bom antecipar aqui [na prefeitura] que são sete ônibus, e serão onze [ônibus]. E esses sete [ônibus] são os primeiros que chegaram, e os outros quatro [ônibus] vão chegar agora nos próximos meses. Então, eu só tenho que agradecer a todo mundo pela confiança e pela paciência, e pela credibilidade. Por vocês terem depositado a confiança na gente aqui [da empresa Cisne/Pássaro Verde]. Eu espero sinceramente consiga um futuro muito bom e brilhante aqui [em Itabira-Mg] que continua restando ótimo serviço como a gente tem prestado”, destacou diretor.
              
Ronaldo Magalhães e os diretores da Transporte Cisne /Pássaro Verde
 (Foto/Acom PMI)
Em parceria entre a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) e a Cisne/Pássaro Verde. Na Preservação das suas origens em favor da união do útil ao agradável na renovação da frota dos ônibus. O prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) recebeu na manhã desta sexta-feira (29), no paço municipal, os representantes da concessionária de transporte coletivo em Itabira – Mg. Na ocasião, foram apresentados sete novos ônibus que passam a integrar a frota de veículos da empresa, e com a inclusão de mais quatro ônibus dentro destas 11 unidades que estão prestes para serem apresentadas com uma nova data que está prestes para ser agendada pela frente. E ainda visando mais conforto e comodidade aos demais usuários de ponto a ponto, de forma bem antecipada durante o princípio do ano de 2020. Com muito mais conforto e segurança para os demais passageiros que são os conceituados usuários que utilizam a linha diariamente, de forma muito constante.

Ronalado Magalhães entra numa das unidades da frota renovada
(Foto/Acom PMI) 
“Quando se fala em transportes publico. Transporte público principalmente, e você vê na televisão todo dia as dificuldades nas grandes e medias cidades, e aqui em Itabira nós temos trabalhando bastante. Eu quero aqui destacar os serviços da [Transportes] Cisne que é prestado um serviço de qualidade, e cumprimos [todos] os contratos. Então, a gente cobra bastante. Mas, também na hora de reconhecer o trabalho. Então, aqui o nosso reconhecimento pela dedicação, pelo trabalho e pelo cumprimento do contrato. Isso é muito importante pelo que nós temos que parabeniza-los, e juntos caminhar para nos estarmos avançando cada vez mais. Essa renovação de frota é importante, e o contrato determina isso. E muitas empresas atrasam e deixa isso pra depois, e vocês estão aqui hoje nesse momento antecipando. Isso demonstra uma boa administração e demonstra vontade de prestar um serviço de qualidade. Eu quero nesse momento deixar o meu reconhecimento e dizer; ‘quando estamos de mãos dadas, as ciosas funcionam melhor e avançam’. Quem ganha o melhor com isso é a comunidade de Itabira. Meus parabéns a vocês!”, concluiu o prefeito.     

7 ônibus das 11 frotas foram apresentadas para a população e a imprensa em geral que  foram substituídas antecipadamente (Foto/Acom PMI)