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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Balanços 2020/2021 – Desde 2020! Itabira tem “51,25%” de crimes violentos mais reduzidos nestes últimos 10 anos durante a pandemia

 

O comandante do 26º Bpm, Tenente-Coronel Charles Teixeira apresenta os dados estatísticos da redução do índice de criminalidade em Itabira e região durante a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira) 


Itabira/Mg – De acordo com o comandante do 26º Batalhão da Polícia Militar (26ª BPM), tenente-coronel Charles Clemencius Diniz Teixeira, ele apresentou para a imprensa todos os balanços das ações que foram desempenhadas pela Polícia Militar (PM) durante o combate contra a criminalidade em Itabira e região na coletiva de imprensa desta quarta-feira (08). “Para a gente ter esse bate-papo nessa manhã [desta quarta-feira -08-] de hoje. Por quê em virtude principalmente quando a gente ia bater um papo e conversar [com vocês da imprensa]. Nós tivemos adventada da pandemia da ‘Covid-19’ que estava em alta, e o que nos para a gente poder conversar mais tranquilamente com relação aos trabalhos que foram desenvolvidos aqui na área. Então, nessa oportunidade hoje eu vou apresentar aqui [na coletiva de imprensa] algumas e alguns trabalhos e alguns resultados em números absolutos do que foi feito esse ano por parte em especial da Polícia Militar [PM]”, disse o comandante.

Tenente-coronel Charles Texeira apresenta os balanaços
 de redução dos indices de criminalidade
entre 2020 e 2021 (Foto/Rodrigo Ferreira)
Durante a coletiva de imprensa, Charles Teixeira fez todos os devidos balanços das ações contra a criminalidade dentre 11 municípios com mais de 236.337 habitantes dentre Itabira e região; Barão de Cocais, Santa Bárbara, São Gonçalo do Rio Abaixo, Bom Jesus do Amparo, Catas Altas, Santa Maria de Itabira, Ferros, Carmésia, Passabém e Itambé do Mato. Com extensão territorial total de “5.042 Km’s²”. “A primeira estatística eu coloquei aqui. Mas, já de antemão eu gostaria de fazer uma pequena ressalva por que esse ano foi o ano atípico de 2020. Por quê nós tivemos no inicio da pandemia o órgão que colidiu no mês de março do ano passado, onde as pessoas ficaram mais em casa de lockdown, e também os comércios fechados e funcionando apenas os serviços essenciais. Então, nós vamos fazer uma comparação. Mas, se os senhores [da imprensa] me permitem, eu vou focar mais e no ano de ‘2020/2019’ pra lá por que esse ano, foi um ano atípico, e nós vamos assim mesmo”, explicou o comandante.

Ainda de acordo com o Charles Teixeira, dos crimes violentos com os dados atualizados até o dia da coletiva de imprensa foram 214 crimes violentos (dentre homicídio, roubo, estupro, estupro vulnerável) que ocorreu em 2021, diante da comparação com os 439 crimes violentos que foram ocorridos em 2019. Que resultou uma grande margem de redução significativa de “51,25%” a menos de crimes violentos que sofreu uma grande redução histórica desde que a pandemia se alastrou a partir de março de 2020 com redução de “30,5%” dos crimes que eram praticados na região anteriormente durante a pandemia. “Dos crimes violentos que ocorreram na nossa região, em 11 municípios. Quer dizer que o local que mais ocorre crimes, e dentre elas certamente é o maior município. Que é o município de Itabira [-Mg], e nós vamos detalhando no geral [...] Por quê que eu estou falando isso? Por quê aqui não tinha o lockdown, e aqui já praticamente houve a flexibilização. Mas, em relação [a crimes violentos] a 2020 também nós vamos fazer esse comparativo em relação ao ano passado e com esse ano”, comparou o comandante.

Durante a pandemia Tenente-Coronel Charles Teixeira
comemora a redução dos índices de criminalidade
nestes últimos tempos (Foto/Acom 26º BPM)   
Sobre o crime de homicídio, Charles Teixeira ainda afirmou que houve a redução de “11,53%” nos crimes de homicídio durante a lockdown que se alastrou desde o ano passado. Em 2019, houve “23,33%” a “33%” dos crimes de homicídio durante a maior redução destes crimes ocorridos nestes últimos 10 anos. “Nossa, é um resultado excelente, e não é um resultado satisfatório, e nós cumprimos a nossa meta no inicio do ano. Com o receio que a gente tinha de não conseguir nem igualar a essa quantidade de crimes que não ocorreu em 2020. Então, graças a deus nós conseguimos essa redução, e lembrando que eu comecei a falar com vocês lá no início. É a maior redução dos últimos 10 anos sobre a questão de; homicídio, roubo, estupro e o estupro de vulnerável; é os crimes que mais impactam na nossa população [...] E eu pedi pra puxar os números absolutos para a gente poder ter uma media, e para que a gente pudesse apresentar aos senhores [da imprensa]”, acrescentou o comandante.

Ainda sobre a questão dos crimes de furto, Charles Teixeira ainda falou sobre os crimes de furtos ocorridos entre 2019 e 2020, e ele ainda afirmou que houve uma queda de redução de “25,02%” dos crimes de furto que também e consolidado como a maior redução dos índices de criminalidade em Itabira e região. “Questão do furto, e vem o detalhe importante. No ano passado o furto entra desde os menores furtos; de chicletes, de um par chinelo e de chocolate. Então assim, são vários tipos de furtos e entram furtos diversos tanto pequeno e quanto maior [diante da gravidade do fato]. Em relação ao ano de 2020, e todo mundo estava dentro de casa praticamente, e nós tivemos aquele período severo com maior intensidade. Praticamente se manteve estável, e não há uma diferença comum, apesar que subiu minimamente, mas, entra a questão atípica [...] Então, praticamente considera uma estabilidade”, destacou o comandante.  

Tenente-Coronel Charles Teixeira fala sobre as ações
 durante o combate contra a criminalidade durante
 a coletiva de imprensa (Foto/Acom 26º BPM)
Charles Teixeira também afirmou na coletiva de imprensa que houve 155 apreensões de armas de fogo, 291 registros de Boletim de Ocorrência (BO) por trafico de drogas ou entorpecentes, 69 prisões imediata, 17.490 operações policiais (com todo o envolvimento e o aparato da operação polícia comunitária, trafico de drogas ou entorpecente, operação bairro seguro e vizinhança segura), 179 visitas tranquilizadoras (as vitimas da lei Maria da Penha, furtos e de roubos), 147 mandados de busca e apreensão (nas apreensões de trafico de drogas, armas de fogo, e posse e porte ilegal de armas), 233 de condenados acompanhados de regime semi-aberto durante o cumprimento de sua detenção por crime cometido, 21 regressão de regime semi-aberto com o cometimento de crimes durante o cumprimento de sua detenção, 2 grandes apreensões com “23 kg” e com “55 kg” de drogas e entorpecentes que ocorreram neste ano através do acompanhamento do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Com a inclusão do recebimento das 200 ligações diárias e mais 11 trotes diários em média através do 190, sendo que Minas Gerais é considerado o estado mais seguro do páis, do qual o estado foi reconhecido através do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Após a coletiva de imprensa, o comandante da unidade ainda realizou ainda uma homenagem aos representantes da imprensa ali presentes com a entrega da “Challenge Coin”, uma moeda comemorativa conferida a policiais, autoridades públicas e personalidades que se destacaram no exercício de suas funções e contribuíram para o aprimoramento dos trabalhos do batalhão no cumprimento de sua missão constitucional.      

“O quê que nós fizemos, e o quê que nós planejamos para que nós pudéssemos fazer, e para que nós pudéssemos conseguíssemos aqueles excelentes resultados? De passagem um dos melhores nos últimos 10 anos [...] Lembrando que ‘99%’ dessas armas foram apreendidas das mãos de infratores da lei, é gente que cometeu o crime e usava essas armas para cometer crime ou já tinha várias passagens pela polícia [militar]. Então, nós logramos o êxito realmente de desarmar quem infringe a lei [...] Os senhores [da imprensa] quase todos os dias, e quase 1 [ocorrência] por dia. Nos ajudam e divulgam em relação a esses excelentes resultados conseguidos pelos nossos militares [...] Ou seja, o infrator da lei acabou de cometer o crime, e a gente faz o cerco de bloqueio. Inicia-se um trabalho de inteligência ou um trabalho de busca, e a gente consegue prender os infratores em flagrante de delito [...] A gente até acompanha o estado da pessoa após ela ter sido vítima de um crime qualquer que seja, ou ate mesmo um simples furto para ver se o policiamento ou a estratégia está sendo executada e realizada pela polícia militar. Ela [a vítima] está ajudando a não acontecer mais crimes no estabelecimento comercial dela ou não [...] Então, nós obtivemos redução dos índices criminais a excelentes patamares. Por quê não é simples e não é fácil a gente adotar estratégia para que nós possamos obter um índice tão expressivo de redução criminal na nossa região”, concluiu o comandante. 






Com o novo “Act 2021/2022” - “95%” dos trabalhadores da “Vale” aprovam a proposta do novo acordo coletivo que irão beneficiar mais de “4.5 Mil” funcionários da mineradora


 
Mais de Mais de “2 Mil” funcionários da Vale aprovaram a proposta do novo acordo coletivo que irá beneficiar mais de “4.5 Mil” colaboradores da mineradora (Foto/Acom Metabase)

Itabira/Mg - A temporada de acordos coletivos que foi iniciada pelo Sindicato Metabase em setembro foi encerrada nesta noite de quarta-feira (17/11). A Vale (S/A) foi a última empresa a realizar sua assembleia com os seus funcionários com a intermediação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), André Viana Madeira. Mais de “2 Mil” funcionários da mineradora votaram durante os dois dias; as três minas da empresa (Cauê, Conceição e Periquito) foram preparadas para receber toda a estrutura da eleição, que contou com 30 funcionários do Sindicato Metabase e equipamentos necessários para a realização do evento (sonorização, mesas, kits de higienização etc.).

Presidente do Metabase André Viana (Foto/Acom Metabase)
“Fizemos reuniões importantes com a empresa; ouvimos os trabalhadores por meio de pesquisa e expusemos tudo isso na mesa de negociação. Acho muito válido a realização da assembleia, pois, poderíamos estar discutindo aqui hoje seguro-desemprego, demissões, férias coletivas, redução de jornada. Se discutimos proposta de acordo de trabalho é graças ao trabalho de conscientização de diversos sindicatos, junto com o Metabase da essencialidade do trabalho do setor extrativo da mineração. A mineração vive hoje um momento diferente devido a alta do dólar, que traz lucros para as empresas, mas por outro lado, a queda da venda, principalmente para China e queda no preço do minério, dificulta todo o processo”, comentou o sindicalista.

Com relação às negociações e o resultado, André Viana ressalta que as empresas nunca facilitam e a Vale não foi diferente. “Construir um acordo coletivo [2021/2022] não é fácil, pois nem sempre a relação com a empresa permite apresentarmos uma proposta ideal, mas apresentamos uma opção plausível, que se aproxime ao máximo da vontade dos nossos representados. É necessário muita sabedoria e responsabilidade quando se negocia este acordo, pois ele não termina quando se assina a pauta e sim, começa, pois todos têm de cumprir o acordado e em tempos de pandemia, nem tudo são flores. Este clima de incerteza no Brasil gera problemas para todos nós. Por isso destaco a responsabilidade do sindicato em apresentar uma proposta responsável. Eu reafirmo que a palavra final é sempre do trabalhador, não cabe aos sindicalistas impor sua vontade, quem manda na decisão do sindicato é o trabalhador. O alto índice de aprovação, em ‘95%       , deixa bem claro a vontade deste trabalhador. O Sindicato [Metabase] vai continuar defendendo os trabalhadores e sendo contra os discursos politiqueiros, oportunistas, ódios pessoais ou finalidade de quem quer que seja, de deturpar o trabalho sério e transparente da nossa instituição”, reafirmou o sindicalista.  

 

A proposta


 Comissão da Vale e do Sindicato Metabase faz as apurações das 
votações sobre o novo modelo do acordo coletivo (Foto/Acom Metabase)
Os trabalhadores da mineradora aprovaram o reajuste de “8,8%” em seus salários, estendidos às todas as cláusulas econômicas, inclusive beneficiando os novos contratados, já que o piso também foi reajustado, aumentando para “R$1.815,70”, cabendo à empresa a obrigação de corrigir os salários dos empregados que estiverem abaixo da faixa salarial. Para os funcionários que trabalham em jornadas de trabalho diárias de 8 ou mais horas, o adicional noturno foi mantido entre “45%” e “65%” para os novatos. Já o cartão alimentação passou de “R$ 790,00” para “R$ 860,00” , com um crédito extra em dezembro; o acordo contempla ainda um abono salarial de “R$ 2.000,00” (“R$ 1.400,00” no contracheque, e mais “R$ 600,00” no cartão alimentação). A manutenção de todos os benefícios foi garantida, uma “luta constante, já que não perdemos nenhum em nossa gestão”, disse André Viana.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Mesmo com o simulado fracassado – Apenas “2.252” participantes! “O planejamento acaba sendo mais desgastante em tempo muito maior de dedicação do que a própria atividade do simulado”, disse o Carlos Eduardo

 

Diante da expectativa esperada -“Nós conseguimos construir uma política de cultura de ‘Autossalvada Comunitária’ ”, destacou a Nilma de Castro    

Coordenadora da Defesa Civil Municipal, sub-tenente Nilma de Castro e o Major Carlos Eduardo da Defesa Civil Estadual fazem os balanços deste segundo simulado durante a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira)

      

Itabira/Mg – Mesmo com o simulado de rompimento de barragem ter sido fracassado com a devida queda de 2.252 moradores participantes dentre os 103 pontos de encontros, e com as 32 sirenes que se encontram instalados em 37 bairros do município. De acordo com a coordenadora da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), sub-tenente Nilma Maria Macieira de Castro, ela ainda afirmou que os moradores das dos 37 bairros que integram as Zonas de Autossalvamento (Zas) que participaram do simulado de evacuação deste sábado (27/11). Nilma de Castro ainda lembrou da importância da participação destes “2,2 Mil” dos moradores das  “Zas” durante a evacuação aos 103 pontos de encontro que foram demarcadas pela própria Vale (S/A).

Poucos moradores do Bela Vista participaram do simulado
(Foto/Rodrigo Ferreira)
“E lembrá-los desse evento em que a gente vai na cidade [de Itabira-Mg] colocando de grande proporção que envolve uma comunidade muito grande no município, e desta comunidade a gente tem também enaltecer todo o nosso trabalho envolvido. Que a gente trouxe desde a primeira reunião de três meses a gente trabalhando para que esse exercício [do simulado de evacuação] pudesse transcorrer da melhor forma possível, e aconteceu dentro do esperado dos 103 pontos de encontro. Todos os dados  estão sendo monitorados, e traremos isso posteriormente com um relatório, e esse relatório será encaminhado para as autoridades envolvidas. Nós temos dentro esse desenvolvimento por meio desse período uma parceria de algumas autarquias que corroboraram com o nosso trabalho dessa dinâmica que funciona o sistema de defesa civil [municipal e estadual] que é uma engrenagem, e dessa engrenagem a gente traz cada órgão participando da forma que nos apoia nesse sentido”, disse a coordenadora.

Dos 7.770 participantes do simulado de 2019, somente 2.252 moradores das “Zonas de Autossalvamento” que participaram deste simulado que resultou na diferença de 5.518 participantes deste segundo simulado, apesar de que o simulado ter sido um grande sinônimo de um verdadeiro fracasso com apenas “2,2 Mil” moradores participantes deste simulado. Nilma de Castro iniciou a coletiva de imprensa falando dos primeiros balanços deste simulado que foi um verdadeiro fracasso destes últimos 2 anos. “Foi bastante positivo por quê nós conseguimos construir ao longo desse período uma politica de cultura de autossalvada comunitária, e a gente traz para a comunidade essa importância dessa participação nesse simulado [do rompimento de barragem]. Com relação a cultura de sair das ‘Zonas de Autossalvamento [-Zas’], e trazer para eles essa dinâmica comportamental com relação a isso”, destacou a coordenadora.      

Questionado sobre o simulado que ocorreu no sábado, 17 de agosto de 2019, do qual o simulado obteve uma grande participação dos “7,7 Mil” participantes dentre os “19 Mil” moradores das “Zonas de Autossalvamento” que atingiu “49,9%” diante da comparação deste simulado, sendo que na época eram 27 bairros nas “Zas”, atualmente são 37 bairros nas “Zas”, do qual os “2,2 Mil” moradores dentre os “17.695” moradores das “Zas” que participaram deste simulado que se tornou um grande fracasso na cidade devido a baixa adesão por parte da população que resultou na diferença enorme de 15.443 moradores das “Zonas de Autossalvamento” que não participaram deste simulado. Que foi um grande e verdadeiro fracasso na história de Itabira que é considerado como o maior berço da mineração e como o maior simulado do Brasil, onde obtém “121 Mil” habitantes, sendo que “17,6 Mil” são os moradores das “Zas”.

Em 2019, o primeiro simulado de evacuação teve a maior
participação dos moradores em massa se deslocando das
Zonas de Autossalvamento para os Pontos  de Encontro
(Foto/Rozenilda Lemos/Arquivo/Divulgação) 
“Com relação à adesão que nós tivemos em 2019, a gente estava trazendo um momento ímpar, e com relação a tudo o quê o mundo vivia e hoje a gente vive a relação a pós-pandemia. Então, a gente pode trazer a cultura das pessoas, e trazer a esse, e que a cultura das pessoas poder ter sido levado a essa taxa de adesão nesse momento com isso. Mas, são variáveis que não são controladas por nós. Então, nesse momento a gente vai buscar e aprimorar isso, e a gente voltar para a mesa com relação ao nosso planejamento, e buscar e aprimorar essa participação. A gente busca cada vez mais essa participação no meio da comunidade. Com relação a 2019, nós trazemos uma cultura diferente e era tudo novidade. Hoje, já não tem muita novidade com relação a isso”, comparou a coordenadora.

Ainda questionada se os “2,2 Mil” moradores participantes estão preparados para se evacuarem das “Zonas de Autossalvamento” para os 103 pontos de encontros foram demarcadas pela própria mineradora. Caso, ocorra o rompimento destas 18 barragens de água e de rejeito de minério. Mesmo que as barragens da Vale estejam seguras por meio de Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) diante do cumprimento e da determinação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Nilma de Castro afirmou que descarta sobre esta hipótese do rompimento de barragens no município, sendo que o monitoramento destas 18 barragens de água e de rejeito de minério estão sendo acompanhada através do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), do qual as informações destas barragens são repassadas para a Defesa Civil Municipal através de relatórios que são fornecidos pela própria mineradora. Para que a Defesa Civil possa acompanhar de perto todo o monitoramento destas barragens, evitando futuros rompimentos com os “17, 6” moradores das “Zas”.   

Major Carlos eduardo falou sobre a importância
do teste das sirenes 32 (Foto/Rodrigo Ferreira)
“Eu não acredito nisso, e eu acredito que quanto mais participarmos, e mais treinados estaremos. Então, mesmo que nós estamos à frente da organização, e fomentar essa gestão de desastres [ambientais], e eu entendo que essa população não estará ainda treinada. Hoje, eu trago alguns mais treinados do que os outros que consegue mensurar esse termo que ela tem de saída, e sempre que ela tem de se ‘autossalvar’, e eu busco cada vez mais essa participação dessas pessoas por quê o nosso objetivo aqui é salvar vidas. Quanto mais vidas se salvarem, mais do nosso objetivo a gente escape”, esclareceu a coordenadora.

Durante a coletiva de imprensa, o Supervisor de Riscos e Desastres da Defesa Civil Estadual, Major  Carlos Eduardo Lopes, ele afirmou que foram feitos todos os trabalhos de campo para a realização deste simulado, e com a inclusão das reuniões para a elaboração deste simulado que teve a duração de 3 meses para ser planejado na realização deste evento com a comunidade. “No sentido de cada vez mais fomentar e levar a informação, e treinar essa população para que ela tenha condições dentro daquilo que lhe compete poder contribuir para ações emergenciais nos casos de ocorrências reais”, destacou o supervisor.

Agentes integrandes do sistema de defesa civil no posto de
comando instalado na Funcesi (Foto/Acom PMI/Divulgação)
“Na verdade o simulado a gente vê aqui na prática acontecendo em poucos minutos, é que realmente é uma atividade rápida dado em caráter emergencial. O nosso planejamento ele é realmente bem complexo, e foram três meses fazendo todo o trabalho de atualização do planejamento que já é existido. Até que a gente, e esse não é o primeiro simulado, e durante esses três meses são feitos os ajustes e os contatos com os diversos atores e vou citar a defesa civil [estadual e municipal] e todos os órgãos que representam o município. Então, são diversas reuniões de alinhamento do plano [do Paebm], além de trabalho de contato com a comunidade através das visitas e das reuniões, e da divulgação. Até chegarmos em mais uma atividade que é na realização propriamente dita do simulado. Então, o planejamento que acaba sendo mais desgastante em tempo muito maior de dedicação do que a própria atividade do simulado. Mas, Isso faz parte da atividade, e normalmente os gestores públicos e o município é uma competência deles, e percebemos que isso tem tudo feito a contendo e com grande dedicação ”, exemplificou o supervisor.

Barragem do Pontal (Foto/Rodrigo Ferreira)
Sobre os sons das 32 sirenes que estavam baixas durante o acionamento no primeiro simulado de 2019, Carlos Eduardo esclareceu que as sirenes estão sendo monitoradas desde o dia 4 de março deste ano, sendo que as sirenes estão sendo testadas todo o dia 4 de cada mês, as 10 horas, da manhã pela própria mineradora durante o monitoramento destas 32 sirenes para que elas possam ficar bem audíveis e com autos decibéis superiores. Para que os “17,6 Mil” moradores das “Zas” possam escutar tranquilamente quando for acionada estas sirenes, caso, as barragens sofrem alterações nas mudanças de níveis dentro das conformidades do Paebm. “O grande start para essas ações de evacuação que já é de visto, elas partem o mecanismo de alarme que são as sirenes. Por isso, que o teste sirene é também uma atividade muito importante durante a realização dos simulados. Além do teste realizado hoje, já tem sim uma cultura de testes mensais das sirenes, e inclusive já incorporada à rotina da cidade. O simulado de hoje ele também serviu para fazer os testes sintonia dessas sirenes. E se o som estava audível ou não audível, isso, vai para os relatórios. Onde a articulação da defesa civil do município e dos demais órgãos, e da própria empresa que faz a gestão dessas [32] sirenes vai fazer a avaliação para poder verificar, e se realmente este som está adequado ou se precisa ser reajustado”, explicou o supervisor.  

Representantes da Vale no comando do Paebm
durante o simulado (Foto/Carlos Cruz)
“Reforçando, o simulado ele segue justamente para isso, e inclusive para testar até o momento oportuno para identificar eventuais problemas ou necessidades de ajustes. Mas, nós não temos nenhuma informação com alguma dificuldade ou prejuízo com o acionamento dessas sirenes. Então, ao principio ocorrer tudo bem, mas, caso exista algum apontamento ele será ajustado logo após esse alinhamento com o fechamento dos relatórios [...] Na verdade ela [as sirenes] surgiu da necessidade de se implementar essa cultura de prevenção do risco. Com as sirenes elas são ferramentas importantes para anunciar uma situação de emergência. Foi experimentado, além dos testes mensais, e inclusive sendo substituídos por musicas clássicas. Para que a população pode se manifestar se está audível ou não, e haver qualquer sugestão de melhoria e apresentar isso para a defesa civil municipal, e também são feitos pela empresa os testes silenciosos que são feitos a qualquer momento, de forma inopinada. Onde são feitos as checagens dentro do sistema tecnológico de alerta de alarme instalada nestas 32 sirenes aqui da cidade“, concluiu o supervisor.


Assista o vídeo:





terça-feira, 30 de novembro de 2021

Dos “7.770 participantes, de 2019” X “2.252 participantes, de 2021” – Simulado com adesão inferior ao anterior! Somente “1.597 colaboradores” da Vale e demais contratadas, e sistemas de Defesa Civil Estadual e Municipal que mais participaram do simulado

Mesmo com baixa adesão no simulado diante do fracasso por parte da população, dentro dos primeiros 10 minutos do acionamento da sirene nenhum morador compareceu (Foto/Rodrigo Ferreira)


 

Itabira/Mg – Diante das fortes chuvas que ocorreu por volta das 3 horas durante a madrugada deste sábado (27). Os 2.252 moradores dos 37 bairros dentre; Abóboras, Aglomerado Rio de Peixe, Água Fresca, Bálsamos, Barreiro, Barro Branco, Bateias, Bela Vista, Bethânia, Campestre, Conceição, Juca Batista, Engenho, Fênix, Gabiroba, Hamilton, João XXIII, Laboreux, Loteamento Cidade Nova, Loteamento Fazenda do Lago, Loteamento Jardim Belvedere, Loteamento Jardim dos Ipês, Loteamento José Leandro de Araújo, Loteamento Valença, Machado, Madre Maria de Jesus, Morro dos Tocos, Nossa Senhora das Oliveiras, Nova Vista, Palmital, Praia, Ribeira de Cima, Rio de Peixe, Santa Ruth, Santa Tereza, Vila Bethânia, Vila Conceição de Baixo.  Participaram do simulado do rompimento das barragens; Cambucal I, Cambucal II, Conceição, Itabiruçu, Rio do Peixe e Pontal, do Complexo Itabira que aconteceu por volta das 14 horas, da tarde. Onde os moradores das Zonas de Autossalvamento (ZAS) se deslocaram para os 103 pontos de encontro que foram demarcados pela própria Vale (S/A), sendo que todos os “17,6 Mil” moradores das “Zas” receberam o “Cartão Qr Code”, das mãos da mineradora para poder localizar os 6 pontos de encontro, na qual se encontra dentro das “Zas”.

Depois dos 10 minutos do acionamento das sirenes, moradores
do Bela Vista comparecem no ponto de encontro para  fazer o
cadastro e serem avaliados ao mesmo tempo (Foto/Rodrigo Ferreira)  
Para que os colaboradores da Vale possam fazer o devido cadastro durante a evacuação dos moradores das “Zonas de Autossalvamento” para os seus devidos 103 pontos de encontro que foram estabelecidos pela própria mineradora, sendo que houve acréscimos de 10 bairros a mais que totalizou para 37 bairros, e o acréscimo de mais 3 pontos de encontro a mais que totalizou 103 pontos de encontros, atualmente. Mesmo com a baixa adesão por parte dentre os “19 Mil” moradores das “Zonas de Autossalvamento”, os “2,2 Mil” moradores das “Zas” não deixaram de participar sequer do simulado, se deslocando das suas próprias residências para os 103 pontos de encontro que foram demarcados pela própria mineradora. Ainda sabendo que ao mesmo tempo, os moradores do “Bela Vista/Nova Vista” terão que deixar as suas casas por causa das obras de descaraterização da barragem do Pontal que atualmente possui “226,9 Milhões” de metros cúbicos e de rejeito de minério na região do Bela Vista, Campestre, Nossa Senhora das Oliveiras “Aprígio” e Praia. A barragem do Pontal atualmente se encontra em “Nível 1” dentro das conformidades do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM). Os representantes legais da Vale vão entrar em processo de negociação por parte destes “19 Mil” moradores das “Zas” para saírem indenizados dos seus devidos lugares desde o “Começo, Meio e Fim” ou desde “O Início, o Fim e o Meio”.

Barragem do Pontal (Foto/Rodrigo Ferreira)
Para poder aumentar e fomentar o fluxo de tráfego das unidades durante o decorrer desempenho das atividades minerária que são praticadas pela própria Companhia Vale do Rio Doce S/A (CVRD) desde 1942, da qual a empresa era ainda estatal desde o governo do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual a empresa se encontra privatizada desde o dia 6 de maio 1997 pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, durante o primeiro mandato do governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Onde os moradores do “Bela Vista/Nova Vista” que residem desde o inicio de sua fase de vida próximo da barragem do Pontal há mais de décadas, antes de receber a triste noticia sobre saída e o abandono das suas casas durante a retirada das famílias do local, onde se instalou as “Zonas de Autossalvamento” pós-tragédias dos rompimentos das barragens; de fundão (que resultou 19 mortes) na mina de Bento Rodrigues da empresa Samarco Mineração S/A que aconteceu na quinta-feira (05) de novembro de 2015, em Mariana-Mg; e da mina do Córrego do Feijão que acabou resultando 395 localizados, 7 desaparecidos com 263 óbitos) que aconteceu na sexta-feira (25) de janeiro 2019, em Brumadinho-Mg.

Vista parcial da Barragem do Pontal com a Avenida
Emílio Zacarias da Silva, do Bela Vista na Zona de
Autossalvamento (Foto/Rodrigo Ferreira)
Que já se completou há 2 anos e 8 meses da tragédia, ainda restando 7 corpos para serem localizados e identificados para serem entregues para as famílias das vítimas desta tragédia, após 6 anos do rompimento da barragem de Mariana. Além da tragédia de “Mariana X Brumadinho”, a Construtora Vale Verde Ltda, de Itabira, que está fazendo os devidos trabalhos de cortes durante as escavações na barragem de Brumadinho na localização e na identificação dos corpos. Para que a perícia e o Instituto de Médico Legal (IML), da Polícia Civil possam fazer todos os devidos trabalhos de necropsia e de autópsia durante a identificação destes corpos, após serem localizados durante os trabalhos de resgate que são feitos pelo Corpo de Bombeiros, em seguida, serem entregues para os familiares dos seus devidos municípios de origem para que eles possam fazer o sepultamento justo e digno, sendo que ainda restam 7 corpos que estão soterrados dentro da lama do rejeito de minério pós-rompimento da barragem de Brumadinho estão prestes para serem localizados e identificados pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia civil até o encerramento dos trabalhos de resgate destes corpos, em Brumadinho.  

Mesmo com o simulado fracassado, os moradores do
“Bela Vista/Nova Vista” serão retirados pela Vale a
partir do final do 1º semestre de 2022 (Foto/Rodrigo Ferreira)
Os moradores do “Bela Vista/Nova Vista” serão retirados pela própria Vale e pelos demais agentes que integram aos sistemas das Defesas Civis Estadual e Municipal por meio da “Força Tarefa” que será formalizado pela frente para fazer a retirada dos moradores “Bela Vista/Nova Vista” com muita calma e segurança, a partir do final do 1º semestre do ano que vem, após a mineradora fazer o anúncio oficial para a retirada dos moradores do “Bela Vista/Nova Vista” que residem nas “Zonas de Autossalvamento” que ficam bem próximas da barragem do Pontal. Principalmente, os moradores do “Bela Vista/Nova Vista” não deixaram de participar sequer deste simulado para manter a garantia do cumprimento da lei federal nº 12.334/10 que estabelece a  “Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB)” que foi sancionado durante o segundo mandato do governo do ex-presidente da república (2003-2006/2007-2010) Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sendo que o simulado do rompimento de barragem será feito de 2 em 2 anos, e o próximo simulado de evacuação acontecerá em 2023. O simulado de evacuação foi bem diferente do primeiro que ocorreu no dia 17 de agosto de 2019 em pleno 32º aniversário da morte do poeta itabirano Carlos Drummond de Andrade “O Poeta Maior” que faleceu em 1987 no Rio de Janeiro-Rj naquele ano.

Sirenes do Paebm foram acionadas por 5 vezes durante 30 minutos
 no simulado (Foto/Acom Vale/Arquivo/Divulgação) 
Em razão da pandemia do “Covid-19” que já se completa há 1 ano e 8 meses, não houve as reuniões preparatórias entre os agentes que compõe o sistema de Defesa Civil Estadual e Municipal. Para que os moradores das “Zonas de Autossalvamento” possam ficar bem atentos antes de participar do simulado de evacuação, como eram feitas anteriormente as reuniões preparatórias no primeiro simulado que ocorreu em 2019, daquele ano, antes da pandemia do “Covid-19”. Somente Ouro Preto que realizou as reuniões preparatórias, de forma remota e virtual com os moradores das “Zonas de Autossalvamento” para o primeiro simulado de Ouro Preto que aconteceu no Sábado (05), de maio deste ano.

Durante o simulado que aconteceu na Rua Joaquim Valadares (Rua 4), no Bela Vista, apenas cerca de 9 participantes chegaram ao ponto de encontro e responderam os questionamentos dos demais colaboradores da Vale e das demais contratadas da mineradora, e demais agentes integrados ao sistema de Defesa Civil Estadual e Municipal durante o simulado de evacuação. Onde os moradores se evacuaram para os pontos de encontro. Somente 1.597 colaboradores da Vale e demais contratadas da mineradora, juntamente sistemas de Defesa Civil Estadual e Municipal que mais participaram do simulado de evacuação do que a maior parte dos “19 Mil” moradores das “Zonas de Autossalvamento” que estavam ausentes neste momento. Ainda no decorrer do simulado tinha moradores atravessando as ruas para resolver compromissos e não para participar deste evento tão importante para os moradores destes 37 bairros que estão dentro das “Zonas de Autossalvamento”. Além disso, somente tinha mais viaturas do Corpo de Bombeiros e da Policia Militar circulando no local a todo o momento. Tinha mais colaboradores e agentes de Defesa Civil Estadual e Municipal do que participantes no simulado como aconteceu durante o primeiro simulado que ocorreu em 2019.

O primeiro acionamento das sirenes que integra ao Paebm aconteceu por volta das 14hs as 14:05, da tarde. O segundo acionamento das sirenes foi das 14:05 até as 14:09, da tarde. O terceiro acionamento das sirenes foi das 14:09 hs até as 14:15 hs, da tarde. Após três toques durante o acionamento das sirenes durante os 15 minutos somente cerca de 9 moradores da “Rua 4”, do Bela Vista que se evacuaram para o “Ponto de Encontro”, sendo que somente os 1.597 colaboradores” da Vale e demais contratadas da mineradora, e Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), Vale (S/A), Defesas Civil Estadual e Municipal, Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM) e Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Que acabou resultando na diferença de 655 moradores que participaram do simulado em 37 bairros que estão dentro das “Zonas de Autossalvamento”, e mais da metade dos colaboradores da Vale e do sistema das Defesas Civis e Estaduais atingiram mais da metade dos que “2,2 Mil” os moradores participantes deste simulado, sendo que o quarto acionamento das sirenes foi das 14:15 hs até as 14:20 hs, da tarde. O quinto acionamento das sirenes foi das de 14:20 hs até as 14:23 hs, da tarde. Que acabou totalizando 5 acionamentos das sirenes durante o decorrer do simulado. Com o complemento do acionamento das mensagens de agradecimento aos demais “2,2 Mil” participantes do simulado que durou 30 minutos como o acionamento total das sirenes instaladas nas “Zas”.     

Os coronéis Flávio Godinho e Rodrigo Souza
(Foto/Heitor Bragança/Arquivo/Divulgação)

             

Durante cerca de 30 minutos foram totalizadas 5 acionamentos das sirenes em todas as “Zonas de Autossalvamento” destes 37 bairros que estão em áreas de risco eminentes das barragens de água e de rejeito de minérios que foram construídas no método “a montante” e “a jusante”. Ainda com o direito ao encerramento da mensagem de agradecimento aos 2.252 moradores participantes deste simulado que resultou na diferença de 5.518 moradores dos 7.770 moradores das “Zonas de Autossalvamento” que participaram do primeiro simulado de evacuação no dia 17 de agosto de 2019 que ficou no comando do ex- chefe do Gabinete Militar do Governador e ex- Coordenador Estadual de Defesa Civil/MG (CEDEC-MG), comandante-geral da Polícia Militar, coronel Rodrigo Souza Rodrigues, e também do ex-coordenador adjunto da Defesa Civil Estadual, diretor de operações da Polícia Militar, coronel Flávio Godinho Pereira. Que os grandes responsáveis pela grande realização do primeiro e o “Maior Simulado do Brasil” e o “Maior Simulado da América Latina” na cidade, do qual o primeiro simulado histórico ganhou uma grande repercussão estadual (no “Bom Dia Minas” e no “MGTV 1ª e 2ª edição”, da TV Globo Minas, e no “Mg No Ar” e “Balanço Geral MG”, da Record Tv Minas) e nacional (no “Jornal Hoje”, no “Jornal Nacional” e no “Jornal da Globo”, da Rede Globo, e no “Jornal da Record”, da Record TV) através da TV Globo Minas e Record TV, e das rádios Itatiaia Am/Fm e da rádio Central Brasileira de Notícias (CBN) Am/Fm, e dos jornais de mídia impressa como o jornal Folha de São Paulo e o jornal Estado de Minas e a imprensa local que estiveram presentes durante a cobertura do considerado maior simulado do Brasil e da América Latina, em 2019.

Ainda com direito aos flashes “ao vivo” da TV Globo Minas para o “MGTV 2ª Edição” e para “Jornal Hoje”, da Rede Globo por todo o Brasil, do qual o Flávio Godinho concedeu duas entrevistas durante os flashes “ao vivo” da TV Globo Minas, antes de conceder a segunda coletiva de imprensa do simulado na manhã de sábado do dia 17 de agosto de 2019, antes das sirenes das “Zonas de Autossalvamento” tocar às 14 horas, da tarde. Mesmo com baixa participação diante deste simulado que foi um grande e verdadeiro sinônimo de fracasso devido à falta de participação destes “19 Mil” moradores das “Zonas de Autossalvamento” que fica dentre os 37 bairros (citados acima) nas áreas de risco eminente.  

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Do “Maior Simulado do Brasil” para o “Maior Simulado da América Latina” – “O simulado de rompimento de barragem trata-se de um treinamento”, destacou a Nilma de Castro

 

Com destino aos “100 Pontos de Encontro” - “19 Mil” moradores das “Zonas de Autossalvamento” dos 37 bairros participarão do simulado neste sábado

Vale e demais agentes do sistema da defesa civil municipal dão os últimos ajustes para o simulado deste sábado (Foto/Compdec) 


Itabira/Mg – De acordo com a coordenadora da Defesa Civil Municipal através da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), sub-tenente Nilma Maria Macieira de Castro afirmou que houve as reuniões semanais com a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), Vale (S/A), Defesas Civil Estadual e Municipal, Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM) e Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que durou cerca de 3 meses para a elaboração do simulado do rompimento de barragem. Onde os “19 Mil” moradores farão a evacuação durante o deslocamento das Zonas de Autossalvamento (ZAS) para os “100 Pontos de Encontro” que foram demarcados pela própria mineradora, do qual o simulado de evacuação que acontecerá neste sábado (27), as 14 horas, da tarde.

Coordenadora da Defesa Civil Municipal Nilma de Castro
(Foto/Acom PMI/Divulgação)
“Onde envolvemos todas essas autarquias que compõe o sistema de Defesa Civil [Estadual e Municipal] no município, e também secretarias da Prefeitura [Municipal de Itabira-PMI]. Onde esses órgãos fizeram essas tratativas de estratégias para a realização do simulado. Então, esses preparativos nos tivemos um planejamento prévio de onde vários órgãos trabalharam junto com a gente, e nessas tratativas nós trouxemos para a realidade do município. Para que a gente conseguisse executar da melhor forma possível por quê as pessoas conseguissem se salvarem em caso do rompimento de barragem”, explicou a coordenadora.     

Dentre os 37 bairros, os moradores do; Abóboras, Aglomerado Rio de Peixe, Água Fresca, Bálsamos, Barreiro, Barro Branco, Bateias, Bela Vista, Bethânia, Campestre, Conceição, Juca Batista, Engenho, Fênix, Gabiroba, Hamilton, João XXIII, Laboreux, Loteamento Cidade Nova, Loteamento Fazenda do Lago, Loteamento Jardim Belvedere, Loteamento Jardim dos Ipês, Loteamento José Leandro de Araújo, Loteamento Valença, Machado, Madre Maria de Jesus, Morro dos Tocos, Nossa Senhora das Oliveiras, Nova Vista, Palmital, Praia, Ribeira de Cima, Rio de Peixe, Santa Ruth, Santa Tereza, Vila Bethânia, Vila Conceição de Baixo participarão deste simulado. Onde os representantes da Vale fizeram a distribuição dos panfletos explicativos nestes bairros que estão dentro das “Zonas de Autossalvamento” sobre o simulado do rompimento de barragem que acontecerá neste sábado.  

Vale anuncia interdição de vias durante o simulado
(Foto/Rodrigo Fereira)
“A gente busca a participação da população por quê quanto mais as pessoas estiveram treinadas, mas, elas conseguem se autossalvar saindo dessa situação de perigo e consigam se salvar, e a gente busca com isso que as pessoas no dia do simulado ao ouvir o toque das sirenes [do Plano de Ação de Emergência Para Barragens de Mineração – PAEBM], e se desloquem para os [100] pontos de encontro que está localizado em um local seguro, e lá no local elas receberão todas as orientações para retornar a residência de forma segura, e com isso elas estão condicionadas a uma resposta, caso, aconteça um rompimento de barragem [...] A importância das pessoas na participação do simulado é trazer a cada um esse condicionamento de resposta em caso de perigo envolvendo rompimento de barragem”, disse a coordenadora.

Onde os “19 Mil” moradores das “Zas” se submeterão ao treinamento para a prevenção da mancha do rompimento de barragem durante o deslocamento aos “100 Pontos de Encontro” que foram demarcadas pela própria Vale durante o maior simulado do Brasil que já e consagrado como o maior simulado da América Latina de todos os tempos, em Itabira. “O simulado de rompimento de barragem trata-se de um treinamento, onde o empreendedor Vale [S/A] nos apoia nesse planejamento. Para que os órgãos que envolvem o sistema de defesa civil no município possam capacitar as pessoas que moram nas Zonas de Autossalvamento [-Zas] para que elas se consigam se salvar em casos de rompimento de barragem”, destacou a coordenadora. 

Estruturas montadas para receber os 19 mil moradores
das Zas (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Além de o município ser considerado como o maior simulado do Brasil, Nilma de Castro afirmou que o simulado de Itabira é considerado como o maior simulado da américa latina devido a dimensão estratégica, onde abriga “121 Mil” habitantes dentre os “19 Mil” moradores das “Zonas de Autossalvamento”. “Na verdade a gente trata como o maior simulado da américa latina. Mas, isso não de forma satisfatória, e a gente pensa no maior simulado, mas, a gente não traz isso não como um mérito. Claro que o mérito é conseguir que um número maior de pessoas se salvem, caso, venha acontecer um rompimento de barragem no município. Esse treinamento a gente traz, inclusive, o objetivo maior que é com que as pessoas consigam se salvar em caso de rompimento de barragem, e eles [as] estejam capacitadas a essa proposta que o simulado traz para elas [...] Então, a nossa maior expectativa é uma participação maior da população do município, onde essa população do município se encontra dentro das ‘Zonas de Autossalvamento [-ZAS]’. Então, o que a gente busca é uma maior participação, e quanto for maior esse número de pessoas participando. Mas, nós temos condições de entender que as pessoas estão treinadas para esse salvamento”, contou a coordenadora.

Organizadores do simulado dão os últimos ajustes nas tendas,
 onde foram demarcados pela Vale os pontos de encontro
(Foto/Rodrigo Ferreira) 
Como medida preventiva, durante o simulado haverá interdição temporária do trânsito de veículos na MG-129, nos quilômetros 8, 24 e 30; na MGC-120, sentido Nova Era; na AMG 900-1210, sentido mina Conceição; e em diversas vias em Itabira com duração de 1 hora durante o simulado, sendo que o trânsito será liberado, as 15 horas, da tarde. “Outro ponto importante que a gente pede atenção da população, é que haverá interrupção do trânsito, e algumas vias serão interditadas para que a gente possa realizar esse simulado de forma bem segura. Para que as pessoas possam deslocar para os pontos de encontro de forma segura. Então, teremos algumas ruas e algumas estradas que serão interditadas pelos órgãos que nos apoiam, e para isso se a pessoa tiver interesse, ela pode consultar do easy que estará atualizado para esta interdição de vias no dia do simulado”, alertou a coordenadora.     

Moradores das Zas vão receber o “Cartão Qr Code”da Vale
(Foto/Rozenilda Lemos/Divulgação) 
Outra novidade, Nilma de Castro ainda anunciou o “Cartão Qr Code” que será fornecido pela mineradora para os moradores das “Zonas de Autssalvamento” que são os grandes participantes deste simulado. Que vai facilitar a identificação destes moradores para o deslocamento deste “100 Pontos de Encontros” que foram demarcados pela própria Vale. Na contrapartida do aplicativo da “Defesa Civil” que também poderá ser baixado pela internet e instalado em seu smartphone para obter todas as informações com relação às 15 barragens da mineradora que são cadastradas na Agencia Nacional de Mineração (ANM). Para que a população possa obter todas as informações sobre os andamentos situacionais destas 15 barragens de rejeito de minério e de água da mineradora por meio deste aplicativo que vai facilitar a vida destes “12 Mil (10%)” moradores destes “5,2 Mil” imóveis que ficam dentro das “Zonas de Autossalvamento” , caso, ocorra o rompimento destas 15 barragens que foram construídas “A Jusante” pela mineradora há mais de décadas. Que foi anunciado pelo ex- o Coordenador Adjunto da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-Mg), coronel da Polícia Militar, Flávio Godinho Pereira durante a coletiva de imprensa sobre o anúncio do primeiro simulado, em 2019. “Com esse cartão [qr code] vai facilitar o seguinte, se a pessoa ela pertence aquele ponto de encontro ou se ela pertence a outro ponto de encontro. As vezes ela é do ponto de encontro 5, ela vai para os pontos de encontro 6. Mesmo assim, vai ser identificada como ela morasse nas [Zonas de Autossalvamento -] Zas de outro ponto de encontro no que deveria ser o local para ela ir”, exemplificou a coordenadora.    

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

“O Maior Simulado do Brasil” está de volta – “Contagem regressiva”! “19 Mil” moradores das “Zas” participarão do simulado neste sábado

 

Com as seis estruturas da Vale - Atividade de caráter preventivo envolverá comunidades localizadas na “Zonas de Autossalvamento”

“19 Mil” moradores das Zonas de Autossalvamento participarão do simulado que acontece neste sábado (Fotos/Rozenilda Lemos/Arquivo/Divulgação)  

Itabira/Mg - As Defesas Civis estadual e municipal de Itabira, com o apoio da Vale (S/A), realizarão neste sábado (27), às 14hs, o simulado prático de emergência da “Zona de Autossalvamento (ZAS)” das barragens Cambucal I, Cambucal II, Conceição, Itabiruçu, Rio do Peixe e Pontal, do Complexo Itabira. A atividade, que é rotineira e tem caráter preventivo, envolverá cerca de “17.6 Mil” pessoas.


No horário do treinamento, a população será avisada por meio do toque real de sirenes, antes é emitida uma mensagem de voz alertando que se trata de um simulado, em seguida, os moradores das “Zas” deverão seguir as rotas de fuga e se dirigir aos pontos de encontro localizados em área segura.

A atividade integra o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) das estruturas, em cumprimento à legislação vigente. O objetivo é reforçar a cultura de prevenção e orientar a população sobre como proceder em caso de emergência.

Como medida preventiva, durante o simulado haverá interdição temporária do trânsito de veículos na MG-129, nos quilômetros 8, 24 e 30; na MGC-120, sentido Nova Era; na AMG 900-1210, sentido mina Conceição; e em diversas vias em Itabira.

Serão tomados todos os cuidados para evitar a disseminação da “Covid-19”, segundo as orientações das autoridades de saúde do município, tendo como foco a segurança dos trabalhadores e dos moradores das localidades.

Não houve alteração na condição de segurança das estruturas. As barragens Cambucal I, Cambucal II, Conceição, Itabiruçu e Rio do Peixe continuam com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva e a estrutura Pontal permanece em “Nível 1” que estão dentro das conformidades do PAEBM, que não requer a evacuação da população a jusante. As barragens da empresa passam por inspeções rotineiras de campo e são monitoradas permanentemente por uma série de instrumentos e pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG). Informações sobre as estruturas podem ser obtidas no site www.vale.com/esg. 

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Com a “ganância no lucro” - Postura da Vale causa repúdio em diversos sindicatos da categoria durante o “Acordo Coletivo 2021/2022”

Presidente do Sindicato Metabase, André Viana se une com os demais sindicatos da categoria de todos os diversos setores da atividade extrativista da mineração (Foto/Acom Metabase/Arquivo/Divulgação) 


Itabira/Mg - Os principais sindicatos do país, entre eles o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), emitiram um manifesto unificado repudiando a proposta da empresa. Na nota, os sindicatos alertam para a “covarde pressão para que todos engulam um acordo coletivo com um trágico arrocho no valor real dos salários”. Ainda de acordo com a nota, a empresa divulga aos funcionários que seus salários estão “4%” acima do praticado no mercado nacional.

Os sindicatos dizem ser um “mantra”, já que há uma disparada de preços com o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) ultrapassando os “10%” para a data-base em 1º de novembro. Os sindicatos ainda denunciam que a empresa age por “ganância no lucro” e que não leva em conta os altos níveis de produção e a alta do dólar. Assinam o manifesto, além do Metabase Itabira, o Sindicato Ferroviário do Espírito Santo - ES/Minas Gerais - MG, Metabase Mariana, Extrativos de “Corumbá/Ladário” e Ferroviários de Belo Horizonte.

 

Relembre

Recentemente o presidente do Sindicato Metabase, André Viana Madeira “Pato Roco”, disse que estava em conversas com importantes lideranças sindicais que representam os trabalhadores da empresa Vale (S/A) no Brasil. Os representantes sindicais discutem a importância do acordo coletivo 2021/2022, a luta por uma pauta com novas conquistas e a defesa dos direitos e benefícios já conquistados. “É um lema de comum consenso entres os líderes sindicais que têm a árdua missão de conduzir todos os trabalhadores para um acordo coletivo. Um acordo que realmente valorize a todos em um ano com tantos desafios econômicos e de consequências terríveis devido a pandemia”, completou o sindicalista.

O Sindicato Metabase busca nestes encontros, fortalecer a unidade sindical para gerar ganhos para toda a categoria pertencente à mineração Vale. “Somente com maturidade e unidade poderemos sair vitoriosos nesta temporada de acordo coletivo. Deixar as vaidades por discordância de lado e buscar uma alinhamento da pauta e resistência, é o que todos os trabalhadores anseiam ver em seus representantes sindicais”, pontuou o sindicalista.

Sobre os 26 mortos do “Novo Cangaço”, em Varginha – Na missa de finados! “Eram preciso tantas vidas serem ceifadas para que nós e a sociedade garantissem a sua segurança?”, questionou o dom Marco Aurélio

 

O bispo diocesano dom Marco Aurélio faz a segunda celebração da missa de finados com 30 munutos de atraso (Foto/Rodrigo Ferreira)


Itabira/Mg – Mesmo com os atrasos de 70 minutos durante a primeira missa de finados que foi celebrado pelo pároco do Santuário São Geraldo Magela, padre Ueliton Neves da Silva na manhã desta terça-feira (02) por volta das 8:20 hs com o termino as 9:21 hs, sendo que a primeira missa estava marcada para as 8 horas da manhã. O bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, dom Marco Aurélio Gubiotti também sofreu atrasos na missa que estava marcada no horário das 9 horas, da manhã, no estacionamento do Cemitério da Paz devido ao término das instalações das tendas que foi paralisado durante as fortes pancadas de chuvas que ocorreu durante a tarde desta segunda-feira (01) para o feriado do dia dos mortos, do dia seguinte. Para dar mais conforto e mais comodidade aos fieis durante a missa de finados em decorrência do cumprimento dos protocolos sanitários na prevenção do “Covid-19”, evitando as aglomerações nas áreas internas de acesso ao Cemitério da Paz.

Primeira missa de finados foi celebrado com 80 minutos
de atrasos (Foto/Rodrigo Ferreira)
“Aqui estamos reunidos para rezar pelos nossos irmãos e irmãs finados que já partiram para a casa do Pai. A palavra de Deus hoje na primeira leitura mostra que o que fazemos é uma obra boa. Uma obra boa por que é um sinal de solidariedade, e solidariedade com aqueles que partiram. Nós acreditamos que nós podemos a auxiliar de forma espiritual esses irmãos com a nossa oração. Assim como o Judas Macabeu pediu para que se fosse oferecido sacrifícios pelos soldados mortos na guerra. Nós também rezamos pedindo e suplicando a misericórdia pelo senhor por aqueles que já partiram para a casa do Pai. Então, é uma obra de caridade, é uma obra de solidariedade. Mas, principalmente é um testemunho de fé”, disse o bispo diocesano.

Após a celebração da primeira missa de finados que foi celebrado por padre Ueliton Neves. Sem cerimonia e com improviso, dom Marco Aurélio chegou depois que o padre Ueliton Neves se ausentou do altar, e ao mesmo tempo o bispo diocesano trocou a sua jaqueta pela sua própria batina diretamente do altar na antecipação dos preparativos durante a segunda celebração da missa de finados no intervalo de 15 minutos, onde o dom Marco Aurélio celebrou a segunda missa de finados que teve o inicio as 9:35 hs com atrasos de 30 minutos. Como se fosse um personagem de um seriado infantil na tv, e revelou a sua identidade secreta aos fieis jamais revelada nos últimos tempos, sendo que nenhum dos seus super-heróis dos seriados de tv nunca jamais revelaram a sua própria e verdadeira identidade em público. Como o bispo diocesano fez a questão de revelar a sua própria identidade secreta aos fieis, ao retirar a sua própria jaqueta para vestir a sua batina do altar para celebrar a segunda missa de finados.

Fieis acompanharam a segunda celebração
da missa de finados (Foto/Rodrigo Ferreira) 
“Nós estamos aqui e a nossa presença aqui [no estacionamento do ‘Cemitério da Paz’] é um testemunho público da fé que nós temos na ressurreição. Assim, como falou a primeira leitura não teria sentido nenhum nós rezarmos por aqueles que partiram, se nós não acreditássemos que o cristo ressuscitou, e que ressuscitando. Eles nos dá a esperança de nós também para participarmos da vida eterna. Então, é testemunho de caridade, de solidariedade. Especialmente desde o tempo em que nós vivemos solidariedade tanto com quem partiu. Nós intercedemos por eles, mas, também solidariedade com os que ficaram. Sentem a dor e a ausência. Todos nós temos alguém muito querido que trazemos na nossa mente e no nosso coração, e já se foi”, comparou o bispo diocesano.                          

Ainda na abertura da segunda missa de finados, o bispo diocesano recordou sobre as percas amigos, parentes e entes queridos na família durante a pandemia que acabou resultando 367 vitimas fatais do “Covid-19” que resultaram em mortes desde em que a pandemia foi instalada na cidade desde fevereiro de 2020, e já se completa há quase 2 anos de convivência com um “novo normal” em plena pandemia dos sintomas do coronavírus. “Mas, já nos sentimos reunidos, convocados para essa celebração eucarística. Mas, como nós estamos em ambiente aberto. Sempre bom lembrar e temos que fazer, e criar ambiente em primeiro lugar no interior do nosso coração. Para que a gente possa participar desse momento tão importante que é a celebração da Santa Missa. Nesse momento também eu alerto vocês que quando eu enunciar o oremos, e fizer um instante de silêncio. Você traga para a sua memória os seus entes queridos que já partiram para a casa do Pai, e também o nosso momento de oração por aqueles irmãos tão numerosos que perderam a sua vida até agora nesta pandemia, e por nós que temos pessoas queridas que perdemos durante esse tempo e por todas as famílias enlutadas”, recordou o bispo diocesano.                          


Mesmo com atrasos, os organizadores conseguiram levantar
todas as estruturas da cobertura da tenda para abrigar os fieis
durante a celebração da missa de finados (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Durante a celebração da missa de finados, dom Marco Aurélio aproveitou a homilia e falou sobre os 26 bandidos mortos durante a operação do novo cangaço que foi batizado pela própria Polícia Militar (PM), em Varginha-Mg deste domingo (31/10) durante as vésperas do dia dos mortos. Que envolveu a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil (PC) e a Polícia Federal (PF) que formataram a “Força-Tarefa” juntamente com a polícia militar para o combate contra a criminalidade, em Varginha. “Nós temos acompanhado recentemente aqui no nosso estado [de Minas Gerais-Mg] uma ação da Polícia [Militar-PM] que resultou na morte de 26 pessoas que perderam a vida. Eram pessoas que estavam fazendo o mal, eram pessoas que estavam atentando contra a segurança, e estava espalhando o verdadeiro terror. Era uma quadrilha segundo consta, uma quadrilha. Então, era preciso reprimir: ‘Que bom?’. E nós tivemos a repressão, agora fica a nossa pergunta: ‘Eram preciso tantas vidas serem ceifadas para que nós e a sociedade garantissem a sua segurança?’. Em nenhuma situação nós temos o direito de nos sentirmos os donos da vida do outro, e mesmo que a pessoa não se der ao respeito. Nós não podemos omitir de respeitar a vida, e a sociedade ela se deve se organizar de tal forma e exercendo o seu justíssimo direito da preservação da ordem social, da paz e da segurança”, defendeu o bispo diocesano.

“Ela [a sociedade] deve lutar essa defesa, e que ela implique no número mínimo de mortes. A morte nunca pode ser visada como o meio de se conseguir a preservação da segurança. Mas, somente a defesa da própria vida, é que permite a atentar mesmo que não seja essa  intenção de atentar contra a vida alheia. Nós, por isso por quê somos gratos ao dom da vida nos colocamos a disposição. E a pandemia só mostrou para a gente que nós não temos outro recurso, e a gente precisa realmente preservar a vida dos irmãos em momentos de dificuldade. Que isso faz, e é da nossa natureza. Isso é principalmente, é expressão da fé que temos. Nós somos chamados a reconhecer presença do cristo morto e ressuscitado, e entregou a nossa vida para a sua salvação na pessoa dos irmãos necessitados que são muitos nos tempos atuais. É por isso rezar pelos fieis de vultos faz a gente reconhecer que é preciso levar a vida, promover a vida em todas as situações, a defesa da vida ela não admite nenhum tipo de exceção, seja a minha vida e seja a vida dos irmãos”, concluiu o bispo diocesano.