O bispo diocesano dom Marco Aurélio faz a segunda celebração da missa de finados com 30 munutos de atraso (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Itabira/Mg
– Mesmo com os atrasos de 70 minutos durante a primeira missa de finados que foi
celebrado pelo pároco do Santuário São Geraldo Magela, padre Ueliton Neves da
Silva na manhã desta terça-feira (02) por volta das 8:20 hs com o termino as
9:21 hs, sendo que a primeira missa estava marcada para as 8 horas da manhã. O
bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, dom Marco Aurélio Gubiotti também
sofreu atrasos na missa que estava marcada no horário das 9 horas, da manhã, no
estacionamento do Cemitério da Paz devido ao término das instalações das tendas
que foi paralisado durante as fortes pancadas de chuvas que ocorreu durante a
tarde desta segunda-feira (01) para o feriado do dia dos mortos, do dia seguinte.
Para dar mais conforto e mais comodidade aos fieis durante a missa de finados
em decorrência do cumprimento dos protocolos sanitários na prevenção do
“Covid-19”, evitando as aglomerações nas áreas internas de acesso ao Cemitério
da Paz.
Primeira missa de finados foi celebrado com 80 minutos de atrasos (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Após
a celebração da primeira missa de finados que foi celebrado por padre Ueliton
Neves. Sem cerimonia e com improviso, dom Marco Aurélio chegou depois que o
padre Ueliton Neves se ausentou do altar, e ao mesmo tempo o bispo diocesano
trocou a sua jaqueta pela sua própria batina diretamente do altar na
antecipação dos preparativos durante a segunda celebração da missa de finados
no intervalo de 15 minutos, onde o dom Marco Aurélio celebrou a segunda missa
de finados que teve o inicio as 9:35 hs com atrasos de 30 minutos. Como se
fosse um personagem de um seriado infantil na tv, e revelou a sua identidade
secreta aos fieis jamais revelada nos últimos tempos, sendo que nenhum dos seus
super-heróis dos seriados de tv nunca jamais revelaram a sua própria e
verdadeira identidade em público. Como o bispo diocesano fez a questão de
revelar a sua própria identidade secreta aos fieis, ao retirar a sua própria
jaqueta para vestir a sua batina do altar para celebrar a segunda missa de
finados.
Fieis acompanharam a segunda celebração da missa de finados (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Ainda
na abertura da segunda missa de finados, o bispo diocesano recordou sobre as
percas amigos, parentes e entes queridos na família durante a pandemia que
acabou resultando 367 vitimas fatais do “Covid-19” que resultaram em mortes desde
em que a pandemia foi instalada na cidade desde fevereiro de 2020, e já se
completa há quase 2 anos de convivência com um “novo normal” em plena pandemia
dos sintomas do coronavírus. “Mas, já nos sentimos reunidos, convocados para
essa celebração eucarística. Mas, como nós estamos em ambiente aberto. Sempre
bom lembrar e temos que fazer, e criar ambiente em primeiro lugar no interior
do nosso coração. Para que a gente possa participar desse momento tão
importante que é a celebração da Santa Missa. Nesse momento também eu alerto
vocês que quando eu enunciar o oremos, e fizer um instante de silêncio. Você
traga para a sua memória os seus entes queridos que já partiram para a casa do
Pai, e também o nosso momento de oração por aqueles irmãos tão numerosos que
perderam a sua vida até agora nesta pandemia, e por nós que temos pessoas
queridas que perdemos durante esse tempo e por todas as famílias enlutadas”, recordou
o bispo diocesano.
Mesmo com atrasos, os organizadores conseguiram levantar todas as estruturas da cobertura da tenda para abrigar os fieis durante a celebração da missa de finados (Foto/Rodrigo Ferreira) |
“Ela
[a sociedade] deve lutar essa defesa, e que ela implique no número mínimo de
mortes. A morte nunca pode ser visada como o meio de se conseguir a preservação
da segurança. Mas, somente a defesa da própria vida, é que permite a atentar
mesmo que não seja essa intenção de
atentar contra a vida alheia. Nós, por isso por quê somos gratos ao dom da vida
nos colocamos a disposição. E a pandemia só mostrou para a gente que nós não
temos outro recurso, e a gente precisa realmente preservar a vida dos irmãos em
momentos de dificuldade. Que isso faz, e é da nossa natureza. Isso é
principalmente, é expressão da fé que temos. Nós somos chamados a reconhecer
presença do cristo morto e ressuscitado, e entregou a nossa vida para a sua
salvação na pessoa dos irmãos necessitados que são muitos nos tempos atuais. É
por isso rezar pelos fieis de vultos faz a gente reconhecer que é preciso levar
a vida, promover a vida em todas as situações, a defesa da vida ela não admite
nenhum tipo de exceção, seja a minha vida e seja a vida dos irmãos”, concluiu o
bispo diocesano.
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