Miguel Joaquim
Por Suziene
Cavalcante
Suziene Cavalcante e o seu filho Miguel Joaquim (Foto/Divulgação)
Seus olhos
bonitos, dois Infinitos, dois Sóis.
Têm os
Cantares da imensidade dos Mares, qual
essência nos ares d'uma Foz!
Duas auroras,
dois mundos.
Sublímico
aljôfar profundo de brilhos facundos em crisóis.
Seu olhar me
ensina que a natureza canta e mina, em prosas e rimas, dentro de nós!
Nas remanhãs
e reauroras, seu olhar de luz me doura, em orvalhuras que enfloram meu
presente, meu outrora e meu após!
Seus olhos,
espelho das pérolas.
Enleio da
terra e Mar.
Oráculo das
angelicais prédicas.
Neles, os
Céus parecem orar!
Seu rosto, um
Céu a bordo, brônzeo esplendido.
Sagrado
oásis, uma amostra grátis do Infinito.
Anjo com
traje majestático.
Meu luzeiro
mais iluminático, mais bendito.
Meu portal
mais dórico.
Meu sonho
mais amórico.
O triunfar
mais pórtico dos quesitos!
Seu olhar tem
emoção.
Traz o beijo
do coração.
Como um lindo
astro outorga o abraço ao nobre galho da Constelação.
Seus olhos
são a minha Pátria.
O portal de
minha eternidade.
Duas
Bandeiras que, a hástea, abraçam.
E leio os
Céus em sua face!
Ó Miguel, ó
puro Céu, ó filho meu!
Ao te gerar,
pude recriar a Criação de Deus.
Ao te
abraçar, consigo tocar em toda a eternidade!
Vejo-me
brincar de roda a cirandar com todo o bailar da Posteridade!
Confabulá-lo-ia
no cerne de minhas poesias, às margens da lua lho diria poemidades!
És um
espírito de grande benevolência.
Caríssimo ser
vindo do poder da Onissapiência.
No seu olhar,
sinto a vida.
És um Mar
nobre, onde Deus Se chove, Se pinga, em linda Presença!
És minha
vitória mais épica.
Trazes o
sorriso das artes mais plexas!
És a
fotografia de toda a minha poesia, és a caligrafia dos meus dias e épocas!
Um anjo com
coração, vivendo em pulsação nesta dimensão térrica!
Miguel
Joaquim
Meu Céu, meu
Querubim...
Meu lorel de
marfim
Alma
angélica!
Miguel
Joaquim
Todas as
estrelas se movem em ti!
És meu
Firmamento aqui, uma obra constélica!
Sublimam-me
tuas habilidades!
Português e inglês,
tu dominas c'a intrepidez e fluenticidade.
Segues,
portanto, dominando o idioma do espírito humano. Sábio é quem segue amando.
Essa é a maior linguagem!
Espírito
insígne.
Criança, e já
bilíngue.
Estás perto
da fluência trilíngue com autodidaticidade!
Seus diálogos
tão maduros!
Dissertas
sobre mil assuntos, com riqueza de conteúdos e fundamentalidade!
Alma extensa
de genial completude.
Transcendente,
vertente, Rio cujas correntes são virtudes!
Amor,
probidade, honra, verdade, são o desenho mais pleno de sua face, em espiritude.
Impetua-se
qual vento, deligenciando o Advento dos nobres sentimentos em plenitude.
Que seu lindo
espírito sempre seja empírico nos louváveis princípios e nas grandes atitudes.
Torpor e
maravilhamento!
Um Templo
seus pensamentos!
Elegância em
todos os tempos em verticude.
Saboreie, com
integridade, a linguagem da simplicidade, o idioma da inorgulhidade, no bem que
se acura na arte de ser amplitude.
És-me por mil
filhos...
Tu és todo o
meu sonho.
Em sua voz,
mil preces tenho ouvido!
A canção que,
c'o coração, componho!
Exales o
caráter mais perfeito.
A integridade
mais acurada.
A cultura da
pureza nos feitos.
A
espiritualidade mais sublimada!
Seu ser, um
abraço da luz celeste.
Sua presença,
são amáveis volições.
De
ascencionais saberes me revestes.
Aproximes
mais e mais das perfeições.
Como o Céu,
és sem fim!
Amado filho
Miguel Joaquim.
Estrada do
Universo em corcel.
Carruagem das
sapiências em broquel.
Em ti vejo
desde as glórias das Galáxias à simples flor do campo, e o borborejo dos cantos
das acácias.
Coração térrico, porém angélico, sobretudo
singélico em luzes ávidas.
A felicidade
e o Dom ético, em sua eternidade, são algo profético.
Amar é o ato
mais benemérito, é a ação mais plácida!
Fluam, de seu
interior, Edifícios de louvor, de mil andares em favor do bem, do amor e da
graça.
Sobre sua
vida espiritual e intelectual.
Estética, ética
e cultural. Tudo que a abundância virtudeal abraça.
Lúdica,
expressiva e social.
No campo da
honra e da moral dignal fartem-se de
graças!
Porque, ó
menino meu, ó filho que o Céu me estendeu!
São as mãos
dos inocentes que acariciam, para sempre, os cabelos reluzentes de Deus!
Todo sábio se
afasta dos pensamentos das massas.
E dos
estímulos grupais, das superficialidades bestiais que só atrasam.
Seja sempre
regido por princípios enobrecidos, de elevados culturismos que, de altos
altruísmos, nos façam!
Da cultura
mercantilista-imediatista, consumista-escravagista,
ostentativamente-capitalista que as almas vaidosíssimas enlaçam...
Esteja sempre
longe, como os superiores Montes, que podem ser vistos de longe, mas sempre se
afastam!!!
Que as altas
virtudes sejam-lhe sempre bem- vindas.
Como o lago,
mesmo estreito, pode ser o leito d'uma estrela linda!
Como o horizonte robusto, c'o Poente no busto,
busca o Ser augusto, como o sábio justo - Sob o Poente ruivo e adusto- observa
a vida!
Fizera-me, o
seu olhar, renunciar as prosápias jactâncias.
E
transubstanciar no mar de amar as rutilâncias.
Mar da quinta
essenciação.
Sumo quantum
de luziação espirituânica.
Porque, quem
nasce Universo, nasce imensidão!
Nasce
Infinito, nasce amplidão!
Nasce jardim,
nasce frutificação.
Nasce
iluminância.
(*) Suziene
Cavalcante “Poeta brasileira Matogrossense”