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domingo, 3 de julho de 2022

Sobre família – Poetisa e compositora mato-grossense fala sobre a sua convivência com o seu filho através de sua poesia intitulada a ele


Miguel Joaquim

Por Suziene Cavalcante

Suziene Cavalcante e o seu filho Miguel Joaquim (Foto/Divulgação)


Seus olhos bonitos, dois Infinitos, dois Sóis.

Têm os Cantares da imensidade dos Mares,  qual essência nos ares d'uma Foz!

Duas auroras, dois mundos.

Sublímico aljôfar profundo de brilhos facundos em crisóis.

   

Seu olhar me ensina que a natureza canta e mina, em prosas e rimas, dentro de nós!

Nas remanhãs e reauroras, seu olhar de luz me doura, em orvalhuras que enfloram meu presente, meu outrora e meu após!

 

Seus olhos, espelho das pérolas.

Enleio da terra e Mar.

Oráculo das angelicais prédicas.

Neles, os Céus parecem orar!

 

Seu rosto, um Céu a bordo, brônzeo esplendido.

Sagrado oásis, uma amostra grátis do Infinito.

Anjo com traje majestático.

Meu luzeiro mais iluminático, mais bendito.

Meu portal mais dórico.

Meu sonho mais amórico.

O triunfar mais pórtico dos quesitos!

 

Seu olhar tem emoção.

Traz o beijo do coração.

Como um lindo astro outorga o abraço ao nobre galho da Constelação.

 

Seus olhos são a minha Pátria.

O portal de minha eternidade.

Duas Bandeiras que, a hástea, abraçam.

E leio os Céus em sua face!

 

Ó Miguel, ó puro Céu, ó filho meu!

Ao te gerar, pude recriar a Criação de Deus.

Ao te abraçar, consigo tocar em toda a eternidade!

Vejo-me brincar de roda a cirandar com todo o bailar da Posteridade!

Confabulá-lo-ia no cerne de minhas poesias, às margens da lua lho diria poemidades!

 

És um espírito de grande benevolência.

Caríssimo ser vindo do poder da Onissapiência.

No seu olhar, sinto a vida.

És um Mar nobre, onde Deus Se chove, Se pinga, em linda Presença!

 

És minha vitória mais épica.

Trazes o sorriso das artes mais plexas!

És a fotografia de toda a minha poesia, és a caligrafia dos meus dias e épocas!

Um anjo com coração, vivendo em pulsação nesta dimensão térrica!

Miguel Joaquim

Meu Céu, meu Querubim...

Meu lorel de marfim

Alma angélica!

 

Miguel Joaquim

Todas as estrelas se movem em ti!

És meu Firmamento aqui, uma obra constélica!

 

Sublimam-me tuas habilidades!

Português e inglês, tu dominas c'a intrepidez e fluenticidade.

Segues, portanto, dominando o idioma do espírito humano. Sábio é quem segue amando. Essa é a maior linguagem!

Espírito insígne.

Criança, e já bilíngue.

Estás perto da fluência trilíngue com autodidaticidade!

Seus diálogos tão maduros!

Dissertas sobre mil assuntos, com riqueza de conteúdos e fundamentalidade!

 

Alma extensa de genial completude.

Transcendente, vertente, Rio cujas correntes são virtudes!

Amor, probidade, honra, verdade, são o desenho mais pleno de sua face, em espiritude.

Impetua-se qual vento, deligenciando o Advento dos nobres sentimentos em plenitude.

Que seu lindo espírito sempre seja empírico nos louváveis princípios e nas grandes atitudes.

    

Torpor e maravilhamento!

Um Templo seus pensamentos!

Elegância em todos os tempos em verticude.

Saboreie, com integridade, a linguagem da simplicidade, o idioma da inorgulhidade, no bem que se acura na arte de ser amplitude.

 

És-me por mil filhos...

Tu és todo o meu sonho.

Em sua voz, mil preces tenho ouvido!

A canção que, c'o coração, componho!

Exales o caráter mais perfeito.

A integridade mais acurada.

A cultura da pureza nos feitos.

A espiritualidade mais sublimada!

 

Seu ser, um abraço da luz celeste.

Sua presença, são amáveis volições.

De ascencionais saberes me revestes.

Aproximes mais e mais das perfeições.

 

Como o Céu, és sem fim!

Amado filho Miguel Joaquim.

Estrada do Universo em corcel.

Carruagem das sapiências em broquel.

 

Em ti vejo desde as glórias das Galáxias à simples flor do campo, e o borborejo dos cantos das acácias.

 Coração térrico, porém angélico, sobretudo singélico em luzes ávidas.

A felicidade e o Dom ético, em sua eternidade, são algo profético.

Amar é o ato mais benemérito, é a ação mais plácida!

Fluam, de seu interior, Edifícios de louvor, de mil andares em favor do bem, do amor e da graça.

Sobre sua vida espiritual e intelectual.

Estética, ética e cultural. Tudo que a abundância virtudeal abraça.

Lúdica, expressiva e social.

No campo da honra e da moral dignal fartem-se de  graças!

 

Porque, ó menino meu, ó filho que o Céu me estendeu!

São as mãos dos inocentes que acariciam, para sempre, os cabelos reluzentes de Deus!

 

Todo sábio se afasta dos pensamentos das massas.

E dos estímulos grupais, das superficialidades bestiais que só atrasam.

Seja sempre regido por princípios enobrecidos, de elevados culturismos que, de altos altruísmos, nos façam!

Da cultura mercantilista-imediatista, consumista-escravagista, ostentativamente-capitalista que as almas vaidosíssimas enlaçam...

Esteja sempre longe, como os superiores Montes, que podem ser vistos de longe, mas sempre se afastam!!!

 

Que as altas virtudes sejam-lhe sempre bem- vindas.

Como o lago, mesmo estreito, pode ser o leito d'uma estrela linda!

 Como o horizonte robusto, c'o Poente no busto, busca o Ser augusto, como o sábio justo - Sob o Poente ruivo e adusto- observa a vida!

 

Fizera-me, o seu olhar, renunciar as prosápias jactâncias.

E transubstanciar no mar de amar as rutilâncias.

Mar da quinta essenciação.

Sumo quantum de luziação espirituânica.

 

Porque, quem nasce Universo, nasce imensidão!

Nasce Infinito, nasce amplidão!

Nasce jardim, nasce frutificação.

Nasce iluminância.

 

(*) Suziene Cavalcante “Poeta brasileira Matogrossense”

quinta-feira, 30 de junho de 2022

“48º Festival de Inverno” será “100% presencial” – Mesmo com a pandemia e com “R$ 1 Milhão” em investimentos! “Mas, finalmente neste ano volta com uma força cultural que reflete muito bem”, anunciou o Marco Lage


Com a volta dos grandes eventos na “Praça do Areão” - “Fundo de Quintal”, “Ao Cubo”, “Lagun”, “Academia da Berlinda”, “Vanessa da Mata” e “Maria Gadú” são as grandes atrações principais do “48º Festival de Inverno” 

  

Com o retorno do evento presencial em plena a pandemia, o prefeito Marco Lage e o superintendente da fundação cultural Marcos Alcântara anunciam a grade de programação do 48º Festival de Inverno de Itabira durante a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira) 

Itabira/Mg – Em coletiva de imprensa desta terça-feira (14) o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) e o superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), Marcos Alcântara anunciaram a grade da programação oficial do “48º Festival de Inverno de Itabira” que acontecerá de 25 de junho a 17 de julho com duração de 22 dias de curta programação dos últimos tempos da historia da politica cultural de Itabira no formato presencial, ou seja, “100% presencial”, sendo que nas edições anteriores ao “48º Festival de Inverno” em seus velhos tempos da “Época de Ouro” não existia a pandemia e nem todos os recursos tecnológicos para fazer os eventos no formato remoto que ocorreram virtualmente durante a execução das edições do festival de inverno de 2020 e 2021, de forma ininterrupta.

Com o orçamento de “R$ 500 Mil” da Prefeitura, “R$ 150 Mil” da Vale (S/A) através do “Instituto Cultural Vale”, “R$ 280 Mil” demais parceiros, totalizando “R$ 930 Mil” em aportes financeiros para os investimentos na infraestrutura da grade da programação do “48º Festival de Inverno”. Ainda com a inclusão da disponibilização da gratuidade de transporte coletivo para o público durante o decorrer do “48º Festival de Inverno” que acontece de 26 de junho a 17 de julho com duração de 21 dias de curta programação da 2ª quinzena de junho para a 1ª quinzena de julho deste ano. Para dar todo o maior suporte das estruturas e na qualidade da grade da programação desta edição.   

Marco Lage fala do evento presencial
do 48º Festival de Inverno (Foto/Rodrigo Ferrreira)
“Dando a oportunidade pro itabirano e pro turista apreciarem e trabalhar, e vivenciar bem essa [grade de] programação, e também com as oficinas e ensinamento. A gente sempre prega que há arte, e ela deve estar presente nas oficinas de conhecimento e ativar, e estimular os artistas da terra. Uma cidade que tem tantos artistas da terra, e uma cidade com tanta vocação artística, e finalmente um envolvimento com da nossa comunidade em todos os aspectos da rua e dos bairros. Do envolvimento da cidade como um todo, e nunca foi um evento, e não se sabe e nunca será. Muito pelo contrario, o [‘48º] festival de inverno [de Itabira’] eles se apresenta neste ano cada vez mais na metade”, destacou o prefeito.  

Ainda com 3 exposições, 8 intervenções urbanas, 6 teatros, 10 oficinas, 22 shows, 6 artistas de renome nacional que envolve o tema “a rua e suas cores” com a homenagem ao ex-superintendente da Fundação Cultural, Márcio Sampaio que exerceu e desempenhou todas as suas funções nesta conceituada casa de cultura durante o governo do ex-prefeito (1993/1996) Olímpio Pires Guerra “Lí” (PDT) “In memoriam” que será um dos homenageados pelo seu devido papel importante na cultura itabirana por ter prestado excelentes serviços a cultura local durante o seu devido desempenho nesta conceituada autarquia durante o governo “Lí” Guerra. Além do Márcio Sampaio ter exercido o cargo de superintendente na  autarquia durante o governo “Lí” Guerra. 12 anos depois, Márcio Sampaio retornou a autarquia para exercer o cargo de consultor na gestão da ex-superintendente (2005/2008) da fundação cultural Glória Menezes durante o primeiro mandato do governo do ex-prefeito (2005-2008/2009-2012) João  Izael Querino Coelho (PMN).   

“Entre os 6 shows de renome e de reconhecimento nacional. Vale ressaltar por que nós temos uma grande preocupação de trazer um reporte do pedacinho do Brasil para Itabira [-Mg]. Então, isso a gente possa realmente universalizar a cultura, e que ela possa ter mensurar do novo também; a juventude quer conhecer o novo, a população itabirana pede o novo também para a cidade. Então, buscamos e ver o quê que tem de melhor esses festivais grandiosos que acontecem pro Brasil afora e buscamos o prazer para Itabira [-Mg], e com isso a gente não faça grandes investimentos com o cachê alto para artistas. Nós buscamos também com base nos dados de redenção ao [‘48º] festival [de inverno de Itabira’], e o respeito com o erário público que é o que faz com que a gente que nós como gestores estamos aqui e tenha  uma população de Itabira [-Mg], igual buscamos também em fazer essa dinâmica”, comparou o superintendente.  

Marcos Alcântara anuncia a grade da programação
do 48º Festival de Inverno no formato presencial
durante a coletiva de imprensa (Foto/Heitor Bragança)
Com a inclusão de 2 palcos na Praça do Areão para os artistas de renome nacional no “Palco Central” e para os artistas locais (‘Palco Mundo das Cores’ e ‘Palco 360º - Tem Talento Minha Terra’), e com a inclusão de mais 8 barracas que integra ao espaço gastronômico e cervejaria, e ainda com o espaço exclusivo para as crianças com toda a maior infraestrutura já instalada na Praça do Areão da história do “48º Festival de Inverno” de todos os últimos tempos. Ainda com a inclusão de eventos dos blocos carnavalescos das cidades mineiras de Ouro Preto e Diamantina durante o “dia e noite” no “Paredão” todos os sábados, da Rua Tiradentes.

“Por quê 2 palcos? Nós estamos trazendo para Itabira [-Mg], no ano passado nós tivemos um festival cruamente de Itabira. Neste ano nós estamos trazendo grandes nomes para Itabira também. Para que a gente não tenha nenhuma dor de cabeça com artista que está dando com aquela produção no palco principal, e nós não temos o outro palco alternativo para ficar a mesma qualidade e o mesmo respeito, e o mesmo carinho aos artistas de Itabira. Vocês [da imprensa] vão ver a mesma condição, e vão ter o palco somente para eles. Para que eles possam realmente fazer as suas passagens som por quê nós temos que ter o respeito com a prata da casa, e imagina se a gente coloca os dois artistas [locais e de renome nacional] e o artista grande quando chega ela fala assim, e ele fala: ‘Vocês só vão usar a parte da frente’, e nós não queremos isso para os artistas de Itabira. Nós queremos respeitar os artistas de Itabira, e dando um espaço para eles onde que eles possam também mostrar toda a qualidade e toda a técnica que um artista itabirano tem”, esclareceu o superintendente.                 

Em coletiva de imprensa, Marco Lage fala sobre a importância
da existência do 48º Festival de Inverno desde 1974
(Foto/Heitor Bragança)
Durante a coletiva de imprensa, Marco Lage falou sobre a importância, e a existência e da efervescência da edição do “48º Festival de Inverno” que se encontra permanentemente desde 1974, do qual a edição do festival de inverno atravessou todas as fronteiras e gerações diante dos cenários políticos estadual, nacional e local, antes e pós-ditadura militar, e pós-eleições diretas desde 1985. A edição do “48º Festival de Inverno” já se completa há quase 50 anos de existência ininterruptamente desde a pandemia que se alastrou desde fevereiro de 2020, sendo que as edições anteriores ao “48º Festival de Inverno” foram exibidas remotamente “ao vivo” em sua grade de programação virtual que foram exibidas e expostas nas plataformas digitais da fundação cultural através da fan-page do facebook e pelo canal do You Tube.

Que serviu de grande exemplo para todos os demais organizadores e gestores culturais de todo o Brasil para manter todas as grades de programação no formato virtual durante o decorrer da pandemia do “Covid-19” que se alastrou no Brasil e no mundo, evitando com que a grade da programação não fique interrupta durante o cancelamento deste evento por causa da pandemia. Para que as edições anteriores ao “48º Festival de Inverno” não fiquem esquecida pelos itabiranos que prestigiam a cultura local durante o decorrer desta edição. “Isso é um momento muito importante por quê nós estamos lançando a programação do ‘48º festival de inverno [de Itabira’] por pouca coisa não é gente? São quase 50 anos de um evento muito tradicional em Itabira [-Mg], e nós todos aqui [na coletiva de imprensa] éramos jovens e crianças, e participamos do [‘48º] festival de inverno’. E ainda hoje continua ininterrupto quadro que nos anos de pandemia [do Covid-19] ter feito as alternativas digitais [, de forma remota no formato virtual]. Mas, finalmente neste ano volta com uma força cultural que reflete muito bem no que representa a cultura de Itabira, e ‘Itabira vai de dentro pra dentro’ e tivemos lá fora, e ‘de fora pra dentro’. O [48º] festival de inverno é uma programação que traz os três eixos com  [grade de] programação robusta de eventos e de espetáculos”, anunciou o prefeito.   

Marco Lage aproveita a  coletiva de imprensa para reforçar
a importância sobre a grade da programação do 48º Festival
de Inverno no formato presencial (Foro/Heitor Bragança) 
No passado, as edições anteriores ao “48º Festival de Inverno” tinham 31 dias de duração em sua grade de programação durante o mês de julho desde a ditadura militar em que todos vivenciaram quando surgiu a grade da programação da edição do festival de inverno em 1974. O “48º Festival de Inverno” é a única edição ininterrupta de Itabira e de Minas Gerais desde 1974 até fim da ditadura militar e do voto indireto até as eleições diretas desde 1989. As edições anteriores ao “48º Festival de Inverno” atravessaram todas as fronteiras e gerações, de forma ininterrupta, sendo que é a única edição ininterrupta desde 1974 que atravessou desde a ditadura militar até as eleições diretas desde 1985 até eleger o primeiro presidente da república durante as eleições diretas em pleno o período eleitoral das eleições presidenciais de 1989.

“Mais uma robusta programação, e isso é pra coroar a nossa cidade conforme também na infância das crianças, e um movimento da economia criativa permitindo a vazão e dando o espaço para que a economia criativa. Além das riquezas culturais que traz o conhecimento, e elas possam gerar receitas também para trabalhadores do nosso município. Então, muita alegria de estar apresentando o ‘48ª festival de inverno [de Itabira’] aqui [na coletiva de imprensa] pra vocês [...] Então, a cultura em Itabira [-Mg] ela começa a ganhar uma forma, e ainda estamos no processo construtivo. Mas, ela realmente começa ganhar uma forma no formato de política pública, de solidez que Itabira merece”, destacou  o prefeito.             

Marcos Alcântara aproveita a todo o momento da coletiva de imprensa para
falar sobre a importância da política pública cultural (Foto/Euclides Éder)  
Marcos Alcântara também aproveitou todo o seu maior espaço durante a coletiva de imprensa para reforçar sobre a importância da política pública no desenvolvimento cultural dentre os artistas da terra e de todos os segmentos culturais da cidade diante da diversificação econômica do município. Onde envolve toda a comunidade que prestigia todas as edições do festival de inverno que acontecem todos os anos na terra de “Drummond” ininterruptamente. “Hoje é um dia para quem possa realmente marcar toda a contextualização do trabalho nosso que nós estamos desenvolvendo no município de Itabira [-Mg]. Com bastante responsabilidade de forma bem afetiva, e buscando cada dia ouvir a comunidade itabirana, ouvir o segmento cultural. Por quê é muito importante destacar que a política pública ela e só possível ser desenvolvida de forma incentiva, e tem que respeitar aquele principio da politica publica que é a regra do para e não tem como a gente desenvolver a politica publica senão ouvir. E ouvir a cidade e os anseios o que a população está querendo para a realização do [48º] festival de inverno [de Itabira]. O [48º] festival de inverno de Itabira como nós todos sabemos, ele tem um carinho da população; a população gosta [da edição] do festival de inverno, a população pede o festival de inverno. Então, nós buscamos nesse ano desenhar os anseios da população”, acrescentou o superintendente.

A programação - O show não pode parar! Há 48 anos sem pausas, o “48º Festival de Inverno” é referência quando o assunto é música, cultura e representatividade. Dos dias 25 de junho a 17 de julho, o evento contará com uma programação descentralizada, capaz de chegar aos bairros, e fazer a cidade inteira ser contagiada pelo clima do festival, que traz como tema A rua e suas cores”. Ao todo, serão 22 shows, dezenas de artistas itabiranos no palco, 10 oficinas, seis peças teatrais, oito intervenções urbanas e três exposições. Além da região central, a programação se desenvolve em bairros como: Campestre, Candidópolis, Pedreira, Santa Tereza e Gabiroba, além dos distritos Senhora do Carmo e Ipoema. As programações também terão envolvimento das escolas da cidade.

As atrações foram divididas nos palcos “Mundo das Cores”, na Praça do Areão, além das estruturas “Meu tempo no presente”, localizada no “Paredão” da Rua Tiradentes. Também será oportunidade para apresentações voltadas ao público infantil, como os teatros Peter Pan, A Bela e a Fera e Aladim, além da energia carnavalesca dos blocos Orquestra Atípica, Seu vizinho e Pisa no Fulô. A abertura do 48º Festival de Inverno de Itabira será no dia 25 de junho, às 19h, no Memorial Carlos Drummond de Andrade (MCD), com a exposição “Vida e obra de Drummond”, feita com a curadoria do neto do poeta Pedro Drummond e do artista Agnaldo Pinho.

No dia 26, às 20hs, da noite, a “Praça do Areão” recebe o grupo Fundo de Quintal. Já na quinta-feira (30), será a vez da atração gospel “Ao Cubo” assumir o palco da Praça do Areão. No dia 3, a festa será comandada pela banda Lagum, também na Praça do Areão, às 20hs, da noite. O homenageado desta edição, o artista, jornalista e escritor Márcio Sampaio, também terá uma exposição aberta ao público no dia 7 de julho, às 19hs, da noite, na galeria da fundação cultural. Direto de Recife, a Academia da Berlinda se apresenta no dia 10, às 19hs, da noite, também na Praça do Areão. No dia 14, na galeria da fundação cultural, a artista plástica Yara Tupinambá abre a sua exposição, às 19hs, da noite, com obras restauradas pela fundação cultural. Já no dia 15, Vanessa da Mata e a Orquestra Opus assumem o palco do Areão às 20hs, da noite. Para o encerramento, no dia 17 de julho, o festival contará com Maria Gadú e um bis da Orquestra Opus, às 20h, da noite.

Marco Lage e Marcos Alcântara falam das grandes expectativas 
do retorno da grade de programação presencial do 48º Festival
de Inverno (Foto/Euclides Éder)
Para o Marco Lage, o “48° Festival de Inverno” é a reafirmação da cidade da cultura, que fomenta a indústria cultural como um forte segmento para a diversificação econômica do município, gerando novas oportunidades, vivências, formações, entretenimento, lazer e geração de emprego e renda. “Itabira é a cidade da poesia, da literatura, da cultura. Queremos teatro nas ruas, música nos bairros, para mostrar a potência que a nossa cidade tem diante da rota dos grandes eventos”, reforça o prefeito. 

Já o Marcos Alcântara, destaca que o festival tem história e nome no Brasil por manter 48 anos de tradição. “O carinho da população é o fator primordial para que a cada edição tenha um toque das vontades da comunidade, buscando universalizar o que há de melhor na cena nacional, regional e local, criando um intercâmbio de saberes e dando cores para a cidade”, reforça o superintendente. 

Ainda, conforme o superintendente, neste ano, o destaque do festival será às atividades em lugares abertos. “A indústria cultural e a população sofreram muito com o período pandêmico. Hoje precisamos tomar cuidados, mas podemos de forma responsável realizar um festival, gerando impactos com intervenções culturais e tendo nomes de talentos brasileiros que representam os anseios da população, visitantes. Nosso intuito é colorir a cidade, criando conexões por meio das ruas, lugar este de integração”, afirmou o superintendente. 

Ex-superintendente da fundação cultural Márcio Sampaio,
no governo “Lí” Guerra, será homenageado nesta edição
 do 48º Festival de Inverno (Foto/Ufmg/Arquivo/Divulgação)

Homenageado - Nesta edição, o festival traz o nome de Márcio Sampaio como homenageado. Nascido em 6 de janeiro de 1941, em Santa Maria de Itabira, Márcio é filho de Altina Procópio Sampaio e Alberto Sampaio e pai de dois filhos. Jornalista, escritor, crítico de arte, artista plástico, curador e produtor cultural, além de professor aposentado da Escola de Belas Artes (EBA) da Ufmg. 

Ainda no início da década de 1960, Márcio fundou, com um grupo de amigos, a revista de vanguarda “Ptyx”. Realizou sua primeira mostra individual em 1964, mesmo ano em que lançou o livro de poesias Rubro Apocalíptico. Passou a atuar como crítico de arte no jornal “Diário de Minas” em 1965 e lança seu segundo livro de poemas, “O Ciclo de Barro”. No ano seguinte, começa a colaborar como ilustrador no suplemento literário do Minas Gerais, recém-criado pelo escritor Murilo Rubião (1916 - 1991). Participou da 9ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1967.

Márcio Sampaio no evento de homenagem seu tio
José Antônio Sampaio (Foto/Rodrigo Ferreira)
Entre 1968 e 1971, é coordenador do Museu de Arte da Pampulha (MAP), em Belo Horizonte - Mg. Em 1971, inicia a série de obras denominada Galeria Antropofágica e, no ano seguinte, assume a coordenação do Palácio das Artes de Belo Horizonte. Ingressou como professor na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais - EBA/UFMG em 1977, e se aposentou em 1999. Em 2005, é realizada na Grande Galeria do Palácio das Artes de Belo Horizonte a exposição Declaração de Bens, retrospectiva de 50 anos de sua carreira. 

Tema - O tema “A rua e suas cores”, do 48º Festival de Inverno de Itabira, buscará questionar a cidade e suas ruas, analisando a importância, a espacialidade da rua, a dimensão da vida cotidiana presente em suas formas, uma vez que ela representa a espacialidade das relações sociais. A rua sendo palco de contínuos acontecimentos, em constante movimento, por isso nela a vida social se manifesta. A rua nos revela formas de apropriações e temporalidades, pois guarda em si esta “vivacidade”.


Márcio Sampaio e o prefeito Marco Lage durante o evento da homenagem ao seu tio José Antônio Sampaio que foi o fundador e criador do Museu de Itabira (Foto/Rodrigo Ferreira)  


 

Confira a programação do “48º Festival de Inverno de Itabira”:

 






 










sexta-feira, 17 de junho de 2022

Com o simulado fracassado depois de 3 anos – Bem abaixo do esperado! Vale e Defesa Civil Municipal escondem o resultado do simulado do Rio Piracicaba diante do verdadeiro fracasso de todos os tempos

 

Apenas 13 moradores participantes das “Zas” e “Zss” se evacuaram para o Ponto de Encontro -“PE-31”,  da “Estação Ferroviária Rio Piracicaba” diante do sinônimo de um grande e verdadeiro fracasso depois do primeiro simulado que aconteceu, em 2019, há três anos atrás (Foto/Rodrigo Ferreira) 


Rio Piracicaba/Mg – Durante o decorrer do simulado de evacuação do rompimento de barragem no “Ponto de Encontro (PE), de nº 31”, que fica localizado na área externa da “Estação Ferroviária Rio Piracicaba” que integra a Estação Estrada de Ferro Vitória a Minas (EEFVM), do Rio Piracicaba. Onde o simulado de evacuação que aconteceu no “PE-31” teve a duração de 35 minutos, e ainda com o direito a repetição do toque das sirenes 2 vezes durante o intervalo de 30 segundos na abertura do horário do simulado de evacuação que ocorreu as 15 horas, da tarde, sendo que no encerramento dos 35 minutos do simulado do rompimento de barragem foi acionado o toque das sirenes 3 vezes com o intervalo de 30 segundos para anunciar o encerramento das atividades do exercício de prevenção do simulado. Dentre os 4.672 moradores das Zonas de Autossalvamento (Zas) e das Zonas de Segurança Secundária (Zss), apenas 13 moradores das “Zas” e “Zss” que se deslocaram para o “PE-31”, sem portar os animais carregados no colo sequer durante o decorrer do simulado de evacuação, no Centro, do qual os pontos de encontros foram demarcados pela própria mineradora através da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) ou Defesa Civil Municipal de Rio Piracicaba-Mg e de Santa Bárbara-Mg.

Há três anos atrás era assim no Ponto de Encontro -“PE-31”,
 da “Estação Ferroviária Rio Piracicaba” durante o simulado 
de 2019 (Foto/Heverton Dias/Diário do Vale/Arquivo/Divulgação) 
 
Ainda com a presença da A Voz de Itabira na estação ferroviária do Rio Piracicaba no “PE-31” durante o decorrer do simulado do rompimento de barragem no município. Foi constatado que não tinha nenhuma das estruturas de cobertura de alumínio com cadeiras sequer para dar mais suporte, conforto e comodidade aos moradores das “Zas” e “Zss”. Para que eles possam fazer os seus devidos assentos após se evacuarem para o “PE-31”, e na medida em que os moradores das “Zas” e “Zss” for se deslocando de dentro das suas casas para os seus devidos pontos de encontro durante a evacuação no simulado de rompimento de barragem.

Após o toque das 15 sirenes com 35 minutos de duração no acionamento e na contagem regressiva deste simulado, sendo que somente alguns pontos de encontro das ruas e bairros do Rio Piracicaba mantiveram todas as estruturas de cobertura com cadeiras para que os moradores das “Zas” e “Zss” possam tomar todos os seus devidos assentos diante do conforto e comodidade que foram expostos em alguns dos 45 pontos de encontro que foram demarcados pela própria mineradora, após a evacuação durante o decorrer do simulado do rompimento de barragem que ocorreu dentro contagem regressiva com duração de 35 minutos que foi estipulado para todos os “4,6 Mil”  moradores das “Zas” e “Zss” se deslocarem de dentro das suas casas para os 45 pontos de encontros que foram demarcados pela Vale (S/A).

Ex-corrdenador adjunto da Defesa Civil Estadual, coronel Flávio Godinho
e o  gerente-geral da Vale Jefferson Corraide juntamente com o corpo de
bombeiros (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
Para dar todo o maior suporte aos “4,6 Mil” moradores das “Zas” e “Zss” durante o seu deslocamento para os 45 pontos de encontro em 17 bairros e comunidades adjacentes do Rio Piracicaba durante o decorrer do simulado, sendo que o último simulado do rompimento de barragem no Rio Piracicaba ocorreu no sábado, 30 de Novembro, de 2019, do qual o ultimo simulado de evacuação ficou no comando do ex-Coordenador Adjunto da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais (CEDEC-MG), diretor de operações da Polícia Militar (PM), coronel Flávio Godinho Pereira que deu todos os detalhes do último simulado durante a coletiva de imprensa, em 2019. Que obteve 1.774 participantes (equivalente a ‘38%’ da população) dentre os 4.672 moradores das “Zas” e “Zss” que resultaram na diferença de 2.898 moradores que não participaram do simulado de evacuação em 2019, sendo que no “PE-31” compareceram somente 13 moradores que participaram deste simulado diante do sinônimo de um grande e verdadeiro fracasso por parte destes “4,6 Mil” moradores das “Zas” e “Zss” que não quiseram participar do simulado para manter a validação do cumprimento da legislação vigente e específica do governo federal.

“Vai ter estrutura [logística] pra ela? Nada! Nem cadeira para assentar. Por quê? Por que o fato adverso ninguém espera a hora para acontecer. Então, é essa e a estrutura mundial de atendimento as pessoas [aos moradores das ‘Zonas de Salvamento’ e ‘Segurança Secundária’]. Aconteceu o fato nos vamos pro local dar assistência, ela não permanece no ‘Ponto de Encontro’. Ponto de encontro é uma referencia para ela estar segura, e ela chegou dali ai entra a logística [Hoteis, Tranportes e o suporte dos agentes envolvidos com carga hoteleira até em Belo Horizonte-Mg], e tudo isso já foi pensado. Então, ‘Ponto de Encontro’ é referência  de segurança de vida não é o local de permanecer as pessoas, e vão ter toda a mega-estrutura se acontecer para dar todo o conforto”, explicou o coronel.      

Dos“4,6 Mil” moradores das “Zas” e “Zss”, apenas 1.774 participantes estiveram 
presentes no simulado de 2019 ao lado do Ponto de Encontro -“PE-31”, da
“Estação Ferroviária Rio Piracicaba” , no Centro 
(Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
Principalmente, a barragem Monjolo que obtém o método construtivo a Jusante desde 1988 com o encerramento atividade que está prevista para 2026, e possui “23,16” metros de altura na estrutura com o suporte de 914.065,25 (m³) 1 em metros cúbicos de armazenamento de sedmentos, água e rejeito de minério. Ainda com a extensão de “10 Km’s” nas “Zas” que estão inclusas dentro da estrutura desta barragem que é suportada pelo talude que foi construído com o material bem resistente que comportam todas as estruturas desta barragem, da qual a barragem Monjolo integra o sistema das minas de “Brucutu/Água Limpa” fazendo todas as divisas com os municípios de Rio Piracicaba e Santa Bárbara que estão inclusas neste simulado por este motivo, sendo que o município de Santa Bárbara não foi inclusa no simulado de 2019, do qual o último simulado que foi realizado pela própria Defesa Civil Estadual. “Nós instalamos aqui hoje [em novembro de 2019] para que a população conheça o seu ‘Ponto de Encontro’. Então, aquela estrutura [logística] que foi feita para dar um conforto para as pessoas, elas não vão permanecer. Isso, não permanece em local nenhum do Brasil. Aquilo é um carinho em que a gente tem com a população. Por quê? Numa situação adversa de crise, e ninguém quer que a crise aconteça em que ela se estabeleça”, esclareceu o coronel.  

Antes de acontecer o simulado era assim, o tenente Flávio Fagundes ministrou
a reunião preparatória para o simulado de evacuação para 48 pessoas que ocuparam
as 300 cadeiras, em 2019 (Foto/Rodrigo Ferreira/
Arquivo/Divulgação)
Ainda a barragem Monjolo possui 6 sirenes com 12 pontos de encontro (09 externos e 03 internos), 68 placas de “Rota de Fuga”, 10 placas de “Área de Risco”, 38 moradores com dificuldade de locomoção ou necessidades especiais nas  “Zas” e “Zss” e mais 231 moradores das “Zas” e “Zss”. Que estão dentro das conformidades do documento do Plano de Ação de Emergência (PAEBM) que se encontra publicado no portal da Vale (S/A), sendo que o simulado de evacuação foi organizado pelas Defesas Civis Municipais de Rio Piracicaba e Santa Bárbara neste ano. Ainda A Voz de Itabira constatou que não houve nem sequer as reuniões preparatórias presenciais e virtuais com os “4,6 Mil” moradores das “Zas” e “Zss”, sendo que somente houve a apresentação do “Seminário Orientativo/Reunião Pública” híbrida (presencial/virtual) para fazer a apresentação do Paebm e o anúncio do simulado de evacuação da mina de Água Limpa, de Rio Piracicaba depois de três anos.  

Que foi transmitida simultaneamente durante a noite de terça-feira (10/05) pelo site alternativo oficial do “Paebm/Vale” através da plataforma “Zoom” e demais plataformas digitais que são disponibilizadas pela própria mineradora por meio do site alternativo da Vale, do qual os seminários e as reuniões públicas são realizadas constantemente em todas as apresentações do Paebm, de forma constante. Com o direito a transmissão simultânea do “Seminário Orientativo/Reunião Pública” através das instalações do ponto de transmissão no Samitre que foram feitas através da Vale, no Rio Piracicaba. Com todo o maior suporte de infraestrutura no formato de alumínio com coberturas e cadeiras para dar todo o maior conforto e comodidade durante os assentos para os “4,6 Mil” moradores das “Zas” e “Zss” que assistiram o tradicional “Seminário Orientativo/Reunião Pública” virtual pelo telão que foi instalado em espaço público pela própria mineradora no Samitre, onde foi anunciado o simulado de rompimento de barragem que aconteceu no Rio Piracicaba pela segunda vez consecutiva, de forma muito fracassada.    

Ponto de Encontro -“PE-31”, da “Estação Ferroviária Rio Piracicaba”
(Foto/Heverton Dias/Diário do Vale/Arquivo/Divulgação) 
Durante o decorrer do simulado no “PE-31”, da estação ferroviária, no Centro, o primeiro o morador das “Zas” a se evacuar para o “PE-31” chegou com cerca de 2 minutos no local após o primeiro acionamento das 15 sirenes com intervalo de 30 segundos no local por volta das 15:02 horas, da tarde. Já no intervalo de 35 minutos do simulado durante o acionamento das 15 sirenes no “PE-31”. O segundo acionamento das sirenes por volta das 15:05 horas, da tarde, compareceram 05 moradores no “PE-31”. O terceiro acionamento das sirenes por volta das 15:10 horas, da tarde, compareceu 1 morador  no “PE-31”. Durante o decorrer do acionamento das 15 sirenes por volta das 15:12, horas, da tarde, compareceram 2 moradores no “PE-31”. Ainda no decorrer do acionamento das sirenes por volta das 15:14 horas, da tarde, compareceram 2 pessoas. O terceiro acionamento das sirenes por volta das 15:32 horas, da tarde, compareceram mais 2 moradores no “PE-31”, totalizando 13 moradores que compareceram no  “PE-31”, que fica na área externa da  “Estação Ferroviária Rio Piracicaba”, no Centro.

Que contou com apenas 3 funcionários da Vale e mais 2 pessoas da equipe de resgate da mineradora no “PE-31”, sendo que os 3 funcionários da mineradora que foram designados totalmente para  exercer o seu devido desempenho durante o decorrer do simulado, e eles fizeram todos os devidos questionemos com relação a sonoridade diante da qualidade sonora destas 15 sirenes que foram acionados (as) audivelmente durante o decorrer do simulado de evacuação. Com a duração de 35 minutos em todos os 24 pontos de encontro que foram demarcadas pela própria mineradora, os funcionários da Vale fizeram todas as avaliações e questionamentos com cada morador das “Zas” e “Zss”, em seguida, os funcionários da mineradora cadastraram todos os moradores participantes deste simulado no Rio Piracicaba através dos tablet’s para manter todos os registros de tempos de minutos e segundos, e quantidades dos moradores das “Zas” e “Zss” que participaram deste simulado de evacuação do rompimento de barragem individualmente durante os 35 minutos que foram estipulados durante a abertura da evacuação para os pontos de encontro no local, após o acionamento destas 15 sirenes no município. 

Barragem do Diogo é a barragem mais crítica 
do Rio Piracicaba (Foto/Acom/Vale/Arquivo/Divulgação)
Após, o primeiro acionamento das 15 sirenes, apareceu no “PE-31”, na “Estação Ferroviária Rio Piracicaba”, um jornalista conhecido por “Vetão”, do jornal “Bom Dia” fazendo todos os questionamentos com um dos 3  funcionários da Vale em relação as 3 barragens; *Diogo, com “8,4 Milhões” metros cúbicos; e Porteirinha, com “2,4 Milhões” metros cúbicos (são barragens ambientais, de sedimento e de *rejeito); Monjolo, com “650 Mil” metros cúbicos (é barragem de rejeito); da mina de Água Limpa; dizendo que as manchas de inundação de uma dessas barragens poderão afetar com 20 minutos as casas e estabelecimentos que estão dentro das “Zas” e “Zss” durante a inundação da lama, no Centro, de Rio Piracicaba. “Vetão” ainda fez os diversos questionamentos com relação a força-tarefa que integra ao sistema de Defesa Civil Municipal e Estadual para poder dar todo o suporte e a assistência aos atingidos pela mancha de inundação após o rompimento de uma destas 3 barragens de contenção “A Jusante”, sabendo que a força-tarefa não terão condições mínimas de chegar no local. Onde os moradores forem atingidos pelas manchas de inundação de uma destas barragens para socorrê-los ainda com vida, sabendo que é impossível nestas horas e nos momentos mais difíceis durante os momentos de ruptura em pleno o decorrer da tragédia na cidade.

Mesmo ainda preocupado com a situação destas 3 barragens que foram construídas com o material “A Jusante” no município de Rio Piracicaba. “Vetão” ainda fez todos os devidos questionamentos com relação as “Zas” e “Zss”, onde os seus familiares residem nestas comunidades, sabendo que é impossibilitado de se evacuar para um dos 45 pontos de encontro que foram demarcados pela própria mineradora no município de Rio Piracicaba, sendo que o “Vetão” ainda afirmou para um dos 3 funcionários da Vale dizendo que não tem nada contra eles e a mineradora dizendo que o seu pai trabalhou na empresa há mais de décadas e se aposentou ainda estatal, e ele ainda afirmou que foi sustentado pela Vale  através de seu próprio pai quando ele era empregado da mineradora antes de ser privatizada em 1997, e sem ter e levantar nenhuma suspeita sequer contra a mineradora com relação a segurança destas barragens de rejeito de minério que são mais conhecida popularmente como “mancha de inundação” no simulado de rompimento de barragem durante a evacuação destes “4,6  Mil” moradores que residem nas “Zas” e “Zss” no Rio Piracicaba.   

Posto de comando do simulado da mina Água Limpa
(Foto/Átila Lemos/Arquivo/Divulgação)
Após o encerramento do simulado de evacuação que ocorreu na “Estação Ferroviária Rio Piracicaba”, apareceram 2 moradoras se deslocando para o “PE-31”, e o horário do simulado já tinha sido encerrado as 15:35 horas, da tarde. Para manter o cumprimento da legislação específica que estão dentro das conformidades através das estruturas do Paebm, e em cumprimento com a “resolução Anm nº 95, de 7 de fevereiro de 2022”, da Agencia Nacional de Mineração (ANM), e também em cumprimento com a “lei federal nº 12.334/10” que estabelece a  Política Nacional da Segurança das Barragens (PNSB), do governo federal, nesta contrapartida.  Após o encerramento do horário do simulado, os funcionários da mineradora já tinha dado o toque de recolher para fazer o devido deslocamento para as instalações do posto de comando que fica na portaria da mina de Água Limpa, sendo que era para ter registrado 15 moradores das “Zas” e “Zss” para o “PE-31” durante o seu deslocamento no local. Caso, os funcionários da mineradora não tivesse dado o toque de recolher do PE-31 no local.

Procurada pela reportagem da A Voz de Itabira, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), do Rio Piracicaba através da Defesa Civil Municipal tomou o devido conhecimento da solicitação das informações sobre a quantidade total dos moradores que participaram do simulado de evacuação depois de três anos, sendo que simulado foi um grande e verdadeiro sinônimo de um grande fracasso no município depois de três anos que ocorreu o primeiro simulado em 2019. A Defesa Civil do município não retornou o contato sequer com a redação da A Voz de Itabira para dar os possíveis esclarecimentos e a satisfação para a reportagem sobre a quantidade dos moradores das “Zas” e “Zss” que participaram deste simulado até o fechamento desta matéria no momento.      


Assista o vídeo:



domingo, 12 de junho de 2022

Simulado do fracasso em Itabira – “Quem tem a obrigação de executar as obras dentro de uma grande margem de segurança é a Vale”, disse o Tarcísio José

 

Moradores da comunidade de Borrachudo não saíram das suas casas para os pontos de encontro (Foto/Rodrigo Ferreira)

Itabira/Mg- Após a matéria publicada na página da A Voz de Itabira, o internauta Tarcísio José acessou a página da A Voz de Itabira e leu a matéria publicada sobre o simulado do sistema “Itabira Norte” que foi um enorme e verdadeiro sinônimo de um grande fracasso dos últimos tempos. Onde dos 1.046 moradores das Zonas de Autossalvamento (Zas) e das Zonas de Segurança Secundária (Zss) (473 moradores das ‘Zas’ em Itabira, e mais 603 moradores das ‘Zas’ em Santa Maria, totalizando 1.046 moradores das ‘Zas’), somente 198 moradores que compareceram em 51 “Pontos de Encontro (PE)” (34 pontos de encontro em Itabira, e mais 17 pontos de encontro em Santa Maria, totalizando 51 pontos de encontro)  durante o simulado de evacuação do rompimento de barragens do sistema “Itabira Norte”: Borrachudo, Borrachudo II, Alcindo Vieira, Dique Quinzinho, Dique Ipoema, Jirau, Piabas, Cemig I, Cemig II, Santana em 16 bairros e comunidades adjacentes entre Itabira e Santa Maria; Borrachudo, Morro da Carolina, Comunidade do Gaspar, Madembo, Padres, Pedreira do Instituto, Rocinha e Zona Rural, de Itabira; Comunidade Cordeiros, Comunidade Flor do Vale, Comunidade Gaspar, Córrego dos Lages, Morro Queimado, Chácara, Zona Rural, de Santa Maria (08 bairros nas ‘Zas’ em Itabira, e mais 08 bairros nas ‘Zas’ em Santa Maria, totalizando 16 bairros e comunidades nas ‘Zas’).

Um dos 3 pontos de encontro da comunidade de borrachudo
permaneceram vazios devido a ausência dos moradores  das Zas
que não se deslocaram durante o simulado (Foto/Rodrigo Ferreira)
Somente 3 pontos de encontro permaneceram ausentes na comunidade de Borrachudo, em Itabira, com redução de 3 pontos de encontro a menos que caíram para 31 pontos de encontro devido a ausência dos moradores de Borrachudo durante o horário do simulado que ocorreu na tarde de sábado (14/05) por volta das 15 horas, da tarde, e com o término as 15:35 horas, da tarde.  “De uma certa forma, a população tem as suas razões. Quem ganha rios de dinheiro explorando a baixo custo é a Vale [S/A]. Quem expõe a população à riscos eminentes é a Vale. Quem tem a obrigação de executar as obras dentro de uma grande margem de segurança é a Vale. Quem tem que dar manutenção às barragens para evitar acidentes é a Vale. A sociedade sabe dos riscos por não participarem dos treinamentos [do simulado de evacuação]. Mas, pro outro lado a Vale não dá incentivos à população e sim só cobra como se fosse um dever. Chega de tanta passividade, quem lucra que se lasque”, criticou o internauta.

Mesmo que o simulado de evacuação teve o total apoio de todos os servidores efetivos das agências envolvidas como a: Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), Prefeitura Municipal de Santa Maria de Itabira (PMSMI), Vale (S/A), Defesas Civis Estadual e Municipal, Corpo de Bombeiro Militar de Minas Gerais (CBMMG), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM), Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais (DER-MG), Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Superintendência de Trânsito e Transporte (Transita) e Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Que deu todo o maior aporte durante a organização e no treinamento durante o simulado de evacuação das 10 barragens que integram ao sistema “Itabira Norte” do município. Caso, realmente houver o rompimento destas 10 barragens (de água e de rejeito de minério) que são cadastradas na Agência Nacional da Mineração (ANM) e na Agência Nacional das Águas (ANA). 

Simulado no sistema “Itabira Sul” (Foto/Acom Pmi/Arquivo/Divulgação)
Para entender - Para que o Tarcísio José entenda que a Vale e demais empresas do ramo de seguimento da mineração e demais produtos químicos de diversos setores industriais e de abastecimento fazem o simulado de rompimento de barragem não é por que as empresas destes seguimentos querem não. Porém, as empresas deste seguimento de todos os setores industriais e de abastecimento, elas tem que fazer a validação do seu dever diante do cumprimento da resolução da Anm nº 95, de 7 de fevereiro de 2022, e da legislação específica da Ana, e em cumprimento com a lei federal nº 12.334/10 que estabelece a  Política Nacional da Segurança das Barragens (PNSB), do governo federal, nesta contrapartida. Que estão dentro das conformidades do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) e do Plano de Ação de Emergência (PAE). 

Além, disso a população terá inúmeras dificuldades para fazer a adesão da cultura de autossalvamento, e também de estar participando dos simulados como ocorrem nos países de primeiro mundo, sabendo que uma criança nasce sabendo da cultura de autossalvamento, caso, ocorra estes e demais tipos de desastres ambientais no Brasil e no mundo. A comunidade tem que estar preparada para se evacuarem das suas casas para os 51 pontos de encontros que foram demarcados pela própria mineradora por meio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), de Itabira, diante da cultura de autossalvamento que estamos vivenciando atualmente.