sexta-feira, 28 de março de 2014

Mobilização social - Moradores assistem a palestras sobre violência doméstica contra mulheres


Moradores dos Residenciais Santa Marta I e II, presentes na reunião de mobilização social (Foto/Ascom Ita) 

 
Moradores dos Residenciais Santa Marta I e II participaram de mais uma reunião da mobilização social promovida pela Prefeitura de Itabira, por meio da Secretaria Municipal de Ação Social (SMAS). O encontro aconteceu na Escola Municipal Marina Bragança de Mendonça na tarde dessa quarta-feira (26).
 

Delegada de Polícia Civil Amanda Machado Celestino (Foto/Ascom Ita)
Como neste mês foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, foram convidadas a delegada de Polícia Civil Amanda Machado Celestino, responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em Itabira, e a assistente social do Centro Viva Vida (que integra a Comissão de Enfrentamento à Violência Sexual e Doméstica), Cláudia Maria Silva de Assis. Elas abordaram a violência doméstica cometida principalmente contra as mulheres. 

Amanda Celestino falou sobre os tipos de violência que muitas mulheres sofrem (física, moral, psicológica, patrimonial e sexual) e a Lei Maria da Penha. “A gente tem que conhecer o problema para saber enfrentá-lo. Orientem-se sobre o que há hoje em defesa da mulher, que tem sua força dentro da sociedade”, destacou.   


Assistente Social Cláudia Assis (Foto/Ascom Ita)

Em seguida, Cláudia Assis explicou sobre o trabalho exercido pela Comissão de Enfrentamento à Violência Sexual e Doméstica: um deles é o atendimento a mulheres vítimas de violência. Ela também apresentou estatísticas sobre o problema: 11% das brasileiras com 15 anos ou mais já foram vítimas de espancamento, sendo que o marido ou companheiro são responsáveis por 56% desses casos. “O levantamento aponta que uma em cada cinco mulheres foram agredidas pelo menos uma vez, sendo que mais da metade das vítimas nunca procura ajuda. Isso é muito grave. Há pessoas que acham que violência é quando se machuca por fora, mas quando chega a esse ponto já machucou muito por dentro”, completou.

A mobilização é uma exigência do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” e consiste em orientar os proprietários dos imóveis quanto à convivência no novo ambiente residencial. 

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