Momento de espera para os testes rápidos na Unidade de Estratégia de Saúde da Família do bairro (Foto/Acom PMNE)
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Testes rápidos avaliam se o paciente está com sífilis e hepatite B e C.jpg (Foto/Acom PMNE) |
O alerta sobre a importância do uso de preservativos foi um dos pontos mais destacados durante as palestras para evitar o contágio. Um levantamento feito há pouco tempo pelo Ministério da Saúde Mostrou que 45% dos brasileiros admitiram não usar preservativos durante as relações sexuais casuais.
De acordo com a diretora do Departamento Municipal de Unidades de Saúde, Daniela Mendes, é preciso que as pessoas se preocupem também com a sífilis, herpes genital, gonorreia, hepatites B e C e o HPV, doenças que podem ser adquiridas sem a prevenção.
O QUE SÃO DST?
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis.
Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosti-cadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.
A aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da aids, também na amamentação.
O tratamento das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. O atendimento e ao tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.
Saiba mais sobre as doenças mais comuns:
HERPES GENITAL: são pequenas bolhas de conteúdo claro, dolorosas e se rompem causando feridas, não têm cura e são transmitidas quando as lesões estão ativas.
•SIFILIS: primariamente, apresenta-se como uma ferida de bordos endurecidos e indolores, se não tratada, pode evoluir para a forma secundária e terciária comprometendo gravemente o sistema nervoso.
•CANCRO MOLE: caracterizado por uma ou várias úlceras dolorosas de bordos amolecidos e secreção purulenta.
•GONORREIA: corrimento amarelado e mau odor.
•CLAMÍDIA: corrimento fluido e claro. Nas mulheres, juntamente com os gonococos são os principais responsáveis por infecções pélvicas, doenças graves que geralmente precisam de tratamento hospitalar (internação).
•HPV: doença viral, silenciosa, que pode ou não apresentar-se em forma de verrugas. As principais responsáveis pelo câncer de colo de útero.
•HIV: doença viral, incurável, evitável com o uso de preservativo, ainda sem vacina e cura apesar do esforço mundial em pesquisas. É possível apenas controlar com os medicamentos retrovirais.
Fonte: Ministério da Saúde
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