quarta-feira, 4 de novembro de 2015

14ª Semana Drummondiana – ‘Casa de Drummond’ é exposta de página de Jornal impresso com as crônicas publicadas nas décadas de 70 e 80

15 anos de atividade na imprensa carioca - 'Jornal do Brasil' fornece as laudas com as matérias publicadas nas páginas do caderno dos exemplares da época
 

Durante ás vésperas da comemoração do “113º aniversário do poeta Carlos Drummond de Andrade”, e da “Comemoração do Dia Nacional da Poesia”, pela primeira vez na história da política no Brasil. A Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade [FCCDA], realizou a exposição “Casa da Palavra – 15 anos de Drummond no Jornal do Brasil”, aonde o Drummond permaneceu por este período desde o dia 02 de outubro de 1969 até 1984, durante 15 anos ininterruptos, desenvolvendo as suas atividades na redação do JB, escrevendo as suas poesias, crônicas e colunas para o Jornal, desde os seus 15 anos de
Visitantes viajam nos velhos tempos de Drummond (Foto/Acom Fccda)

de idade, sendo que o “Leilão do ar”, foi o seu texto de estréia, sobre o leilão que liquidava a Panair do Brasil, sendo o pontapé inicial em sua fase de adolescência, obtendo os seus artigos publicados todas as terças, quintas e sábados, semanalmente, na última página do Caderno B, do qual o Drummond abrilhantava a última página daquele caderno, fazendo história no jornalismo brasileiro. E o Jornal do Brasil é o patrocinador oficial da programação da 14ª Semana Drummondiana, que contribuiu com os diversos artigos que foram publicados e escritos por Drummond, daquela época em que ele permaneceu na redação.

No interior da “Casa de Drummond”, foram expostos diversos artigos que foram publicados em diversos exemplares do Jornal do Brasil, aonde Drummond permaneceu por 15 anos ininterruptos na redação, três anos antes de seu falecimento na cidade maravilhosa, do Rio de Janeiro – RJ aonde ele residiu por longos anos até a sua morte. E ainda, dentro do interior da “Casa
Paredes com pinturas de néon (Foto/Acom Fccda)
de Drummond”, tinha frases e poesias que já foram estampadas nas páginas do caderno, que foram publicados nas edições do Jornal do Brasil, daquele ano, sendo que as frases e versos de poemas se encontram estampados na parede, pintados com tintas de néom, com cores diferentes, aonde as pinturas permanecem na escuridão na residência, ao apagarem as luzes daquele quarto, da “Casa de Drummond”.

Além de ter os seus artigos estampados e afixados nas paredes, e impressos de diversos exemplares e edições publicadas no Jornal do Brasil, do qual estes materiais foram cedidos para a fundação cultural, que foram expostos ao redor das paredes da “Casa de Drummond”, para que os visitantes possam apreciar a obra do “Poeta Maior”, obtendo acessos também aos artigos destes exemplares expostos também em molduras. Foram distribuídos gratuitamente 1000 exemplares com alguns artigos e crônicas de Drummond, que foram publicadas no Jornal do Brasil daquele ano em que Drummond exercia na redação, desde o final da década de 60 para o início da década 80.

Os exemplares comemorativos que foram distribuídos na Casa de Drummond são idênticos, como se fossem confeccionados originalmente, na época em que o Drummond exercia as suas atividades na redação do Jornal do Brasil, do qual o exemplar comemorativo deste jornal saiu em formato caderno com apenas e quatro páginas, que foi confeccionado pelo grupo “’Hora H’ Gráfica e Editora Ltda”, que é o atual responsável pela confecção do jornal “Diário de Itabira”, que também é a patrocinadora oficial da 14ª Semana Drummondiana, que foi colaboradora de divulgar, diagramar e confeccionar um dos artigos publicados no Jornal do Brasil que se encontram contidos nos exemplares, que foram distribuídos gratuitamente para os visitantes que prestigiaram a programação comemorativa da cidade.

Foram necessários 780 semanas, em que o escritor e poeta Drummond, sempre trabalhou com a sabedoria a vida toda, mesclando críticas agudas, algumas dissimuladas, lirismo e humor em crônicas nas quais abordava questões literárias, econômicas, políticas e sociais do cotidiano brasileiro. Deixando-nos um legado de mais de 2.300 textos, em uma colaboração que se estendeu até 29 de setembro de 1984, com a sua última crônica publicada no caderno do JB “um Ciao para os leitores”, que foi publicado três anos antes de sua morte, em 17 de agosto de 1987. E o Jornal do Brasil se honra de ter abrigado em suas páginas estas preciosas crônicas, em uma época em que as notícias circulavam, prioritariamente, em meios impressos, antes da era digital.
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