Coletiva de
imprensa - “Therezão”, Rosana Linhares e Alexandre “Banana” irão se pronunciar
nesta segunda - feira
A Prefeitura
de Itabira [PMI], por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), confirmou
nesta tarde (3), que o macaco encontrado morto no dia 9 de fevereiro, na zona
rural de Itabira, na localidade do distrito Ipoema estava infectado com o
vírus da febre amarela. O resultado da análise da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) chegou ontem (2), por e-mail, no final do dia. Apesar dessa
confirmação, a Secretaria de Saúde afirmou que ainda não registrou casos da
doença em seres humanos.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde
Epidemiológica, Thereza Cristina Oliveira Andrade “Therezão”, até segunda-feira
(6), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG)
deve publicar a reclassificação do município no protocolo de
intensificação e orientações sobre a vacinação de febre amarela, agora
“Categoria 3” – municípios com casos/óbitos humanos ou epizootias
confirmadas para febre amarela.
Assim que o macaco foi encontrado, a Secretaria de Saúde o
encaminhou para Belo Horizonte “e de lá ele foi para análise na Fiocruz,
no Rio de Janeiro”, explicou “Therezão”. A partir de hoje (3),
a estratégia da Secretaria de Saúde é prosseguir com a vacinação, “porque
ela já está intensificada desde que encontramos o macaco. É importante
reforçar também, que ainda não notificamos, em pessoas, casos de febre
amarela”, afirmou a superintendente. Além disso, "Therezão" explicou que no dia da notificação do animal morto, a polícia ambiental também
foi acionada. “Os policiais traçaram um raio por onde o macaco teria
transitado e nenhum outro animal foi encontrado morto”.
Histórico
Após identificar
macacos mortos na zona rural, o município passou, no início do mês passado,
para a “Categoria 2” do protocolo – municípios com rumor ou epizootias
em investigação e municípios que são limítrofes a regiões com casos
humanos e epizootias confirmadas . Segundo “Therezão”, “desde o início do
surto na região leste do estado, quando ainda estávamos na 'Categoria 1',
nós tomamos todas as medidas que seriam necessárias na 'Categoria 2',
considerando que a transmissão da febre amarela silvestre acontece porque
o homem adentra a mata e se contamina acidentalmente”, explicou a superintendente.
Dessa maneira, segundo ela, a Prefeitura de Itabira já havia intensificado a
vacinação na zona rural de Itabira. “Como temos Programa de Saúde da
Família (PSF) em toda a região, nós já procedemos a vacinação, inclusive
na região que o macaco foi encontrado”, ressaltou.
Categoria 3
De acordo com o protocolo da SES/MG, nesta categoria, o município
tem que intensificar a vacinação. Neste caso, é necessário considerar as
particularidades e vacinar nos postos fixos, volantes e casa a casa. “Sabemos que
a região é grande e extensa e nós já começamos a trabalhar de casa em casa com
os nossos agentes comunitários e equipes da Saúde da Família antes do resultado
do exame chegar”, salientou “Therezão”. Antes disso, no dia 20 de janeiro, a
superintendente relatou, que foram realizadas reuniões com a infectologista
Andréa Cabral, para os funcionários da área de saúde que atuam em diversos
locais e empresas do município. “Nós tivemos o cuidado de chamar todo mundo que
representa, tanto a rede hospitalar, quanto a população de trabalhadores que
atua em zonas de mata e que poderiam estar expostos ao vírus. Inclusive, a
partir de então, decidimos vacinar os trabalhadores dessas empresas”,
finalizou.
Coletiva de imprensa
Na próxima segunda-feira (6), às 10:00 hs, da manhã, na Gerência
Regional de Saúde (GRS), Avenida Vila Lobos, nº 121, no Bairro Esplanada da
Estação. A equipe da Secretaria Municipal de Saúde e a diretoria da GRS irão se
reunir para esclarecer à população a situação de febre amarela e os
procedimentos de vacinação. Em seguida, concederão entrevista coletiva sobre a
reclassificação do município de Itabira no protocolo de saúde da Secretaria de
Estado de Minas Gerais.
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