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sábado, 4 de março de 2017

“Categoria 3” - Confirmado! Febre amarela é a causa da morte do macaco encontrado na zona rural de Itabira

Coletiva de imprensa - “Therezão”, Rosana Linhares e Alexandre “Banana” irão se pronunciar nesta segunda - feira

A Prefeitura de Itabira [PMI], por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), confirmou nesta tarde (3), que o macaco encontrado morto no dia 9 de fevereiro, na zona rural de Itabira, na localidade do distrito Ipoema estava infectado com o vírus da febre amarela. O resultado da análise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) chegou ontem (2), por e-mail, no final do dia. Apesar dessa confirmação, a Secretaria de Saúde afirmou que ainda não registrou casos da doença em seres humanos.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde Epidemiológica, Thereza Cristina Oliveira Andrade “Therezão”, até segunda-feira (6), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) deve publicar a reclassificação do município no protocolo de intensificação e orientações sobre a vacinação de febre amarela, agora “Categoria 3” – municípios com casos/óbitos humanos ou epizootias confirmadas para febre amarela.

Assim que o macaco foi encontrado, a Secretaria de Saúde o encaminhou para Belo Horizonte “e de lá ele foi para análise na Fiocruz, no Rio de Janeiro”, explicou “Therezão”. A partir de hoje (3), a estratégia da Secretaria de Saúde é prosseguir com a vacinação, “porque ela já está intensificada desde que encontramos o macaco. É importante reforçar também, que ainda não notificamos, em pessoas, casos de febre amarela”, afirmou a superintendente. Além disso, "Therezão" explicou que no dia da notificação do animal morto, a polícia ambiental também foi acionada. “Os policiais traçaram um raio por onde o macaco teria transitado e nenhum outro animal foi encontrado morto”.


Histórico

Após identificar macacos mortos na zona rural, o município passou, no início do mês passado, para a “Categoria 2” do protocolo – municípios com rumor ou epizootias em investigação e municípios que são limítrofes a regiões com casos humanos e epizootias confirmadas . Segundo “Therezão”, “desde o início do surto na região leste do estado, quando ainda estávamos na 'Categoria 1', nós tomamos todas as medidas que seriam necessárias na 'Categoria 2', considerando que a transmissão da febre amarela silvestre acontece porque o homem adentra a mata e se contamina acidentalmente”, explicou a superintendente. Dessa maneira, segundo ela, a Prefeitura de Itabira já havia intensificado a vacinação na zona rural de Itabira. “Como temos Programa de Saúde da Família (PSF) em toda a região, nós já procedemos a vacinação, inclusive na região que o macaco foi encontrado”, ressaltou.


Categoria 3

De acordo com o protocolo da SES/MG, nesta categoria, o município tem que intensificar a vacinação. Neste caso, é necessário considerar as particularidades e vacinar nos postos fixos, volantes e casa a casa. “Sabemos que a região é grande e extensa e nós já começamos a trabalhar de casa em casa com os nossos agentes comunitários e equipes da Saúde da Família antes do resultado do exame chegar”, salientou “Therezão”. Antes disso, no dia 20 de janeiro, a superintendente relatou, que foram realizadas reuniões com a infectologista Andréa Cabral, para os funcionários da área de saúde que atuam em diversos locais e empresas do município. “Nós tivemos o cuidado de chamar todo mundo que representa, tanto a rede hospitalar, quanto a população de trabalhadores que atua em zonas de mata e que poderiam estar expostos ao vírus. Inclusive, a partir de então, decidimos vacinar os trabalhadores dessas empresas”, finalizou. 


Coletiva de imprensa 

Na próxima segunda-feira (6), às 10:00 hs, da manhã, na Gerência Regional de Saúde (GRS), Avenida Vila Lobos, nº 121, no Bairro Esplanada da Estação. A equipe da Secretaria Municipal de Saúde e a diretoria da GRS irão se reunir para esclarecer à população a situação de febre amarela e os procedimentos de vacinação. Em seguida, concederão entrevista coletiva sobre a reclassificação do município de Itabira no protocolo de saúde da Secretaria de Estado de Minas Gerais. 

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