“Políticas Públicas para Controle Ético de Cães e Gatos” é o tema
da audiência pública que acontecerá nesta segunda-feira, 3 de abril, às 19
horas, no plenário da Câmara de Itabira [CMI].
Promovida pela
Associação de Moradores e Protetores dos Animais da Região de Itabira [AMPARI]
em parceria com a Câmara Municipal, a audiência terá a presença do deputado
estadual Noraldino Lúcio Dias Júnior [PSC], referência da causa animal no legislativo
mineiro, Adriana Araújo, coordenadora do Movimento Mineiro pelos Direitos
Animais [MMDA]; Ana Liz Bastos, médica veterinária, pós doutora em Medicina
Veterinária do Coletivo e Manejo Populacional de Cães e Gatos; Flávia Quadros,
médica veterinária especialista em Medicina do Coletivo e Manejo Populacional;
Daniela Passos, presidente da Organização Social de Cães [OSC] Do Bem Pet de
Nova Lima - MG e Patrícia Dutra, presidente da Organização Não Governamental [ONG],
Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza [SGPAN] de Caeté - MG.
A
audiência pública tratará do manejo ético de cães e gatos, levando-se em
consideração o alto número de animais abandonados em nosso Município, o que
facilita a transmissão das zoonoses, doenças que podem ser transmitidas pelos
animais. Segundo Kelley de Pinho Generoso, representante legal da Ampari, o
número de animais domésticos no Brasil ultrapassa em muito o número recomendado
pelas instituições de saúde.
Ampari
Composta
por aproximadamente 25 voluntários entre trabalhadores e universitários, a
Ampari foi criada no final de 2012 e desde então vem tentando, sem sucesso,
parcerias com o setor público para tratar do problema dos animais abandonados.
Nesses 4 anos foram organizadas várias feiras de adoção com mais de 400 animais
doados, além de 140 castrações gratuitas através do projeto castramóvel, do
deputado Noraldino em 2016. Além disso, projetos parceiros com a Universidade
Federal de Itajubá [UNIFEI] possibilitaram expandir a abrangência do trabalho
da ONG, implantando outdoors e busdoors pela cidade em 2016. Desde 2014 a ONG
realiza campanhas educativas que alcançaram mais de 2.200 crianças entre 6 e 15
anos da rede pública municipal e estadual. O tema das palestras é maus tratos e
guarda responsável.
A ONG
sobrevive de doações e não recebe nenhum outro tipo de ajuda de governos. Não
tem abrigo e os animais resgatados ficam em lares temporários. Por questões
financeiras e por falta de lugar para abrigar os animais, a Ampari não está
realizando resgates.
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