sábado, 10 de novembro de 2018

Sem o repasse da Prefeitura – Desde 2011! Interassociação tem de dívidas de “R$ 170 Mil” com a “29ª Expoíta”

Promovido pela Inter - Sobre a “29ª Expoíta”, de 2011! “Os valores que eram para estar passando para ajudar a Inter, ainda ficou faltando”, lamentou a Rosinha 


Antes da posse, Dadá Felipe e Rosinha apresentam as dívidas herdadas por sua antecessora (Foto/Rodrigo Ferreira)

Antes da ex-presidente da (2012-2015/2015-2018) Interassociação dos amigos dos bairros de Itabira (ICRECI) Rosimary Alvares de Souza “Rosinha” se eleger como futura sucessora para os próximos 3 anos na gestão da Inter daquele ano. Rosinha foi pega de surpresa após ser empossada oficialmente como presidente da entidade por seis anos durante os dois mandatos consecutivos, e ainda esclareceu que não sabia da existência destas dívidas que foram herdadas pela ex-presidente (2006-2009/2009-2012) da Inter MônicaAparecida Reis Silva, após ser expulsa da entidade por ordem judicial. Ao assumir a entidade após ser eleita por aclamação por parte dos líderes comunitários durante as eleições suplementares da Inter para o “mandato-tampão”. Rosinha ainda afirmou para a imprensa nesta quinta-feira (18) que foi pega de surpresa ao cair numa cilada que foi preparada por sua antecessora, após deixar a entidade por ordem judicial e entregar o cargo para a Rosinha que acabou caindo na “arapuca”, e ficou no “beco sem saída” e “sem saber o que fazer” para poder assumir a entidade com dividas que são impagáveis até o momento.
Rosinha apresenta as dívidas da Inter de sua antecessora 
(Foto/Rodrigo Ferreira)
Principalmente, as dívidas da 29ª Exposição Agropecuária de Itabira (29ª Expoíta) de 2011, do qual o evento foi organizado pela Inter durante o governo do ex-prefeito (2005-2008/2009-2013) João Izael Querino Coelho (PSL) que gerou um enorme prejuízo financeiro durante o decorrer do evento que aconteceu em agosto daquele ano. Ainda as demais empresas prestadoras de serviços em que a entidade deve atualmente, ficaram indisponíveis com a Rosinha por causa desses acúmulos destas dividas que foram herdadas por sua antecessora como se ela tivesse culpa no cartório, e sem saber dessa situação que foi herdada de sua antecessora naquele ano ao assumir a entidade, até que a situação seja regularizada no momento. Sobre os levantamentos situacionais da entidade, Rosinha ainda afirmou que tem todos os documentos que comprovam as dívidas que foram herdadas por sua antecessora, e ainda revelou que têm mais dívidas para apresentar pela frente á imprensa, após ter elegido a sucessora Maria das Graças Felipe “Dadá” e o vice-presidente Celso Charneca Leopoldino para o triênio 2018/2021, na Inter.
Ao assumir a Inter, Rosinha foi pega de surpresa com as dívidas 
(Foto/Rodrigo Ferreira)
De acordo com a Rosinha, ela ainda afirmou que somente no show da sertaneja Paula Fernandes ainda no auge de sua carreira, em 2011. Foram arrecadados no valor total de “R$ 254 Mil” (em bilheteria, estacionamento, barracas e alugueis) do parque de exposições Virgílio José Gazire durante o show da cantora que superlotou a arena do parque. Sendo que todos os prestadores de serviços foram pagos com este dinheiro que receberam numa quinta-feira, e saíram naquela segunda-feira da administração do parque, em 2011, daquele ano. Somente a parte dos 50% valor do contrato referente ao pagamento do cachê da cantora, foram levados dentro de 2 sacos de lixo de 5 litros na bilheteria para recolher o dinheiro dos ingressos como pagamento do cachê da apresentação de Paula Fernandes. De menos a Inter que levou esse enorme prejuízo causado durante o decorrer do evento em plena gestão de sua antecessora daquele ano. Para entender, se as arrecadações da bilheteria do parque de exposições for superior ao valor de “R$ 254 Mil” que foi o maior valor mais arrecadado durante a primeira apresentação da Paula Fernandes que estourou ainda no auge de sua carreira, em 2011. A entidade teria a parte dos lucros no valor de algo em torno de “R$ 50 Mil” com o que sobrar durante o decorrer dos 5 dias de programação da “29ª Expoíta” daquele ano.
Velhos tempos áureos da 29ª Expoíta com a casa cheia 
(Foto/Acom PMI/Arquivo/Divulgação)
Sendo que as prestações de contas desta edição não batiam na hora de fazer o fechamento, de forma incompatível com os valores que foram arrecadados durante o decorrer do evento no parque de exposições. Além da Inter não ter conseguido fechar a prestação de contas na edição da 29ª Expoíta, em 2011. Em 2009, o Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD); em 2010, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE); e em 2012, o Clube do Cavalo de Itabira (CCI); também promoveram o evento nas edições anteriores da expoíta, e não conseguiram fazer o fechamento das prestações de contas para serem apresentadas para a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI). Sendo que estas entidades também tomaram um enorme prejuízo financeiro durante as edições do evento no decorrer daquele ano. “Na verdade, isso que nós estamos falando hoje. Era para a gente ter falado isso naquela época depois que a gente entramos [na Inter]”, disse.
Rosinha ainda esclareceu para a imprensa que foram feitos todos os devidos levantamentos situacionais das dividas da Inter, após ser empossada oficialmente durante o “mandato-tampão” com à expulsão de sua antecessora por ordem judicial naquele ano. Rosinha ainda afirmou que quando foi empossada para assumir a entidade numa sexta-feira seguinte daquele ano. Durante a manhã de segunda-feira do dia seguinte em seu primeiro dia de gestão na Inter, em 2012. Rosinha ainda contou para imprensa que logo bateu de frente com os demais cobradores que fizeram fila na porta da entidade para poder receber todas as dívidas que foram herdadas de sua antecessora, e sem saber o que fazer para poder pagar essas dívidas que foram herdadas na gestão passada. Principalmente, o fazendeiro da localidade do parque de exposições queria receber de qualquer jeito o valor do prejuízo de “R$ 10 Mil” pela morte de um avestruz durante a “29ª Expoíta” daquele ano. Inclusive, a entidade ainda tem dívidas com Lojas Dular que chegou a cobrar o valor de “R$ 6 Mil” da entidade. Que são referentes às premiações da “29º Expoíta” em eletrodomésticos (batedeira, liquidificador e forno de micro-ondas), do qual estes produtos que foram adquiridos através do Cadastro Nacional de Pessoas jurídicas (CNPJ), da Inter.
Sede da Inter inacaba devida a falta de reursos pela ingerência de sua
antecessora (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Além destas dívidas parciais, Rosinha fez todos os devidos levantamentos situacionais após assumir a presidência da entidade naquele ano, e achou mais dividas que foram herdadas por sua antecessora com os valores de; “R$ 15 Mil”, com a construtora (sem citar nome); “R$ 14 Mil”, do governo do ex-prefeito (2013/2014) Damon Lázaro de Sena (PV) durante o primeiro ano de gestão (ao fazer o levantamento deste valor na gestão passada do antecessor); “R$ 9 Mil” com o Buffet (sem citar nome); “R$ 5 Mil”, com gráfica e oficina mecânica (sem citar nome); “R$ 721,oo”, com restaurante (sem citar nome); “R$ 250,00”, com padaria (sem citar nome); do qual se enquadra dentro do valor total do montante da divida de “R$ 170 Mil” que foi herdada por sua antecessora, após ser expulsa por ordem judicial. Ainda com a inclusão das dividas da “29ª Expoíta”, do qual o Projeto de Lei Municipal nº 38/2011 que “Autoriza a doação de recursos financeiros à Interassociação Centro de Referência das Entidades Comunitárias de Itabira”, e com a inclusão do repasse de “R$ 200 Mil” para fazer o investimento na “29ª Expoíta” que foi encaminhado por João Izael, e foi aprovado no 1º e 2º turno pelos vereadores na câmara durante a reunião ordinária do dia 5 de julho de 2011 daquele ano. Caso, o valor do repasse do investimento na “29ª Expoíta” fosse superior, a entidade teria parte dos lucros que seriam revertidos para a construção da nova sede da Inter que se encontra ainda inacabada até o momento. Sendo que a Prefeitura bloqueou o convênio até regularizar a situação que foi herdada por sua antecessora naquele ano.
Ao ser empossada para assumir a presidência da Inter em seu primeiro mandato em 2012. Após a saída de João Izael para a entrada de Damon Sena durante a transmissão do cargo no dia de sua posse durante a troca de comando na Prefeitura naquele ano. Rosinha ainda esclareceu que a Fundação Comunitária do Ensino Superior de Itabira (Funcesi) e a Associação Comercial, Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira (Acita) acharam que a entidade tinha um saldo suficiente para manter as todas às estruturas administrativas e financeiras através de repasses da Prefeitura que era a mantenedora da entidade naquela época. Sendo que a Inter sobrevivia para se manter desde os velhos e bons tempos áureos desde as gestões passadas por meio do repasse do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Para manter todos os pagamentos em dia com os demais prestadores de serviços da entidade dentre servidores públicos e comissionados dentro da entidade, e também para manter todas as viabilizações de todos os eventos cerimoniais da entidade que se enquadra dentro desta “verba carimbada”, na contrapartida com a Compensação Financeira da Extração Minerária (CFEM). De menos, o fornecimento de alimentação e confecção de uniformes da entidade não podem ser utilizados com os recursos do Icms para poder pagar os prestadores de serviços específicos como determina a lei estadual.
Ainda alguns membros da mesa diretoria da Inter que permaneceram durante as gestões passadas até termino do mandato da Rosinha para a sucessão presidencial de Dadá Felipe que foi eleita por aclamação e empossada para assumir o mandato na entidade nos próximos três anos. Foi uma grande renovação na mesa diretoria com pessoas novas com maturidade atitude, responsabilidade, sabedoria, seriedade e transparência durante a gestão. “Tinha um grupo [Funcesi e Acita] que veio junto com nós, e não era nem da diretoria [da Inter]. Eles acharam que a Inter tinha dinheiro igual nos anos [nas gestões passadas] anteriores, e entrou todo mundo: ‘Nós vamos ajudar!’. Então, veio muita gente para ajudar. Só que na hora em que eles viram que tinha mais era problemas em dividas [na entidade], e eles só foram afastando. E quem ficou só quem tinha que ficar mesmo, e teve uma renovação muito grande [na gestão]. E muita gente que ficou com nós, saiu!”, lamentou.  
Presidente do Cdl, Maurício Martins 
(Foto/Heitor Bragança/Arquivo/Divulgação)
Memória - Em 2013/2014 presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Maurício Henrique Martins promoveu as edições da 31ª e 32ª Expoíta com muito sucesso de público e arrecadações nas bilheterias, e contou ainda com os patrocinadores das empresas multinacionais como a operadora de telefonia móvel “Tim” e a montadora “Yamaha” para complementar os valores dos orçamentos que foram repassados pela prefeitura entre 2013 (R$ 300 Mil) e 2014 (R$ 200 Mil) nesta contrapartida. Após ser aprovado pelos vereadores na Câmara Municipal de Itabira (CMI), depois de muita discussão acalorada entre os parlamentares durante as reuniões de comissões temáticas e ordinárias no legislativo. Para a liberação destes dois projetos destes repasses para serem aprovadas as deliberações das duas edições (31ª e 32ª Expoíta) que foi um verdadeiro sinônimo de sucesso na parceria entre a Prefeitura/CDL durante o governo do ex-prefeito Damon Sena, e sem haver nenhum prejuízo sequer durante o decorrer destes dois eventos no parque de exposições. Ainda com o fechamento das prestações de contas que foram apresentados ao Damon Sena, e ainda restou dinheiro para serem distribuídos para as entidades que foram parceiras naquele ano. Dois anos se passaram, e sem contar novamente com o apoio da prefeitura nesta parceria, Maurício Martins procura o presidente da Câmara, vereador Neidson Dias Freitas (PP), em 2017, para um possível retorno da “33ª Expoíta” que foi um verdadeiro fracasso que não superlotou sequer a arena do parque de exposições durante os cinco dias de programação, e somente o show dos sertanejos “Zé Neto e Cristiano” que lotou a arena durante a noite de quinta-feira (10) daquele ano. De menos os sertanejos “Milionário e Marciano” com o show “Lendas” não teve nem público sequer para fazer a cosquinha na arena do local daquele ano.

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