quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Contra o repasse de “R$ 150 Mil” e constrangido no plenário - Secretário de planejamento é desmascarado na plateia! “Isso não bate com os relatórios que eu tenho lá no ‘banco do povo’”, desmentiu o João Torres

Sobre a dissolução do Banco do Povo! “Eu propus, e a assembleia rejeitou. É soberana, e a gente tem que cumprir”, relembrou o Geraldo Rubens  

Presidente do "Banco do Povo" João Torres deixa o Geraldo Rubens mais constrangido que  já estava durante a reunião de comissões (Foto/RKiô Notícias)

De acordo com o presidente Associação de Crédito Popular “Banco do Povo” (ACP) João Torres Moreira Júnior, ele ainda afirmou que agora depende somente da prefeitura depois de ter desmascarado com a verdade contra o ex-presidente (2006/2014) do “Banco do Povo”, o Secretário de Municipal de Planejamento e Gestão (SEPLAG) Geraldo Rubens Pereira durante a última reunião de comissões temáticas destaquinta-feira (13), no legislativo. João Torres ainda esclareceu para a imprensa que “100%” destas dívidas no valor de “R$ 215 Mil” que subiu para “R$ 750 Mil” com o acréscimo de juros e correção monetária a “3,9%” ao mês desses 11 credores que são os verdadeiros devedores desses empréstimos, e sendo que não foram feitas todas as execuções das cobranças durante a gestão do Geraldo Rubens que esteve permanente no “Banco do Povo” por oito anos durante o governo dos ex-prefeitos; (2005-2008/2009-2012) João Izael Querino Coelho (PSL); e (2013/2014) Damon Lázaro de Sena (PV).

Geraldo Rubens é desmascarado por João Torres com as verdades  ditas
sobre a real situação financeira do "Banco do Povo" (Foto/RKiô Notícias)
Sendo que o João Torres está com todas as provas documentadas em mãos desses devedores ao fazer todos os levantamentos situacionais do “Banco do Povo” desde que assumiu a presidência da instituição em 2016. Sabendo que o Geraldo Rubens mentiu o tempo todo dizendo que as cobranças das dívidas desses 11 credores foram totalmente recebidas. João Torres ainda desbancou o Geraldo Rubens com toda a maior verdade sobre a situação financeira com os 11 devedores desses empréstimos que foram feitos desde 2001, do qual estes levantamentos situacionais estão totalmente documentados em mãos, e ainda sabendo que as dividas destes 11 credores não foram pagas até o momento. Sendo que o empréstimo de um credor que foi feito em 2013 foi pago em 2016 após três anos por meio de cobrança judicial, e ainda com o bloqueio de “30%” dos seus vencimentos na agência bancaria que foi descontado mensalmente através da folha de pagamento. “Isso não bate com os relatórios que eu tenho lá [no banco do povo]”, esclareceu.   

Banco do Povo fica anexo ao Sine (Foto/Rodrigo Ferreia)
João Torres ainda afirmou que em 2016 fez somente um empréstimo para a Graça Reis, a ex-esposa do ex-vice-prefeito (1989-1992) Romeu Jacó dos Reis (Dem) durante o governo do ex-prefeito (1989-1992) Luiz Menezes “In Memoriam” (PPS). Atualmente, a Graça Reis é empresaria no ramo de joias e bijuteria, e ela também exporta bolsas há mais de décadas e acabou dando o seu testemunho sobre o seu relacionamento durante o convívio e a experiência com o “Banco do Povo” profissionalmente, da qual a Célia Meles Menezes viúva do Luiz Menezes foi avalista por toda a vida. Quando a Graça Reis sempre necessitou desses empréstimos para poder fazer os pequenos investimentos em seu microempreendimento comercial. Sendo que a Graça Reis é uma das clientes bem veterana na instituição. Sobre a readequação da flexibilização da taxa de juros de “3,9%”, João Torres ainda esclareceu que pretende fazer novos estudos para a redução da taxa de juros dos empréstimos do “Capital de Giro” na facilitação do poder aquisitivo desses credores para poder fazer grandes investimentos em seus pequenos negócios como microempreendedor, e ainda visando disseminação e crescimento na diversificação econômica da economia local. João torres ainda esclareceu que teve o seu “Plano de Negócios” rejeitado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (CODECON) na última reunião em março do ano passado, e ele ainda esclareceu que demorou 60 dias para receber todas as atas das reuniões anteriores da instituição. Quanto ao posicionamento do futuro da instituição, João Torres ainda esclareceu que os vereadores pediram para aguardar o posicionamento do prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) para dar o seu parecer sobre a decisão da funcionalidade da instituição até o momento.

No encerramento da última reunião de comissões, Geraldo Rubens ainda considerou que os números dos levantamentos situacionais do “Banco do Povo” já não é de hoje, e finalizou o seu ponto de vista sobre o futuro da instituição que se encontra em situação precária com dividas com os 11 credores desde 2001. Geraldo Rubens ainda esclareceu que foi vencido pelo maior parte do colegiado que votaram contra dissolução da instituição durante a assembleia que aconteceu durante a sua gestão daquele ano. “Mas, então é assim, é responsabilidade da assembleia verificar a real situação e propor á solução [para a dissolução do ‘banco do povo’]. Isso não compete a mim, é uma decisão da assembleia do ‘banco do povo’. E conforme eu disse; ‘eu propus, e a assembleia rejeitou’. É soberana, e a gente tem que cumprir. Uma instituição ela tem o objetivo de lucro? Não! Mas, ela precisa se manter. Então, a gente sabe da responsabilidade e do cunho social do projeto. Mas, a gente tem que estar pensando em se manter. Como que se mantém? Aplica e retira o custeio e reaplica, e tem que fazer a roda girar. É assim que se funciona a economia fazendo a roda girar”, defendeu.   

Sobre os ofícios que foram encaminhados pelo presidente do “Banco do Povo” João Torres Moreira Júnior aos Secretários; da Fazenda (SMF), Marcos Alvarenga Duarte; de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Inovação Tecnologia e Turismo (SMDECITT), José Don Carlos Santos; de Governo (SMG), Ilton Araújo Magalhães; para solicitar as aprovações do “Plano de Negócios” para obter o repasse mensal de “R$ 150 Mil” para manter o funcionamento da instituição através do Fundo de Desenvolvimento Econômico no Município de Itabira (FUNDESI) para poder salvar a instituição da falência. Sendo que os secretários da pasta responderam o mesmo questionamento destes ofícios que foram encaminhados por João Torres. Sem sucesso, o “Plano de Negócios” foi reprovado pelos analistas da secretaria de desenvolvimento econômico e pelo colegiado durante a reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (CODECON). Sendo que o Geraldo Rubens é contra liberação do repasse de “R$ 150 Mil”mensais sabendo é inviável para a instituição. “Não é por ser contra, é por que é inviável até o momento”, resumiu.

Memória - O “Banco do Povo” foi criado no dia 26 de abril de 1999 durante o governo do ex-prefeito (1997/2000) Jackson Alberto de Pinho Tavares (PT), e sendo que o “Banco do Povo” já passou por diversos gestores através de seus ex-presidentes; José Domingos de Souza (1999/2001), Cácio Duarte Guerra (2002/2006) e Júlio César de Araújo “Júlio Contador” (2014/2016).  Sendo que o “Banco do Povo” foi fundado pelos bancos; Real (ABN Amro Bank/Santander S.A) e Caixa Econômica Federal “Caixa” (CEF); e Prefeitura que são fundadores beneméritos desta instituição financeira através do fornecimento de móveis e equipamentos para escritório como mesas cadeiras e computadores como suplemento de informática, e a Prefeitura entrou com recursos financeiros através do “Capital de Giro” nesta contrapartida para a abertura do “Banco do Povo” durante o governo Jackson Tavares, do qual a Prefeitura é a legítima mantenedora da instituição desde 1999 dentro das conformidades do estatuto do “Banco do Povo” por ser uma utilidade pública.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário