Sobre a dissolução do “Banco do Povo”! “Eu propus, e a assembleia
rejeitou. É soberana, e a gente tem que cumprir”, relembrou o Geraldo Rubens
Presidente do "Banco do Povo" João Torres deixa o Geraldo Rubens mais constrangido que já estava durante a reunião de comissões (Foto/RKiô Notícias) |
De
acordo com o presidente Associação de Crédito Popular “Banco do Povo” (ACP) João
Torres Moreira Júnior, ele ainda afirmou que agora depende somente da
prefeitura depois de ter desmascarado com a verdade contra o ex-presidente (2006/2014)
do “Banco do Povo”, o Secretário de Municipal de Planejamento e Gestão (SEPLAG)
Geraldo Rubens Pereira durante a última reunião de comissões temáticas destaquinta-feira (13), no legislativo. João Torres ainda esclareceu para a imprensa
que “100%” destas dívidas no valor de “R$ 215 Mil” que subiu para “R$ 750 Mil” com
o acréscimo de juros e correção monetária a “3,9%” ao mês desses 11 credores
que são os verdadeiros devedores desses empréstimos, e sendo que não foram feitas
todas as execuções das cobranças durante a gestão do Geraldo Rubens que esteve
permanente no “Banco do Povo” por oito anos durante o governo dos ex-prefeitos;
(2005-2008/2009-2012) João Izael Querino Coelho (PSL); e (2013/2014) Damon
Lázaro de Sena (PV).
Geraldo Rubens é desmascarado por João Torres com as verdades ditas sobre a real situação financeira do "Banco do Povo" (Foto/RKiô Notícias) |
Sendo que o João Torres está com todas as provas documentadas
em mãos desses devedores ao fazer todos os levantamentos situacionais do “Banco
do Povo” desde que assumiu a presidência da instituição em 2016. Sabendo que o
Geraldo Rubens mentiu o tempo todo dizendo que as cobranças das dívidas desses 11
credores foram totalmente recebidas. João Torres ainda desbancou o Geraldo
Rubens com toda a maior verdade sobre a situação financeira com os 11 devedores
desses empréstimos que foram feitos desde 2001, do qual estes levantamentos situacionais
estão totalmente documentados em mãos, e ainda sabendo que as dividas destes 11
credores não foram pagas até o momento. Sendo que o empréstimo de um credor que
foi feito em 2013 foi pago em 2016 após três anos por meio de cobrança judicial,
e ainda com o bloqueio de “30%” dos seus vencimentos na agência bancaria que
foi descontado mensalmente através da folha de pagamento. “Isso não bate com os
relatórios que eu tenho lá [no banco do povo]”, esclareceu.
Banco do Povo fica anexo ao Sine (Foto/Rodrigo Ferreia) |
No encerramento da última reunião de comissões, Geraldo
Rubens ainda considerou que os números dos levantamentos situacionais do “Banco
do Povo” já não é de hoje, e finalizou o seu ponto de vista sobre o futuro da
instituição que se encontra em situação precária com dividas com os 11 credores
desde 2001. Geraldo Rubens ainda esclareceu que foi vencido pelo maior parte do
colegiado que votaram contra dissolução da instituição durante a assembleia que
aconteceu durante a sua gestão daquele ano. “Mas, então é assim, é
responsabilidade da assembleia verificar a real situação e propor á solução
[para a dissolução do ‘banco do povo’]. Isso não compete a mim, é uma decisão
da assembleia do ‘banco do povo’. E conforme eu disse; ‘eu propus, e a assembleia
rejeitou’. É soberana, e a gente tem que cumprir. Uma instituição ela tem o
objetivo de lucro? Não! Mas, ela precisa se manter. Então, a gente sabe da
responsabilidade e do cunho social do projeto. Mas, a gente tem que estar
pensando em se manter. Como que se mantém? Aplica e retira o custeio e
reaplica, e tem que fazer a roda girar. É assim que se funciona a economia fazendo
a roda girar”, defendeu.
Sobre
os ofícios que foram encaminhados pelo presidente do “Banco do Povo” João Torres Moreira
Júnior aos Secretários; da Fazenda
(SMF), Marcos Alvarenga Duarte; de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Inovação
Tecnologia e Turismo (SMDECITT), José Don Carlos Santos; de Governo (SMG),
Ilton Araújo Magalhães; para solicitar as aprovações do “Plano de Negócios” para
obter o repasse mensal de “R$ 150 Mil” para manter o funcionamento da
instituição através do Fundo de Desenvolvimento Econômico no Município de
Itabira (FUNDESI) para poder salvar a instituição da falência. Sendo que os
secretários da pasta responderam o mesmo questionamento destes ofícios que
foram encaminhados por João Torres. Sem sucesso, o “Plano de Negócios” foi
reprovado pelos analistas da secretaria de desenvolvimento econômico e pelo colegiado
durante a reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (CODECON).
Sendo que o Geraldo Rubens é contra liberação do repasse de “R$ 150 Mil”mensais sabendo é inviável para a instituição. “Não é por ser contra, é por que
é inviável até o momento”, resumiu.
Memória
- O “Banco do Povo” foi criado no dia 26 de abril de 1999 durante o governo do
ex-prefeito (1997/2000) Jackson Alberto de Pinho Tavares (PT), e sendo que o
“Banco do Povo” já passou por diversos gestores através de seus ex-presidentes;
José Domingos de Souza (1999/2001), Cácio Duarte Guerra (2002/2006) e Júlio
César de Araújo “Júlio Contador” (2014/2016).
Sendo que o “Banco do Povo” foi fundado pelos bancos; Real (ABN Amro
Bank/Santander S.A) e Caixa Econômica Federal “Caixa” (CEF); e Prefeitura que
são fundadores beneméritos desta instituição financeira através do fornecimento
de móveis e equipamentos para escritório como mesas cadeiras e computadores
como suplemento de informática, e a Prefeitura entrou com recursos financeiros
através do “Capital de Giro” nesta contrapartida para a abertura do “Banco do
Povo” durante o governo Jackson Tavares, do qual a Prefeitura é a legítima mantenedora
da instituição desde 1999 dentro das conformidades do estatuto do “Banco do
Povo” por ser uma utilidade pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário