quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Com o PAEBM instalado parcialmente desde 2018 – “Não existe nenhum ‘risco zero’ na atividade humana”, disse o Rodrigo Chaves

Reunião com muito tumulto por dois manifestantes! Rodrigo Chaves confirma que o possível rompimento da barragem do Itabiruçu poderá atingir "5,2 Mil" casas com "20 Mil" pessoas


Gerente-geral da Vale, Rodrigo Chaves da todos os esclarecimentos sobre as 15 barragens da mineradora (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Durante todos os questionamentos dos vereadores ao gerente-geral da Vale, Rodrigo de Paula Machado Chaves na reunião ordinária na Câmara desta terça-feira (19), e com muito tumulto por parte dos dois manifestantes que tumultuaram a reunião ordinária o tempo todo com direito a expulsão e a prisão atendendo ao pedido do presidente da Câmara Municipal de Itabira (CMI), vereador Heraldo Noronha Rodrigues (PTB). Rodrigo Chaves ainda esclareceu que os documentos com relação às situações das 15 barragens estão “100 % seguras” até o momento, do qual as barragens foram construídas a jusante com diversas alterações. Principalmente, a barragem do Itabiruçu que terão as alterações durante as obras de alteamento de 836 metros para 850 metros cúbicos durante todas as execuções das obras da mineradora. Para dar mais reforços na segurança da barragem, evitando futuros rompimentos pela frente. Ainda o Rodrigo Chaves também esclareceu aos vereadores e a população, e também a imprensa que estiveram presentes durante a reunião ordinária, no legislativo. Para acompanhar todos os esclarecimentos do Rodrigo Chaves sobre as condições de funcionamento das 15 barragens que foram construídas a jusante de forma técnica, e com o material bem resistente, evitando futuros rompimentos pela frente. “Não existe ‘risco zero’ na atividade [minerária] humana nenhuma. Se existe o controle de risco, e é isso que a Vale [S/A] que se proponha a fazer o tempo todo. Ela controla o risco; de barragem, seu risco operacional, seu risco de negócio. Assim, como todos aqui presentes [também] controlam o risco na sua vida no dia a dia”, defendeu.         
        
Prefeito Ronaldo Magalhães e Rodrigo Chaves
(Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação) 
Rodrigo Chaves ainda esclareceu que foram feitas todas as reformulações quinzenais em todas as documentações referentes às 15 barragens que foram cadastradas e entregues a Agencia Nacional da Mineração (ANM) para comprovar a total garantia e as condições de da segurança destas barragens que estão totalmente fora do processo de descomissionamento por 3 anos. Como o presidente da Vale Flávio Schvarstman já tinha se pronunciado durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (25), no Rio de Janeiro-Rj; e em Brasília-Df durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (29). Além das documentações que foram reformuladas para o cadastramento das 15 barragens na Anm, Rodrigo Chaves ainda esclareceu que a mineradora também encaminha para a Anm todas as documentações que são protocoladas semestralmente. Com relação aos andamentos das situações das 15 barragens da mineradora para manter o abastecimento e também as dragagens para o rejeito de minério que serão reaproveitados pela frente, e ainda evitando a exaustão da mineradora no município. 

Sobre a implantação das sirenes nos bairros e adjacentes próximos das barragens que são mantidos pela mineradora. Rodrigo Chaves esclareceu que estima-se “5,2 Mil” residências e estabelecimentos comerciais em Itabira que serão incluídos no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) em níveis “1,2 e 3” com cerca de “14 Mil” moradores que serão beneficiados na contrapartida do “Plano de Contingência” que também será implantado pelo prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) por meio da Defesa Civil do município. Sobre os acionamentos das sirenes que serão instalados através do Paebm será solicitado por meio de um “Protocolo de Segurança” que será expedido pela mineradora, de forma permissionária para os acionamentos das sirenes que funcionam 24 horas diários, caso, ocorra um sinistro de um suposto rompimento dentre as 15 barragens da mineradora. “Esse protocolo de segurança [da Vale] ele é acionado pelo geotécnico responsável que aciona uma sala de controle”, explicou.

Durante o uso da tribuna no legislativo, Rodrigo Chaves ainda esclareceu que Itabira está fora do processo de descomissionamento das barragens por três anos, e sendo que o município não tem nenhuma previsão sequer de se adequar ao descomissionamento destas 15 barragens a jusantes. Rodrigo Chaves também esclareceu que nenhuma das 15 barragens não estão paralisadas no município neste momento, e ele também ainda confirmou que todas as declarações que foram dadas pelo presidente da Vale, Flávio Schvasrtman durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (25), no Rio de Janeiro-Rj; e em Brasília-Df durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (29), após as rodadas de reuniões com os Ministros; de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque; e de Meio Ambiente (MMA), Ricardo Salles; do governo Jair Messias Bolsonaro (PSL), após o rompimento da barragem de Brumadinho, e sem haver demissões sequer na cidade após a esta catástrofe. 


Já os vereadores Weverton Leandro Santos Andrade (PSB) e o Jovelindo de Oliveira Gomes (PTC) pediram todas as explicações sobre a reportagem que foi exibida no “Jornal Band Minas”, e também nos telejornais “Jornal da Band e Jornal Band News”, do Grupo Bandeirantes de Comunicação, em nível nacional. Rodrigo Chaves ainda esclareceu aos vereadores sobre o engenheiro Antônio Lambertini que concedeu a entrevista durante a reportagem que foi produzida pela “Tv Band Minas”, da Rede Bandeirantes. Sobre a recusa das assinaturas das documentações garantindo a seguridade da barragem do Itabiruçu devido às trincas no vertedouro que possam comprometer as infiltrações no favorecimento do rompimento da barragem daquele local, do qual o Antônio Lambertini se recusou de assumir a responsabilidade técnica pelas obras de alteamento da barragem do Itabiruçu que teve várias alterações durante as execuções desta obra em 2012.


“A respeito da notícia que foi veiculada pela [Tv] Band [Minas] a respeito de problemas estruturais na barragem do Itabiruçu alegado pelo engenheiro Antônio Lambertini. Na verdade, quando você se olha no posicionamento de uma barragem. A gente tem quóruns que são dispersão que a gente chama de continho. Que São pontos que você tem a capacidade de corrigir. Todos os pontos que foram levantados pelo [Antônio] Lambertini naquele momento. Foram pontos em que a gente já havia corrigido anteriormente. Na verdade, esse engenheiro Antônio Lambertini, ele entrou com a denúncia no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo [Crea-Sp], e nós recebemos o Crea [-Sp] na semana passada aqui em Itabira [-Mg]. Então, nós estamos respondendo ao Crea [-Sp] que é autarquia federal de engenharia do país a respeito desse caso. Então, nós estamos aguardando o parecer o Crea [-SP]. Mas, posteriormente retornar isso público ou não. Isso, eu coloco em silencio. Quanto ao nosso gabinete, ele [Antônio Lambertini] é o nosso funcionário e ele trabalha junto com a gente aqui em Itabira [-Mg]”, concluiu.   

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Barragens com mais segurança após o rompimento em Brumadinho - Até que enfim! "Somos o primeiro estado entre todos os entes da federação a sancionar uma lei nesses moldes", defendeu o Romeu Zema

Romeu Zena volta atras e concorda com os parlamentares da assembleia e sanciona a lei estadual que proíbe construção de barragem a montante (Foto/Renato CobucciAgência Minas)

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema Neto (Novo), sancionou, nesta segunda-feira (25), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte-Mg, o Projeto de Lei 3.676/16, mais conhecido como “Mar de Lama Nunca Mais”, que determina regras mais rígidas para a mineração do Estado. Entre os principais pontos do texto, que se transformou na Lei 23.291, de 25 de fevereiro de 2019, está a proibição da instalação de barragens a montante do mesmo tipo das estruturas que se romperam em Mariana-Mg, em 2015, e em Brumadinho-Mg, há exatamente um mês.

Romeu Zema rsolveu em concordar com os paralamentares o projeto sabendo
que será benéfico para o estado (Foto/Renato CobucciAgência Minas)

Sendo que projeto foi sancionado na íntegra, conforme aprovação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na última sexta-feira (22/2), e exigirá regulamentação posterior do Executivo via decretos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).



Em discurso, o governador afirmou que a sanção do projeto significa o fim das barragens a montante no estado e que Minas Gerais sai à frente de todo o país com a medida. “Gostaria de parabenizar a Assembleia Legislativa de Minas Gerais que, em exatos 30 dias, conseguiu aprovar essa lei tão importante para o nosso Estado. Isso demonstra que os parlamentares trabalharam com agilidade, de forma contundente, e hoje, exatos 30 dias da tragédia, nós temos condição de sancionar essa lei. Vale lembrar que houve colaboração do Ministério Público de Minas Gerais, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Tribunal de Justiça e da sociedade civil organizada”, ressaltou. 

“É uma lei que atende anseios da sociedade e vai ser integralmente sancionada por mim. Fico muito feliz de ver que estamos dando exemplo para o Brasil, pois somos o primeiro estado entre todos os entes da federação a sancionar uma lei nesses moldes”, completou.



Romeu Zema salientou que a norma define que as barragens que usam o método de alteamento a montante e que estão inativas terão que ser esvaziadas pelo empreendedor, enquanto as demais terão prazo de três anos para migrar para tecnologia alternativa.



“Em três anos, como foi dito aqui, nenhuma barragem construída a montante existirá mais em Minas Gerais e, tenho certeza, nenhum sucessor meu vai enfrentar uma tragédia como a que ocorreu há um mês. A partir de agora, posso dizer que colocamos um ponto final nesse tipo de fato que realmente não pode mais acontecer. Que Brumadinho seja a última. É algo que vai fazer parte da história. Fico lisonjeado de ser o governador que participa desse momento”, concluiu.



O projeto sancionado também determina que a política estadual será feita de forma articulada com a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), estabelecida pela Lei Federal 12.334, de 2010, e com as Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente. O projeto sancionado pelo governador define que, na implementação da política, deverá ser observada a prevalência da norma mais protetiva ao meio ambiente e às comunidades potencialmente afetadas pelos empreendimentos. Além disso, estabelece que o licenciamento ambiental e a fiscalização de barragens em Minas Gerais competem aos órgãos e entidades do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), devendo ser realizados de forma articulada com a PNSB.



De acordo com o Romeu, ele ainda afirmou  que a matéria aprovada também não permite emissão de licenças concomitantes para as diferentes fases do licenciamento ambiental. Para a construção, o funcionamento ou a ampliação das barragens, cada empreendimento deverá passar por três etapas de liberação: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), além da apresentação preliminar do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima).



A proposta aprovada ainda detalha o processo de licenciamento ambiental (LA)e as exigências que devem ser atendidas para a concessão de cada licença. Entre as exigências, os empreendimentos precisam apresentar proposta de caução ambiental, com o propósito de garantir a recuperação socioambiental para casos de sinistro e para desativar a barragem; e apresentar planos de segurança da barragem e laudo de revisão do projeto da barragem, elaborado por especialista independente.



Romeu Zema ainda esclareceu que a matéria deste projeto define que o empreendedor é o maior responsável pela segurança da barragem. Além das obrigações previstas na legislação em geral, cabe ao empreendedor notificar o órgão fiscalizador da data de início e dimensões de ampliação ou eventuais obras de manutenção corretiva da barragem, assim como qualquer outra alteração na capacidade da estrutura.



Estabelece ainda que o descumprimento da lei sujeita os infratores às penalidades previstas na legislação ambiental, sem prejuízo de outras sanções administrativas, civis e penais. Também prevê que, em caso de desastre ambiental decorrente do descumprimento de dispositivo desta lei, o valor da multa administrativa poderá ser majorado em até mil vezes.



Do valor das multas aplicadas pelo Estado, em caso de infração às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos hídricos decorrente de rompimento de barragem, 50% serão destinados aos municípios atingidos pelo rompimento.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Paebm já instalado parcialmente – Desde 2018! “É claro que nós não estamos pra ensinar como sair de casa”, alertou o Rodrigo Chaves

Gerente-Geral da Vale Rodrigo Chaves fala mais sobre o Pebm que será implantado nas residencias próximas das barragens da mineradora (Foto/Rodrigo Ferreira)   
Durante a reunião desta terça-feira (19), o gerente-geral da Vale S/A Rodrigo de Paula Machado Chaves respondeu todos os questionamentos dos vereadores e da população através da interlocução por parte dos parlamentares para os possíveis esclarecimentos sobre as 15 barragens a jusantes que não correm nenhum risco de colocar as vidas da população sequer, e ainda com o reforço do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) para manter todo o resguardo dos moradores que moram próximos das barragens que são mantidos pela mineradora desde 1942. Sendo que o Rodrigo Chaves deu todos os devidos esclarecimentos das documentações com relação às 15 barragens à jusante dentre diques de proteção dos adventos que são de “maior, menor, pequeno e médio porte”.

Sendo que desde 2018 já foram instaladas as 28 sirenes dentre barragens e bairros próximos e adjacentes, do qual o PAEBM já se encontra andamento parcial com 93 pontos de encontro para a prevenção caso ocorra à tragédia, após o rompimento da barragem de Mariana-Mg, de 2015, que teve o rompimento da barragem de Fundão no subdistrito de Bento Rodrigues, antes do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho-Mg desta sexta-feira (25). Rodrigo Chaves ainda esclareceu que serão instaladas todas as placas e sinalizações de advertências com comunicação visual e equipamentos de comunicação sonora para alertar a população destas localidades ficarem atentas com os disparos das sirenes em estado de alerta para deixar as casas e as residências onde moram. Para não ser vitima desta catástrofe durante o rompimento das barragens no município, e com o ponto de encontro que será implantado pela mineradora em parceria com o município. Ainda haverá as visitas domiciliares de porta em porta durante todo o monitoramento nas casas e residências aptas pelo Paebm.

Rodrigo Chaves ainda esclareceu que pretende explanar mais os pontos de encontro nos municípios da região dentro das conformidades do Paebm na contrapartida do “Plano de Contingência” que são implantados pelos municípios da região. Sendo que haverá visitas domiciliares nas casas e residências para poder orientar sobre a implantação do Paebm para poder alertar melhor a população dos municípios da região. Como Itabira, será o ponto de encontro principal da região para poder gerenciar o Paebm no município. Sendo que “5,2 Mil” casas receberão visitas para serem orientados durante 1h e 30 Min. nos bairros próximos das barragens da mineradora a partir desta quarta-feira (23). Sendo que as sirenes serão instaladas fora do pátio da mineradora nas áreas externas das zonas rurais e urbanas próximas das barragens da mineradora no município e região.


“Isso não é uma coisa nova, e isso, vem desde 2014. A gente vem buscando essa implantação, e claro que uma implantação do Paebm [Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração], e ela [o Paebm] é uma implantação não tão fácil assim. E nós estamos falando que tem muita técnica envolvida nisso. Além de uma técnica para acionamento, e eu todo uma técnica de definir como fazer com que  as pessoas saiam desse provável cenário de risco. Então, não é tão simples assim. O plano não se faz de qualquer jeito não. Você tem outro estudo de simulação de acender qual a mancha, e posteriormente [passar] por um treinamento dessa mancha. E essa discussão, não é uma discussão somente do empreendedor, e ela uma discussão do empreendedor e da defesa civil de cada município. Para gente vem ao longo desses três anos fazendo toda essa discussão para a implantação desse Paebm, e o que a gente quer comunicar com vocês aqui; ‘é o daqui pra frente’. O que vamos buscar daqui pra frente?”, concluiu.           

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

15 barragens de Itabira – “100% Seguras”! “Mas, eu já coloco que as nossas barragens se encontram na normalidade das nossas operações”, esclareceu o Rodrigo Chaves

Com o PAEBM instalado – Mais preparo e segurança! Moradores próximos das barragens terão que passar por treinamentos e capacitações para sair pela “rota de fuga”

Gerente geral da Vale, Rodrugo Chaves e o engenheiro responsável técnico pela barragem Quintiliano Guerra esclareceram  que as barragens são a jusante (Foto/Rodrigo Ferreira)
Com a casa lotada pela população e com o policiamento reforçado dentro o plenário do legislativo para impor ordem e segurança para não haver tumultos e confusões durante a sessão plenária no legislativo. De acordo com o gerente geral da Vale S/A, Rodrigo de Paula Machado Chaves e engenheiro responsável técnico pela barragem Quintiliano Guerra que apresentaram o Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) nesta terça-feira (19), do qual o Paebm será implantado dentro das conformidades do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) no município, e será apresentado na próxima quarta-feira (27). Na contrapartida da implantação do “Plano de Contingência” que foi anunciado pelo prefeitoRonaldo Lage Magalhães (PTB) durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (31), após o rompimento da barragem de Brumadinho-Mg desta sexta-feira (25). Ainda o plenário do legislativo contou com a presença do Bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano Dom Marco Aurélio Gubiotti e da promotora do Ministério Publico de Minas Gerais (MPMG) Giulliana Talamoni Fonof.

Rodrigo Chaves responde todas os questionamentos aos vereadores
 sobre as barragens do município (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Antes de fazer as apresentações do Paebm para os vereadores, população e a imprensa no legislativo. Rodrigo Chaves fez o seu pronunciamento lamentando sobre as mortes dos trabalhadores da mineradora e dos moradores próximos da barragem da mina Córrego do Feijão em Brumadinho que resultou 393 vitimas desta tragédia com a inclusão das 224 listas da mineradora e contratadas, com 169 mortos e 141 pessoas desaparecidas até o momento com 3 itabiranos mortos em horário de trabalho que ém morreram cobertos de lamas do rejeito de minério durante o rompimento da barragem de Brumadinho com o percurso de aproximadamente “70 Km/h” em mortes em 15 segundos de desespero que resultaram em mortes com a perca dos seus entes queridos entre familiares, parentes e amigos. Com diferença de “10 Km/h” na velocidade mínima de “80 Km/h” em ônibus, caminhões e vans que se enquadram dento das conformidades dos limites de velocidades nas rodovias estaduais e federais, e são considerados como “Via de Trânsito Rápido”. “É importante à gente salientar. Que nós da Vale lamentamos muito o fato ocorrido em Brumadinho [-Mg]. A gente tenta encontrar palavras pra colocar o quê que realmente sente tudo aquilo que ocorreu em Brumadinho. Nós, segundo tem outro fato é lamentar bastante, e buscar bastante forças para aquelas pessoas que foram afetadas diretamente pelo desastre e pela tragédia. Eu gostaria de lamentar o fato, e o fato o que a gente não tem palavras pra tratar sobre isso”, salientou.  

Publico lotaram o legislativo para ouvir todos os esclarecimentos
do Rodrigo Chaves (Foto/Rodrigo Ferreira)
Durante a apresentação do Paebm, Rodrigo Chaves e o Quintiliano Guerra ainda esclareceram para a população que lotaram o plenário do legislativo, e confirmou que as 14 barragens a jusantes estão seguras dentro das conformidades da Agência Nacional da Mineração (ANM). Para que a população fique totalmente despreocupada com esta situação até o momento. Principalmente, as barragens do “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que são as mais críticas. Sendo que as obras da borda de alteamento da barragem do Itabiruçu já se encontram em fase de andamento, e com a capacidade de 836 para 850 metros que comporta 130.751.697,30 m³ (metros cúbicos) de rejeito de minério de ferro. Ainda a barragem do Itabiruçu também já se encontra em trabalhos de inspeção e auditoria para serem apresentados pela frente. “Nós, da Vale temos buscado incansavelmente todas as formas de controlar essa situação, e quando eu estou falando isso; ‘eu estou falando é das nossas [15] barragens do município de Itabira’. Eu posso afirmar aqui pra vocês hoje que as nossas barragens em Itabira estão sobre o controle de risco. Isso que é o mais importante, e a gente têm trabalhado muito incansavelmente. Mas, eu já coloco que as nossas barragens se encontram na normalidade das nossas operações. Todas as nossas barragens de Itabira, elas estão controladas por técnicos especializados, e por pessoas que tem compromissos de realizar isso. É claro que nós temos muita preocupação. Falar somente da rotina é falar isso que nós estamos falando com vocês. Estamos controlando os nossos riscos de forma responsável, de forma técnica e de uma forma minuciosa. De modo a que uns cada vez mais nesse controlo desse risco”, esclareceu.                      

Quintiliano Guerra iniciou as apresentações das 15 barragens dentre diques de proteção dos adventos que são de “maior, menor, pequeno e médio porte”. Que se encontram 100% seguras dentro das conformidades no cadastro da Anm, e não oferecem nenhum risco sequer neste momento. Sendo que o município está fora do processo de descomissionamento de três anos, após a tragédia em Brumadinho. Como foi anunciado pelo presidente da Vale, Flávio Schvasrtman durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (25), no Rio de Janeiro-Rj; e em Brasília-Df durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (29), após as rodadas de reuniões com os Ministros; de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque; e de Meio Ambiente (MMA), Ricardo Salles; do governo Jair Messias Bolsonaro (PSL). Quintiliano Guerra ainda esclareceu para os vereadores, a população e a imprensa que as obras das barragens tem todos os acompanhamentos técnicos especializados durante toda a execução nas aquisições dos materiais especializados para a implementação das obras, e com todos os profissionais capacitados e envolvidos na construção das barragens desde; esbarramentos e estruturas de proteção ambiental, a geologia da fundação, o assessoramento dos materiais de construção específica diante dos direcionamentos hidráulicos e fiscalização durante todas as execuções das construções das barragens, de forma muito segura para evitar os futuros rompimentos durante a dragagem do minério. Ainda com o envolvimento da equipe técnica da mineradora e das empresas contratadas. “E tudo isso deve ser bem estudado para dar a total garantia na segurança das barragens”, resumiu. 

De acordo com o Rodrigo Chaves, o Paebm é preventivo, e sem citar nomes das 15 barragens. Rodrigo Chaves e o Quintiliano Guerra esclareceram que já encontraram problemas e situações gravíssimas numa dessas barragens cadastradas na Anm. Rodrigo Chaves anda esclareceu que as estruturas nas execuções das obras das barragens tem o seu nível crítico que serão avaliados dentro das conformidades em seus critérios até chegar dentre os 3 itens que são divididos em três etapas durante a inspeção das barragens, antes de fazer todas as execuções das obras de melhoria. Como as obras de alteamento da barragem do Itabiruçu para manter todo o reforço na segurança, e ainda evitando futuros rompimentos após a execução dessa obra para não colocar a população em risco que moram nas proximidades destas áreas que são mantidos pela mineradora.  Sendo que as vistorias destas 15 barragens deverão ser feitas a cada quinze dias para a elaboração do relatório que será encaminhado para a Anm. Ao fazer o registro de todas as documentações que comprovam as inspeções, as vistorias e também as auditorias destas 15 barragens devidamente. Onde os moradores que residem nas proximidades dos bairros e adjacentes para a implantação das sirenes. Que serão classificadas dentro das conformidades destes itens criteriosos; “1-Confiabilidade da Estrutura Extravasaria”, “2- Percolação, Deformação e Decalque”, “3- Deterioração”; do qual as barragens terão as avaliações de forma bem criteriosas, e com as pontuações variáveis de “0,3,6,10” que serão avaliadas durante as inspeções com auditorias sobre as situações destas 15 barragens que são mantidas pela mineradora atualmente.

Sendo que os níveis; “1- Estado de Prontidão”, “2- Estado de Alerta, nacional, estadual e municipal”, “3 - Estado de Emergência”. Já o nível 1 e 2 é considerado estado de alerta. Atualmente, Itabira não possui nenhuma estrutura no nível “1,2,3” que estão dentro das normalidades operacionais do Paebm. Caso, quando houver o rompimento das barragens, em casos de emergência diante da antecipação de um possível rompimento nas 15 barragens, evitando mortes fatais como aconteceu em Mariana-Mg e em Brumadinho. Principalmente, as barragens “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que são consideradas as mais críticas também serão inclusas durante a implantação do Paebm em parceria conjunta com as defesas civil; nacional, estadual e municipal. Rodrigo Chaves ainda completou a fala do Quintiliano Guerra, e esclareceu que vem lutando pelas instalações do Paebm desde 2014, do qual os moradores próximos das barragens terão que se submeter por treinamentos e capacitações para obter o melhor preparo possível. Para poder fugir do desastre devassador e assustador pela “rota de fuga” ao escapar da “zona de perigo”. Quando houver um suposto rompimento das barragens na hora em que a sirene fazer os disparos alarmantes nos bairros e adjacentes mais próximas da comunidade.

Com o novo PAEBM - Agora é pra valer! População de Itabira recebe informações sobre plano de emergência de barragens

Após o rompimento da barragem de Brumadinho - A partir deste mês! Trabalho envolverá as comunidades próximas às barragens da Vale no município


Gerente Geral da Vale, Rodrigo Chaves 
(Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação)
Na próxima quarta-feira (27), uma equipe de aproximadamente 100 pessoas começa a realizar visitas domiciliares aos moradores e às pessoas que possuem estabelecimentos na Zona de Autossalvamento (ZAS) dos Planos de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) da Vale S/A, em Itabira. A medida é preventiva e tem como objetivo orientar a população sobre ações a serem tomadas em caso de emergência, como evacuação de área pelas rotas de fuga e quais são os pontos de encontro onde as pessoas devem se dirigir.

De acordo com o gerente-executivo do Complexo Itabira e Água Limpa, Rodrigo de Paula Machado Chaves, ele ainda afirmou que esse trabalho deve durar dois meses. "Revisamos toda a estratégia de apresentação do PAEBM do município para alcançarmos toda a população da ZAS até abril. Além do atendimento domiciliar, iremos entregar um mapa da região com a indicação da rota de fuga e do ponto de encontro daquele morador, com telefones de contato da Vale e da Defesa Civil, e apresentaremos o som da sirene para conhecimento", explicou o Rodrigo Chaves.

Ainda nesta semana, a Vale e a Defesa Civil Municipal iniciam a capacitação do grupo de trabalho. Para que a população possa identificar a equipe, os agentes usarão um colete laranja com a marca da Defesa Civil. Anúncios em rádios e jornais locais também avisarão deste trabalho.

Nesse período, também serão instaladas 93 placas de sinalização sobre os pontos de encontro no município. Ainda neste ano, a Defesa Civil, com apoio da Vale, realizará simulados de emergência com a população.

Importante esclarecer que a Zona de Autossalvamento  é a região a jusante da barragem, cuja distância pode ser considerada em cerca de 10km, na qual os avisos de alerta à população são da responsabilidade do empreendedor, sendo, portanto, prioritária numa emergência.

A Vale também disponibilizou os seguintes contatos:
  • 0800 039 6010, atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 12h30 às 16h.



Segurança de barragens

A Vale possui 15 barragens em Itabira cadastradas na Agência Nacional de Mineração (ANM) que se enquadram na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), caracterizadas entre barragens de rejeitos e de sedimentos.

Conforme determina a portaria do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) nº 70.389/2017, 11 estruturas devem contar com Planos de Emergência de Barragens, e já tiveram seus respectivos PAEBM's atualizados e protocolados na Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), e Defesa Civil Municipal, em julho de 2018; e na Defesa Civil Estadual, em agosto de 2018; e Defesa Civil Federal em setembro de 2018.   

Além do PAEBM, todas as estruturas possuem declarações de estabilidade e passam por constantes auditorias externas e independentes. A Vale também intensificou as inspeções às suas barragens. Essas medidas são preventivas pois os dados estão dentro dos parâmetros de normalidade. Toda essa documentação está à disposição das autoridades.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Após a tragédia em Brumadinho – Com o PAEBM garantido a partir deste mês! Rodrigo Chaves comparece no legislativo para prestar todos os esclarecimentos sobre a situação das barragens nesta-terça feira

Vereadores e a caravana legislativa são acompanhados pelo engenheiro Quintiliano Guerra durante a visita na barragem do Itabiruçu (Foto/Acom CMI)
Os vereadores do legislativo visitaram nesta segunda-feira (18) a barragem do Itabiruçu, dentro do complexo da mina Conceição, da empresa Vale S/A. O gerente geral da mineradora Rodrigo de Paula Machado Chaves recepcionou a caravana do legislativo Itabirano numa sala dentro das instalações da “Mina e Conceição”, quando foram apresentados todos os levantamentos dos dados das barragens de Itabira, e com toda a maior atenção especial para a barragem do Itabiruçu. O engenheiro responsável técnico pela barragem Quintiliano Guerra explicou como é feito o monitoramento da estrutura, e também os dados das inspeções e as auditorias que passaram a ser diárias após a tragédia de Brumadinho-Mg. De acordo com o Quintiliano Guerra, as barragens de Itabira estão classificadas como seguras dentro das normas da Agência Nacional de Mineração (ANM). As auditorias externas, explicou o engenheiro, são realizadas semestralmente e informadas à ANM e à Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM).

Gerente Geral da Vale, Rodrigo Chaves
(Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação)
Rodrigo Chaves, por sua vez, informou que a Vale já deu inicio à campanha de lançamento do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), que será apresentado à comunidade a partir do dia 27 de fevereiro. De acordo com o Rodrigo Chaves, a Vale está realizando encontros semanais com órgãos do município, entidades, instituições e representações de categorias para explicar o processo de monitoramento e segurança, e além de informar como vai ser a implantação do PAEBM. Segundo o Rodrigo Chaves, já foram cadastrados 5 mil imóveis nas regiões das barragens do “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que serão as primeiras a receberem o PAEBM. Ainda o Rodrigo Chaves também esclareceu que os próprios funcionários da Vale estão sendo levados às visitas na barragem do Itabiruçu, como foi nesta segunda-feira (18).
Cerca de 100 funcionários estavam na barragem na mesma hora em que os vereadores chegaram.

 Quintiliano Guerra das obras de alteamento da barragem
do Itabiruçu  (Foto/Acom CMI)
Já presidente da Câmara Municipal de Itabira (CMI), vereador Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) destacou que a visita foi importante para mostrar à empresa que a população está muito preocupada com a segurança das estruturas. De acordo o Heraldo Noronha, a empresa deve compartilhar os dados de segurança com a população, e também assim como um plano de ações para as comunidades do entorno das barragens do “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que são consideradas as barragens mais críticas do município. “Esperamos agora, que a Vale comesse a informar a população sobre esse monitoramento que ela mesmo faz. O Rodrigo Chaves demonstrou que a empresa está seguindo as normas [de segurança e] da mineração e vamos continuar cobrando essas informações para a população”, disse Heraldo.

Para o vice-presidente da Câmara, vereador Reinaldo Soares Lacerda (PHS), disse que espera mais transparência da Vale em relação ao processo de alteamento da barragem do Itabiruçu. “Estamos cobrando essa transparência da Vale em relação às informações sobre a situação das barragens, inclusive com Projeto de Lei. Agora vamos esperar que a empresa comece a divulgar, mas pretendo seguir em frente com o Projeto de Lei que obriga a apresentação dos dados e a implantação do Plano de Contingência”, afirmou o Reinaldo Lacerda.

Nesta terça-feira (19), Rodrigo Chaves confirmou que vai participar da reunião ordinária da Câmara e anunciar as medidas que serão tomadas junto ao município. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Sobre a ausência do André Viana – Irresponsável! “Em momento algum ele não cobrou uma fiscalização severa de uma barragem independente”, desabafou Leonardo Fontes

Contra o alteamento da barragem do Itabiruçu – Barragem Assassina! “Não foi acidente, foi um crime!”, disparou o Leonardo Fontes 

Leonardo Fontes descarrega toda a sua ira contra a Vale, Sindicato Metabsse e as autoridades locais durante a manifestação (Foto/Rodrigo Ferreira)

Durante a manifestação “Contra o Massacre da Vale” na Praça Acrísio de Alvarenga “Praça Redonda” desta desta sexta-feira (01), o coordenador da manifestação Leonardo Fontes falou e criticou disparadamente contra Vale S/A e as autoridades locais entre os vereadores do legislativo e o Prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB), após a coletiva de imprensa que foi concedida nesta quinta-feira (31). Sendo que o Ronaldo Magalhães reuniu com o gerente geral da mineradora, Rodrigo de Paula Machado Chaves que deu todos os esclarecimentos sobre a segurança das 15 barragens da mineradora como “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que são consideradas as barragens mais criticas da mineradora e do município, antes de conceder a coletiva de imprensa para dar o devido esclarecimento sobre a segurança destas barragens no município. Principalmente, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Podemos) também foi alvo de criticas do Leonardo Fontes durante a manifestação que aconteceu na “Praça Redonda” o tempo todo. Sendo que o André Viana esteve ausente antes e após o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, de Brumadinho-MG, devido a sua viagem em Bogotá, na Colômbia para compromissos pessoais. Mesmo que o André Viana estando ausente na manifestação “Contra o Massacre da Vale” devido à viagem ao exterior para o seu interesse pessoal. Para o Leonardo Fontes, foi um enorme desrespeito e uma falta de consideração muito grande por parte do André Viana de não ter participado da manifestação em favor da população e dos empregados da Vale e das empresas contratadas da mineradora como sindicalista e parlamentar representando a população de todas as classes no legislativo contra a esta terrível catástrofe em Mariana-Mg e em Brumadinho-Mg.

Sob a ausencia na manfiestação, André Viana é alvo
de criticas (Foto/Acom Metabase/Divulgação) 
De menos os trabalhadores da mineradora e demais contratadas também não compareceram nem sequer para se manifestarem no local, evitando futuras demissões por parte dos seus superiores em seus locais de trabalho. “Crime com tantos de matos e centenas de vidas. Crime trabalhista e grandes proporções. Crimes por comprometer o meio ambiente na região do Inhotin. Poluir o rio Paraopeba e comprometer o abastecimento de água de 48 municípios. Crime por prejudicar os pequenos produtores, os fiscais e os pescadores. Tirando as subsistências de várias famílias e ribeirinhas. Chamo a atenção dos vereadores [da Câmara] de Itabira que votaram favorável ao alteamento da barragem do Itabiruçu de julgma uma irresponsabilidade por parte do legislativo itabirano. Este assunto [o projeto] não poderia ser votado, e sem antes [ter] uma consulta à população e apresentar estudos o que garantiriam a segurança de todo o cidadão itabirano. [Eu] repudio o senhor André Viana [Madeira – Podemos], vereador e presidente do Sindicato [dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região –Metabase] que em momento algum não cobrou uma fiscalização severa de uma barragem independente. Pedir garantias a empresa causadora do crime, e não me parece uma atitude sensata. Essa postura não coagula com a atitude de um verdadeiro sindicalista [André Viana]. Que em primeiro lugar lutaria pela segurança de todos os funcionários da Vale [S/A] e seus terceirizados, e exigiria uma fiscalização independente sem envolver os recursos municipais ou da Vale. Afinal, o Sindicato [Metabase] despede finanças para uma buscar uma consultoria séria da Vale”, criticou.


Rompimento da Barragem de Brumadinho e de Itabira ganham
 repercussão internacional (Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação)
Leonardo Fontes ainda teceu criticas ao governo Ronaldo Magalhães após ter concedido a coletiva de imprensa desta sexta-feira (25), do qual ele afirmou que a barragem do Itabiruçu está totalmente segura após ter se reunido durante as rodadas de diálogos e discussões com o Rodrigo Chaves para a implantação do “Plano de Contingência” e do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) nas comunidades que residem nas proximidades deste local e bairros adjacentes do município, em casos de emergência. Após as tragédias em Mariana e em Brumadinho para os trabalhos de prevenção à segurança da população, e ainda evitando futuras tragédias no município. “E por fim, embarga o prefeito Ronaldo [Lage] Magalhães [PTB] que emitiu nota a imprensa [que concedeu a entrevista coletiva] afirmando que a Vale garante que as represas [Itabiruçu, Conceição e Pontal] de rejeito [de minério] de Itabira são seguras. Será que algum momento o senhor se lembrou que a Vale também garantiu segurança ao prefeito de Brumadinho [-Mg]? Não deveria ser postura no gestor municipal buscar informações técnicas e seguras de um engenheiro independente? Se algo nos acontecer vereadores e prefeitos terão as mãos sujas de lama e de sangue. O que aconteceu em Mariana [-Mg] em 2015, e agora em Brumadinho [-Mg]; ‘não foi acidente, foi um crime!’. Crime pelo qual a Vale precisa arcar, e protegendo  famílias e trabalhadores. Garantindo lhes a segurança e a manutenção dos seus empregos [diretos e indiretos] bem como restabelecer o meio ambiente. Não Foi acidente, foi um crime”, desabafou.  

Manifestantes do movimento "Contra o Massacre da Vale" percorreram a Avenida João Pinheiro até a "Praça Redonda" (Foto/Rodrigo Ferreira)
     

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Ato público “Contra o massacre da Vale” – A barragem que mata e destrói famílias! Preocupados com os novos rompimentos, manifestantes querem explicações da mineradora

Barragens e exaustão da mineração – Mineradora assassina! “É um problema que não se discute abertamente com a população”, desabafou o Leonardo Fontes


Após a tragédia em Brumadinho, Manifestantes protestam contra as obras de alteamento da barragem do Itabiruçu (Foto/Rodrigo Ferreira)
Após o vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) ter afirmado que as 15 barragens de Itabira estão bem seguras. Principalmente, as barragens “Itabiruçu, Conceição e Pontal” que são as barragens consideradas as mais criticas do município há mais de décadas desde a sua implantação, após as instalações da Companhia Vale do Rio Doce S/A (CVRD) que era empresa ainda estatal durante o governo do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual a empresa se encontra privatizada desde 1997 pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, durante o governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Como foianunciado durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (31), após orompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho-Mg que aconteceu por volta das 12:00 Hs, na tarde desta sexta-feira (25), do mês passado. Mesmo sem o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) que já foi apresentado aos colegiados durante a reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente (CODEMA) no ano passado, do qual o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) tomará todas as providências cabíveis contra a Vale S/A, em contrapartida com o “Plano de Contingência” da Prefeitura de Itabira que será implantado através da Defesa Civil em trabalho conjunto com a mineradora durante as inspeções e as auditorias nestas 15 barragens que são mantidas pela mineradora há 76 anos (desde 1942).

Manistantes atravessam o centro comercial da João Pinheiro (Foto/Rodrigo Ferreira)
A manifestação do “Ato Contra o Massacre da Vale” desta sexta-feira (01) teve o trajeto no inicio da Praça Laércio Guimarães Rosa (ao lado da Estação Rodoviária Genaro Mafra) que atravessou a rotatória da Rua Água Santa com acesso a Avenida João Pinheiro até chegar a Praça Acrísio Alvarenga “Praça Redonda”. Onde os manifestantes e organizadores deste ato publico contra a mineradora fizeram o seu relato com muitos manifestos e sentimentos, e também com a perca dos seus entes queridos entre familiares e amigos durante as tragédias dos rompimentos das barragens de fundão na mina de Bento Rodrigues, de Mariana-Mg (com 19 mortos), em 2015, e também o rompimento da barragem de Brumadinho com; 20 corpos foram submetidos para os exames de Ácido Desoxirribonucleico (DNA), 119 corpos não identificados, 144 corpos desaparecidos, 166 mortos, 182 corpos identificados e 299 corpos localizados até o momento. Sendo que em Itabira foram somente 3 mortos durante a tragédia em Brumadinho entre os empregados da Vale e empresas contratadas da mineradora que morreram durante o rompimento da barragem de Brumadinho, e em pleno horário de trabalho que deixaram muitas revoltas por parte dos seus familiares e ente queridos, e amigos neste momento mais difíceis da vida quando se perde um ente querido e considerado amigavelmente e familiarmente.

Manifestantes exibem os cartazes para a imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira)
De acordo com um dos organizadores da manifestação do “Ato Contra o Massacre da Vale” desta sexta-feira (01), e também um dos idealizadores da criação do “Comitê Popular” contra a mineradora devido às mortes e as tragédias ocorridas em Mariana e em Brumadinho durante o rompimento destas barragens que resultaram em mortes com vitimas fatais entre trabalhadores da Vale e empresas contratadas da mineradora. Com o envolvimento dos moradores próximos destas barragens que também são vitimas fatais desta tragédia. Sendo que o “Comitê Popular” terá a finalidade de apurar todas as causas e as tragédias irregulares que ocorreram em Mariana e Brumadinho. Para poder fazer todas as apurações destas irregularidades com relação às barragens“Itabiruçu, Conceição e Pontal” devido a não a implantação do Paebm nos bairros próximos das barragens da mineradora, e também evitando futuros rompimentos das barragens que são mantidas pela mineradora até o momento.

Pontal, Conceição e Itabiruçu não ficaram de fora da manifestação 

(Foto/Rodrigo Ferreira)
Preocupado, com as situações destas 15 barragens da mineradora no município, Leonardo Fontes ainda esclareceu de forma muito preocupante com relação à questão da exaustão da mineração, em 2018, e também com relação às barragens da mineradora “Itabiruçu, Pontal e Conceição”. Principalmente, sobre as obras de alteamento da barragem do Itabiruçu que estão prestes a provocar o rompimento como ocorreu em Mariana e Brumadinho. Sendo que a barragem do Itabiruçu tem rachaduras que podem comprometer o rompimento com as lamas do rejeito de minério que são dragados e despejados nestas barragens. Que vão atingir as casas e residências, e também comércios e empresas que se encontram instaladas nas áreas comerciais do Barreiro e na Companhia do Distrito Industrial (CDI) pelas margens da rodovia federal “Br-262” no sentido “Chapada/Boa Esperança”. Que ainda poderão destruir casas e residências próximas desta localidade atingindo os bairros conceição de baixo que atravessarão as margens da rodovia federal “Br-262” até chegar ao João XXIII e demais bairros e adjacentes próximos do local.

Em Brumadinho, Casas invadidas pelas lamas do rejeito de minério 

(Foto/Acom Metabase)
Ainda causando mortes e destruições como aconteceu esta enorme tragédia em Brumadinho após 3 anos em Mariana que causou 19 mortes após a tragédia, e sem dar a total e a mínima satisfação nas assistências dos familiares das vitimas desta tragédias após “1000 dias” do fato ocorrido em Mariana, de forma muito inaceitável. “Por que nós precisamos discutir isso, e nós temos um problema muito sério o problema a respeito de barragens. Mas, nóstambém temos que discutir o futuro econômico da nossa cidade. Eu sei que o itabirano muitos dependem do emprego da Vale, e o nosso intuito não é querer que a Vale saia da cidade. E nós não queremos isso, e nós queremos é melhorar a relação dela com a cidade. É a Vale ter uma relação com a cidade de maior responsabilidade social. Por que, as pessoas que dependem dos empregos diretos e indiretos da Vale, e não ficam nada satisfeitos com a Vale encerrar as suas atividades na cidade. Discutir o que pode ser feito, e eu acredito que é necessário a sociedade civil junto com a Vale e as autoridades no município. A Prefeitura [Municipal de Itabira-PMI] e a Câmara [Municipal de Itabira-CMI] discutir em sí; ‘Qual que deve ser a nossa saída?’. Por que todos os setores tem que se unir e falar”, defendeu.          
            
Ronaldo Magalhães e Rodrigo Chaves (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
Leonardo Fontes ainda relembrou sobre o projeto “Itabira 2025” que foi criado e implantado pela Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira (ACITA) durante o mandato do ex-presidente (1989/1990) Pedro Eustáquio dos Santos “Pedrinho da Sempre Viva” e do o governo do ex-prefeito (1989/1992) Luiz Menezes “In Memoriam” (PPS). Sabendo que somente restam apenas 6 anos para a mineração para se exaurir no município como foi previsto no governo Luiz Menezes na época em que a Vale ainda era estatal. Outro lado da situação que foi comentado durante a reunião publica do Conselho Estadual de Politica Ambiental (Copam) e da Vale S/A que contou com a participação do gerente geral da mineradora  Rodrigo Paula Machado Chaves falou sobre a exaustão da mineração que terá duração de dez anos que vai até2028 , em contrapartida do “Itabira 2025” com diferença de quatro anos apenas no momento, do qual a reunião pública que aconteceu no plenário da Câmara Municipal de Itabira (CMI) na quinta-feira (28/07), e sendo que o Rodrigo Chaves também reforçou o seu esclarecimento com relação à exaustão da mineraçãodo município durante a coletiva de imprensa na terça-feira (18/07), no ano passado. “Na verdade, o quê que acontece? Já há muito tempo eu penso em relação à questão do fim do minério da cidade que é um problema que não se se discute. Isso não é discutido abertamente. Quando eu vim morar em Itabira, eu era adolescente e tinha aquele projeto do ‘Itabira 2025’ que era feito pela Acita [Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira]. Foi uma época em que mais tiveram conversas em favor de um possível novo ciclo econômico em Itabira, e acabou virando um discurso politico e muito pouca criatividade no final das contas. Então, se a gente fosse observar pela linha do tempo em que a Acita vinha colocado, e nós já estamos no final dela. Daqui a pouco nós não temos tempo para buscar uma nova saída econômica [no município]”, relembrou.      
        
Ronaldo Magalhães ganha repercussão internacional com o jornal "Lemond",
da França  (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
Sendo que o Ronaldo Magalhães ainda esclareceu sobre a exaustão da mineração durante a entrevista ao programa “Plantão Cidade” que foi apresentado pelo Senador Carlos Viana (Podemos) na Rádio Itatiaia (Am/Fm), emBelo Horizonte - Mg, na sexta-feira (29/6) em seu último programa no anopassado, e em plena véspera do período eleitoral, antes de ser eleito parlamentar pelo senado federal, no congresso nacional. Ainda deputado estadual, Ronaldo Magalhães relembrou que em 2007 esteve com o ex-presidente da Vale Roger Agnelli “In Memoriam” ainda vivo, e antes de ser vitima de acidente aéreo (de avião) que resultou em morte junto com a sua esposa e os seus filhos que morreram em 2016, de forma muito trágica e catastrófica naquele ano. Antes de sua morte, Roger Agnelli ainda esclareceu ao Ronaldo Magalhães que estava em exercício na função de parlamentar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que Itabira terá mais 50 anos de exploração do minério pela frente, e sem ter o prazo programado para o encerramento das suas atividades nas cidades e região.