Presidente do Metabase, veradoo André Viana Madeira "Podemos" (Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação) |
As barragens que se romperam em Mariana-Mg em 2015, e em Brumadinho-Mg , na semana passada, foram erguidas com a mesma técnica que é considerada obsoleta e de maior risco pelos especialistas. No modelo de alteamento à montante, mais econômico, a construção de novas etapas da barragem é feita sobre os rejeitos depositados, na parte interna da estrutura. É o formato mais comum de depósitos de rejeitos na mineração. Em Itabira, de acordo com o sindicalista, “as barragens não possuem essa técnica”, esclareceu.
A empresa Vale confirmou essa afirmação em seguida ao anúncio do presidente do Metabase Itabira por meio de nota: “...Para a realização das obras de descomissionamento das barragens a montante com segurança e agilidade, a Vale paralisará temporariamente a produção das unidades onde as estruturas estão localizadas, a saber; as operações de Abóboras, Vargem Grande, Capitão do Mato e Tamanduá, no complexo Vargem Grande, e as operações de Jangada, Fábrica, Segredo, João Pereira e Alto Bandeira, no complexo Paraopebas, incluindo também a paralisação das plantas de pelotização de Fábrica e Vargem Grande. As operações nas unidades paralisadas serão retomadas à medida que forem concluídos os descomissionamentos...” diz a nota.
Assista a entrevista coletiva do presidente da Vale, Fabio Schvartsman, na íntegra:
Assista a entrevista coletiva do presidente da Vale, Fabio Schvartsman, na íntegra:
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