Absurdo
e vergonhoso por parte da Vale! “Então, não é levado em consideração o ser
humano mais, é o lucro, essa e a visão do capital”, lamentou o Cacá
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase) Carlos Estevam “Cacá”, ele falou das providencias que serão tomadas com relação ao rompimento da barragem da Vale na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho-Mg que aconteceu na tarde desta sexta-feira (25). Onde as lamas do rejeito de minério invadiram as áreas operacionais da mineradora, e também nas regiões das zonas rurais que ficam nas proximidades da mineradora também foi invadida pela lama do rejeito de minério que destruíram casas e residências que ficaram soterradas com vítimas fatais que sobreviveram durante a tragédia em Brumadinho que foram localizados pelo Corpo de Bombeiros, no local com; 121 mortos, 94 pessoas identificadas; 226 desaparecidos, 176 desalojadas, 192 resgatados, 395 localizados até agora. Sendo que as vitimas do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão ainda estão desaparecidas neste momento após a tragédia em Brumadinho, do qual as lamas do rejeito de minério que foram dragadas durante o despejo dentro da barragem que estourou durante o rompimento que acabou invadindo as casas e residências que ficaram soterradas com destroços que resultaram em mortes e desaparecimentos das pessoas que são vitimas fatais desta tragédia em Brumadinho.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase) Carlos Estevam “Cacá”, ele falou das providencias que serão tomadas com relação ao rompimento da barragem da Vale na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho-Mg que aconteceu na tarde desta sexta-feira (25). Onde as lamas do rejeito de minério invadiram as áreas operacionais da mineradora, e também nas regiões das zonas rurais que ficam nas proximidades da mineradora também foi invadida pela lama do rejeito de minério que destruíram casas e residências que ficaram soterradas com vítimas fatais que sobreviveram durante a tragédia em Brumadinho que foram localizados pelo Corpo de Bombeiros, no local com; 121 mortos, 94 pessoas identificadas; 226 desaparecidos, 176 desalojadas, 192 resgatados, 395 localizados até agora. Sendo que as vitimas do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão ainda estão desaparecidas neste momento após a tragédia em Brumadinho, do qual as lamas do rejeito de minério que foram dragadas durante o despejo dentro da barragem que estourou durante o rompimento que acabou invadindo as casas e residências que ficaram soterradas com destroços que resultaram em mortes e desaparecimentos das pessoas que são vitimas fatais desta tragédia em Brumadinho.
Vice-presidente do Metabase, Carlos Estevam "Cacá" (Foto/Heitor Bragança) |
Em
reunião de ultima hora deste sábado (26), no auditório “José Felipe Adão”, na
sede do Sindicato Metabase. Carlos Estevam afirmou que o movimento é para
discutir e debater sobre as atitudes que serão tomadas após a tragédia ocorrida
em Brumadinho, e sabendo que ainda as barragens de Itabira-Mg também poderão acontecer
à mesma tragédia que aconteceu em Brumadinho. Como em Mariana-Mg que também
teve o rompimento da barragem de Fundão no subdistrito de Bento Rodrigues no
dia 6 de novembro de 2015 que completou 4 anos no ano passado após a tragédia que
resultou 18 mortes com 1 corpo desaparecido que não foi localizado sequer até o
momento após o rompimento da barragem de Fundão durante a dragagem do rejeito
de minério que eram despejados dentro da
barragem, do qual; a Samarco Mineração S/A, Vale S/A; são mantenedoras da mineração em conjunto com a Anglo Australiana BHP
Billiton que integram a Fundação Renova. Que resultou 18 mortos e 1 desaparecido após a
tragédia em Mariana. Em Brumadinho, 192 pessoas escaparam da avalanche das
lamas do rejeito de minério que deixou as casas, residências, ônibus e
automóveis com pessoas mortas e soterradas, e também desaparecidos durante o
rompimento da barragem de Brumadinho, do qual os funcionários das empresas
terceirizadas que são contratadas da Vale também morreram e desapareceram
durante o horário de trabalho na área operacional da mineradora durante o
rompimento da barragem de brumadinho na mina Córrego do Feijão.
“Então,
o propósito desse encontro que a gente vai trabalhar no sentido de ampliar por
que existe um clamor nacional em cima do tema, e esse clamor é justo. Por que
vidas foram perdidas, e famílias perderam pessoas. O ser humano está sendo
tratado num processo economicista como se ele fosse coisa. Então, não é levado
em consideração o ser humano mais, é o lucro, essa e a visão do capital. E
então, nós queremos reverter essa máxima do capital e colocar o ser humano em
primeiro lugar por que de fato é o ser humano que importa. Nós, como
trabalhadores, como moradores de também cidades mineradoras, como pessoas
envolvidas de uma forma ou de outra podemos ser atingidos por essas tragédias e
outras mais, e não só as questões das barragens. Nós temos aqui representantes
de vários segmentos também que não estão ligados diretamente com a questão da
barragem. Talvez a gente tem que discutir pra frente outros temas que não só
barragem. Mas, o imediato esta proposto está para resolver essas questões
relativas com relação a barragem”, defendeu.
Lideranças sindicais e representantes das entidades locais participam da primeira reunião emergencial apos o rompimento da barragem de Brumadinho (Foto/Heitor Bragança) |
“A
gente percebe que está bem diversificado aqui a comunidade. Que é um momento
muito voluntário de participar e contribuir. Que é um momento [mais] difícil
que nós estamos passando pela quinta vez na Vale. Outras tragédias já
aconteceram, e essas tragédias não são reportadas. Hoje, deu muita repercussão
[muito grande] por se tratar como [a tragédia de] Mariana [de 2015] foi muito
grande. Embora, não tenha dado ou ter surtido efeito necessário de mitigação dos
riscos. Houve uma omissão muito grande, e as pessoas confiando que as medidas
corretivas haviam sido tomadas. A empresa [Vale] colocando que usando uma das
melhores condições de tecnologias de monitoramento e muito mais. Que as
populações pudessem ficar tranquilas que não aconteceria mais. E gente sabe que
esse modelo de barragens, é um modelo já ultrapassado e obsoleto”, relembrou.
Outro
ponto foi relembrado à implantação do “Plano de Contingência” durante a reunião
do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema) que foi aprovado pelo colegiado
durante o primeiro ano de governo do ex-prefeito Damon Lázaro de Sena (PV). Em
entrevista a imprensa Carlos Estevam, ele afirmou que ainda pretende discutir e
tirar todas as ideias para o desempenho das ações sobre o rompimento das setes barragens
do; Pontal, Santana, Itabiruçu, Conceição, Dona Rita, Cumbucal, Rio de Peixe; de
Itabira, do qual se encontram instaladas dentro da mineradora há mais de décadas. Carlos Estevam ainda afirmou
pretende dar todo o pontapé inicial para fazer tudo o que está sendo discutido,
de forma ativa para a implementação da elaboração dos processos de exploração e
de segurança nas principais barragens de rejeitos de minérios como; Conceição,
Itabiruçu e Pontal; onde são depositados todos os rejeitos de minérios durante
a dragagem na mineradora dentro das minas; Conceição, Periquito e Cauê; e em
diversas áreas operacionais da mineradora diariamente.
Ainda
evitando o rompimento destas barragens que são mais críticas e movimentadas
pela mineradora durante as atividades operacionais nas minas. Sendo que três itabiranos mortos que são vitimas desta
catástrofe durante o rompimento da barragem da mineradora, na mina Córrego do
Feijão, em Brumadinho até o momento. Com o propósito de elaborar a carta aberta
e também o pedido de uma Comissão Parlamentar do Inquérito (CPI)
especifica para poder apurar todas as irregularidades sobre o rompimento de barragem,
em Brumadinho, e também com a preocupação com a barragem do Itabiruçu, em
Itabira. Sabendo que a responsabilidade ainda será maior devido às obras de
alteamento da barragem que acontecerá ainda pela frente, da qual a carta será circulada
em todo o território nacional. Até que a carta aberta chegue às mãos dos governos
estadual e federal para poder tomar todas às providencias cabíveis com relação
ao rompimento da barragem de Brumadinho.
“Nós, estamos debatendo aqui hoje, é a questão da precariedade da forma
como que o minério é tratado em forma de roupa. Tem outras formas podem mitigar
isso. Por exemplo; filtragem a seco, e existem [ainda] a tecnologia de filtragem
de decomposição a seco. Várias formas que podem ser utilizados a não ser dessa
forma. Que ela tem uma vantagem muito grande de que o impacto ambiental ele é muito
menor na decomposição a seco. A lei não tem perigo, e tem um impacto ambiental que
se desmata excedores de matas virgem e muito mais pra repor minério. Mas, tem a
questão da segurança, e tem que se levar em conta essa decomposição a seco ela
não traz isso dessa amonta. Aqui nós estamos tirando uma proposta da Cpi
[Comissão Parlamentar do Inquérito], e dentro desse trabalho que a gente vai
fazer nós vamos exigir a Vale a recomposição a seco. É uma composição menos
criminosa do que é feita hoje”, concluiu.
Veja o vídeo da reportagem do Jornal Minas, da Rede Minas:
Agora, veja o vídeo do pronunciamento e da entrevista coletiva do presidente da Vale Flávio Schwazrtman, na íntegra:
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