Barão de Cocais em perigo – Rogai por nós! “Só que o risco de rompimento ele é real”, alertou o Flávio Godinho

Com o suposto rompimento da barragem – Em Congo soco! “Se for necessário for, elas vão ter a intenção de levar as vidas dessas pessoas”, avisou o Flávio Godinho

Antes de se deslocar para Barão de Cocais, Flávio Godinho Concede a coletiva de imprensa (Foto/Elymar Fonseca)

Antes do Coordenador Adjunto da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais, o tenente coronel da Polícia Militar (PM), Flávio Godinho Pereira de prosseguir a viagem de Belo Horizonte-Mg com destino a Barão de Cocais-Mg durante a madrugada desta sexta-feira (23), ele concedeu a coletiva de imprensa e falou ainda que pretende rever o “Plano de Contingência” do município. Para fazer novas elaborações e estudos para o treinamento e capacitação da simulação de rota de fuga com os “9 Mil” moradores das “3 Mil” residências devido ao suposto rompimento da barragem Sul Superior da Mina de Congo Soco, do qual a Vale S/A disparou erroneamente as sirenes do Plano de Ação de Emergência paraBarragens de Mineração (PAEBM) por volta das 21:30 horas, da noite. 

Ao chegar em Barão de Cocais,  Flávio Godinho Conversa com
os moradores (Foto/Heitor Bragança)

Não havendo nenhuma necessidade para colocar a população de Barão de Cocais em pânico e em clima de tensão neste exato momento. Sendo que a barragem de Congo Soco foi construída a jusante. Que assustaram novamente os moradores das residências do município que acabaram se deslocando pelas rotas fugas que foram instaladas pela mineradora, e com o acesso aos pontos de encontro de sua origem. Para que os 428 moradores que moram embaixo da barragem de Congo Soco possam ficar mais seguros, e não serem atingidos pelas lamas do rejeito de minério com duração de 30 minutos de tragédia e desespero desses moradores durante o rompimento da barragem de Congo Soco com o percurso de “70Km/h”.

Principalmente, os 428 moradores que moram mais próximos da barragem de Congo Soco tiveram que se evacuar da Zona de Auto Salvamento (ZAS) para os demais pontos de encontros que foram instalados e demarcados pela própria mineradora a que fica a “10 Km/h” no local dentre o intervalo de 1 hora e 12 minutos durante o suposto rompimento da barragem de Congo Soco, e sendo que 100 pessoas estavam no Zas. Que é o tempo hábil para os “9 Mil” moradores do município ao deixar as suas “3 Mil” residências para não serem atingidas pelas lamas do rejeito de minério a “70 Km/h”, após o rompimento da barragem de Congo Soco, caso, isso ocorra realmente. Sendo que nas áreas onde os moradores que moram próximas da barragem de congo soco são consideradas zonas secundárias que fazem nas divisas com as zonas rurais. “Que as pessoas devem ser treinadas e orientadas. Caso, isso ocorra o rompimento. Qual o local ela deve se deslocar? Para onde ela possa ter o acesso a esse ponto de encontro para que ela [as pessoas] possa ser encaminhada para o local seguro”, alertou.    

Sendo que os 428 moradores estão atualmente alojados desde sexta-feira (08), de fevereiro, na quadra poliesportiva de Barão de Cocais que foi disponibilizado pelo Prefeito Décio dos Santos “Décio Dentista” (PV), e também com o total apoio e o maior suporte da própria mineradora, antes da barragem de Congo Soco subir de nível 2 para o nível 3 no momento. Para que os 428 moradores que moram próximos da barragem de Congo Soco possam permanecer provisoriamente no local. Até que a ordem se restabeleça no local para que os moradores possam retomar as suas residências com toda a maior segurança e eficaz, da melhor forma possível até o momento. Sendo que a barragem de Congo Soco subiu de nível 2 para o nível 3 com o suposto rompimento da barragem no local, do qual os 428 moradores que residem embaixo da barragem da mineradora. Onde os moradores estão em zonas auto de risco, e sendo que cerca de 428 moradores que residem nas proximidades da barragem de Congo Soco tiveram que se evacuar do Zas para os seus devidos pontos de encontro que foram instaladas e demarcadas estrategicamente pela própria mineradora numa ação conjunto com as defesas civil do estado e do município.

Quando se trata da questão da segurança desses 428 moradores que moram próximos da barragem de Congo Soco no município. “Hoje, com essa informação de rompimento iminente elevou-se o nível de segurança dessa barragem para o nível 3. Quais as consequências disso? Protocolar! Houve a necessidade de acionamento as sirenes para avisar, e para cumprir um protocolo de segurança. Não houve a necessidade de evacuação imediata por que as Zonas de Auto Salvamento [– ZAS], onde que as pessoas deveriam serem evacuadas. Isso aconteceu mês passado, e então essas zonas estavam 100 pessoas naquele local”, esclareceu.              

Durante a coletiva de imprensa, Flávio Godinho ele ainda esclareceu que após ter se reunido com os representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG), Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), Agencia Nacional da Mineração (ANM). Flávio Godinho ainda informou que a mineradora encaminhou o comunicado oficial para com a defesa civil sobre a contratação da “Empresa Wal” para prestar serviços de auditoria e inspeção da barragem da mina de Congo Soco, de Barão de Cocais. “Essa reunião foi para tratar assuntos referentes à barragem Sul Superior da cidade de Barão de Cocais [-Mg]. A Vale [S/A] informou a defesa civil que a empresa auditora  [Empresa Wal] da Vale que daria o laudo de estabilidade da barragem [da mina de Congo Soco], e informou para a Vale que a barragem Sul Superior ela estava em risco e iminente de rompimento”, explicou.   

Mais reforços

Flavio Godinho ainda afirmou durante a coletiva de imprensa que foi encaminhado 7 viaturas do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Para dar o todo o maior suporte aos oficiais a 57ª Companhia, da Policia Militar de Barão de Cocais através do 26º Batalhão da Polícia Militar (26º BPM). Sendo que as viaturas dos pelotões do batalhão de choque da Pm ficarão de prontidão a noite inteira nos arredores das zonas secundarias. Onde os moradores que moram próximos das barragens possam ter mais segurança de se retirar, após as sirenes serem acionadas emergencialmente dentro das conformidades do Paebm que foi implantada pela mineradora. Caso, ocorrer o rompimento da barragem de Congo Soco para que os moradores possam sair das zonas de perigo possam se abrigar com vida em seus pontos de encontro que foram demarcadas pela mineradora. “Elas [as viaturas do batalhão de choque da Pm] ficarão de prontidão a noite inteira. Caso, essa barragem vem a romper nessa madrugada ou até nesse momento que nós estamos aqui falando [na coletiva de imprensa]. Esse pelotão de choque [da Pm] já estão em condições de retirar essas pessoas da área secundaria, então essa é uma primeira ação. As pessoas que não foram determinadas para sair das suas residências, elas devem permanecer em suas casas por que elas estão seguros”, disse.