domingo, 1 de março de 2020

Canaã 2020 – Paz sim, violência não! “Nós temos as notícias das pessoas que perdem a própria vida por coisas banais”, lamentou o bispo diocesano

Em nome da fé! “Amai os vossos inimigos e rezar por eles”, defendeu o dom Marco Aurélio  

Durante a missa de abertura do Canaã 2020, Dom Marco Aurélio falou sobre a violencia urbana que geram mortes fatais durante o feriado de carnaval (Foto/Rodrigo Ferreira)

Com o tema “Não vos conformeis com este mundo” durante o “Canaã 2020” que aconteceu de 22 a 25 durante o feriado de carnaval com direito a louvor, pregação, adoração e a santa missa que foram celebrados pelos cleros das suas paróquias de origem de Itabira e região. Onde o bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, dom Marco Aurélio Gubiotti celebrou a missa de abertura da edição do “Canaã 2020” no ginásio poliesportivo da Escola Estadual Mestre Zeca Amâncio (EEMZA) deste sábado (22), do qual o evento católico é um enorme e verdadeiro sinônimo de sucesso que foi celebrado e conquistado por seus fieis que continuam permanentes em busca da fé cristã e da santidade católica. “Os elementos que o autor bíblico apresenta como sinais de santidade. São coisas concretas muito próximas de nós, ele diz; ‘que você não tenha no coração, ódio contra teu irmão’. Não alimentar o ódio. Mas, procurar crescer no amor de Deus e para com o irmão, é caminho de santidade. Isso, é algo que está bem próximo de nós que não é impossível. Pode ser muitas vezes difícil, mas, não é impossível. Não propores vinganças e nem guarde o rancor”, disse.

Bispo diocesano dom Marco Aurélio Gubiotti (Foto/Rodrigo Ferreira)
Durante a missa de abertura do “Canaã 2020”, o bispo diocesano falou sobre a violência urbana que acontece constantemente em nossa sociedade desde tráficos de entorpecentes e homicídios que acabam resultando em mortes fatais  em pleno feriado de carnaval pricipalmente. Quando se trata de segurança diante destas violências urbanas que acontecem constantemente diante destes fatos que os próprios pais acabam enterrando os seus próprios filhos nos dias de hoje no cemitério, ao saber que ele saiu morto  durante as brigas que envolvem gangues rivais em pleno evento carnavalesco, e acabam resultando sequelas com mortes fatais que acabam resultando os piores momentos de angustia e de tristeza para os pais.  “Essa sociedade violenta que nós vivemos em que às vezes ate aqueles que se dizem cristãos que pregam; a violência, a vingança, a revanche, o rancor. Essa é uma exortação que fala bem próximo e bem perto de nós da realidade da nossa vida”, exemplificou.  

Dom Marco Aurélio ainda falou sobre todas as formas de ter o melhor convívio com a sociedade cristã sem gerar violência urbana perante a marginalidade, em que a nossa sociedade de um modo geral é o verdadeiro refém e vítima desta tragédia que envolvem os nossos familiares e entes queridos que acontece constantemente no nosso cotidiano, de forma muito catastrófica que acabam terminando em tragédias para a nossa sociedade e a comunidade cristã. “No evangelho Jesus [Cristo] ensina como é que nós podemos viver de maneira coerente além de Deus. Não pode ser uma coisa que empenha só o nossos gestos exteriores. Mas, só empenha algo que envolve com mais profundo do nosso coração. Em primeiro lugar, ele [Jesus Cristo] mostra que aquela lei chamada a ‘lei do talião ou de taleão’, ela precisa ser superada no ‘olho por olho’ e dente por dente. Muitas vezes hoje ela não é vivida, e se nós vivêssemos essa lei nós estaríamos melhor. Por pequenas coisas nos temos noticias de pessoas que perdem as vidas por coisas banais a vida de uma pessoa é tirada. Ou seja, não se vive nem mesmo ‘a lei do taleão’”, comparou.

O bispo diocesano ainda aproveitou a missa de abertura oficial do “Canaã 2020”, e alertou aos fieis que estiveram presentes durante o evento católico para não enfrentar as pessoas de mau caráter e de gangues rivais para não serem as próximas vitimas destes marginais qual só quer prejudicar o ser humano diante do convívio com a sociedade entre a comunidade cristã de bons costumes sociais e familiares, evitando sequelas com mortes fatais em seu reduto de origem. Que ainda acabam gerando enormes tristezas para os nossos pais ao verem os seus filhos serem enterrados como vitimas de violência urbana na sociedade, de forma muito lamentável que geram muitas tristezas para os pais e entes queridos. “Agora Jesus [Cristo] disse que é preciso quem quer segui-lo, e quem quer ser de [Jesus] Cristo de verdade precisa ser diferente. Eu porém digo a vocês [fieis] uma outra coisa; ‘não enfrenteis quem é malvado’, ‘se alguém te dar um tapa na face a direita e ele também oferece na esquerda’, e assim vai. Jesus [Cristo] mostra que é preciso nós termos um modo novo de sermos e estarmos. Seja na própria família, na comunidade de fé e na sociedade. Para nós sermos sal da terra a luz do mundo, e nós precisamos ter uma atitude de misericórdia”, alertou.    

“Ofícios no que foi dito; ‘amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Essa parte ‘odiarás o teu inimigo’ não é algo que de fato se encontre na escritura. Mas, como eu disse havia grupos religiosos que pregavam o ódio. Aqueles que não eram de sua comunidade. Eu porém vos digo; ‘amai-os vossos inimigos’ e rezai por eles. Será que nós somos capazes de amar os nossos inimigos? Nosso coração humano e limitado. Será que a gente é capaz disso? Por nossas forças creio que não. Mas, pela graça de Deus com a força, com a assistência do amor misericordioso de Deus. Sim, é possível e é necessário. Ou seja, Jesus [Cristo] não limita o amor ao próximo somente aos iguais, somente aos que pertencem a mesma comunidade. A lei do amor que Jesus [Cristo] prega não empenha ou não nos empenha só de amar-nos mutuamente aqui dentro. Mas, a partir daqui nós temos que ter esse coração universal, esse amor universal que Deus tem por nós. Jesus [Cristo] vai dar o fundamento desse amor. Deus Pai faz nascer o sol sobre bons e maus, e faz cair chuvas sobre justos e injustos. Ou seja, ele ama a todos sem distinção”, concluiu.  



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