domingo, 21 de junho de 2020

Com 188 casos de Covid-19 antes da “Interdição Total” – Com a liberação parcial! Área operacional da Vale é dominada pelo “MPTE” durante os 12 dias até que a situação seja restabelecida no local


Após 12 dias - Auditores-fiscais do trabalho estão liberando os empregados para as atividades parcialmente   


Mesmo com o retorno parcial da jornada de trabalho, e em cumprimento com a Superintendência do Trabalho, mineradora terá 15 dias para que as atividades sejam reestabelecidas normalmente após a interdição de 12 dias e terá que refazer os testes-rápidos contra o Covid-19 (Foto/Rodrigo Ferreira)

Itabira/Mg -  Durante a interdição histórica da base da Vale (S/A) que integra os três complexos das minas; Cauê, Conceição e Periquito. Com exclusividade, A Voz de Itabira acompanhou bem de perto todas as situações inusitadas durante todas as paralizações da mineradora e das empresas terceirizadas que são as contratadas da mineradora desde que foi interditado na sexta-feira (05), após as últimas atividades antes de serem encerradas por 12 dias devido à pandemia dos sintomas do coronavírus (Covid-19), sendo que no sábado (06) a produção e as atividades minerárias paralisaram totalmente em todas as dependências administrativas e setoriais que se encontram instaladas dentro das áreas operacionais da Vale por determinação judicial. Onde a empresa “Unimar Transportes Ltda/Vix Logistica S/A”, do grupo Viação “Águia Branca”, de Coltina-Es, que presta serviços de transporte interno a mineradora, e também a empresa “Serra Verde Transportes Ltda”, de Itabirito-Mg, que presta serviços de transporte coletivo interno e externo para a mineradora, e demais empresas contratadas diretas e prestadoras de serviços da Vale ficaram totalmente impedidos de circular dentro da área operacional da mineradora por 12 dias. Com a inclusão da paralização das usinas e dos caminhões fora de estrada que despeja o minério dentro dos vagões de minério que são puxadas diariamente 24 horas pelas locomotivas constantemente durante as travessias pela linha férrea.    

De forma parcial, usinas da Mina Cauê ficaram

paralizadas por 12 dias, e teve a antecipação 

de 1 dia para fazer reparos  (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Somente a empresa “Resgate Treinamentos Ltda”, de Vitória-Es, que presta serviços de “bombeiro industrial” na área operacional da mineradora, do qual são os mais conhecidos como “Os Bombeiros da Vale”, e também a empresa “SegurPro (extinta ‘Transbank/Prosseguur’)” que presta serviços de vigilância patrimonial a mineradora estiveram permanentes dentro das dependências das áreas operacionais da mineradora a todo o instante e a todo o momento. Após o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Patriota) ter anunciado a interdição de todas as atividades da mineradora durante a coletiva de imprensa de quinta-feira(28/05), do qual o sindicalista confirmou a presença dos auditores-fiscais do Ministério Público do Trabalho e Emprego (MPTE); Daniel Dias Rabelo, Laila Vasconcelos de Oliveira Vilela e Odete Cristina Ferreira Reis; que estão permanentes na área da mineradora desde quarta-feira (27/05) fazendo todos os trabalhos de inspeção e de vistoria em todas as dependências da mineradora após ter apurado 81 casos do Covid-19. Como foi confirmado durante a coletiva deimprensa de quinta-feira (21/05) pelo presidente do Sindicato Metabase, André Viana.

Mesmo após liberação da superintendência do trabalhos 

após 12 dias interditados,  obras do Minério a Seco ainda 

continua paralizada enquanto os trabalhadores da Vale 

e empresas terceirizadas não se submeterem ao novo teste - rápido
do Covid-19 pela segunda vez consecutiva (Foto/Rodrigo Ferreira)
Principalmente, as obras do “minério a seco” que integram a 2ª etapa do “Projeto de Capital” nas adequações da usina da Mina Cauê também não ficou de fora dessa questão, do qua estão sendo feitas as obras da construção da filtragem que vai controlar todo o rejeito de minério que serão secados para evitar o total rompimento da cava da Mina Cauê que não tem mais nenhum minério sequer para ser explorado, sendo que estas obras da construção da filtragem do minério a seco estão sendo desempenhadas pela empresa “A. Madeira Indústria e Comércio Ltda”, de Serra-Es, sendo que a “Construtora Vale Verde” também está incluído nas obras do minério a seco dentro da 2ª etapa deste projeto na área operacional da mineradora, do qual a empresa obtém o canteiro de obras no local. Onde os caminhões fora de estrada vão somente com a acessibilidade até a cava da Mina Cauê que foi totalmente cercado pelas rampas dos barrancos que foram construídas durante a terraplanagem que foram feitas pelas empresas terceirizadas da mineradora. Que ficou instalada por mais de décadas o mais famoso canteiro de obras da empresa “Convap Engenharia e Construções”, de Vespasiano-Mg, da qual a empresa era construtora e montadora dos caminhões fora de estrada no complexo da Mina Cauê. Na época em que a Companhia Vale do Rio Doce S/A (CVRD) era ainda a empresa estatal desde o governo do ex-presidente da república (1930-1945) Getúlio Dornelles Vargas “In Memoriam” (PTB), hoje, denominado “Vale S/A”, da qual a empresa se encontra privatizada desde 1997 pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda-RJ, durante o governo do ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). 

O canteiro de obras da construtora Vale Verde também está alojada
 dentro do "Projeto de Capital", e no primeiro 
dia de atividades ninguém está trabalhando 
dentro da área da mineradora neste momento (Foto/Rodrigo Ferreira)  
Na antecipação dos 12 dias em plena manha desta terça-feira (16), os auditores-fiscais do ministério público do trabalho deram somente a liberação parcial do retorno das atividades para a empresa “Serra Verde” para atender os setores administrativos durante a circulação do transporte interno e externo dos empregados da Vale e demais empresas contratadas da mineradora pelas ruas do município neste momento. Desde que foi decretado o “Termo de Interdição” pelos auditores-fiscais do trabalho, as vans e os ônibus das empresas contratadas e subcontratadas da mineradora ainda estão proibidos de circular durante o transporte dos funcionários das empresas contratadas da Vale dentro da área operacional da Vale, sendo que somente os carros que são considerados os veículos de menor porte poderão circular dentro das áreas operacionais para acessar alguns setores administrativos das empresas terceirizadas e fazer as trocas de turnos durante a retirada dos vigias que são também das empresas terceirizadas, e dos vigilantes e bombeiros patrimoniais que são as contratadas diretas da Vale até que a ordem judicial seja restabelecida no local até o momento.

Somente as vans da empresa “Unimar/Vix” e das demais empresas contratadas da mineradora ainda estão impedidas de circular dentro das áreas operacionais da Vale neste momento, sendo que somente os funcionários das empresas “Mip Engenharia S/A” e “Combrás Engenharia Ltda”, de Belo Horizonte-Mg, estão fazendo a manutenção e limpeza nas áreas operacionais da mineradora durante a antecipação do prazo do vencimento do “Termo de Interdição”, antes da mineradora entrar com o pedido do “Termo de Desinterdição” no momento. Já na quarta-feira (17), após vencer o prazo do “Termo de Interdição”, a Vale entrou com o “Termo de Desinterdição” que foi concedido pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG) por volta das 16 horas devido ao cumprimento das ações que foram solicitadas pelos auditores-fiscais do trabalho durante a sua interdição de 12 dias, sendo que a mineradora requereu uma nova inspeção dentro da área operacional da mineradora que ainda não foram totalmente liberados.

Em cumprimento por determinação judicial, colaboradores das 
empresas cotratadas da mineradora participam de capacitação 
do uso das máscaras de 2 em 2 horas (Foto/Rodrigo Ferreira)
Os colaboradores da mineradora e das demais empresas contratadas da Vale foram submetidos para fazer todos os treinamentos das trocas destas 10 máscaras (numeradas de 1 a 10) que serão disponibilizadas pela mineradora e pelas demais empresas terceirizadas. As trocas das mascaras serão feitas de 2 em 2 horas dentro das conformidades da tabela que foi disponível pela Vale pós-interdição de 12 dias neste momento. As trocas das mascaras serão fiscalizadas pela empresa Progen S/A, de Belo Horizonte, e pelo técnico de segurança da mineradora e das demais empresas terceirizadas da Vale a todo o momento. 

Durante a tarde desta quinta-feira (18) após 12 dias de interdição, os vigilantes patrimoniais da mineradora pela empresa “SegurPro” compareceram no canteiro de obras da empresa “A. Madeira” e das demais contratadas da Vale por volta das 11 hs da manhã e questionaram se os vigias da empresa “A. Madeira” fizeram o teste-rápido do Covid-19 na segunda-quinzena, sendo que os demais empregados da mineradora fizeram os testes-rápidos no principio deste mês, antes dos auditores-fiscais do trabalho entrar com o “Termo de Interdição” por 12 dias. Após a averiguação dos crachás de acesso que são expedidos para as empresas terceirizadas que são as contratadas mineradoras, após 12 dias de interdição por determinação judicial em pleno primeiro dia de jornada de trabalho para a retomada das atividades profissionais dentro da área operacional da mineradora.

Os vigilantes patrimoniais receberam todas as ordens dos gestores de contratos da Vale em última hora por volta das 12:45 hs para dar todo o “toque de recolher” nos empregados das empresas terceirizadas da mineradora enquanto não refazer o novo teste-rápido do Covid-19, evitando futuras contaminações dentro da área operacional da mineradora. Os empregados das empresas contratadas da mineradora foram conduzidos pelos vigilantes patrimoniais até a portaria das minas; Cauê, Periquito e Conceição; e até a os motoristas da empresa “Serra Verde” tiveram que deslocar os ônibus da rodoviária da Mina Cauê para o estacionamento pelas laterais (entre a direita esquerda) cerceando todas as saídas que dão acesso aos estacionamentos da Mina Cauê, e quanto aos estacionamentos das minas; Periquito e Conceição; neste instante quando se trata da pandemia do Covid-19. Onde os empregados foram acolhidos e conduzidos por suas empresas terceirizadas da mineradora ficaram permanente no canteiro externo ate o comprimento do horário de serviço.

Colaboradores das empresas contratadas da mineradora confirmam 
a capcitação do uso das mascaras e do novo teste-rápido do Covid-19
 que será refeito pela frente (Foto/Rodrigo Ferreira)
Que ainda contaram com as empresas “Progen S/A” e a “Concremat Engenharia e Tecnologia” que são os mais conhecidos como “os fiscais da Vale” ficaram também fora da área operacional da mineradora, antes e após 12 dias de interdição, e permaneceram nos canteiros externos das empresas contratadas da mineradora que integram a 2ª etapa do “Projeto de Capital”. Mesmo após a liberação parcial das atividades na área operacional da mineradora até o momento, os caminhões fora de estrada e os lavadores que são operados pelos empregados da Vale dentro da área operacional ainda estão com as atividades totalmente suspensas devido aos trabalhos de inspeção e de vistoria pelos auditores-fiscais neste momento, sabendo que a própria mineradora terá o acréscimo no prazo maior de 15 dias pela frente até que a ordem seja reestabelecida no local neste momento. Ainda as obras do minério a seco continuam paralisadas pós-liberação das atividades da área operacional por parte dos auditores fiscais do trabalho neste momento. De acordo com o “Termo de Interdição nº 4.042.923-7” que foi repassado à imprensa por meio da assessoria de comunicação do Sindicato Metabase. Foram disponibilizados 2.142 testes-rápidos nos empregados (equivalendo a 8,78 % dos testados) da Vale e demais empresas terceirizadas que são as contratadas da própria mineradora, e 188 empregados (equivalendo a 2 % dos testados) apresentaram resultados positivos do Covid-19 (dentre 18 a 22, e 25 de maio até 12:18 hs, da tarde) nas minas; Cauê, Periquito e Conceição. 


Tabela da troca das máscaras que foi determinada pela Vale para as demais empresas contratadas e subcontratadas da mineradora (Foto/Reprodução/Rodrigo Ferreira)

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