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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Vale é interditado por 12 dias – Devido à omissão do “Covid-19”! “Nós não somos contra a produção e a operação”, resumiu o André Viana


Evitando a paralização da produção - Mineradora entra com a liminar para que as atividades minerárias sejam mantidas e não obteve o êxito

Em coletiva de imprensa, André Viana anunciua interdição das minas que concentram a base da mineradora (Foto/Rodrigo Ferreira)
Itabira/Mg – De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Patriota), ele ainda esclareceu durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (28/05) sobre as visitas dos três auditores  que aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (27/05) para fazer todas as vistorias durante os trabalhos de inspeção de vigilância a saúde que são relacionados aos sintomas da pandemia do coronavírus (Covid-19) em todas as dependências da Vale S/A desde os setores administrativos e nas minas; Cauê, Periquito, Conceição; sendo que a Vale S/A recebeu o comunicado do Ministério da Economia através da Secretaria de Trabalho por meio dos auditores-fiscais da pasta; Daniel Dias Rabelo, Laila Vasconcelos de Oliveira Vilela e Odete Cristina Ferreira Reis; fizeram as visitas a base da mineradora durante toda a semana.  “Eles [os auditores-fiscais] visitaram as minas de Itabira [-Mg] e fizeram os questionamentos aos trabalhadores e a empresa Vale [S/A]”, resumiu.  

Portaria da do complexo da centralizada da Mina Cauê ficou 

paralizado por 12 dias (Foto/Rodrigo Ferreira)  
Por sua iniciativa própria, eles tomaram a decisão de planejar a “visita-surpresa” durante a fiscalização que foram feitas por conta própria, e sem fazer nenhum agendamento sequer para as visitas nas unidades da mineradora do município durante o inicio da semana. Onde se concentram as grandes instalações das minas; Cauê, Periquito e Conceição; que estão interditadas desde sábado (06) devido aos sintomas da pandemia do coronavírus (Covid-19). “Todas as empresas estão sendo fiscalizadas super-rigorosamente por esses órgãos. Por que se não houver as condições de saúde e segurança, a situação é realmente crítica e eles estão tomando as medidas sérias”, frisou. 

Ainda de acordo com o André Viana, o “Termo de Interdição nº 4.042.923-7” que foi encaminhado ao Sindicato Metabase e ao Ministério Público do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (MPTE-Mg), Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-Mg) através do juiz da 2ª Vara do Trabalho, o titular Adriano Antônio Borges que já tem o total conhecimento desta real situação sobre a pandemia do Covid-19 qual se alastrou no Brasil e no mundo dentro das conformidades dos artigos da legislação qual são mencionados na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), do qual o termo de interdição possibilitou o impedimento das atividades minerarias na mineradora que se estendeu de 10 para 12 dias. “Esse é o termo de interdição, os auditores-fiscais do trabalho [citados acima] após a visita independente as minas [Cauê, Periquito e Conceição] de Itabira [-Mg] resolveram tomar”, disse.  

Mina do Cauê e demais steores da base da mineradora ficaram
paralizadas por 12 dias (Foto/Rodrigo Ferreira)
Principalmente, a mineradora que vem aplicando os testes-rápidos diariamente entre os “9,7 Mil” empregados da Vale e demais contratadas da própria mineradora, do qual a dose deste medicamento tem prazo de validade de 30 dias com nova testagem que acontecerão mensalmente na área da mineradora pela frente. Para averiguar realmente se os demais colaboradores da Vale e das empresas terceirizadas da mineradora obtém realmente os sintomas do Covid-19, evitando a contaminação entre os demais colaboradores que se aglomeram nas dependências da mineradora durante a jornada de trabalho diante do distanciamento de 1 metro e do isolamento social durante a jornada de trabalho na área operacional da mineradora em plena pandemia deste sintoma que estão sujeitos a terrem casos confirmados através do teste-rápido que resultarão negativo ou positivo.

André Viana ainda afirmou que após a coletiva de imprensa dequinta-feira (21/05), a mineradora ainda se recusou a repassar todas as informações situacionais dos empregados da Vale e das demais empresas contratadas da mineradora que estão se submetendo aos testes-rápidos do Covid-19. Para fazer todas e as devidas apurações durante as apurações da evolução dos casos assintomáticos deste sintoma em plena pandemia que se alastrou no Brasil e no mundo, do qual está resultando em mortes fatais constantemente, sendo que a mineradora não esta atualizando as evoluções dos casos dentro das áreas operacionais e por meio de site da mineradora. Conforme as informações que foram repassadas aos auditores fiscais do trabalho, André Viana ainda afirmou para a imprensa que já ultrapassaram mais 200 casos confirmados do Covid-19 dentro da mineradora conforme o relatório que foi elaborado durante as apurações das informações que foram totalmente repassados pela própria mineradora. “Isso é fonte do relatório que eu não sei precisar a veracidade [dos fatos]”, esclareceu.    

Obras da construção filtragem do minério seco que integra 
o Projeto de Capital na Mina Cauê também ficou paralizado 
durante a interdição judicial por 12 dias (Foto/Rodrigo Ferreira)  
Durante a coletiva de imprensa, André Viana ainda afirmou que foi informado na parte da manha que a mineradora interpelou 7  recursos judiciais para impedir o processo de paralização das suas atividades mineraria nas minas; Cauê, Periquito e Conceição. Mesmo, assim não obteve o êxito de reverter a esta situação da interdição destas minas que foram impetradas pelos auditores do Ministério Público do Trabalho que mantém a interdição da mineradora no momento. Por volta das 00:47 durante a madrugada da manhã desta quinta-feira do dia seguinte, a mineradora conseguiu a liminar na comarca do Ministério Publico do Trabalho qur suspendeu a interdição das atividades minerarias em seu complexo.

Bastantemente preocupado com a situação e saúde dos empregados da mineradora, André Viana contou para a imprensa durante a entrevista coletiva, e afirmou que o relatório que contém o termo de interdição que também foi expedito pelo proprio Ministério Público da comarca de Coronel Fabriciano-Mg que entrou com uma ação civil pública pedindo para que a Vale S/A também faça a testagem de Rtp –Pcr em seus “9,7 Mil” empregados e dentre as demais empresas terceirizadas que são as contratadas da mineradora para manter todas as continuidades nas atividades minerárias durante a produção na área da mineradora. “Dessa ação do Ministério Público [-MP] não tem ainda a sentença definida, e o [Sindicato] Metabase tem acompanhado atentamente todos os desdobramentos. Que o compromisso nosso é com o emprego e com o trabalho desde que seja baseado com a saúde e segurança de todos os seus representados”, defendeu.   
     
Mesmo assim a mineradora não obteve o êxito de manter todas as continuidades nas atividades minerarias sabendo que os auditores mantem a interdição das minas da Vale até qual a situação seja totalmente regularizada no momento. “Nós não somos contra a produção e a operação. Desde que a produção e a operação seja feita com reponsabilidade social, ambiental, valor a vida e a saúde dos empregados [da Vale S/A e demais empresas terceirizadas que são as contratadas da mineradora]. Por quê saúde, e se não houver saúde não há como ter produção.  O [Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região - ] Metabase vai adentrar os assuntos, e nós faremos um estudo da decisão. São decisões ainda recentes, e nos temos que aprofundar [no assunto desta ação] [...]”, concluiu.


Termo de interdição que paraou todas as atividades da mineradora

 e empresas terceirizadas da Vale (Foto/Reprodução/Rodrigo Ferreira)

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