Débora Guerra falou de sua vida pessoal, familiar e profissional (Foto/Acom Acita) |
Empreendedoras ficaram muito emocionada com a historia
de vida de Débora Guerra (Foto/Acom Acita)
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Muito alegre e muito animada durante a palestra com o tema muito
importante que é voltado para a educação. Débora Guerra iniciou o seu bate-papo
falando um pouco de seu convivo familiar, pessoal, profissional e muito
experiente através de sua família tradicional que nasceram para serem empreendedores
de sucesso. “É um prazer enorme de estar aqui hoje conversando com vocês, é
mais um bate-papo e uma troca de ideias, e falar um pouco de minha experiência,
e também falar um pouco do que a gente tem feito e vivido por ai. E vou falar
um pouco de educação e de empreendedorismo. Então, é isso! Eu quero falar um
pouquinho do que a gente está realmente fazendo e desenvolvendo, e como que a
gente brilhou esse caminho. E falar um pouco que realmente do que a gente
precisa. Eu acho que a questão do poder feminino, de onde a gente tem que se
colocar na sociedade. Como que a gente estar trabalhando para que realmente a
gente se desenvolva. A gente não quer ocupar o lugar dos homens, e a gente quer
ocupar o nosso lugar! E a lógica é isso! Cada um tem o seu lugar, e a gente
quer trabalhar para ver o nosso espaço seja; na sociedade, nas famílias e nas
empresas”, destacou.
Antes de ser educadora e vice-reitora da Una, Débora Guerra ainda
relembrou que o município já foi considerado um dos polos educacionais mais
importantes de Minas Gerais, antes das instalações do campus universitário como
a extinta Universidade Federal Antônio Carlos (UNIPAC/Itabira) e também da
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI/Campus Itabira), na época em que a Faculdade
de Ciências Humanas de Itabira (FACHI) também já permaneceu dentro da unidade
da Fide que anos depois se tornou a Fundação Comunitária do Ensino Superior de
Itabira (FUNCESI) que ministrava licenciatura antes de ter instalado a sua sede
própria na cidade através do seu Pai que teve esta grande iniciativa de trazer
mais cursos superiores na cidade. “A gente traz esse sonho que se torna
realidade. Eu vou falar um pouco disso também que é trazer uma instituição de
ensino de referencia pra Itabira. E não só essa escola de referência. Mas,
pensando também que a gente tem que fazer de Itabira de um polo educacional.
Itabira já foi considerada um dos polos educacionais mais importantes de Minas
Gerais, e a gente deixou isso um pouco de lado. E a gente está retomando isso.
Eu acho que pra ser uma escola que trabalha não só na educação e na qualidade
de ensino. Mas, trabalha principalmente por fazer a diferença. Como foi e qual
a sua e a minha história? Como que eu trabalho? Meu projeto de vida? Eu acho
que agrega mais para a cidade e região. E a gente vem para trabalhar junto com
a comunidade e com a sociedade para fazer uma educação melhor”, defendeu.
Por ser nascida e criada em família tradicional de empreendedores e
educadores que nasceram em Santa Maria de Itabira-Mg, Débora Guerra falou um
pouco de sua intimidade do seu convívio familiar, pessoal e profissional. E ela
é uma das 7 filhas (os) do
fundador da extinta Construtora Guerra Lage, o empresário Antônio Lisboa Guerra Neto “Tuniquinho” e da pedagoga
Drª Isabel “Belinha”, de ensino médio na educação básica que são naturais de
Santa Maria de Itabira-Mg. “Todos e muitas pessoas conhecem. Um empreendedor
nato com história de vida bastante desafiadora e de muita luta. Mas, meu pai (Tuniquinho) é uma pessoa
de uma família muito humilde e precisa trabalhar muito para poder ajudar a
manter a sua família de mais sete irmãos, e é uma historia de muita luta. Mas,
meu pai é uma pessoa muito inquieto. Sempre empreendedor com uma visão muito a
frente do seu tempo. Nessa historia toda vem os altos e baixos. Então, empreendedor
é isso! A gente arrisca. Mas, a gente faz acontecer! E o meu pai era assim!”, contou.
Nos
tempos mais difíceis de sua vida pessoal, profissional e familiar em pleno
golpe militar na década de 60 daquela época. Débora Guerra ainda contou que em
sua família os 3 irmãos que são homens estudavam em Belo Horizonte - Mg para
fazer curso superior em universidade federal, e as 4 irmãs que são mulheres
estudavam magistério em Santa Maria para ser casarem com homens que são pessoas
de bem e do convívio familiar para que possa construir uma família com elas. Que
eram coisas de tradição nas famílias na sociedade do passado. Débora Guerra ainda
contou que o sonho da vida de uma das suas tias era se formar curso superior em
letras que de tanto ela chorava muito para não fazer o magistério diariamente.
“Ela não queria fazer magistério para dar aulas na escola da fazenda, e ela
queria ter aquela oportunidade. Por que na década de 60 a gente não podia. E a
mulher fica no interior, e o homem pode estudar. Então, a gente já começa a
penar um pouco sobre isso nos nossos antepassados. Hoje, a gente tem um direito
meio que igual homem. E se a gente quiser ir e vir pode ir, depende da gente. E
não tem aquela história que o Pai não deixa e não pode mais, e tem que casar. E
como eu estava dizendo, que o meu Pai sempre foi empreendedor com esses altos e
baixos. E a minha Mãe foi sempre muito equilibrada, firme e muito forte. Que
realmente foi à mulher da casa a que cuidou da nossa educação e sempre foi
muito firme. Por que o meu Pai viajava muito e ficava muito fora. Por que a
referencia de educação e de um cuidado da casa, e de como educar um filho foi
da minha Mãe. E o empreendedorismo e essa loucura toda veio do meu Pai. Mas, ao
mesmo tempo centrada, focada e com o objetivo aonde quer chegar. Eu acho que
isso faz da Débora (Guerra) um pouco a minha história. E ser de Itabira, e ser
dessa raiz de Santa Maria faz também a minha história”, relembrou.
De
forma muito incansável e toda alegre e agitada, Débora guerra ainda relembrou
que saiu de Itabira com 16 anos de idade para concluir o ensino médio completo
para estudar na universidade federal passando por Belo Horizonte-Mg, Ipatinga-Mg,
Bom Despacho-Mg e São Paulo-Sp. Sendo que a Débora Guerra fez todo esse
translado até se formar no curso superior em fonoaudiologia para chegar aonde
chegou para ser uma empreendedora de sucesso no ensino educacional diante da
diversificação econômica do município com muita garra, e com muita luta e
ousadia naquilo que faz. Débora Guerra ainda foi líder de turma, de comissão de
formatura e fez apresentações de peças teatrais em sua juventude nos colégios e
nas universidades federais por onde passou para fazer todas essas diferenças
dando um grande exemplo de vida pessoal, familiar e profissional. Com muita
dificuldade para obter o diploma em mãos depois de muito sacrifício para chegar
aonde chegou para ser uma grande doutorada em exercício profissional da
medicina na defesa da saúde dos demais pacientes que se encontram existente na
cidade há mais de décadas. “Por que
muitas vezes a gente vai muito além, e quando a gente chega lá na frente. A
gente se perde um pouco e fala pra ele: ‘De onde eu sou mesmo? O quê que eu
aprendi? Qual é a minha história e a minha essência? De onde eu sou? Quem eu
sou? Quais são os meus princípios?’. E nesse mundo de negócios de grandes
empresas e de megaempresas. Nesse mundo corporativo em que a gente vive, a
gente tem que sempre voltar e ter pensado nas nossas essências e nos nossos
princípios. E eu tenho pensado muito sobre isso. Da minha história eu vou
contar um pouco da historia de trabalho. Mas, assim hoje o mundo que eu vivo é
o mundo corporativo muito intenso é muito ainda masculino”, acrescentou.
Para a Débora
Guerra a educação é apaixonante e foi um legado que herdou do pai. Débora é graduada
em Fonoaudiologia e trabalhou muito tempo na área em empresas como Celulose Nipo-Brasileira S/A (CENIBRA) e Usinas Siderúrgicas de Minas
Gerais S/A (USIMINAS) no seu consultório particular. Mas, Débora
Guerra foi preparada para assumir uma empresa familiar com foco em educação, ramos
totalmente diferentes. De acordo com a empreendedora esta sucessão deveria ser
pensada por todas as empresas familiares existentes que são 85% da minoria da
estatística. Já que pela estatística que 90% da maioria das empresas familiares
constituídas dessa forma não conseguem atravessar a segunda geração familiar.
“A sucessão em uma empresa familiar é algo que tem que ser construído pelo
fundador, é algo que tem que ser pensado”, resumiu.
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